Aula Teórica - Atletismo - Saltos

1.
Indice
2. Introdução
3. Historia
4. Pista do Atletismo
5. Modalidades do Atletismo
2. Introdução
 Atletismo é uma modalidade que
permite ao aluno retirar dela todo um
conjunto de vivências capazes de
melhorar e aperfeiçoar as
capacidades e destrezas físicas, a
fim de proporcionar um melhor
cumprimento das tarefas quotidianas;
 Nesta apresentação serão abordadas as seguintes modalidades:
 Corridas: - Velocidade;  Saltos: - Comprimento;

- Estafetas; - Triplo Salto;
- Barreiras. - Altura.
 Lançamentos: -Peso;
-Dardo.
3. Historia
 Foi na antiga Grécia, que o Atletismo surgiu como
uma modalidade desportiva, que era objecto de
competição, proporcionando assim o
aparecimento dos antigos Jogos Olímpicos.
Consta que aconteceram pela primeira vez no ano
de 776 a.C., em Atenas.
 Em 1896 realizam-se em Atenas os Primeiros

Jogos Olímpicos da Era Moderna, onde é
reconhecida oficialmente a modalidade. É com
base na modalidade de Atletismo que, segundo o
seu idealizador, o barão Pierre de Coubertin, o
objectivo destes jogos era o de restaurar os
antigos ideais olímpicos (unificação dos povos).
Historia (2)
Símbolos históricos dos Jogos Olímpicos
Tocha Olímpica
Anéis Olímpicos
Historia (3)
Historia do Atletismo em Portugal
 A primeira prova oficial foi organizada
pela Sociedade Promotora de Educação
Física Nacional, a 26 de Junho de 1910,
com o título “Jogos Olímpicos Nacionais”.
 Actualmente as competições oficiais

estendem-se praticamente ao longo do ano
inteiro, organizadas pelas Associações
Regionais e pela Federação, sendo os
Campeonatos Nacionais Masculinos
(individuais e por equipas) os mais
importantes conjuntos de provas que se
efectuam em Portugal.
4. Pista do Atletismo
 Legenda
5. Modalidades do
Atletismo
 5.1 Corridas:  5.3 Lançamentos:
 5.2 Saltos:
Velocidade
Comprimento
Estafetas
Peso
Triplo
Barreiras
Altura Dardo
5.1 Corrida de Velocidade
Fases da corrida: Regras da corrida:
Partida
Aceleração
Manutenção da velocidade máxima
Desaceleração e Chegada
5.1 Corrida de Velocidade (2)
Fase de Partida
Aos seus Lugares
- Cinco apoios no chão;
- As mãos ligeiramente mais afastadas que

a largura dos ombros;
- O polegar e o indicador afastados e

colocados lateralmente e atrás da linha de
partida;
- O joelho do MI mais recuado no chão e o MI da frente

na direcção da linha de partida.
 Fase de Partida (2)

Prontos
- Quatro apoios (elevação da bacia acima da linha
dos ombros);
- M.I. flectidos;
- Os ombros avançam ligeiramente para a
frente da linha das mãos.
Tiro de partida
- As mãos deixam o solo em simultâneo;
- Forte impulsão dos MI com extensão da

perna da frente;
- Avanço rápido do joelho da perna de trás;
- MS iniciam uma acção enérgica.
 Fase de Aceleração
- Apoiar o terço anterior do pé;
- Apoios rápidos e enérgicos no solo;
- Redução gradual da inclinação do

tronco à medida que a amplitude e
frequência de passada aumenta;
-Tronco assume posição normal da corrida passados

aproximadamente 20m.
 Fase de Manutenção da velocidade Máxima
- MS flectidos junto do tronco;

- Músculos do trem superior
descontraídos;
- Ligeira inclinação do tronco à
frente;
- Contacto com o solo feito com o terço anterior do pé.
 Fase de Desaceleração e Chegada
- Tentar manter os joelhos altos;
- Manter a amplitude de passada;

- Não alterar a técnica de corrida;
- Inclinar o tronco para a frente sobre a meta.

 Regras da Corrida
 Na posição de “Aos Seus Lugares” um atleta não poderá tocar nem
na linha de partida, nem no terreno situado à frente dela com as suas
mãos ou pés;
 Se um atleta iniciar a sua partida após assumir a posição final e

antes do tiro de partida ou disparo do aparelho de partida aprovado
será considerado falsa partida;
 Qualquer atleta que fizer uma falsa partida deve ser advertido. Se um
atleta for responsável por uma 2ª falsa partida, ou no caso das provas
combinadas duas falsas partidas por parte do mesmo atleta, será
desqualificado;
 O atleta não pode sair do seu corredor durante a corrida.
5.1 Corrida de Estafetas
Zona de Transmissão
Fases da corrida:
 Preparação
 Aceleração
 Transmissão
5.1 Corrida de Estafetas (2)
 Zona de Transmissão
 Fase de Preparação
- O aluno que entrega o testemunho aproxima-se em velocidade máxima.
- O aluno que vai receber o testemunho, deve

estar apoiado nos terços anteriores dos pés
com os joelhos flectidos e inclinado para a
frente.
- O aluno que vai receber o testemunho deve olhar para a marca e

partir quando o aluno que transporta o testemunho passar nessa
marca.
 Fase de Aceleração
- A aceleração do aluno que recebe o testemunho deve ser consistente;
- O aluno que entrega o testemunho deve

dar a voz de comando para o colega que
vai receber, quando está à distância exacta
para a entrega;
- O aluno que vai receber o testemunho estende o braço para trás e o colega
entrega-lhe o testemunho.
 Fase de Transmissão
- O aluno que entrega concentra-se na mão do aluno que recebe.
- O aluno que entrega coloca o testemunho na mão do aluno que
recebe.
- O aluno que recebe e agarra o testemunho mal sente o seu
contacto;
- Os dois alunos devem ficar no seu lado da pista durante a
transmissão;
- O aluno que entrega o testemunho deve manter-se na sua pista
até terminarem todas as transmissões.
Transmissão Ascendente Transmissão Descendente
 Fase de Transmissão Ascendente
- A mão do aluno que recebe é estendida para trás

ao nível da bacia.
- O aluno deve entregar o testemunho de forma ascendente

e colocá-lo entre o indicador e o polegar (que devem estar
bem afastados – em forma de V) do aluno que recebe.
 Fase de Transmissão Descendente
- A mão do aluno que recebe é estendida para trás na

horizontal, com a palma da mão virada para cima.
- O aluno deve entregar o testemunho de forma

descendente e colocá-lo na palma da mão (que deve estar
bem aberta) do aluno que recebe.
- Na altura da transmissão a distância entre os alunos é

cerca de 2m.
- Cada aluno durante a sua corrida tem de se manter no seu

corredor;
- Os dois alunos devem ficar no seu lado da pista durante a

transmissão;
- O aluno que entrega o testemunho deve manter-se na sua pista

até terminarem todas as transmissões.
5.1 Corrida com Barreiras
Fases da corrida:
 Aproximação / Ritmo da 3 Passadas
 Chamada
 Transposição
 Recepção
 Da última barreira à meta

5.1 Corrida com Barreiras (2)
 Aproximação / Ritmo das 3 Passadas
Aproximação á primeira barreira - Oito passadas até à primeira barreira (a

perna de chamada deverá ser colocada à
frente nos blocos de partida);
- O tronco deve chegar à posição vertical

mais cedo que na velocidade.
Ritmo das três passadas
- Três passadas entre as barreiras,

onde o ritmo deve ser: curta - longa –
curta;
- Posição alta do tronco entre as
barreiras.
 Fase de Chamada
- Posição alta do tronco no ataque à barreira.
- A impulsão deve ser feita mais para

a frente do que para cima (correr
para a barreira e não saltar).
- As articulações do tornozelo, joelho

e bacia em extensão completa.
- A coxa da perna da frente eleva-se

rapidamente até à horizontal.
 Fase de Transposição
- A chamada é feita à frente da barreira pelo terço anterior do pé.

- Depois da barreira o aluno deve baixar
rápida e activamente a sua perna de
ataque em direcção ao solo.
- A recepção deve ser activa e feita pelo
terço anterior do pé.
Perna de ataque Perna de Livre

Perna de Ataque
- A zona mais baixa da perna de ataque é estendida para a frente na

direcção da corrida.
- O pé da perna de ataque deve

estar flectido. (1)
- O tronco deve estar bem inclinado para a frente nas barreiras altas,
essa inclinação é menos acentuada nas barreiras mais baixas.
- Os ombros devem
permanecer paralelos à
barreira.
Perna de Trás/Livre
- A perna de trás deve encontrar-se ao

lado do corpo.
- A coxa da perna de trás deve passar
acentuadamente paralela ao chão
durante a transposição. O ângulo entre
a coxa e a perna é cerca de 90°.
- O pé da perna de trás deve estar muito flectido. (1)
- O joelho da perna de trás é mantido alto fazendo uma puxada forte. (2)
 Fase de Recepção
- No momento da recepção a perna deve estar bem sólida. A recepção é

feita pelo terço anterior do pé. (1)
- O corpo não deve estar inclinado para trás no

momento da recepção;
- A perna de trás mantém-se flectida até ao

contacto com o solo da perna da frente depois é
puxada rapidamente para a frente; (2)
- O contacto com o solo é breve e a primeira

passada é agressiva.
 Da ultima barreira à meta
- Tentar manter os joelhos altos;
- Manter a amplitude de passada;
- Não alterar a técnica de corrida;
- Inclinar o tronco para a frente sobre a meta.

 Na posição de “Aos Seus Lugares” um atleta não poderá tocar nem na linha
de partida, nem no terreno situado à frente dela com as suas mãos ou pés;
 Se um atleta iniciar a sua partida após assumir a posição final e antes do tiro
de partida ou disparo do aparelho de partida aprovado será considerado falsa
partida;
 Qualquer atleta que fizer uma falsa partida deve ser advertido. Se um atleta
for responsável por uma 2ª falsa partida, ou no caso das provas combinadas
duas falsas partidas por parte do mesmo atleta, será desqualificado;
 O atleta não pode sair do seu corredor durante a corrida.

5.2 Saltos em Comprimento
Fases do Salto: Regras do Salto

Corrida de Balanço
Chamada
Aérea ou de Suspensão
Queda o Recepção
Filme:
5.2 Salto em
Comprimento (2)
Fase da Corrida de Balanço
- Realizar uma corrida de oito a dez passadas, progressivamente

acelerada, com um ritmo crescente até à chamada;
- Correr com passadas completas, relaxadas, circuladas, com os
joelhos altos;
- Correr com o tronco direito, a cabeça alta, olhando em frente, ombros

relaxados e acção rápida e enérgica dos braços;
- Correr sempre com a bacia “alta”.
5.2 Salto em Comprimento
(3)
Fase da Chamada
- Mover a perna de chamada de cima-frente para

baixo-atrás, em movimento rápido, activo, com apoio
total da planta do pé;
- Realizar um movimento de extensão activa

das 3 articulações da perna de chamada;
- Elevar/avançar a coxa da perna livre, rápida e

activamente, até à horizontal;
- Manter o tronco próximo da vertical e os braços/ombros actuam

de forma rápida, alternada e coordenada com as pernas; o braço
contrário à perna livre sobe até ao nível dos olhos.
5.2 Salto em Comprimento (4)
Fase Aérea ou de Suspensão

Após deixar o solo:
- Manter a posição final da chamada;

- Manter o olhar dirigido para a frente ou,
eventualmente, um pouco para cima;
Depois de ter atingido o ponto mais alto da fase de suspensão:
- A Perna livre, recua naturalmente, juntando-se à perna de chamada;
- Elevar os joelhos e extensão

das pernas para a frente;
- Fechar o tronco sobre as pernas, movimentando os braços em

extensão de cima para a frente e para baixo.
Fase de Queda o Recepção
- Colocação dos pés na areia pelos calcanhares e ao mesmo

nível;
- Amortecer a queda, através da flexão dos joelhos após o toque dos

calcanhares, permitindo o avançar sobre o local de contacto.
Regras do Salto
O salto é considerado nulo quando:

- O concorrente toca o solo para além da linha de chamada e antes do
fosso de recepção.
- O concorrente salta do exterior da tábua de chamada ou do corredor de

balanço.
- Na recepção, o concorrente toca o solo fora da área de recepção mais
perto da linha de chamada do que a primeira marca deixada na referida
área.
- Depois de completado um salto, o concorrente caminha na área de

recepção no sentido da tábua de chamada.
- Inicia o salto para além do tempo disponível (60 segundos).
5.2 Triplo Salto
“Hop” (1º Salto)
“Step” (2º Salto)
“Jump” (3º Salto)
Queda
5.2 Triplo Salto (2)
Fase de Corrida de Balanço
- Muito idêntica à corrida de balanço do salto em comprimento

(um pouco mais curta).
- Aumentar progressivamente a
velocidade da corrida de
balanço até à chamada.
- Conservar a velocidade horizontal óptima ao

longo dos três saltos.
Fase do “Hop” (1º Salto)
- Procurar não perder velocidade.

- Efectuar um apoio muito activo com o pé
que faz a chamada através da acção da
perna de chamada de cima e em frente
para baixo e para trás, exercendo a acção
de griffé na tábua de chamada.
- Realizar uma extensão activa das três articulações: pé, tornozelo e

anca da perna de chamada.
- Avançar a coxa da perna livre até à horizontal, mantendo-a nessa
posição durante a primeira fase da suspensão.
- O tronco deve estar muito próximo da vertical e a cabeça levantada.
Fase do “Hop” (1º Salto) 2
- Depois de deixar o solo deve haver uma manutenção da posição final

da chamada antes de haver a “troca de pernas”.
- “Troca de pernas”: a perna livre efectua um

movimento para baixo e para trás. Ao mesmo
tempo a perna de chamada movimenta-se
flectida para a frente e o joelho da perna de
chamada deve elevar-se até à horizontal.
- Para que o voo seja longo e rasante a perna de chamada deve ser
puxada para a frente e para cima e a perna livre para baixo e para
trás.
Fase do “Step” (2º Salto)
- Manutenção da perna de chamada/recepção praticamente estendida e

efectuar um apoio efectuado com a totalidade da planta do pé.
- A recepção/chamada deve ser

realizada num movimento de “garra”
no sentido de cima e de frente para
baixo e para trás, conservando
melhor a velocidade horizontal de
que o corpo vem animado e evitando
rotações sobre os diferentes eixos.
- Manter o tronco na vertical.

Fase do “Step” (2º Salto) 2
- Coordenar a acção dos braços coma acção das pernas.
- Manter uma posição semelhante à

apresentada na chamada preparando
o ”jump.
- A perna que realizou as chamadas

anteriores deverá balançar para trás,
descontraída e flectida pelo joelho, e o
pé da perna de chamada não deverá
elevar-se acima da linha das ancas.
Fase do “Jump” (3º Salto)
- Fase de chamada/recepção é em tudo semelhante às

anteriormente referidas para este salto.
- Corpo deve estar alinhado.
- Após atingir o ponto mais alto do salto,
deve flectir os membros superiores sobre
o tronco.
- Na suspensão poderá ser utilizada

qualquer uma das técnicas referidas para
o salto em comprimento sendo a técnica
na passada a mais utilizada.
Fase de Queda
- Colocação dos pés na areia pelos

calcanhares e ao mesmo nível;
- Amortecer a queda, através da

flexão dos joelhos após o toque dos
calcanhares, permitindo o avançar
sobre o local de contacto.
Regras do Salto
O salto é considerado nulo quando:
- Fizer a chamada para além da tábua de chamada;
- Na recepção, o concorrente toca o solo fora da área de recepção

mais perto da linha de chamada do que a primeira marca deixada na
referida área;
- Depois de completado um salto, o concorrente caminha na área de

recepção no sentido da tábua de chamada;
- Inicia o salto para além do tempo disponível (60 segundos).

5.2 Salto em Altura
Técnica fosbury flop
Corrida de Aproximação
Chamada
Aérea ou de Transposição da fasquia

Recepção ou Queda
Filme:
5.2 Salto em Altura (2)
Fase da Corrida de Aproximação
- Trajectória efectuada em curva;
- Progressivamente acelerada, com ritmo

crescente até à chamada;
- Passadas completas relaxadas, circuladas

e com os joelhos altos;
- Durante a fase da corrida em curva há uma

inclinação lateralmente do corpo,
simultaneamente com um aumento passada.
Fase de Chamada
- É realizada ligeiramente à frente do primeiro poste;
- A curva termina com a chamada;
- Manter a inclinação para dentro da curva, os

ombros devem estar atrasados em relação às
ancas;
- A última passada deve ser ligeiramente

mais curta do que as anteriores;
- Pé de chamada apoiado com toda a sua planta, de forma rápida e

activa, no alinhamento da corrida em curva e obliquamente à fasquia;
Fase de Chamada (2)
- A perna de chamada efectua uma extensão das articulações da

anca, do pé e do joelho, formando um alinhamento com o resto do
corpo;
- A coxa da perna livre sobe

até à horizontal, ficando
paralela à fasquia;
- Os braços actuam de forma rápida, elevando-se até à altura

da cabeça (ponto onde são bloqueados).
Fase Aérea ou de Transposição da
Fasquia
- Manter a coxa da perna livre na

horizontal durante a subida;
-O olhar durante a subida deve estar

dirigido para fasquia e para o segundo
poste;
- Envolver a fasquia primeiro com o braço

condutor do lado da perna livre;
Fase Aérea ou de Transposição da
Fasquia (2)
- Elevar a anca durante a transposição

fazendo a ponte no ar;
- Quando as ancas transpõe

a fasquia a cabeça deve ser
levada ao peito e deve-se
estender as pernas.
Fase de Queda
- Deve-se cair sobre a zona dorsal superior e com a protecção dos

braços;
- Os joelhos devem ser mantidos separados para evitar

traumatismos.
Regras do salto
- O Atleta pode tocar na fasquia desde que não a derrube;
- O Atleta tem 3 tentativas para ultrapassar a fasquia;
- Assim que o atleta inicia a corria de aproximação, este se tocar no

colchão, mesmo que não efectuo o salto, este é contabilizado;
- O salto é considerado nulo se a fasquia não se mantiver nos

suportes devido à acção do atleta durante o salto.
5.3 Lançamento do
Peso
Pega do engenho (Peso)
Fases do Lançamento: Regras do Lançamento

Preparação
Deslize
Arremesso
Recuperação
5.3 Lançamento do Peso
(2)
 Pega do engenho (Peso)
- O peso fica na bases dos dedos;
- Os dedos estão paralelos e ligeiramente

afastados;
- O peso é colocado no lado esquerdo do pescoço, por

baixo do maxilar e o polegar na traqueia;
- O cotovelo faz um ângulo de 45° em relação ao

corpo.
(3)
Fase de Preparação
- O lançador começa de pé, no final do círculo de

lançamento e de costas para a borda do círculo;
- O tronco inclina-se para a frente e fica paralelo ao chão;
- O corpo fica equilibrado

apenas numa perna;
- A perna de apoio deve estar flectida enquanto que a perna

esquerda é atirada para trás. (1)
(4)
Fase de Deslize
- O aluno move-se da planta do pé para o calcanhar sem mover a bacia;

- A perna livre é impulsionada em direcção à borda do círculo por baixo;
- A perna de apoio fica em extensão sobre o calcanhar;
- A perna de apoio mantém-se em contacto com o solo durante a maior

parte da fase do deslizamento;
- Os ombros mantêm-se direitos e virados para o ponto de partida.
5.3 Lançamento do
Peso (5)
Fase do Arremesso
1º Parte: posição de fora
- O peso do corpo deve estar sobre a perna direita

e o joelho flectido;
- O calcanhar do pé direito e o dedo grande do pé
esquerdo devem estarem linha;
- O tronco e os ombros estão em torção;
- A cabeça e o braço esquerdo estão virados para
trás;
- O cotovelo direito faz um ângulo de 90° com o
tronco.
5.3 Lançamento do
Peso (6)
Fase do Arremesso (2)
2º Parte: Aceleração Principal
- A perna direita fica em extensão completa após um movimento de rotação

explosiva até à bacia estar virada na direcção do lançamento;
- A perna esquerda faz um movimento enérgico ficando quase em extensão;
- O movimento de rotação do tronco é

bloqueado pelo braço esquerdo;
- O cotovelo direito está levantado e

virado na direcção do lançamento;
- O peso do corpo é transferido da perna direita para a esquerda.

(7)
Fase de Arremesso (3)
3º Parte: Acção Final dos M.S
-Transferir a velocidade do lançador para o peso;

- O movimento de “chicote” do braço inicia após a extensão dos MI e do
tronco;
- O braço esquerdo deve estar dobrado e fixo junto
do tronco;
- A aceleração é continuada pelo pulso que está em

pré-extensão;
- Os pés mantêm-se em contacto com o chão até final do lançamento;

- A cabeça deve estar atrás do pé esquerdo até final do lançamento.
(8)
Fase de Recuperação
- Fazer uma troca de pernas rápida logo após o

lançamento;
- A perna direita deve ficar flectida.

A parte superior do corpo deve
baixar;
- A perna esquerda deve balançar para

trás;
- O aluno deve olhar para o chão.

(9)
Regras do Lançamento
- Depois de entrar no círculo para iniciar o

lançamento, só pode tocar na linha do
círculo;
- Deve se entrar ou sair do círculo pela

parte posterior;
- A medição faz se desde o ponto de

queda até à parte mais próxima do círculo
(bordo inferior).
5.3 Lançamento do
Dardo
Pega do engenho (Dardo)
Fases do Lançamento: Regras do Lançamento

Ritmo dos 5 Passos
Lançamento
Recuperação
5.3 Lançamento do Dardo
(2)
Pega do Engenho
- E prático pegar no dardo pela parte

posterior da banda de revestimento;
- Palma da mão virada para cima;
- Pega no dardo com o polegar e o

indicador ou com o polegar e o
dedo médio.
(3)
Fase de Corrida de Balanço
- A parte cíclica [é uma pura corrida de aceleração de

cerca de dois terços da distancia total (20m)];
- A parte acíclica [recuo do dardo e o respectivo

lançamento (de 9 a 11m)].
(4)
Fase do ritmo dos 5 passos
- O braço que transporta o dardo é estendido para trás ficando à altura do

ombro e com a ponta do dardo ao lado da cabeça, próxima do olho direito;
- O braço e o ombro esquerdo devem estar à frente do corpo virados

no sentido do lançamento;
Para equilibrar o atleta e possibilitar, posteriormente, uma maior

torção abdominal.
(5)
Fase do ritmo dos 5 passos (2)
- A ultima passada (impulsão) deve ser rasante, sem que haja perda de
velocidade e procurando que os pés avancem em relação ao dardo;
- No fim desta fase o atleta fica na posição de força dando inicio ao

lançamento.
(6)
Fase do Lançamento
- O braço deve manter-se estendido para trás até ao último momento;
- A colocação do pé esquerdo é activa e

sólida para bloquear o movimento;
- O braço lança de forma explosiva logo

após a entrada da bacia;
- Há contacto com o solo até ao final do

lançamento deslizando o pé direito pela
pista;
- O cotovelo deve passar cerca de 30cm acima do ombro do
lado do lançamento.
(7)
Fase de Recuperação
- O lançamento deve ser feito a uma distância de 2m ao arco limite;

- O Membro Inferior Direito (perna direita) é
conduzido à frente;
- Para evitar a transposição do limite é necessário

que se verifique três condições:
O pé direito deve assentar transversalmente à direcção do lançamento e a

perna deve flectir;
O tronco deve inclinar-se para diante (de modo a baixar o centro de
gravidade);
A perna esquerda deve ser levantada e puxada atrás na direcção
da aproximação.
(8)
Regras do Lançamento
- O dardo deve ser segurado pelo punho;
- Entre a partida da corrida de aproximação e a saída do

dardo, o corpo do atleta não pode virar-se completamente de
modo a ficar contra o sentido do lançamento;
- O primeiro contacto do dardo com o solo tem de ser

primeiramente com a ponta metálica de que é provido.
6. Fichas de Avaliação
1. Cada uma das seguintes questões apresenta uma ou
mais respostas certas. Escolhe-as assinalando-as com um
X.
1.1. – Numa corrida de barreiras:
 A 1ª perna passa a barreira esticada
 A 2ª perna passa “dobrada com o joelho de lado”
 O atleta que derrubar alguma barreira não é desclassificado
 O atleta que não der as três passadas entre as barreiras é desclassificado.
1.2. – Na corrida de estafetas:

 Se o transmissor correr com o testemunho na mão esquerda, o receptor coloca-
se na zona exterior do corredor de corrida, e recebe com a mão direita.
 Uma equipa oficial é constituída por 4 ou 5 atletas.
 Os corredores podem optar pela técnica descendente ou ascendente para
transmitir o testemunho sem serem penalizados por isso.
1.3. – No salto em comprimento:
 Tenta-se “transformar” a velocidade adquirida na maior distância vertical
possível.
 Na chamada o apoio deve ser feito com o calcanhar para garantir o equilíbrio.
 As 4 fases do salto em comprimento são: Corrida, Chamada, Voo e
Recepção.
6. Fichas de Avaliação (2)
2. Refere 2 aspectos importantes para a realização correcta
de cada uma das fases a seguir indicada:
2.1 Corrida Com Barreiras:
2.2 Salto em Comprimento

3.1. Lê atentamente as seguintes afirmações e classifica-as como
verdadeiras ( V ) ou falsas ( F ) corrigindo-as de seguida:
a) No triplo salto a corrida de balanço tem de ser progressivamente

desacelerada de forma a realizar a chamada com a velocidade máxima.
b) Na corrida de estafetas o indivíduo que recebe o testemunho deve

faze-lo em movimento, mesmo que ultrapasse a zona de transmissão.
c) No triplo salto a tábua de chamada pode ser pisada sendo o salto válido
3.2. Identifica a técnica de voo do salto em comprimento e descreve
4 aspectos fundamentais.

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1.

 Nesta apresentação serão abordadas as seguintes modalidades:

 Corridas: - Velocidade;  Saltos: - Comprimento;

 Em 1896 realizam-se em Atenas os Primeiros

 Actualmente as competições oficiais

Fases da corrida: Regras da corrida:

Manutenção da velocidade máxima

Aos seus Lugares

- Cinco apoios no chão;

- As mãos ligeiramente mais afastadas que

- O polegar e o indicador afastados e

- O joelho do MI mais recuado no chão e o MI da frente

 Fase de Partida (2)

- Forte impulsão dos MI com extensão da

- Apoiar o terço anterior do pé;

- Apoios rápidos e enérgicos no solo;

- Redução gradual da inclinação do

-Tronco assume posição normal da corrida passados

 Fase de Manutenção da velocidade Máxima

- MS flectidos junto do tronco;

 Fase de Desaceleração e Chegada

- Tentar manter os joelhos altos;

- Manter a amplitude de passada;

- Inclinar o tronco para a frente sobre a meta.

 Se um atleta iniciar a sua partida após assumir a posição final e

- O aluno que entrega o testemunho aproxima-se em velocidade máxima.

- O aluno que vai receber o testemunho, deve

- O aluno que vai receber o testemunho deve olhar para a marca e

- A aceleração do aluno que recebe o testemunho deve ser consistente;

- O aluno que entrega o testemunho deve

 Fase de Transmissão Ascendente

- A mão do aluno que recebe é estendida para trás

- O aluno deve entregar o testemunho de forma ascendente

 Fase de Transmissão Descendente

- A mão do aluno que recebe é estendida para trás na

- O aluno deve entregar o testemunho de forma

- Na altura da transmissão a distância entre os alunos é

- Cada aluno durante a sua corrida tem de se manter no seu

- Os dois alunos devem ficar no seu lado da pista durante a

- O aluno que entrega o testemunho deve manter-se na sua pista

 Da última barreira à meta

 Aproximação / Ritmo das 3 Passadas

Aproximação á primeira barreira - Oito passadas até à primeira barreira (a

- O tronco deve chegar à posição vertical

Ritmo das três passadas

- Três passadas entre as barreiras,

- Posição alta do tronco no ataque à barreira.

- A impulsão deve ser feita mais para

- As articulações do tornozelo, joelho

- A coxa da perna da frente eleva-se

- A chamada é feita à frente da barreira pelo terço anterior do pé.

Perna de ataque Perna de Livre

- A zona mais baixa da perna de ataque é estendida para a frente na

- O pé da perna de ataque deve

- A perna de trás deve encontrar-se ao

- O pé da perna de trás deve estar muito flectido. (1)

- No momento da recepção a perna deve estar bem sólida. A recepção é

- O corpo não deve estar inclinado para trás no

- A perna de trás mantém-se flectida até ao

- O contacto com o solo é breve e a primeira

 Da ultima barreira à meta

- Tentar manter os joelhos altos;