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Exemplos de avaliação e cálculos:

Um operador gasta 3 minutos para carregar o forno e aguarda 4


minutos para a carga atingir a temperatura esperada. Em seguida
gasta outros 3 minutos para descarregar o forno. Durante o tempo
que aguarda para a elevação da temperatura da carga (4 min),
fica fazendo anotações, sentado numa cadeira, fora do local onde
está localizado o forno. Esse ciclo de atividade é repetitivo duran-
te toda a jornada de trabalho, num recinto fechado, sem carga
solar.

olução:
. Definir o ciclo de trabalho para uma base de cálculo de 60 min.
- tempo de trabalho = 6 min x 6 = 36 min
- tempo de descanso = 4 min x 6 = 24 min
36 minutos trabalhando por 24 minutos descansando no próprio
local de trabalho.
b. Definir o tipo de atividade, segundo o Quadro 3: MODERADA

c. Realizar o levantamento de campo no local de trabalho e no


local de descanso, com o uso do Monitorador de Stress Tér-
mico:

local de trabalho: TG = 28ºC, Tbn = 20ºC


local de descanso: TG = 54ºC, Tbn = 22ºC

d. Calcular o IBUTGt e definir a Taxa de Metabolismo


IBUTGt = 0,7 Tbn + 0,3 TG (sem carga solar)
IBUTGt = 31,6
M = 300 kcal / h

e. Calcular o IBUTGd e definir a Taxa de Metabolismo


IBUTGd = 0,7 Tbn + 0,3 TG (sem carga solar)
IBUTGt = 22,4
M = 125 kcal / h
. Calcular a Taxa de Metabolismo Média Ponderada

M = Mt x Tt + Md x Td
60

M = 300 x 36 min + 125 x 24 = 230 kcal/h


60

g. Calcular o IBUTG média ponderada

IBUTG = IBUTGt x Tt = IBUTGd x Td


60

IBUTG = 31,6 x 36 + 22,4 x 24 = 27,9


60
Conclusão:

- Com a Taxa de Metabolismo Média Ponderada, determinar o


máximo IBUTG permitido, pelo Quadro 2.

- Como no Quadro 2 não existe valor para M = 230 kcal/h,


adotar o valor imediatamente acima, que é 250 kcal/h.

- No Quadro 2, essa Taxa é permitida para um IBUTG máximo


de 28,5.

- Comparar o LT com o valor obtido, ou seja, 27,9 é menor que


28,5. Conclui-se, portanto, que o ciclo de trabalho está
compatível com as condições térmicas.
Exercícios:

1. Um trabalhador posiciona peças no interior de uma estufa.


Abre sua porta e o teto, deposita a peça, e fecha a estufa.
Utiliza uma talha mecânica, instalada num pórtico.

Essa atividade demora 10 minutos. Em seguida ele opera a


mesma talha, movimentando outras peças e organizando o
local de trabalho. Desloca-se à pé durante todo o período.

Para movimentar as peças, que são relativamente pesadas,


ele sempre utiliza a talha.

As temperaturas avaliadas no momento em que o trabalhador


está próximo à estufa, exposto ao calor da fonte, são:

TG = 35ºC Tbn = 24ºC Tbs = 30ºC


As temperaturas do local onde ele busca e organiza as peças,
dentro do mesmo galpão, são:

TG = 27ºC Tbn = 17ºC Tbs = 23ºC

Cada peça permanece no interior da estufa por um período de


15 minutos, quando então ele a retira e repete a operação.

A operação de retirada demora 5 minutos. O local de trabalho


é um galpão aberto na parte frontal e coberto por telhas.
2. O Operador de forno, após o forno ligado e em condições de
ser utilizado, abre sua porta e adiciona a matéria prima (peda-
ços de ferro). Essa operação consome um período de 15 min,
sendo realizada no interior de um galpão semi aberto e coberto
por telhas de barro, com utilização de uma pá.

Após isso ele fecha a porta do forno e se desloca para o pátio,


a céu aberto, exposto ao sol, onde desenvolve a atividade de
selecionar o material que deverá ser fundido (sucata).

Essa atividade é realizada manualmente, se deslocando para


selecionar o material.

Decorrido o período de 30 minutos ele se desloca até o forno,


abre-o e, operando um volante, despeja o material fundido
em “panelas”, trazidas por outros trabalhadores, que trans-
portam esse material, em estado líquido até os moldes.
Ali permanece por aproximadamente mais 30 minutos.

As temperaturas avaliadas no momento em que o trabalhador


está próximo ao forno, exposto ao calor da fonte, são:

TG = 64ºC Tbn = 30ºC Tbs = 47ºC

As temperaturas do local onde ele seleciona matéria prima, na


área externa, são:

TG = 41ºC Tbn = 26ºC Tbs = 31ºC


Questões polêmicas:

Devem ser levadas em conta, de acordo com o Anexo 3 da NR 15,


apenas as fontes artificiais de calor e desconsiderar as fontes
naturais?

O próprio procedimento indica cálculos do IBUTG para fontes com


e sem carga solar. Isso já prescreve, dentro do diploma legal, que
devemos considerar os Limites de Tolerância para calor, seja o
mesmo gerado por fontes naturais ou artificiais.

A Portaria MTPS n.º 491, de 10/09/65, determinava que a caracte-


rização da insalubridade fosse restrita aos ambientes com fontes
artificiais, não levando em conta a contribuição da radiação solar.
Qual a metodologia a ser utilizada para a avaliação de calor?

Será o IBUTG o índice mais adequado para avaliação de


sobrecarga térmica no Brasil?

Esse índice foi desenvolvido pelos EUA, para as condições climá-


ticas americanas de treinamento militar.

Sem a realização de pesquisas específicas para as condições do


trabalhador brasileiro, ficamos sujeitos a copiar, e normalmente
de maneira atrasada no tempo e defasada na qualidade, as expe-
riências americanas ou européias.
André Lopes Neto
Eng.º Seg. Trabalho
Conselho Executivo da SOBES

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