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SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Francielly Marques Gastaldi
Hospital de Clínicas de Uberlândia
Introdução
◦ As IST ainda são causas frequentes de atendimentos ambulatoriais mas, devido as
possíveis complicações, podem ser causas de atendimentos em departamento de
Urgência. Ainda possuem morbi-mortalidade significativa.
◦ 7 a 16% dos pacientes com IST necessitarão de atendimento em Unidades de Urgência,
sendo predominantemente do sexo masculino.
◦ Apresentam incidência crescente nos últimos anos, apesar das políticas de
prevenção; principalmente em adolescentes, gestantes e HSH.
◦ Muitos dos quadros de IST são oligo ou assintomáticos; e alguns apresentam
resolução sem tratamento, o que aumento o risco de desenvolvimento de
complicações, como infertilidade e DIP.
◦ Em muitos locais ainda não há, disponível, PCR ou culturas direcionadas aos
germes referentes aos quadros de IST, o que leva à tratamentos empíricos, que
podem ser desnecessários.
◦ Sempre que possível, conseguir determinar o agente etiológico.
◦ Avaliar risco/possibilidade de resistência microbiana.
◦ É necessário realizar uma abordagem abrangente das IST em qualquer ambiente.
◦ Sempre orientar os locais da comunidade e centros de saúde relacionados aos
cuidados e abordagem de IST e planejamento familiar.
CERVICITES/URETRITES
Clamídia
◦ Esquemas terapêuticos:
◦ Azitromicina 1000 mg VO, dose única; ou
◦ Doxiciclina 100 mg, VO, de 12 em 12 horas, por 7 dias;
◦ Regime alternativo: eritromicina 500 mg, de 6 em 6 horas, por 7 dias. Neste caso, deve-se
realizar um novo teste para detecção de Chlamydia em 3 meses.
◦ Abstenção sexual de, pelo menos, 7 dias após o tratamento.
◦ Avaliação e tratamento do(a) parceiro(a).
Na indisponibilidade de métodos diagnósticos, e diante de suspeita clínica –
Realizar tratamento do(a) parceiro(a)!
◦ Sífilis terciária ou latente tardia: 2.400.000 UI de penicilina benzatina, IM, por semana,
por três semanas. Esquema alternativo: doxiciclina 100 mg de 12 em 12 horas por 28 dias.