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Universidade Estadual do Maranhão – UEMA

Centro de estudos Superiores de Coelho Neto


Curso Ciências Biológicas
Disciplina: Ecologia

Ecologia aplicada: extinção e conservação,


e o desenvolvimento ecológico global

Coelho Neto – MA
Março de 2018
Biodiversidade
 Compreendida como a variabilidade de vida, abordando níveis
específicos, ecológicos e genéticos;

 Portanto pode ser tratada como a riqueza de espécies presente


em uma unidade geográfica definida, ou como a variedade da
composição genética observada entre indivíduos de uma
população, assim como a diversidade de ecossistemas e
interações;

O valor da biodiversidade é intrinseco, o


papel que desempenha está explicito nos
chamados serviços ecossistêmicos
Fenômeno de extinção
 À medida que os ecossistemas mudam através dos milhares e
milhões de anos em resposta às mudanças no clima e nas
paisagens, algumas espécies desaparecem;

 As atividades humanas afetam as populações de cada espécie,


seja diretamente através da caça por exemplo, ou indiretamente
através da degradação de habitat ou introdução de patógenos;

 As ações humanas têm elevado a taxa de extinção, ou à


ameaça iminente de extinção - extinção antropogênica;
 As extinções nos privam de oportunidades para estudar e entender as
relações ecológicas entre os organismos.

 Quanto mais espécies são perdidas, mais difícil será entender as regras
que governam a estrutura e o funcionamento de comunidades
ecológicas.

1. Geração e manutenção de solos férteis;


2. Prevenção da erosão do solo;
3. Desintoxicação e reciclagem de resíduos;
4. Regulação de ciclos hidrológicos;
5. Composição da atmosfera;
6. Controle de pestes agrícolas;
7. Polinização;
8. Manutenção da riqueza de espécies.
Figura 1 . Serviços ecossistêmicos.
Imagem: metravancouver.org
Causas da extinção
A
 Redução ou fragmentação de habitat;
 Destruição;
 Degradação (incluindo poluição);
 Superexploração das espécies; B

 Introdução de espécies exóticas;

C D E

Figura 2 A-E. Exemplos de causas de extinção. A, fragmentação; B, destruição; C, caramujo-africano, D,


superexploração de rinoceronte, E, poluição por resíduos sólidos. Imagens: Google.
Conservação
 A biologia da conservação e uma ciência multidisciplinar que
desenvolvida para aplicar os princípios da Ecologia,
biogeografia, genética, etc, em resposta a crise com a qual a
diversidade biológica enfrenta;

 Objetivos: primeiro, entender os efeitos da atividade humana


nas espécies, comunidades e ecossistemas, e, segundo,
desenvolver abordagens praticas para prevenir a extinção de
espécies e, se possível, reintegrar as espécies ameaçadas ao seu
ecossistema funcional.
 A solução para proteger e manejar uma espécie rara ou
ameaçada é entender sua relação biológica com o seu ambiente
e a situação atual de sua população;

 Esta informação e geralmente chamada de história natural, ou


algumas vezes, simplesmente de ecologia das espécies,
conhecida como disciplina da auto-ecologia;

 Com estas informações, os manejadores podem conservar as


espécies e identificar os fatores que as colocam em risco de
extinção;
 Para preservar espécies com sucesso, deve-se identificar as
atividades humanas que afetam a estabilidade de populações e
levam as espécies a extinção;

 E necessário também determinar os fatores que tornam uma


população vulnerável;

Efeitos de espécies introduzidas, hibridização, patógenos,


poluentes, competidores ou parasita?
 Uma vez determinadas as causas de ameaça à diversidade, soluções
apropriadas podem ser elaboradas;

 Abordagem - Conservação de espécies até comunidades;

 Os esforços de conservação são frequentemente dirigidos a proteção


de espécies cuja população encontra-se em declínio e ameaçada de
extinção;
As comunidades biológicas podem ser preservadas através do
estabelecimento de áreas protegidas, implementação de medidas
de conservação fora das áreas protegidas, e restauração das
comunidades biológicas em habitat degradados.
- planos de manejo
 Ao invés de apenas observar passivamente as espécies em
perigo caminharem para a extinção, muitos biólogos
começaram a desenvolver abordagens para salvar essas
espécies;

 Três abordagens básicas tem sido usadas para estabelecer


novas populações de animais e plantas:

Programa de reintrodução

Programa de acréscimo

Programa de introdução
 Um programa de reintrodução compreende soltar indivíduos
retirados do ambiente selvagem ou criados em cativeiro, dentro
de uma área de sua ocorrência histórica, onde essa espécie não
mais existe ou esta em declínio;

 Objetivo: de criar uma nova


população no ambiente original;

 Para plantas o processo é mais


cuidadoso;

Figura 3 . um plano recentemente implementado para


reintroduzir micos leões pretos (Leontopithecus
chrysopygus) nos fragmenros de floresta ao redor do
Parque Estadual do Morro do Diabo. Imagem:
http://www.mma. gov.br
 Um programa de acréscimo consiste em liberar indivíduos em
uma população já existente para aumentar seu tamanho e o seu
pool genético;

 Estes indivíduos liberados podem ser indivíduos selvagens


retirados de algum outro lugar ou indivíduos criados em
cativeiro.

Figura 4 . Projeto TAMAR. Imagem: www.tamar.org.br


 O programa de introdução transporta animais e plantas para
áreas fora da sua extensão histórica, na esperança de
estabelecer novas populações;

 Tal abordagem pode ser adequada quando o ambiente dentro da


extensão histórica de uma espécie se deteriorou a ponto da
espécie não mais conseguir sob reviver ali.
 Algumas espécies criticamente ameaçados têm sido
recuperadas da beira da extinção;

 Em casos extremos, determinadas espécies podem ser


resgatadas da beira da extinção por esforços maciços de
recuperação que podem incluir a criação em cativeiro e a
reintrodução.

 Esses programas embora focalizados em determinadas


espécies, muitas vezes realçam os problemas de conservação
mais gerais e resultam na conservação de grandes áreas de
habitat.
 Como muitas espécies sobrevivem apenas nas comunidades
ecológicas nas quais evoluíram, a preservação de toda gama de
comunidades ecológicas e habitats é vital;

 Estabelecimento de áreas de proteção;

 Quando as ameaças de extinção vêm de perdas de habitat, a


estratégia de conservação é relativamente direta: o habitat
precisa ser preservado. Mas isso pode ser dispendioso e
politicamente difícil de conseguir.
 À medida que a preservação de habitat se tornar mais e mais o
foco dos esforços de conservação, torna-se especialmente
importante identificar os habitats que são mais críticos para
manter a diversidade de espécies como um todo;

 Determinar a área daqueles habitats para manter populações


mínimas viáveis da maioria das espécies;

 Cada decisão sobre uma espécie ou um habitat dependerá de


julgamento de valores.
 As questões fundamentais que devem ser tratadas pelos
conservacionistas são: o que precisa ser protegido, onde deve
ser protegido, e como deve ser protegido;

 Três critérios podem ser usados para estabelecer as prioridades


para proteção das espécies e comunidades:

Diferenciação

Espécies em perigo

Utilidade
Recomendações para definir áreas de conservação
 Grandes áreas sustentam mais espécies do que pequenas,
porque populações maiores de cada espécie reduzem as chances
da extinção;

 Uma reserva grande é melhor do que várias pequenas, com


corredores conectando reservas isoladas são desejáveis;

 Quando um único tipo de habitat é preservado, as bordas devem


ser minimizadas;

 Reservas circulares são melhores do que alongadas, com muito


mais borda.
 Uma ferramenta útil para os planejadores é a análise de
viabilidade populacional (AVP), que busca determinar se uma
espécie tem habilidade de sobreviver em um ambiente;

 Incorpora a informação demográfica sobre uma determinada


população no modelo de simulação para prever a probabilidade
de que evitará a extinção em um dado período, geralmente 100-
1.000 anos;

 Os modelos de PVA incorporam informação sobre a estatística,


demográfica e ambiental, incluindo a mudança no clima e as
catástrofes naturais, assim como depressão por endocruzamento
em pequenas populações;
Desenvolvimento ecológico global
 Mesmo diante da compreensão da importância dos recursos
naturais, o modelo de desenvolvimentos econômico imposto
desde a revolução industrial, tem causado vários danos ao meio

 A ciência da Ecologia tem muito a dizer sobre


desenvolvimento e manejo racional do mundo natural como
um sistema sustentável e autorrestaurador;

 As atividades industriais em larga escala, o corte de madeira e


a agricultura, na busca de lucros a curto prazo, tem efeitos
destrutivos e desnecessários para o ambiente natural;
 O desafio aos ecólogos é proporcionar informação científica
necessária a desenvolver um consenso social construir um
compromisso político e informar os tomadores de decisão
sobre as questões relativas ao ambiente;

O desenvolvimento sustentável representa uma solução que


satisfaz tanto as necessidades humanas quanto minimiza seu
impacto sobre a diversidade biológica;
 O desenvolvimento sustentável ocorre sem o crescimento da
utilização dos recursos naturais,

 A participação da sociedade em todos o níveis são


fundamentais, para sancionar leis para a proteção de recursos;

 Leis que regulamentam atividades que afetam as espécies e o


ecossistema, dá-se através:
 Limitação da extração de produtos silvestres;
 Limitação do lançamento de resíduos ou efluentes;
 Limitação do uso do solo, e designação de reservas naturais.
Avaliação do impacto ambiental
 Resolução CONAMA 01, de 1986, criou o RIMA – relatório de
impacto do meio ambiente,

 Organizam GAIAs – Grupos de Avaliação de Impacto


Ambiental

 Subsídios para conservação e desenvolvimento limitado;


Abordagens Internacionais para
Conservação e Desenvolvimento Sustentável
 Grandes avanços tem ocorrido na adoção de uma abordagem
global para um manejo ambiental seguro;

 Encontro da Terra – em 1992, reuniu representantes de 178


países, entre chefes de estado e líderes das nações unidas,

Discutir formas de combinar maior proteção do meio ambiente com


um desenvolvimento econômico mais efetivos em países menos ricos

 Intensificou a consciência da seriedade da crise ambiental;


 Declaração do Rio – princípios para orientar as ações de países
ricos e pobres com as questões ambientais;

 Convenção sobre mudança do clima – redução da emissão de


dióxido de carbono e outros gases do efeito estufa;

 Convenção da Biodiversidade – proteger a diversidade biológica,


seu uso sustentável;

 Declaração sobre os Princípios de Florestas – manejo


sustentável de florestas;

 Agenda 21 – planos de açao para resolver problemas da


atmosfera, degradação e desertificação de terras,
desenvolvimento agricola, desmatamento, ambientes aquáticos e
poluição.
 Nossa crise ambiental é real e não desaparecerá;

 No entanto, podemos fazer mudanças, começando com o


controle do tamanho da população, a redução do consumo de
energia e materiais, a troca para fontes de energia renováveis e
aprendendo a apreciar e preservar o valor sustentado dos
ecossistemas naturais.
Referências
 Primack, R. B.; Rodrigues, E. (2001) Biologia da Conservação.
Londrina: Editora Planta, 2005. 328p.: il.
 Ricklefs, R. E. (2010) A Economia da Natureza. 6ª ed. Editora
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.
 Townsend, C. R.; Begon, M. & J. L. Harper (2006) Fundamentos
em Ecologia. 3ªed. Porto Alegre: Artmed. 576p.: il.
Questionário avaliativo
 De que formas pode a preservação da biodiversidade
proporcionar benefícios econômicos?

 Cite algumas possíveis atitudes individuais para promover o


desenvolvimento sustentável.

 Pesquise sobre leis brasileiras relacionadas a conservação do


meio ambiente.

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