Sie sind auf Seite 1von 114

Aterramento

Prof. Me. Jaciara Carvalho


Aterramento
O que é?
A interligação de um sistema elétrico
(ou uma estrutura) à terra, chamamos
de aterramento.

Por que aterrar?


Criar referência.
Proteção ao sistema e pessoas.
Aterramento
Referências normativas:
NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão
NBR 14039 - Instalações elétricas de média tensão
NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas
atmosféricas
NBR 15749 - Medição de resistência de aterramento e de
potenciais na superfície do solo em sistemas de aterramento
NBR 15751 - Sistemas de aterramento de subestações -
Requisitos
IEEE 80 - Guide for Safety in AC Substation Grounding
Aterramento
Toda edificação deve possuir sistema de aterramento pelo menos
para garantir segurança elétrica e funcional.
Esse sistema de aterramento deve estar conectado ao sistema de
aterramento do SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas), caso este exista.
Seu grau de complexidade pode variar desde uma simples haste
fincada no solo até imensas malhas constituídas de centenas ou
milhares de elementos.
Todos os aterramentos de todas as edificações que fazem parte de
um mesmo complexo e são servidas da mesma rede elétrica devem
ser interligados, para garantir equipotencialidade.
Aterramento
Nas instalações elétricas, são consideradas dois tipos básicos
de aterramento:
O aterramento funcional, que consiste na ligação à terra de um
dos condutores do sistema (geralmente o neutro) e está
relacionado com o funcionamento correto, seguro e confiável
da instalação;
O aterramento de proteção, que consiste na ligação à terra das
massas e dos elementos condutores estranhos à instalação,
visando à proteção contra choques elétricos por contato
diretos.
Esquemas de aterramento:
Representação conforme a NBR 5410
Simbologia
Esquema TN

T – fonte diretamente aterrada

N – massas ligadas ao ponto da


fonte aterrado
Esquema TN

• O esquema TN possui um ponto de alimentação diretamente


aterrado, sendo as massas ligadas a este ponto por
condutores de proteção.
• A corrente de falta direta fase-massa é uma corrente de curto-
circuito.
• Em função da combinação condutor de proteção/condutor
neutro, o esquema TN apresenta as seguintes variações
possíveis.
Esquema TN-S

Neutro e proteção separados


Esquema TN-C-S

Neutro e proteção combinados em parte do


circuito
Esquema TN-C

Neutro e proteção combinados na


totalidade do circuito
Esquema TT

T – fonte diretamente aterrada


T – massas aterradas e independentes
da fonte
Esquema TT

• O esquema TT possui um ponto de alimentação diretamente


aterrado, estando as massas da instalação ligadas a pontos de
aterramento distintos do ponto de aterramento da instalação.
• A corrente de falta direta fase-massa é inferior a uma corrente
de curto-circuito, podendo apresentar, porém, magnitude
suficiente para produzir tensões de contato perigosas.
• No sistema TT, a proteção por disjuntores DR é obrigatória.
Esquema IT

I – fonte isolada
T – massas aterradas

Para que aterrar as massas se a fonte


está isolada?
Esquema IT

• O esquema IT não possui qualquer ponto da alimentação


diretamente aterrada (sistema isolado ou aterramento por
impedância), no entanto, as massas da instalação diretamente
aterradas.
• As correntes de falta fase-massa não são elevadas o suficiente
para dar origem a tensões de contato perigosas.
• Estes sistemas não devem possuir neutro distribuído pela
instalação, sendo obrigatória a utilização de dispositivo
supervisor de isolamento com alerta sonoro e/ou visual.
Esquema IT

Fonte totalmente isolada


Esquema IT

Fonte aterrada por impedância


APLICAÇÃO DOS
ESQUEMAS TT, TN E IT
•Quando a instalação possui um transformador ou gerador próprio, como é
o caso das indústrias e de certos prédios institucionais e comerciais de
porte, via de regra, a opção é pelo esquema TN. Mas, quando o prédio é
alimentado por transformador exclusivo de propriedade da
concessionária, tem-se que consultar a concessionária a respeito da
utilização de seu neutro como condutor PEN.
•Para instalações alimentadas por rede pública de baixa tensão, caso das
residências e pequenos prédios de todos os tipos, devido ao aterramento
recomendado para o neutro, o esquema IT fica eliminado e o TT é o mais
indicado.
•Quando existirem equipamentos com elevado nível de correntes de fuga,
o esquema TT não é recomendado, em virtude da possibilidade de
disparos intempestivos dos dispositivos DR’s e quando existirem
equipamentos com elevada vibração mecânica, o uso de um esquema TN
não é indicado, devido à possibilidade de rompimento dos condutores.
ESQ TIPO DE OPERAÇÃO PRINCÍPIO EXIGÊNCIAS VANTAGENS DESVANTAGENS
UEM BÁSICO DE COMPLEMENTARES
AS PROTEÇÃO DAS
PESSOAS

Seccionamento à 1ª falta Ligação do neutro Seletividade com DR’s, se Facilidade de Custos dos DR’s (custo
TT ao terra da necessário. projeto. adicional).
alimentação e das Exigência de pessoal Possibilidade de
massas a terra(s) de manutenção com disparos intepestivos ,
independente(s) preparação mínima. qualidade de serviço
em associação diminuída.
com dispositivos
automáticos de
seccionamento.

Seccionamento à 1ª falta Ligação do neutro Definições de Possibilidade de Maior dificuldade no


TN e das massas ao comprimentos máximos economia de projeto.
terra da de circuitos em função material (TN-C). Maior investimento a
alimentação em das condições de Possibilidade de nível de projeto.
associação com seccionamento. utilização dos Exigência de pessoal
dispositivos Complementação de dispositivos de especializado de
automáticos de segurança por ligações proteção contra as manutenção.
seccionamento. eqüipotenciais ou outras sobrecorrentes na Massas sujeitas a
medidas. proteção contra os sobretensões do
contatos indiretos. neutro da alimentação.

Seccionamento à 2ª falta Neutro isolado ou Necessidade de vigilância Possibilidade de Maior dificuldade no


IT impedante; permanente do utilização dos projeto.
massas ligadas a isolamento. dispositivos de Maior investimento
terra(s) Necessidade de limitação proteção contra as Exigência de pessoal
independente(s) de sobretensões. sobretensões na especializado de
em associação Necessidade de proteção contra os manutenção
com dispositivos complementação de contatos indiretos Exigência de
automáticos de segurança(ligação (seccionamento à 2ª equipamentos
seccionamento e eqüipotencial). falta) suplementares de
com dispositivos Definição de segurança e controle
de controle. comprimentos máximos Limitação do
de circuitos em função comprimento dos
das condições de circuitos
seccionamento (à 2ª falta).
Falta à terra
Potencial gerado ao longo da terra
Potencial de toque e passo
Resistividade do solo

Composição química

Umidade

Temperatura

Geologia
Malha de aterramento

 Os diversos tipos de sistemas de aterramento devem


ser realizados de modo garantir a melhor ligação com
a terra. Os tipos principais são:
• Uma simples haste cravada no solo;
• Hastes alinhadas;
• Hastes em triângulo;
• Hastes em quadrado;
• Hastes em círculos;
• Placas de material condutor enterradas no solo;
• Fios ou cabos enterrados no solo, formando diversas
configurações, tais como: Estendido em vala comum; Em
cruz; Em estrela; Quadriculados, formando uma malha de
terra.
Malha de aterramento

 A haste de aterramento normalmente, é feita de uma


alma de aço revestida de cobre.
 Seu comprimento pode variar de 1,5 m a 4,0 m.
 As de 2,5m são as mais utilizadas, pois diminuem o risco
de atingirem dutos subterrâneos em sua instalação.
 Dependendo da química do solo (quantidade de água,
salinidade, alcalinidade, etc.), mais de uma haste pode se
fazer necessária para nos aproximarmos desse valor.
 Caso isso ocorra, existem duas possibilidades:
tratamento químico do solo e o agrupamento de barras
em paralelo.
Malha de aterramento

 Uma boa regra para agruparem-se barras é a da


formação de polígonos.
 Quanto maior o número de barras, mais próximo a
um círculo ficamos.
 Outra regra no agrupamento de barras é manter
sempre a distância entre elas, o mais próximo
possível do comprimento de uma barra.
Malha de aterramento

1. Medições da resistividade e
estratificação;
2. Obter corrente de curto máxima fase-
terra (considerar expansões futuras);
3. Calcular percentual de corrente que
escoa pela malha;
4. Tempo de proteção;
5. Área da malha pretendida.
Dimensionamento do condutor

• NBR 15751 – Seção 6;


• Esforços mecânicos e
eletromagnéticos;
• 50mm² – cobre;
• 38mm² (5/16”) – aço protegido
contra corrosão;
• Capaz de suportar corrente de falta
pelo tempo de atuação da proteção.
ATERRAMENTO
ELÉTRICO
ELETRODOS DE ATERRAMENTO MAIS COMUNS:
ATERRAMENTO
ELÉTRICO
ELETRODOS DE ATERRAMENTO MAIS COMUNS:

◦ NOTA: Pode ser feito ainda com uma anel metálico (condutor
diretamente enterrado no solo sem isolação) englobando toda a
residência com hastes, se necessário.
ELETRODOS DE
ATERRAMENTO
preferencialmente, uso das próprias armaduras do concreto das
fundações; ou
uso de fitas, barras ou cabos metálicos, especialmente previstos, imersos
no concreto das fundações; ou
uso de malhas metálicas enterradas, no nível das fundações, cobrindo a
área da edificação e complementadas, quando necessário, por hastes
verticais e/ou cabos dispostos radialmente (pés-de- galinha); ou
no mínimo, uso de anel metálico enterrado, circundando o perímetro da
edificação e complementado, quando necessário, por hastes verticais
e/ou cabos dispostos radialmente (pés-de-galinha).
ELETRODOS DE
ATERRAMENTO

preferencialmente, uso das próprias armaduras do concreto das


fundações; ou
uso de fitas, barras ou cabos metálicos, especialmente previstos, imersos
no concreto das fundações; ou
uso de malhas metálicas enterradas, no nível das fundações, cobrindo a
área da edificação e complementadas, quando necessário, por hastes
verticais e/ou cabos dispostos radialmente (pés-de- galinha); ou
no mínimo, uso de anel metálico enterrado, circundando o perímetro da
edificação e complementado, quando necessário, por hastes verticais
e/ou cabos dispostos radialmente (pés-de-galinha).
CONDUTOR DE PROTEÇÃO
DIMENSIONAMENTO

DEVE CONSIDERAR
◦ aquecimento do condutor
◦ resistência mecânica
◦ impedância mínima

FORMA DE CÁLCULO
◦ EXPRESSÃO - considera apenas o aquecimento
◦ TABELA - atende também requisitos mecânicos e elétricos

CONDUTORES FASE CONDUTOR DE PROTEÇÃO


S<16 S
16<S<35 16
S>35 S/2
ELEMENTOS
COMPONENTES
ELETRODOS DE ATERRAMENTO

CONDUTORES de LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL e


de ATERRAMENTO

CONDUTORES DE PROTEÇÃO
ELETRODOS DE ATERRAMENTO
- dimensões mínimas -

TIPO DE ELETRODO DIMENSÕES MÍNIMAS


tubo de aço zincado (1) 2,4m x 25mm
perfil de aço zincado (1) cantoneira de 2,4m x
20x20x3mm
haste de aço zincado (1) 2m x 15mm
haste de aço cobreada (1) 2m x 15mm
haste de cobre (1) 2m x 15mm
fita de cobre (2) 10m x 2mm x 25mm2
fita de aço galvanizado (2) 10m x 3mm x 100mm2
cabo de cobre (3) 10m x 50mm2
cabo de aço zincado (3) 10m x 95mm2
SPDA – Sistema de
Proteção Contra
Descargas Atmosféricas
Objetivo Geral

Elaborar projeto de SPDA com medidas de proteção para reduzir danos físicos
e riscos à vida dentro de uma estrutura.
Objetivos Específicos
Dimensionar os subsistemas de captação, descida e aterramento;
Fazer o uso de software para elaborar projeto de SPDA;
Elaborar análise de risco de acordo com NBR5419:2015.
Conteúdos
I. Análise de Riscos:

Natural;
Artificial.

II. Subsistemas do SPDA.

Captação;
Descida;
Aterramento.
Conteúdos
III. Métodos de proteção:

Franklin;
Gaiola de Faraday;
Eletrogeométrico.

IV. Tipos de sistemas:

Sistema interno;
Sistema externo.
INTRODUÇÃO

Raio é um fenômeno natural que sempre amedrontou


o homem devido:
 Trovão;

 Incêndio;

 Destruição.
(MAMEDE FILHO, 2011).

41
INTRODUÇÃO
Estudos buscavam:
 Natureza elétrica;
 Regras seguras de proteção para:
 Propriedades;
 Equipamentos;
 Aparelhos;
 Objetos;
 Animais;
 Pessoas.
(MAMEDE FILHO, 2017)

42
INTRODUÇÃO
ACIDENTES:

◦ DESCARGA DIRETA

◦ TENSÃO DE TOQUE

◦ DESCARGA INDIRETA (Tensão de transferência ou Descarga


Lateral)

◦ TENSÃO DE PASSO
INTRODUÇÃO
Nada pode ser feito para evitar a ocorrência de uma
descarga atmosférica.

Podem causar danos:


 Pessoas;
 Estruturas;
 Conteúdos;
 Instalações.
(ABNT,2015)

44
INTRODUÇÃO
RAIO
 Diferença de potencial que varia de 10kV a
100kV, forma-se então, um imenso capacitor.

(MAMEDE FILHO, 2017)


Como se proteger de
um raio?
NBR 5419
2005
◦ 42 páginas.

2015
◦ Quatro partes com total de 344 páginas.
NBR 5419/15
ABNT NBR 5419-1: 2015 Proteção contra
descargas atmosféricas Parte 1: Princípios gerais

ABNT NBR 5419-2: 2015 Proteção contra


descargas atmosféricas Parte 2:
Gerenciamento de risco
NBR 5419/15
ABNT NBR 5419-3:2015 Proteção contra
descargas atmosféricas Parte 3: Danos físicos a
estruturas e perigos à vida

ABNT NBR 5419-4:2015 Proteção contra


descargas atmosféricas Parte 4: Sistemas
elétricos e eletrônicos internos na estrutura
NBR 5419/15
Conexão entre as partes da NBR 5419.
A ameaça da descarga atmosférica ABNT NBR
5419-1

Riscos associados à descarga


ABNT NBR
5419-2

Proteção contra PDA


descargas atmosféricas

SPDA MPS

ABNT NBR ABNT NBR


Medidas de proteção 5419-3 5419-4
INTRODUÇÃO

Na NBR 5419/2015 encontramos medidas que formam a


proteção completa contra descargas atmosféricas:

1. Reduzir danos físicos e risco a vida - NBR 5419-3;


2. Reduzir falhas de sistemas elétricos e eletrônicos - NBR
5419-4;
A ameaça da descarga atmosférica ABNT NBR
5419-1

Riscos associados à descarga


ABNT NBR
5419-2

Proteção contra PDA


descargas atmosféricas

SPDA MPS

ABNT NBR ABNT NBR


Medidas de proteção 5419-3 5419-4
SPDA – Sistema de Proteção
contra Descargas Atmosféricas

Não possui a capacidade de atrair raio nem de repulsar raios;

São regulamentados pela norma NBR 5419/2015-3 da ABNT e nunca será


100% eficiente;
SPDA – Sistema de Proteção
Contra Descargas Atmosféricas
Não tem a função de proteger equipamentos eletro-eletrônicos;

Visam a proteção de estruturas e pessoas;

Os SPDAs deverão sofrer vistorias anuais preventivas.


Subsistemas do SPDA

Captação;

Descida;

Aterramento.
Subsistema de
Captação
A probabilidade de penetração da corrente da
descarga atmosférica na estrutura é
consideravelmente limitada pela presença de
subsistemas de captação apropriadamente
instalados.

Combinação desses elementos:


◦ hastes (incluindo mastros);
◦ condutores suspensos;
◦ condutores em malha.
Subsistema de
Captação

Componentes do subsistema de captação instalados


na estrutura devem ser posicionados nos cantos
salientes, pontas expostas e nas beiradas
(especialmente no nível superior de qualquer
fachada) de acordo com um ou mais dos métodos
de proteção.
Subsistema de
Captação
Métodos de instalação:

a) método do ângulo de proteção;

b) método da esfera rolante;

c) método das malhas.


Ângulo de Proteção
O método de proteção por para-raios tipo Franklin consiste na utilização
de um ou mais mastros com captores, de modo que todo volume da
edificação a ser protegido fique dentro de uma zona espacial de
proteção do sistema, no interior do cone de proteção criado pelo para-
raio.
Ângulo de Proteção
Devem ser consideradas apenas as dimensões físicas dos elementos metálicos
do subsistema de captação para a determinação do volume de proteção.
Ângulo de Proteção
Ângulo de Proteção
O método do ângulo de proteção é adequado para edificações de
formato simples, mas está sujeito aos limites de altura dos captores
indicados na Tabela 2.
Ângulo de Proteção
Figura 1
Ângulo de Proteção
Volume de proteção provido por um mastro é definido pela
forma de um cone circular cujo vértice está posicionado no eixo
do mastro, o ângulo α dependendo da classe do SPDA, e a altura
do mastro como consta na Tabela 2.

A: topo do captor
B: plano de referência
OC: raio da base do cone de proteção
h1: altura de um mastro acima do plano de referência
α: ângulo de proteção conforme Tabela 2
Ângulo de Proteção

O ângulo de proteção α1 corresponde à altura h1 do mastro, sendo esta a altura


acima da superfície da cobertura da estrutura a ser protegida;

O ângulo de proteção α2 corresponde à altura h2 = h1 + H, com o solo sendo o


plano de referência; α1 está relacionado com h1, e α2 está relacionado com h2.
Ângulo de Proteção
Exemplo:
Determine a quantidade de
captores e suas respectivas
localizações para que proteja todo
o volume da edificação. Considere
a edificação com 20m de largura e
20m de comprimento, já a caixa
d’água 3m de largura e 3m de
comprimento.
Esfera Rolante -
Eletrogeométrico
O método de proteção eletrogeométrico consiste em fazer rodar uma esfera
fictícia, com raio determinado pela norma, em todos os sentidos e direções
sobre o topo e fachadas da edificação.
O objetivo é fazer com que os captores lançados impeçam que a esfera toque
a edificação.
Esfera Rolante -
Eletrogeométrico
Raio da esfera relacionado com a classe do SPDA.
Esfera Rolante -
Eletrogeométrico
Nos locais onde essas esferas tocam a edificação, o "raio" (descarga
atmosférica) também toca, então esses locais tem que ser protegidos, pois se
o raio cair nesse local e não houver uma proteção, certamente haverá danos
materiais e/ou pessoais.
Esfera Rolante -
Eletrogeométrico
Esfera Rolante - Eletrogeométrico
Exemplo:
Quantos captores seriam necessários para proteger a figura
mostrada anteriormente, levando em consideração que a torre
possui 30m de altura, tem 5m de largura e 5m de comprimento,
já a edificação menor tem 6m de altura, 8m de largura e 12m de
comprimento.
Esfera Rolante - Eletrogeométrico
Método das Malhas - Gaiola
de Faraday

Consiste em instalar um sistema de captores formado por condutores


horizontais interligados em forma de malha, formando uma rede
modular de condutores envolvendo todos os lados do volume a
proteger (cobertura e fachadas), criando assim uma espécie de
"gaiola".
Método das Malhas - Gaiola
de Faraday

Graças a essa disposição temos um campo elétrico nulo em seu


interior, pois as cargas se distribuem de forma homogênea na parte
mais externa da superfície condutora.
Método das Malhas - Gaiola de
Faraday
Dimensões da malha relacionado com a classe do SPDA.
Método das Malhas - Gaiola de
Faraday
Captação
• Materiais
Método das Malhas - Gaiola de
Faraday
Exemplo:
Projete a malha de captação para uma edificação com 8m de
altura, 10m de largura e 25m de comprimento.
Captação Natural
Descidas
Com o propósito de reduzir a probabilidade de danos devido à corrente da
descarga atmosférica fluindo pelo SPDA, os condutores de descida devem ser
arranjados a fim de proverem:
a) diversos caminhos paralelos para a corrente elétrica;
b) o menor comprimento possível do caminho da corrente elétrica;
c) a equipotencialização com as partes condutoras de uma estrutura
deve ser feita de acordo com os requisitos de 6.2.
Descidas -
Posicionamento para
um SPDA isolado
Se os captores consistirem em hastes em mastros separados (ou um mastro)
não metálicos nem interconectados às armaduras, é necessário para cada
mastro pelo menos um condutor de descida. Não há necessidade de condutor
de descida para mastros metálicos ou interconectados às armaduras;
Descidas -
Posicionamento para
um SPDA isolado
Se os captores consistem em condutores suspensos em catenária (ou um fio),
pelo menos um condutor de descida é necessário em cada suporte da
estrutura;
Se os captores formam uma rede de condutores, é necessário pelo menos um
condutor de descida em cada suporte de terminação dos condutores.
Descidas -
Posicionamento para
um SPDA não isolado

Para cada SPDA não isolado, o número de condutores de descida não pode ser
inferior a dois, mesmo se o valor do cálculo do perímetro dividido pelo
espaçamento para o nível correspondente resultar em valor inferior.
Descidas -
Posicionamento para
um SPDA não isolado
No posicionamento, utilizar o espaça-mento mais uniforme possível entre os
condutores de descida ao redor do perímetro.
Valores das distâncias entre os condutores de descida são dados na Tabela 4.
Descidas
Descidas
Para melhor distribuição das correntes das descargas atmosféricas devem ser
consideradas interligações horizontais com os condutores de descida, ao nível
do solo, e em intervalos entre 10 m a 20 m de altura de acordo com a Tabela 4,
para condutores de descida construídos em SPDA convencional.
• Materiais
Construção das
Descidas
Os condutores de descida devem ser instalados de forma exequível e que
formem uma continuação direta dos condutores do subsistema de captação.
Condutores de descida devem ser instalados em linha reta e vertical
constituindo o caminho mais curto e direto para a terra.
Construção das Descidas
A formação de laços deve ser evitada, mas onde isto não for possível, o
afastamento s entre os dois pontos do condutor e o comprimento / do
condutor entre estes pontos (ver Figura 2) devem ser conforme 6.3.
Construção das Descidas

A isolação elétrica entre o subsistema de captação ou de


condutores de descida e as partes metálicas estruturais,
instalações metálicas e sistemas internos pode ser obtida pela
adoção de uma distância “d”, entre as partes, superior à
distância de segurança “s”.
Componentes naturais das
Descidas

A isolação elétrica entre o subsistema de captação


ou de condutores de descida e as partes metálicas
estruturais, instalações metálicas e sistemas
internos pode ser obtida pela adoção de uma
distância “d”, entre as partes, superior à distância
de segurança “s”.
Componentes Naturais das Descidas
a) Instalações metálicas, desde que:
◦ A continuidade elétrica entre as várias partes seja feita de forma durável de acordo
com 5.5.2;
◦ Suas dimensões sejam no mínimo iguais ao especificado na Tabela 6 para
condutores de descida normalizados.

OBS: Tubulações contendo misturas inflamáveis ou


explosivas não podem ser consideradas como um
componente natural de descida se as gaxetas nos
acoplamentos dos flanges não forem metálicas ou se os
lados dos flanges não forem apropriadamente conectados.
Componentes Naturais das Descidas
b) As armaduras das estruturas de concreto armado eletricamente contínuas;

c) o vigamento de aço interconectado da estrutura;

d) elementos da fachada, perfis e subconstruções metálicas das fachadas, desde


que:

suas dimensões estejam conforme aos requisitos para condutores de descidas


(ver 5.6.2) e que, para folhas metálicas ou tubulações metálicas, as espessuras
não sejam inferiores a t’ (ver Tabela 3);
Conexões de ensaio
Nas junções entre cabos de descida e eletrodos de aterramento, uma conexão
de ensaio deve ser fixada em cada condutor de descida, exceto no caso de
condutores de descidas naturais combinados com os eletrodos de aterramento
natural (pela fundação).
Conexões de ensaio
No primeiro caso, com o objetivo de ensaio, o elemento de conexão deve ser
capaz de ser aberto apenas com o auxílio de ferramenta. Em uso normal ele
deve permanecer fechado e não pode manter contato com o solo.
Aterramento
Quando se tratar da dispersão da corrente da descarga atmosférica
(comportamento em alta frequência) para a terra, o método mais
importante de minimizar qualquer sobretensão potencialmente
perigosa é estudar e aprimorar a geometria e as dimensões do
subsistema de aterramento.
Aterramento
Deve-se obter a menor resistência de aterramento possível, compatível
com o arranjo do eletrodo, a topologia e a resistividade do solo no local.
Aterramento
Sob o ponto de vista da proteção contra descargas atmosféricas, uma
única infraestrutura de aterramento integrada é preferível e adequada
para todos os propósitos, ou seja, o eletrodo deve ser comum e atender
à proteção contra descargas atmosféricas, sistemas de energia elétrica e
sinal (telecomunicações, TV a cabo, dados etc.)..
Aterramento
NOTA
Recomenda-se evitara utilização de materiais diferentes em um mesmo
subsistema de aterramento. Quando isso não for possível, convém
adotar medidas para evitar a corrosão.
Aterramento
Para subsistemas de aterramento, na impossibilidade do
aproveitamento das armaduras das fundações, o arranjo a ser utilizado
consiste em condutor em anel, externo à estrutura a ser protegida, em
contato com o solo por pelo menos 80 % do seu comprimento total, ou
elemento condutor interligando as armaduras descontínuas da
fundação (sapatas).
Aterramento
Estes eletrodos de aterramento podem também ser do tipo malha de
aterramento.
Devem ser consideradas medidas preventivas para evitar eventuais
situações que envolvam tensões superficiais perigosas (ver Seção 8).
Aterramento
Embora 20 % do eletrodo convencional possa não estar em contato
direto com o solo, a continuidade elétrica do anel deve ser garantida ao
longo de todo o seu comprimento.
Aterramento
Elétrodos adicionais, quando necessários, podem ser conectados ao
eletrodo de aterramento em anel, e devem ser localizados o mais
próximo possível dos pontos onde os condutores de descida forem
conectados.
Instalação dos eletrodos
de aterramento
O eletrodo de aterramento em anel deve ser enterrado na
profundidade de no mínimo 0,5 m e ficar posicionado à distância
aproximada de 1 m ao redor das paredes externas.
Eletrodos de aterramento devem ser instalados de tal maneira a
permitir sua inspeção durante a construção.
Instalação dos eletrodos
de aterramento
A profundidade de enterramento e o tipo de eletrodos de aterramento devem
ser constituídos de forma a minimizar os efeitos da corrosão e dos efeitos
causados pelo ressecamento do solo e assim estabilizar a qualidade e a
efetividade do conjunto.
Instalação dos eletrodos
de aterramento

No caso da impossibilidade técnica da construção do anel externo à edificação,


este pode ser instalado internamente.
Para isto, devem ser tomadas medidas visando minimizar os riscos causados
por tensões superficiais.
Elétrodos de
aterramento naturais
As armaduras de aço interconectadas nas fundações de concreto, ou outras
estruturas metálicas subterrâneas disponíveis, podem ser utilizadas como
eletrodos de aterramento, desde que sua continuidade elétrica seja garantida.
Elétrodos de
aterramento naturais
Os métodos para garantir essa continuidade são idênticos aos utilizados para
os condutores de descida.
Quando as armaduras do concreto das vigas de fundação (baldrame) são
utilizadas como eletrodo de aterramento, devem ser tomados cuidados
especiais nas interconexões para prevenir rachaduras do concreto.
Elétrodos de
aterramento naturais
No caso de concreto protendido, os cabos de aço não podem ser usados como
condutores das correntes da descarga atmosférica.
Equipotencialização
Ligação de todas os aterramentos da edificação na mesma barra de
equipotencialização.

Das könnte Ihnen auch gefallen