Sie sind auf Seite 1von 35

JULHO - 2015

01

RESUMO

 Esclerose Múltipla (EM)

 Curcumina
 Forma polimerizada da nano-curcumina (PNC)
 Encefalomielite Auto-imune Experimental (EAE)
 Ratos Lewis fêmea
 Administração de Curcumina via intraperitoneal
02

INTRODUÇÃO

 ESCLEROSE MÚLTIPLA
 Definição
 Etiologia
 Susceptibilidade de desenvolvimento da doença
 Processos neurodegenerativos
 Estresse oxidativo, excitotoxicidade
03

INTRODUÇÃO

Fonte: www.lookfordiagnosis.com
Fonte: Caicó, 2014

Estresse oxidativo Excitotoxicidade


04

INTRODUÇÃO
 CÚRCUMA (Cúrcuma longa)
 Especiaria
 Medicina Ayurvérdica (Índia)
 Tratamento de doenças
 Hidrófobo polifenol (componente ativo) Fonte: www.martikaskitchen.com

 Agente Terapêutico Potencial em Doenças Neuro-inflamatórias


 Efeitos Anti-inflamatórios e Antioxidantes com humanos
 Biodiponibilidade no corpo (insolubilidade nos fluidos
corporais, rápida eliminação do corpo) adjuvantes,
05

INTRODUÇÃO
 ENCEFALOMIELITE AUTO-IMUNE EXPERIMENTAL (EAE)
 É um modelo animal experimental para doenças desmielinizantes do Sistema
Nervoso Central
 “Padrão ouro" de modelos animais com disfunções neuroimunológicas
 Cúrcuma e a EAE (anti-inflamatório e anti-oxidante)
 Desmielinização X Reparação da mielina
Obs: EAE foi induzida acidentalmente em humanos durante a
vacinação contra a raiva, usando vírus cultivados em medula
espinhal de coelhos. Resíduos de injeção espinhal com o vírus
06

INTRODUÇÃO

 DENDROSSOMA para melhorar a solubilidade da nanopartícula

de curcumina

 OBS: “encapsulamento de dendrímeros pelos lipossomas”

 Material biodegradável

 Neutro

 Anfipático
07

MATERIAIS E MÉTODOS

 ANIMAIS

 Ratos Lewis fêmeas adultas

 Peso: 150 e 200g

 4 por gaiola (12h de luz / 12h escuro)


Fonte: http://www.jove.com/video/51275/mielina-
 Temperatura controlada oligodendrocyte-glicoprotena-mog?
&language=Portuguese
08

MATERIAIS E MÉTODOS
 INDUÇÃO - ENCEFALOMIELITE AUTO-IMUNE EXPERIMENTAL (EAE)

 6 a 9 animais alocados aleatoriamente para cada grupo

experimental 1mL
1mg
Medula Água GPSCH GPSCH => Cobaia Homogeneizado Medula Espinhal
espinh destila
al da

Adjuvan
te Emulsão
complet de
GPSCH o de imunizaç
Freund ão
(CFA)
Cada mililitro de CFA continha 500 mg de
Mycobacterium tuberculosis inativado por calor
09

MATERIAIS E MÉTODOS

 DIA 0

 Injecções subcutâneas de 0,4 ml de emulsão de imunização na

base da cauda

Emulsão de
imunização

Fonte:
http://www.jove.com/video/51275/mielin
a-oligodendrocyte-glicoprotena-mog?
10

MATERIAIS E MÉTODOS

 No dia da imunização e 48 horas mais tarde

 Foram injetados por via intraperitoneal (IP)


250 mg de toxina da tosse convulsa + 0,2 ml de água
destilada

Fonte:
http://www.jove.com/video/51275/miel
ina-oligodendrocyte-glicoprotena-
mog?&language=Portuguese
11

MATERIAIS E MÉTODOS
 Os animais foram diariamente pesados ​e monitorização dos sinais

clínicos de EAE ESCOR SINAL CLÍNICO


E

00 Sem sintomas

01 Paralisia da cauda completa

02 Paresia leve de membros posteriores

03 Paralisia completa de um membro posterior

04 Paralisia bilateral dos membros posteriores


Fonte: 05 clínicos
Paralisia completaem(tetraplegia), estado
http://audioslides.elsevier.com
Escores foram observados média a partir do dia 10 da IP
12

MATERIAIS E MÉTODOS

Forma Polimerizada de Nano-Curcumina (PNC)


 ANIMAIS DO GRUPO TRATAMENTO

 12,5 mg/kg de curcumina, uma vez por dia a partir do dia 12 até o dia 29
 ANIMAIS
IP DO GRUPO PRÉ-TRATAMENTO

 Animais recebeu mesma dose de PNC, do dia 0 até o dia 29


Forma Não Polimerizada de Curcumina
 ANIMAIS DO GRUPO CONTROLE

 Ratos tratados diariamente com 12,5 mg / kg IP - curcumina


dissolvido em PBS (Tampão Fosfato-Salino do inglês Phosphate
13

MATERIAIS E MÉTODOS
 FORAM UTILIZADOS OS SEGUINTES GRUPOS EXPERIMENTAIS:

GRUPO TRATAMENTO

01 Pontuações clínicas foram


Ingênuos / Ratos não tratados avaliadas diariamente e
02 analisados para comparar a
Imunizados / Ratos tratados com PBS gravidade da doença entre os
03 grupos de animais ​:
Imunizados / Ratos tratados com veículo
 Média.
(dendrossoma)  Escore clínico de pico
04 Imunizados / Ratos tradados com PNC  Pontuação cumulativa da
doença.
05 Imunizados / Ratos pré-tratados com PNC
14

MATERIAIS E MÉTODOS

 ISOLAMENTO DE RNA E PCR QUANTITATIVA EM TEMPO REAL

RNA de medula espinhal lombar foi extraída e purificada usando

reagente Tryzol

 02 mcg de RNA purificado foi corrido em gel de agarose para

confirmar a integridade do RNA isolado


15

MATERIAIS E MÉTODOS

 PREPARAÇÃO DO TECIDO, LUXOL RÁPIDO AZUL E COLORAÇÃO H & E

 Os animais foram anestesiados e perfundidos com PBS em via intracardial.

 Medulas espinhais lombares foram imediatamente colhidas e pós-fixados

durante a noite a 4ºC

 Avaliação de desmielinização com Luxol coloração azul rápido

 Tecidos foram desidratadas numa série de álcool

 Secções de 5 mm de diâmetro - re-hidratadas e coradas com 0,1% Luxol


Fonte:
 Secções obtidas a partir da coluna vertebral lombar foram
http://pt.slideshare.net/adilatrub
16

MATERIAIS E MÉTODOS
 Um total de vinte e um lâminas foram analisadas por grupo experimental foram

fotografadas, e quantificadas.

 A medida de desmielinização foi calculada

 Coloração H & E - secções coradas com Hematoxilina por 4 min e clareadas com

Xileno

 Secções foram lavadas e contrastadas com Eosina durante 1,5 min

 Sete Secções de área da lesão para cada animal www.renylab.ind.br


17

MATERIAIS E MÉTODOS

 ESTUDOS IMUNOHISTOFLUORESCÊNCIA

 Medulas espinhais lombares foram colhidas como estudos histológicos e pós-

fixadas em paraformaldeído a 0,4% durante 3h

 Micrômetro

 Imunocoradas por anticorpos primários

 Lavadas com PBS

 Imagens foram adquiridas com um microscópio de fluorescência


18

MATERIAIS E MÉTODOS

 ANÁLISE ESTATÍSTICA
 Utilizado ANOVA one-way

 TukeyeKramer (pós-teste)

 Dados analisados:

 Histológico

 Expressão gênica

 Imunocoloração quantificada

 Teste t-student - Para comparar dados entre dois grupos experimentais


19

RESULTADOS

FIG. 1
20

RESULTADOS

 Nos ratos Lewis foram injetados i.p. as mesmas doses de PNC ou curcumina a partir

de dia 12 e 29

 Escore clínico de cada rato foi avaliado em intervalos de 24 horas durante dias após

a indução

 A administração diária de PNC durante o período recuperou significativamente os

animais

 A administração terapêutica de nano-curcumina polimerizado (PNC) melhora a

gravidade de ratos com EAE


21

RESULTADOS

MEDULA ESPINHAL LOMBAR

DESMILIENZAÇÃO

FIG. 2a: A análise histológica da medula espinhal demonstrou


desmielinização reduzida nos animais tratados quando comparado com
o grupo com EAE não tratado
22

RESULTADOS

Embora o tratamento
com o veículo
(dendrossoma) não
alterou o ponto de
desmielinização, o
tratamento com PNC
reduziu
significativamente a
desmielinização
FIG. 2B: comparação quantitativa da extensão da área de desmielinização em
diferentes grupos de animais
- 21 secções de cada grupo foram analisados
FIG. 2C: Veículo (dendrossoma) não alterou a densidade mielinização, mas PNC
01
23

RESULTADOS

 O tratamento com PNC causou um decréscimo


no número de células imunes infiltradas e
vacuolização no SNC de ratos após o
tratamento em comparação com os animais do
grupo de EAE.

 Confirmou repressão do processo inflamatório


e imunológico por PNC sobre a EAE.

 O aumento da coloração de mielina dentro da


área da lesão apoia o eventual reforço do
reparoObs:
da 21
mielina
seções de por tratamento
cada grupo PNC.
foram marcados por um
patologista que desconhecia os grupos experimentais
Fig. 3.
24

RESULTADOS

Para avaliar o efeito da PNC no nível da

mielinização na medula espinal lombar,

estudou-se:

a expressão de MBP: uma proteína da

mielina que é responsável pela sua

compactação e função normal; nestina:

um marcador de células estaminais

neurais. Olig2 e PDGFR-α: marcadores de


FIG. 8. tratamento PNC aumentou a expressão de genes marcadores para
células progenitoras oligodendrócitos.
reparação de mielina e células progenitoras.
25

RESULTADOS

 A-> EAE diminuiu a expressão de MBP.

 A -> No grupo tratado PNC, o nível de expressão de MBP era ainda mais elevada do

que o grupo intacto.

 B -> No grupo com EAE, não houve uma alteração significativa na expressão de

Nestina, mas ao seguir o tratamento com PNC o nível de Nestina no RNAm estava

significativamente aumentada.

 C / D -> O tratamento com PNC aumentou a expressão de ambos Olig2 e PDGFR-α

EM comparação com o grupo de EAE.


26

RESULTADOS

Pré-tratamento com PNC no


desenvolvimento de EAE. PNC
foi administrado diariamente a
partir do dia de imunização e
continuado até ao dia 29 pós-
indução.

O pico da pontuação média foi significativamente


menor que o grupo controle EAE. Depois disso, a
pontuação de EAE foi reduzido sem qualquer recaída.

FIG. 9. A administração profilática de PNC melhorou a gravidade das pontuações de EAE


27

RESULTADOS

Compara a extensão da
desmielinização entre os
grupos de pré-tratamento da
EAE e do PNC.

O tratamento profilático com PNC


poderia preservar completamente o
conteúdo de mielina da medula espinal
lombar.
FIG. 10. Micrografias representativas de secções da medula espinhal
lombar coradas com Luxol azul rápido
28

DISCUSSÃO
 O PNC reduziu o desenvolvimento da EAE quando administrada no início do desenvolvimento

de sintomas de EAE.

 A sua administração diária de PNC reduziu os ataques dos sintomas da doença.

 Curiosamente a curcumina na dose de 12,5 mg/kg/dia não reduziu as pontuações da EAE.

 Em um estudo anterior relatam que a curcumina reduziu pontuações de EAE em ratos Lewis quando

administrado em 100 e 200 mg / kg (Xie et al., 2011)

 A formulação como PNC aumentou significativamente a eficácia terapêutica da curcumina no


29

DISCUSSÃO

 Demonstrou-se que o PNC regulou citocinas e promoveu a resposta do sistema imunitário

para a melhoria da doença, aumentando os fatores anti-inflamatórias que pode resultar na

melhoria dos EM.

 Como a inflamação tem sido provado como uma causa notável de EM (Oksenberg e Hauser, 2006)

 Fatores anti-inflamatórios foram aumentadas, enquanto genes pró-inflamatórias foram

significativamente diminuída.

 A curcumina foi anteriormente mostrado para controlar a inflamação (Okuda et al, 1995)
30

DISCUSSÃO
 Avaliou-se o efeito de PNC sobre a expressão de alguns fatores neurotróficos e genes
marcadores de células progenitoras.
 Há possível relação entre a administração PNC e neuroproteção (remielinização) por meio de
fatores neurotróficos no conceito da EAE.
 Os nossos dados sugerem que o PNC poderia aumentar a expressão de MBP mesmo para
níveis mais elevados do que os animais intactos.
 A imunocoloração utilizando o anticorpo MBP confirmaram os dados de expressão de genes.
Encontrou-se também o aumento dos níveis de Nestin, Olig2 e PDGFR-α em ratos tratados
com PNC em comparação com animais de controle e com EAE.
 Pré-tratamento com PNC atrasou a ocorrência de sintomas de EAE, atenuou os sintomas e
impediu a recidiva da doença. A maioria dos pacientes com EM experimentam vários ciclos remitente-
recorrente da doença. Seria de grande ajuda para controlar os surtos da doença.
31

DISCUSSÃO

 O estudo mostrou que:

 O PNC melhora a EAE;

 Impede a doença quando aplicado como pré-tratamento;

 Reduz a desmielinização;

 Muda o perfil de expressão de citocinas em favor dos mediadores anti-inflamatórios;

 Modulou a expressão dos genes envolvidos no controle de stress oxidativo;

 E aumenta os fatores tróficos e células progenitoras envolvidos em reparação de mielina.


32

DISCUSSÃO

Estas descobertas são promissoras para avaliar o


PNC como um nova terapia para a EM e outras
doenças neuro-inflamatórias. É claro, há muito
mais estudos necessários para provar a aplicação
do PNC como um agente terapêutico no
tratamento de EM.
33

REFERÊNCIAS
Alizadeh, A.M., Sadeghizadeh, M., Najafi, F., Ardestani, S.K., Erfani-Moghadam, V., Khaniki, M., Rezaei, A., Zamani, M., Khodayari, S., Khodayari, H.,
2015. Encapsulation of curcumin in diblock copolymer micelles for cancer therapy. BioMed. Res. Int. 2015, 824746.

Anand, P., Kunnumakkara, A.B., Newman, R.A., Aggarwal, B.B., 2007. Bioavailability of curcumin: problems and promises. Mol. Pharm. 4 (6), 807e818.

Babaei, E., Sadeghizadeh, M., Hassan, Z.M., Feizi, M.A.H., Najafi, F., Hashemi, S.M., 2012. Dendrosomal curcumin significantly suppresses cancer cell
proliferation in vitro and in vivo. Int. Immunopharmacol. 12 (1), 226e234.

Baumann, N., Pham-Dinh, D., 2001. Biology of oligodendrocyte and myelin in the mammalian central nervous system. Physiol. Rev. 81 (2), 871e927.

Beeton, C., Garcia, A., Chandy, K., 2007. Induction and clinical scoring of chronicrelapsing experimental autoimmune encephalomyelitis. JoVE.

Cameron-Curry, P., Le Douarin, N.M., 1995. Oligodendrocyte precursors originate from both the dorsal and the ventral parts of the spinal cord. Neuron 15
(6), 1299e1310.

Cellerino, A., Carroll, P., Thoenen, H., Barde, Y.-A., 1997. Reduced size of retinal ganglion cell axons and hypomyelination in mice lacking brain-derived
neurotrophic factor. Mol. Cell. Neurosci. 9 (5), 397e408.

Chora, ^A.A., Fontoura, P., Cunha, A., Pais, T.F., Cardoso, S., Ho, P.P., Lee, L.Y., Sobel, R.A., Steinman, L., Soares, M.P., 2007. Heme oxygenasee1 and
carbon monoxide suppress autoimmune neuroinflammation. J. Clin. Investig. 117 (2), 438e447.

Cross, A.H., Keeling, R.M., Goorha, S., San, M., Rodi, C., Wyatt, P.S., Manning, P.T., Misko, T.P., 1996. Inducible nitric oxide synthase gene expression
and enzyme activity correlate with disease activity in murine experimental autoimmune encephalomyelitis. J. Neuroimmunol. 71 (1), 145e153.
34

REFERÊNCIAS
Djalali, S., H€oltje, M., Grosse, G., Rothe, T., Stroh, T., Grosse, J., Deng, D., Hellweg, R., Grantyn, R., H€ortnagl, H., 2005. Effects of brain-derived
neurotrophic fator (BDNF) on glial cells and serotonergic neurones during development.

J. Neurochem. 92 (3), 616e627. Du, Y., Lercher, L.D., Zhou, R., Dreyfus, C.F., 2006. Mitogen-activated protein kinase pathway mediates effects of brain-
derived neurotrophic factor on differentiation of basal forebrain oligodendrocytes. J. Neurosci. Res. 84 (8), 1692e1702.

Emery, B., 2010. Regulation of oligodendrocyte differentiation and myelination. Science 330 (6005), 779e782.

Gold, R., Kappos, L., Arnold, D.L., Bar-Or, A., Giovannoni, G., Selmaj, K., Tornatore, C., Sweetser, M.T., Yang, M., Sheikh, S.I., 2012. Placebo-controlled
phase 3 study of oral BG-12 for relapsing multiple sclerosis. N. Engl. J. Med. 367 (12), 1098e1107.

Gonsette, R., 2008. Review: oxidative stress and excitotoxicity: a therapeutic issue in multiple sclerosis? Mult. Scler. 14 (1), 22e34.

Hauben, E., Nevo, U., Yoles, E., Moalem, G., Agranov, E., Mor, F., Akselrod, S., Neeman, M., Cohen, I., Schwartz, M., 2000. Autoimmune T cells as
potential neuroprotective therapy for spinal cord injury. Lancet 355 (9200), 286e287.

Hauser, S.L., Oksenberg, J.R., 2006. The neurobiology of multiple sclerosis: genes, inflammation, and neurodegeneration. Neuron 52 (1), 61e76.

Hori, S., Sakaguchi, S., 2004. Foxp3: a critical regulator of the development and function of regulatory T cells. Microbes Infect. 6 (8), 745e751.

Ialenti, A., Ianaro, A., Moncada, S., Di Rosa, M., 1992. Modulation of acute inflammation by endogenous nitric oxide. Eur. J. Pharmacol. 211 (2), 177e182.

Kappos, L., Gold, R., Miller, D.H., MacManus, D.G., Havrdova, E., Limmroth, V., Polman, C.H., Schmierer, K., Yousry, T.A., Yang, M., 2008. Efficacy and
safety of oral fumarate in patients with relapsing-remitting multiple sclerosis: a multicentre, randomised, double-blind, placebo-controlled phase IIb study.
Lancet 372 (9648), 1463e1472.

Das könnte Ihnen auch gefallen