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CULTURA E E
A IDEIA
DE CULTUR
4 A DE
m a MASSA
e
T é rie B
2ª S
Pauta do dia 19/05/2020.
Colocar a Pauta no caderno.
Ao contrá rio do que ocorre com os outros animais, praticamente tudo pode ser
ensinado para o ser humano na primeira infâ ncia. Será que o ser humano e os animais
tem alguma coisa em comum? Será que a cultura do homem e do animal sã o parecidas?
O que você percebe em comum nesses dois tipos de cultura?
AGORA RESPONDA:
1. Qual seria a ideia principal do texto?
2. O que as abelhas e outros animais têm em comum?
3. E o que você acha que os animais nã o têm em comum com o ser humano?
Entre as abelhas existe sociedade, mas não cultura. As abelhas
ordenam-se coletivamente e pode haver divisão do trabalho, sexo e
idade. Mas não há cultura, pois não há tradição viva, elaborada de
geração para geração, que permita tornar única e singular uma dada
sociedade. Uma tradição viva nada mais é do que um conjunto de
escolhas. Ter tradição não significa viver sob determinadas regras –
afinal, os animais também vivem sob regras. Ter tradição significa
viver conscientemente sob tais regras. Sob determinadas circunstâncias,
os animais vão sempre agir e reagir da mesma forma. Se eles mudam
suas regras, o fazem, portanto, como reação às mudanças ocorridas no
meio. Já com o homem não acontece o mesmo. A cada grupo humano
corresponde uma tradição cultural. Por exemplo, não há como mostrar
uma casa e dizer que se trata de uma casa tipicamente humana, como se
ela representasse todas as casas humanas. Entretanto, pode-se tomar
qualquer casa de joão-de-barro e dizer que é uma casa típica de joão-
de-barro – não interessa se do Brasil ou de qualquer outro lugar. Isso
significa que os animais não produzem tradições que os diferenciem.
O papel da linguagem na
transmissão cultural e os meios de
comunicação de massa
Como vivemos em sociedade, não é possível deixar de lembrar que não há
cultura individual e que toda cultura é socialmente partilhada. O homem, ao
nascer, é absolutamente frágil, um dos seres mais frágeis que existem. Assim
como outros mamíferos, ele precisa que alguém lhe dê água, comida, abrigo e
que cuide de sua higiene.
Mas, ao contrário do que ocorre com os outros animais, pode-se ensinar
praticamente tudo a um ser humano já na primeira infância. Assim, um bebê
nascido no Brasil e criado por outra família na China vai agir falar e pensar
de acordo com os hábitos culturais da família que o adotou. Ele poderá não
gostar de arroz com feijão e ter dificuldade de pronunciar palavras da língua
portuguesa, caso algum dia retorne para cá. Ele pensará como um chinês e
falará como tal. Provavelmente gostará de comidas que, para o paladar
brasileiro, são consideradas inadmissíveis, como escorpiões e certos tipos de
insetos. Certamente terá maior facilidade em comer com fachis (em japonês,
hashis, os “palitos” que muitos povos asiáticos utilizam para se alimentar).
Enfim, agirá e pensará como um chinês, embora tenha nascido de pais
brasileiros. O mesmo não ocorre com os animais. Um gato, por exemplo,
pode até ser criado com uma família de cachorros, mas nunca latirá. Isso
porque seu comportamento é regido muito mais pelos instintos.
E o ser humano? O que rege o
nosso comportamento?
O comportamento do homem é regido por PADRÕES
CULTURALMENTE transmitidos pela LINGUAGEM.
Logo, para os seres humanos, a linguagem tem papel
importantíssimo na apreensã o dos conteú dos simbó licos, pois é
por meio dela que nos tornamos seres humanos. É por
intermé dio dela que os padrõ es culturais sã o transmitidos por
meio de símbolos e sinais. E na nossa sociedade existem vá rios
mecanismos de transmissã o cultural.
Logo, para os seres humanos, a linguagem tem papel
importantíssimo na apreensã o dos conteú dos simbó licos, pois é
por meio dela que nos tornamos seres humanos. É por
intermé dio dela que os padrõ es culturais sã o transmitidos por
meio de símbolos e sinais. E na nossa sociedade existem vá rios
mecanismos de transmissã o cultural.
Alguns grupos dos quais
fazemos parte sã o
importantes mecanismos de
transmissã o cultural, como
a família, os amigos, o
trabalho, a vizinhança, a
escola, entre outros.
Outros mecanismos de transmissão cultural da
sociedade.
Que temas recorrentemente
aparecem nos periódicos
(jornais e/ou revistas)
e que procuram incentivar
como as pessoas
devem agir?
PESQUISA
CUCHE, Dennys. A noção de cultura nas Ciências Sociais. 2 ed. Bauru: Edusc, 2002. p. 159-160.
LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO
Hoje, o telefone é um importante meio de comunicação. Ele sofisticou-se e
transformou-se no telefone celular. Milhões de equipamentos são fabricados e
vendidos, todos os anos, para os mais diferentes países.
Além disso, são muito cobiçados, pois novos modelos surgem diariamente.
Entretanto, sua história não foi sempre assim, repleta de triunfos e aceitação.
Quando o telefone surgiu, não foi bem-aceito em muitos lugares. Ao que
parece, era visto como um intruso no espaço privado. Numa época marcada
pela formalidade, em que era inconcebível que as pessoas se visitassem sem
convite ou agendamento prévio, esse aparelho que toca sem hora marcada
incomodava porque invadia a privacidade. Afinal, podia tocar nos momentos
mais improváveis.
Como nas casas abastadas quem atendia a campainha eram os empregados, até
o ato de se levantar para atendê-lo não era bem-visto pelos membros da elite,
pois parecia um gesto servil. Logo, para que essa invenção se tornasse um
meio de comunicação de massa aceito por todos, foram necessárias várias
décadas.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
ATIVIDADE AVALIATIVA 1