Sie sind auf Seite 1von 13

Psicoterapia de Grupo

Acadêmicas: Flavia Rothers Coradelli


Verediana Rosa Medina
Disciplina: TTP
Professor: Júlio Schruber Júnior
Definição:
Concretamente um grupo é definido como um conjunto
de três pessoas, como também uma família, uma
turminha ou gangue de formação espontanea uma
composição artificial de grupos ( uma classe de escola,
ou um grupo terapêutico; uma fila de ônibus; um
auditório, etc…) (ZIMERMAN, 2000).
Histórico:
Histórico:
Atualidade:
 Escola Francesa - Didier Anzieu, René Kaes;

 Escola Argentina - L. Grimberg, M. Langer e E. Rodrigué;

 Escola Brasileira - Alcion B. Bahia, Walderedo Ismael de Oliveira e Werner

Kemper (RJ); Bernardo Bley Neto, Luis Miller de Paiva e Oscar Rezende de
Lima (SP); Cyro Martins, David Zimerman e Paulo Guedes (PA).
Classificação dos Grupos:
Relação a partir da técnica e do Vínculo:
 Pelo grupo: se caracteriza por uma identificação com o líder, gravitando em torno do mesmo.
Exemplo: “grupos de apoio”, com pacientes excessivamente regressivos.

 Em grupo: se caracteriza com pacientes reunidos em um grupo, porém os assinalamentos e


interpretações do terapeuta são dirigidos separadamente a cada paciente. De certa forma, trata-
se de um tratamento individual feito na presença dos demais.

 Do grupo: o enfoque é o grupo em sua totalidade, como se essa totalidade constituísse uma
nova individualidade.

 De grupo: tanto privilegia as individualidades, e a partir dessas abrange a generalidade.

 Com o grupo: cada paciente tem a liberdade de exercer uma capacidade interpretativa para os
seus pares e junto com todos eles.
Formação do grupo:
 Planejamento: seleção, composição, indicações e contra-indicações.

 Seleção e agrupamento: alguns grupoterapeutas acham necessário fazer um processo


seletivo dos componentes do grupo. Outros não, pois acreditam que podem estar
solucionando os possíveis contratempos no decorrer do processo.

 Enquadre (setting): local, horários, frequência, honorários e número de participação.

 Manejo das resistências e contra-resistência: é ter clara idéia das resistências e


contra-resistências que possam obstruir a dinâmica do grupo. Para isso é necessário
que o grupoterapeuta faça uma boa observação.

 Manejo dos aspectos tranferênciais e contratransferenciais: o grupoterapeuta


precisa reconhecer e discriminar as situações transferênciais, pois nem toda
transferência deve ser trabalhada.

 Comunicação: linguagem verbal e linguagem não verbal (gestos, tipos de roupas,


maneirismo, somatizações, silêncios, choros, …)

 Atividade interpretativa: questionamentos que promovem a reflexão, busca identificar


o que é real e o que é imaginário.
Papéis:
Bode espiatório;
Porta voz;
Radar;
Investigador;
Atuador pelos demais;
Sabotador;
Vestal;
Líder.
Indicações e Contra-indicações das
grupoterapias
Indicação:
Segundo Cordiolli (1998), em relação às grupoterapias de orientação psicanalítica, pode-se
dizer que ela é extensiva a todos os pacientes motivados que não estiverem enquadrados
nas contra-indicações abordadas a seguir. Em algumas situações se constitui como o
tratamento de escolha, em que um paciente mostre sua preferência à terapia de grupo e
quando um paciente não suporta os ajustes da terapia individual.

Contra-indicação:
* Pacientes não motivados a trabalhar em grupo;
* Portadores de depressão maior e transtornos de personalidade paranóide narcisista ;
* Pacientes que apresentem déficit de inteligência, comprometendo o crescimento do
grupo;
* Pacientes que pertençam a alguma condição, seja profissional ou política, que traga
riscos de quebra de sigilo.
Condições necessárias para a função de
Grupoterapeuta:

 Deve acreditar e gostar de grupos;


 Ter capacidade de conter suas próprias angústias e necessidades e
as do grupo;
 Ser empático, sabendo se colocar no lugar do outro;
 Ser capaz de discriminar, para não se perder dentre identificações
projetivas e introjetivas;
 Ter capacidade de comunicação e senso de humor;
 Ser coerente, ter paciência e senso de ética.
Referências Bibliográficas:
 Ribeiro, Jorge Ponciano /Psicoterapia grupo analítico: teoria e técnica – 2.ed. – São Paulo:
Casa doPsicólogo, co-edição Livros Neli, 1995.

Das könnte Ihnen auch gefallen