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UNIVERSIDADE CEUMA

ENFERMAGEM

Urgência e Emergência

Epilepsia e Convulsões

Prof.ª Me. Camila de Mello


EPILEPSIA E CONVULSÕES

Convulsão

Convulsão é um distúrbio que se caracteriza pela


contratura muscular involuntária de todo o corpo ou de
parte dele, provocada por aumento excessivo da
atividade elétrica em determinadas áreas cerebrais.
EPILEPSIA E CONVULSÕES

Epilepsia

A epilepsia é uma disfunção do cérebro causando


descargas elétricas anormais e excessivas do cérebro,
que interrompem temporariamente sua função habitual e
produzem manifestações involuntárias no comportamento,
no controle muscular, na consciência e/ou na
sensibilidade do indivíduo.
EPILEPSIA E CONVULSÕES
EPILEPSIA E CONVULSÕES

Etiologia da Epilepsia
Muitos fatores, genéticos ou adquiridos podem causar lesão
nos neurônios causando epilepsia.
As causas mais frequentes são:
 Traumatismos cranianos;
 Drogas ou substâncias tóxicos;
 Acidente vascular cerebral
(AVC);
 Doenças degenerativas do cérebro (Parkinson, Alzheimer,
Esclerose Múltipla);
 Distúrbios vasculares, metabólicos e nutricionais;
 Tumores;
 Fatores genéticos;
EPILEPSIA E CONVULSÕES

Diagnóstico

 O exame para o diagnóstico de epilepsia é o


Eletroencefalograma (EEG), que pode ser realizado no
intervalo ou durante as crises, quando então a chance
de identificar o local e a causa.
 O EEG auxilia o médico na classificação do tipo de
epilepsia, definição do tempo de tratamento e na
programação de outros exames complementares
como:
Tomografia Computadorizada (TC) e a Ressonância
Magnética (RM) que podem identificar lesões
cerebrais e constatar a causa da epilepsia.
EPILEPSIA E CONVULSÕES

Diagnóstico

Quando se identifica uma causa que provoque a epilepsia,


esta é designada por sintomática ou seja, a epilepsia é
apenas o sintoma pelo qual a doença subjacente se
manifestou.
Na maioria dos casos não se identifica nenhuma causa, é a
epilepsia idiopática.
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As crises epiléticas são divididas em dois grupos:


 Crise convulsiva parcial
 Crise convulsiva generalizada.

Crise convulsiva parcial


 A crise epilética parcial é aquela que ocorre quando os
impulsos elétricos anômalos ficam restritos a apenas
uma região do cérebro.
 É aquela que ocorre sem alteração do nível de
consciência do paciente.
 Os sintomas podem ser leves e dependem da área
cerebral afetada.
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Sintomas que podem ocorrer na crise epilética parcial


simples são:

Movimentos involuntários de parte do corpo:

 Alterações sensoriais como do paladar, audição,


visão ou olfato;
 Alucinações;
 Alterações na fala;
 Vertigens.
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Crise convulsiva generalizada

 Na crise convulsiva generalizada, os dois hemisférios


do cérebro são afetados.
 Uma das manifestações possíveis da crise epilética
generalizada é a crise de ausência. Na crise de
ausência o paciente perde contato com o mundo
externo e fica parado com o olhar fixo.
 É possível haver alguns automatismos como piscar de
olhos repetidamente, como ocorre na crise parcial
complexa.
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Crise convulsiva generalizada

 A diferença é que a crise de ausência é mais curta,


dura cerca de 20 segundos, pode ocorrer dezenas
de vezes ao longo do dia.
 Ás vezes, o paciente retoma a atividade que estava
fazendo como se nada tivesse acontecido.
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Crise convulsiva generalizada

 O tipo mais grave de crise convulsiva, chamada de


ataque epilético é a crise convulsiva tônico-clônica.
 O paciente subitamente apresenta uma rigidez dos
músculos e imediatamente tem queda (cai)
inconsciente.
 Segue-se, então, movimentos rítmicos e rápidos dos
membros, tipo espasmos;
 O paciente perde controle dos esfíncteres, podendo
urinar ou evacuar.
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Crise convulsiva generalizada

 É comum salivar e morder a língua durante a crise, o que


pode provocar uma sialorréia avermelhada;
 A crises tônico-clônicas duram entre 1 a 3 minutos;
 Ao final, o paciente apresenta cansaço extremo,
sonolência, confusão e amnésia, não lembrando do que
ocorreu.
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Atendimento de emergência e primeiros socorros


numa crise convulsiva

Primeiramente mantenha a calma....

 Ao abordar a vítima na crise convulsiva, verificar seu


grau de consciência e ligar para o serviço de
atendimento de emergência (SAMU e/ou BOMBEIROS);
 Verificar e manter as vias aéreas pérvias ;
 Tranquilizar a vítima devido à situação em que ela
se
encontra;
 Verificar sobre um possível esquecimento da medicação
utilizada pela vítima sob prescrição médica;
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Atendimento de emergência e primeiros socorros


numa crise convulsiva

 Se o paciente estiver em pé ou sentado, o


ideal é
deitá-lo para evitar quedas;
 Afaste objetos que possam vir a machucá-lo;
 Não tente imobilizar seus membros;
 Procure apenas proteger a cabeça com uma
almofada
– Se o paciente estiver se sufocando com a própria
língua, nunca colocar a mão dentro da boca para tentar
ajudá-lo. Ele pode subitamente contrair violentamente a
mandíbula e você pode perder os dedos.
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O simples ato de girar a cabeça para o lado


é suficiente para a língua desobstruir as vias
aéreas.

 O ato de virar a cabeça para o lado também impede que


o paciente se afogue com própria saliva.
 Se a crise estiver durando mais que 3-5 minutos,
 ligue
Após a crise é normal o paciente
para algum serviço
desacordado
permanecer de socorro
por algum tempo.médico.
 Nunca ofereça nada para beber ou comer logo após a
crise. Nesta fase o paciente pode não conseguir deglutir
direito, sofrendo risco de aspirar o alimento ou o líquido.
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Vertigens e Desmaios

 Um indivíduo com tonturas tem a sensação de que tudo


ao seu redor parece estar girando e o ambiente se
movimentando. Com isso, ocorrem diversas quedas, já
que ele não consegue se equilibrar de pé.
 Já o desmaio (lipotímia ou síncope) costuma ser uma
emergência clínica desencadeada por um breve e
repentino estado de inconsciência, ou ainda uma perda
temporária do estado de consciência não causada por
uma lesão direta na cabeça, e em sua maioria é devido
a uma hipóxia cerebral.
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Vertigens e Desmaios
Etiologia:
Em sua maioria , as causa das vertigens e
desmaios costumam ser:
 Movimentos bruscos de decúbito e movimentos giratórios
rápidos;
 Hipotensão postural;
 Mudança brusca de pressão atmosférica;
 Permanência em ambientes aglomerado, muito quentes e
abafados;
 Alturas elevadas;
 Hipoglicemia devido ao jejum prolongado;
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Vertigens e Desmaios

Sintomatologia:

O indivíduo com desmaio (síncope) ou com tonturas


(vertigens) pode apresentar sinais e sintomas específicos,
a saber:
 Fadiga muscular;
 Grandes hemorragias;
 Infarto agudo do miocárdio (IAM).
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Vertigens e Desmaios

Sintomatologia:
O indivíduo com desmaio (síncope) ou com tonturas
(vertigens) pode apresentar uma gama de sinais e
sintomas específicos, a saber:
 Cansaço, fraqueza e relaxamento muscular;
 Escotomas cintilantes e escurecimento da visão;
 Respiração superficial;
 Pulso fraco e filiforme;
 Sudorese intensa;
 Palidez;
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Vertigens e Desmaios

Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos);


 Dispneia, dificuldade respiratória;
 Perda da consciência com a queda da
podendo desencadear um trauma secundário;
vítima,
 Midríase (dilatação pupila).
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Vertigens e Desmaios

Atendimento de emergência para as vertigens


e desmaios:
 Aborde a vítima e verifique seu grau de inconsciência;
 Ative o serviço de resgate caso haja necessidade;
 Verifique se as vias aéreas se
desobstruídas;
encontram
 Caso a vítima se encontre em decúbito dorsal, eleve
suas pernas entre 20 a 30 cm do solo, para melhorar o
retorno venoso e a oxigenação cerebral;
EPILEPSIA E CONVULSÕES

Vertigens e Desmaios

Atendimento de emergência para as vertigens


e desmaios:

 Se possível, afrouxar a roupa da vítima, para


melhorar a expansibilidade da caixa torácica, evitando
a restrição da respiração;
 Fique sempre próximo à vítima e em contato com ela,
conversando para que ela fique acordada...
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OBRIGADA!

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