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CURSO PARA CIPA

CURSO PARA CIPA

 Na Civilização Greco-Romana
Aristóteles cuidou das enfermidades dos mineiros e como
evitá-las.
Hipócrates (o pai da medicina) identificou a origem das
doenças relacionadas com o trabalho em minas de estanho.
 No Século XVI
Paracelso estudou as afecções dos mineiros de Trol.
 Em 1700
Bernardinus Ramazzini (O pai da medicina do trabalho),
levantou a questão da relação da saúde com ambiente de
trabalho.
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 No final do século XVIII e início do século XIX


Muda a história da humanidade, com a revolução industrial
ocorrida na Inglaterra.
 Em 1830
Um industrial britânico procurou o médico Robert Baker
(serviço Médico das Fabricas)
 Em 1833
Surge na Grã-Bretanha a “Factory ACT” (Lei das Fábricas) -
(inspeção, idade mínima de 9 anos, não ao trabalho noturno
para menores de 18 anos e 12 horas por dia/69 por semana).
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 Entre 1844 e 1848


Esse mesmo país aprova as leis específicas de segurança do
trabalho e saúde pública.
 Em 1919
Foi criada a OIT – Organização Internacional do Trabalho
 A partir de 1930
Acentua-se o intervencionismo estatal nas relações do
trabalho.
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 SP/RJ - 1881 a 1945


Estruturas mal iluminadas, mal ventiladas e sem instalações
sanitárias / máquinas sem proteção / acidentados eram
multados pelos erros cometidos.
 Em 1933
CLT (Todo o Capítulo V dedicado à Higiene e Segurança do
Trabalho)
 Em 1934
Getúlio Vargas promulga a 2a Lei de Acidentes do Trabalho
e, 10 anos depois, a 3a Lei.
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 Em 1977
A Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977 – Altera o Cap.
V título II da C.L.T., relativo à Segurança e Medicina do
Trabalho
 Em 1978
A Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 – Aprova as NR
– Normas Regulamentadoras – Cap. V do título II, da C.L.T.
 Em 1988

A Portaria nº 3.067, de 12 de abril de 1988 – Aprova as


NRR– Normas Regulamentadoras Rurais.
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DECRETO Nº 611 de 21 de julho de 1992, trata do regulamento


dos Benefícios da Previdência Social, onde estão definidos os
conceitos legais de acidente do trabalho, doença profissional e
os casos que se equiparam ao acidente de trabalho.

Art. 139 – Acidente do Trabalho é o que ocorre pelo exercício


do trabalho a serviço da empresa, ou ainda pelo exercício do
trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte, e perda ou redução
da capacidade para o trabalho permanente ou temporária.
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Art. 140 – Consideram-se Acidente do Trabalho, nos


termos do Art. 139, as seguintes entidades mórbidas:

I – doença profissional, assim entendida a


produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho
peculiar a determinada atividade constante da respectiva
relação elaborada pelo Ministério da Previdência Social.
II – doença do trabalho, assim entendida a
adquirida ou desencadeada em função de condições
especiais em que o trabalho é realizado e com ele se
relaciona diretamente, desde que constante da relação
mencionada no inciso I.
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Art. 140 – 1º - Não serão consideradas doenças do trabalho:


doença degenerativa;

a inerente ao grupo etário;

a que não produz incapacidade laborativa;

a doença endêmica adquirida por segurados habitantes


em região em que ela se desenvolva, salvo a comprovação
de que resultou de exposição ou contato diretos
determinados pela natureza do trabalho.  
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Art.141 – Equiparam-se também ao acidente do trabalho:


I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido
a causa única, haja contribuído diretamente para a morte
do segurado, para a perda ou redução da sua capacidade
de trabalho, ou produzindo lesão que exija atenção médica
para sua recuperação.
II – o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do
trabalho, em conseqüência de:

a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo


praticado por terceiro ou companheiro de
trabalho;
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Art.141 (...)  
II – o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do
trabalho, em conseqüência de:
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por
motivo de disputa relacionada com o trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de
terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;

e)  desabamento, inundação, incêndio e outros casos


fortuitos decorrentes de força maior.
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Art.141 – Equiparam-se também ao acidente do trabalho:


III – a doença proveniente da contaminação acidental do
empregado no exercício de sua atividade;
IV – o acidente sofrido, ainda que fora do local e horário de
trabalho:
a) na execução de ordem ou realização de serviços sob a
autoridade da empresa;

b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa


para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito.
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Art.141 (...)  
IV – o acidente sofrido, ainda que fora do local e horário
de trabalho:
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo
quando financiada por esta, dentro de seus planos para
melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente
do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de
propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou
deste para aquela, qualquer que seja o meio de
locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
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Acidente de trabalho é uma ocorrência não


programada, que interrompe ou interfere no
processo normal de uma atividade, ocasionando
perda de tempo e/ou lesões nos trabalhadores e/ou
danos materiais.

O acidente com danos materiais é o prenúncio de


um acidente com vítima; no entanto, pode ser
evitado através de medidas preventivas.
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A PIRÂMIDE DE SEGURANÇA DE FRANK BIRD”

1966
90.000 Lesão incapacitante
1
acidentes,
em 7 anos

100 Lesão não incapacitante

Acidentes com danos


500 à propriedade
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A PIRÂMIDE DE SEGURANÇA DE FRANK BIRD”

Insurance Company Of North America

Acidente com lesão grave


1
10 Acidentes com lesão leve

Acidentes com danos à


30 propriedade

600 Quase Acidentes


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... A proporção das causas dos acidentes é...

Atos
Atos Inseguros
Inseguros

Condições
Condições Inseguras
Inseguras
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O fogo sob controle é uma das maiores fontes de riqueza


existentes, sendo utilizado diariamente em nosso lar, nas
indústrias, etc., ao passo que fora de controle, se transforma
em tragédia, exterminando vidas e bens, além de patentear o
grau de descuido ou ignorância, por não se conhecer as regras
da prevenção contra incêndios.
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O QUE É O FOGO?
O fogo é um fenômeno físico resultante da rápida
combinação entre o oxigênio e uma substância qualquer (ex.
- madeira), com a produção de calor, luz e, geralmente,
chamas. Para que isso ocorra é necessário a união de
quatro elementos essenciais que são:

Calor

Combustível Comburente

Reação em Cadeia
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QUÍMICA DO FOGO

Até pouco tempo atrás, havia


a figura do triângulo de fogo,
que agora foi substituída pelo
TETRAEDRO DO FOGO, pela
inclusão da reação em cadeia.
Eliminando-se um desses 4
elementos, terminará a
combustão e,
conseqüentemente, o foco de
incêndio.
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ELEMENTOS
DO FOGO
É toda a substancia capaz de queimar e
alimentar a combustão.
Combustível É o material oxidável (sólido, líquido ou
gasoso) capaz de reagir com o comburente
numa reação de combustão.
É o material gasoso que pode reagir com um
combustível, possibilitando a vida das
Comburente chamas, e intensificando a combustão. O
mais comum é o oxigênio, porem não é o
único, existindo outros gases.
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ELEMENTOS
DO FOGO
Forma de energia que eleva a temperatura.
É o agente que dá o início do processo de
Calor combustão, introduzindo na mistura
combustível/comburente, a energia mínima
inicial necessária.
É a queima auto-sustentável, ou seja é o
Reação em processo de sustentabilidade da combustão,
pela presença de radicais livres, que são
cadeia formados durante o processo de queima do
combustível.
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CONDIÇÕES PARA COMBUSTÃO

0 a 8% de O2 De 13 à 21%
COMBUSTÃO de O2
Não ocorre
Rápida

De 8 à 13%
de O2
Lenta
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MATERIAIS COMBUSTÍVEIS

COMBUSTÍVEIS O que entra em combustão não é o corpo em


SÓLIDOS si, mas os vapores desprendidos.

Os combustíveis líquidos também não ardem.


COMBUSTÍVEIS Os vapores desprendidos da sua superfície é
LÍQUIDOS que entram em combustão.
Via de regra os gases são acondicionados
nas seguintes formas: liquefeitos,
COMBUSTÍVEIS comprimidos e em tubulações.
GASOSOS Existem duas classes de gases:
Comburentes: Ex.: Oxigênio.
Gases Inertes: Ex.: gás carbônico,
nitrogênio, etc.
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Ponto de Ponto de Ponto de


Fulgor Combustão Ignição
Temperatura Temperatura na Temperatura na
mínima em que um qual um corpo qual os gases
corpo desprende emite gases em desprendidos por
gases que se quantidade um corpo entram
incendiarão em suficiente para em combustão
contato com uma que haja chama sem o auxílio de
fonte externa de permanente, fonte externa de
calor; o fogo se quando houver calor, apenas em
apaga em seguida, contato com uma contato com o ar.
devido à pouca fonte de calor.
quantidade de
vapores formados
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TRANSMISSÃO

CONDUÇÃO

O calor se propaga de um
corpo para o outro por
contato direto ou através de
um meio condutor do calor
intermediário.
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TRANSMISSÃO

CONVECÇÃO

O calor se propaga através


de um meio circulante,
líquido ou gasoso, a partir da
fonte.
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TRANSMISSÃO

RADIAÇÃO

O calor se propaga por meio


de ondas caloríficas
irradiadas por um corpo em
combustão que se deslocam
através do espaço.
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É muito comum confundir “fogo” e


“incêndio”, mas na realidade conceitua-se
incêndio como a presença de fogo em local
não desejado e capaz de provocar, além
Edifício Joelma
de prejuízos materiais: quedas, SP – 01/02/1974
queimaduras e intoxicações por fumaça.

CESP SP –
21/05/1987
Incêndios em silos Incêndios Florestais
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CLASSES DE INCÊNDIO

CLASSE “A” Combustíveis sólidos, ex. madeiras, papel,


tecido, borracha, etc., caracterizado
pelas cinzas e brasas que deixam como
resíduos, sendo que a queima se da na
superfície e em profundidade.

CLASSE “B” Líquidos inflamáveis, graxas e gases


combustíveis, caracterizados por não
deixar resíduos e queimar apenas na
superfície exposta.
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CLASSES DE INCÊNDIO

CLASSE “C”
Material e equipamentos energizados,
caracterizado pelo risco de vida que
oferece.

CLASSE “D” Líquidos inflamáveis, graxas e gases


MAG combustíveis, caracterizados por não
NÉS
IO deixar resíduos e queimar apenas na
superfície exposta.
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MÉTODOS DE EXTINÇÃO

RETIRADA DO Baseia-se na retirada do material combustível, ainda


MATERIAL não atingido, da área de propagação do fogo.
COMBUSTÍVEL (Método mais simples)
Consiste em diminuir a temperatura do material
combustível que esta queimando, diminuindo,
RESFRIAMENTO conseqüentemente, a liberação de gases ou vapores
inflamáveis.
(Método mais utilizado)
ABAFAMENTO Consiste em impedir ou diminuir o contato do
comburente com o material combustível.
EXTINÇÃO Consiste na utilização de certos componentes
QUÍMICA químicos, que lançados sobre o fogo,
interrompem a reação em cadeia.
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GÁS
CARBÔNICO

ÁGUA QUÍMICO
SECO

AGENTES
EXTINTORES
AGENTES
ESPUMA ALOGENADOS
(halon)

AGENTES IMPROVISADOS
(areia, cobertor, tampa de vasilhame, etc.)
extinguem o incêndio por abafamento
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EQUIPAMENTOS DE COMBATE
 Os aparelhos extintores são os vasilhames fabricados com dispositivo
que possibilitam a aplicação do agente extintor sobre os focos de
incêndio;
 Destinam-se ao combate imediato de pequenos focos de incêndio;
 São de grande utilidade, pois podem combater a maioria dos incêndios,
cujo princípios são pequenos focos;
 Quanto ao tamanho, os extintores podem ser: portáteis e sobre rodas
(carretas).

O êxito no emprego  De uma distribuição adequada dos


dos extintores aparelhos pela área a proteger;
depende dos  De manutenção adequada e eficiente;
seguintes fatores:  De pessoal habilitado a manejar
aparelhos na extinção de incêndio.
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Classe de
Incêndio ÁGUA ESPUMA PQS CO² HALON
SIM SIM Somente Somente Somente
A Excelente Regular na na na
superfície superfície superfície
B NÃO SIM SIM SIM SIM
Excelente Excelente Bom Excelente
C NÃO NÃO SIM SIM SIM
Bom Excelente Excelente
D NÃO NÃO PQS NÃO NÃO
Especial

UNIDADE
EXTINTO- 10 litros 9 litros 4 Kg 6 Kg 2 Kg
RA
ALCANCE
MÉDIO DO 10 m 5m 5m 2,5 m 3,5 m
JATO
TEMPO DE 60 seg 60 seg 15 seg 25 seg 15 seg
DESCARGA
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MEDIDAS PREVENTIVAS
Alguns fatores podem impedir o aparecimento de um
princípio de incêndio, ou dificultar o seu desenvolvimento,
possibilitando sua extinção ainda na fase inicial.
 O uso de materiais e técnicas adequados na construção e
na operação da indústria;

 A distribuição e o armazenamento de materiais;


 A localização do equipamento de combate a incêndio;
 O conhecimento, por parte dos empregados, dos riscos e a
forma de aparecimento do fogo.
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MEDIDAS PREVENTIVAS

 Inspecionar regularmente os locais de maior risco (ex: local do


armazenamento, despejo de resíduos, etc.);

Examinar regularmente os equipamentos de combate a incêndio;


 Observar os equipamentos elétricos, as máquinas e os
equipamentos de produção;

Determinar a proibição de fumar nos locais onde for grande o risco


de incêndios e explosões;

 Observar também a ordem e a limpeza no ambiente de trabalho.


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Para que os esforços desprendidos no combate e controle


de princípios de incêndios alcancem os resultados
desejados, alguns elementos básicos são necessários:
1. Conhecer a natureza do fogo e, a partir dessa informação, decidir
qual o meio de extinção a ser utilizado adequadamente (por exemplo,
não devemos utilizar extintores à base de água para combater
incêndios na rede elétrica);

2. Saber como utilizar os meios de extinção (o jato de extintores


geralmente deve ser direcionado para a base do fogo e não para as
chamas);

3. Materiais combustíveis ainda não em combustão devem ser


afastados para que não sejam atingidos pelo calor ou pelo fogo;
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4. Os acessos até os meios de extinção devem estar sempre livres e


desimpedidos, assim como vias de circulação para permitir, além do
combate, a segura evacuação dos ambientes, se necessária;

5. Limpeza e ordem nos ambientes de trabalho ajudam a identificar


as formas de ação e dificultam a propagação de princípios de
incêndios;

6. É ideal que os pontos da instalação possam ser servidos por dois


extintores ou meios de combate. Assim, se um tiver seu acesso
bloqueado pelas chamas, há a possibilidade de fazer face ao foco ou
ao início de um incêndio por, pelo menos, uma fonte extintora.
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Precauções em Caso de Incêndio de Pequeno Porte:


Acione os alarmes de emergência, sempre que for possível (em caso
de existência);

Pegue o extintor adequado mais próximo e inicie o combate,


mantendo-se sempre a favor do vento e seguindo corretamente as
instruções de uso do extintor;
Ter sempre os extintores em local livre e não distantes mais do que
a 1 metro do piso.
Retire todos os materiais de fácil combustão: papéis, tecidos,
plásticos, madeiras, etc., das proximidades;

Sinalização correta;
Após o uso do extintor, notificar o serviço de segurança para
recarregamento do mesmo.
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Precauções em Caso de Incêndio de Grande Porte:

• Procure manter-se o mais calmo possível, o pânico pode prejudicar


mais que o próprio incêndio;

• Acione o alarme se possível;

• Feche as saídas de gás, caso exista;

• Use os extintores apenas para cobrir sua fuga;

• Saia imediatamente do local. Na impossibilidade de sair pelas portas


normais, utiliza as saídas de emergência;
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Precauções em Caso de Incêndio de Grande Porte:


• Caso seja possível, faça a evacuação da área com calma;

• Em caso de fumaça, ponha um lenço molhado no nariz e caminhe


rastejando para se livrar da fumaça;

• Ao abrir uma porta, proteja-se contra a parede. O fogo que deve


estar do outro lado poderá atingi-lo diretamente no rosto, ao receber
o jato da porta aberta;

• Em caso de prédios, não use elevadores, desça pelas escadas. Só


suba se realmente for impossível descer;

• Ao sair avise imediatamente ao Corpo de Bombeiros, através do


telefone 193, fornecendo seu nome e o local do incêndio;
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Reação em Cadeia
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Os ambientes de trabalho podem conter, dependendo da


atividade que nele é desenvolvida, um ou mais fatores ou
agentes que dentro de certas condições, irão causar
danos à saúde do pessoal. Esses fatores chama-se de
RISCOS ou AGENTES AMBIENTAIS.
AMBIENTAIS
 Agentes Físicos;
 Agentes Químicos;
 Agentes Biológicos;
 Agentes Ergonômicos e;
 Agentes Mecânicos/de Acidentes.
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CONCEITOS GERAIS

 Higiene Industrial:
Ciência e arte devotadas ao reconhecimento,
avaliação e controle dos agentes e fatores
ambientais, originados do trabalho que podem
provocar doenças, prejuízos à saúde e ao bem-
estar, ou desconforto e ineficiência entre os
trabalhadores de uma empresa ou de uma
comunidade.
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CONCEITOS GERAIS

 Limite de Tolerância:
É a concentração ou intensidade máxima ou
mínima, relacionada com a natureza e o tempo de
exposição ao agente, que causará dano à saúde do
trabalhador, durante a sua vida laboral.
 Agentes Ambientais:
São fatores desencadeantes de doenças
profissionais ou do trabalho.
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A ocorrência das
doenças profissionais ou  Agente Ambiental
do trabalho dependerá  Atividade Profissional
da atuação simultânea
de uma série de  Indivíduo
fatores:

Tais fatores devem sempre ser


considerados em conjunto.
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doenças doenças do
profissionais trabalho

As doenças ocupacionais dependem:

 ATIVIDADE PROFISSIONAL = TIPO DE EXPOSIÇÃO


 TEMPO DE EXPOSIÇÃO:
 duração do processo: 8h/dia
 tempo real de exposição ao agente: 4 h/dia
 número de anos de exposição
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• É colocar em perigo.
• No periódico pode-se constatar se um
Exposição determinado aspecto biológico está
alterado ou próximo ao LT e se existe
relação com o local de trabalho

• É contagiar, provocar infecção.


• É o resultado de uma exposição
prolongada ou não, com um surgimento
Contaminação de um quadro grave que poderá
desenvolver uma Doença Ocupacional
(definida pela Portaria 1339/GM, de
18.11.99)
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Imediato / Agudo Mediato / Crônico

A reação se manifesta no A doença surge depois de


mesmo instante. 20, 30 anos.

Efeito tardio, com exposição


Altas concentrações por
contínua e prolongada a
pouco tempo.
pequenas doses.
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“São as diversas formas de energia a que possam estar


expostos os trabalhadores; alguns podem ser percebidos
através dos sentidos, mas outros nem vemos e ouvimos
(microondas, raios infravermelho e ultravioleta).”

Ação Física Sobre o Corpo Humano:


Podem provocar moléstias profissionais
Ruídos, Vibrações, Radiações, Frio, Calor,
Pressões Anormais, Umidade
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 Desequilíbrio emocional;
 Redução da produtividade;
 Fadiga, insônia;
 Tensão muscular;
 Irritabilidade, tonturas, zumbidos;
 Alterações da pressão arterial e freqüência
cardíaca;
 Alterações geniturinárias (impotência sexual);
 Surdez parcial;
 Surdez total (PAIRO)
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VIBRAÇÕES
 Alterações neuro vasculares nas mãos;
MECÂNICAS
 Problemas nas articulações das mãos e
braços;
LOCALIZADAS
 Osteoporose (perda da substância óssea).

VIBRAÇÕES
 Problemas na coluna
vertebral;
MECÂNICAS DE
CORPO INTEIRO
 Dores lombares;
 Pequenas lesões nos rins.
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 Anemia;
RADIAÇÕES  Leucemia;
IONIZANTES  Câncer;
 Alterações genéticas.

 Sobrecarga térmica;
RADIAÇÕES
 Queimaduras;
NÃO-IONIZANTES
 Doenças ocular irreversível;
 Câncer de pele;
 Aumento da atividade tireóide.
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Carcinoma Basocelular C. Epinocelular


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 Intermação ou insolação;
 Prostação térmica;
CALOR INTENSO  Desidratação;
 Choque térmico;
 Câimbras de calor.

 Enregelamento dos membros;


FRIO INTENSO  Hipotermia;
 Ulcerações do frio.
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“São as chamadas substâncias químicas


encontradas no ambiente de trabalho e que são
capazes de causar doenças aos empregados.”

Ação Química Sobre o Corpo Humano:


Podem reagir com os tecidos humanos ou
afetar o organismo, causando alterações em
sua estrutura e/ou funcionamento:
• Poeiras, Fumos, Névoas, Gases, Vapores,
Produtos Químicos em Geral.
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“Apresentam-se sob as
seguintes formas:”

• Gasosa: CO, vapores solventes, Amônia, Sulfeto de hidrogênio...

• Sólida: Enxofre em escamas, pós, poeiras de sílica, de granito...

• Líquida: Ácido sulfúrico, água sanitária, querosene, nafta...


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EXPOSIÇÃO: TOXICOCINÉTICA:
Direta ou Indireta Absorção, Distribuição,
Acumulação e Eliminação

TOXICODINÂMICA CLÍNICA
: Sintomas ou Sinais
Efeitos
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VIAS DE PENETRAÇÃO

Via Vias Via


Cutânea Respiratórias Digestiva
 Alterações na  Asma;  Intoxicação
circulação e oxigênio acidental;
do sangue;  Bronquites;
 Roer e limpar
 Alterações dos  Resfriados crônicos; unhas com os dentes.
glóbulos vermelhos;
 Alergias e sinusites;
 Problemas na medula
óssea;  Pneumoconioses;
 Anemia;
 Até a morte.
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“São micro-organismos que podem propiciar


doenças profissionais e penetram no organismo
pelas vias respiratórias, cutânea e digestiva.”

Microorganismos Patogênicos:
Vírus – Bactérias – Protozoários -
Fungos – Parasitas – Bacilos
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NOTA:
NOTA As doenças originadas dos riscos biológicos só serão
consideradas Doenças Profissionais, quando:
“ A MANDO DO EMPREGADOR, OS EMPREGADOS
TRABALHAM EM LOCAIS INSALUBRES”.

Tuberculose Febre amarela


Brucelose Febre tifóide
Tétano Carbúnculo
Malária Leptospirose
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ERGO Trabalho
NOMO Lei

“Ciência que estuda todos os aspectos relacionados


entre o homem e seu local de trabalho, objetivando
adaptar esse homem nesse ambiente, possibilitando
maior produção com menor desgaste físico e
mental.”
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ERGONOMI
de Vida A
Instrumento de Melhoria das Condições
e Trabalho

São necessariamente caracterizados pela relação


homem/atividade. Aparecem em consequência de
posturas que as pessoas assumem ou de esforço que
exercem na execução das atividades.
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 Esforço físico intenso;


 Levantamento e transporte de peso;
 Exigência de postura inadequada;
 Controle rígido de produtividade;
Fatores  Imposição de ritmos excessivos;
Ergonômicos  Trabalho em turno e noturno;
Negativos  Jornada de trabalho prolongada;
 Fadiga decorrente da má organização do
trabalho
 Trabalhos repetitivos por longa jornada de
trabalho
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Posto de Desconforto Desconforto


Trabalho da Postura Visual
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Um erro da agricultura a terra mostra...

Um erro médico
a terra
esconde...

Um erro de A ERGONOMIA
projeto... MOSTRA !!!
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São os que têm as


características de agredir as
pessoas por meio de alguma
ação mecânica, ou seja
qualquer obstáculo contra o
qual alguém pode bater e
sofrer uma lesão.
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 Peças de maquinaria em movimento;


 Pontos de prensamento;
 Superfícies abrasivas;
 Arestas cortantes;
Agentes de  Arranjos físicos inadequados;
Risco de  Máquinas e equipamentos sem
Acidentes proteção;
 Ferramentas inadequadas ou
defeituosas;
 Armazenamento inadequado;
 Animais peçonhentos...
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O gume é a principal
característica da faca; é
um perigo inerente ao
trabalho no qual é usada.
O perigo poderá estar na
maneira errada de usá-la,
na exposição da pessoa a
seu fio.
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Todo dispositivo ou
produto, de uso
individual, destinado a
proteger a saúde e
integridade física do
trabalhador.
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 EPI – Uso Permanente


Aqueles a que o empregado tem
direito pelo exercício da função,
sendo destinados ao seu uso
exclusivos.
EX.: Capacetes, botas, luvas, etc.

 EPI – Uso Eventual


Equipamentos complementares, necessários
à realização de trabalho sob condições
especiais, e que devem ser devolvidos após
o término do trabalho.
EX.: óculos especiais, máscaras cinto de
segurança, etc.
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 Exposição direta a fatores


agressivos sem controle por outros
meios técnicos de segurança;
 Exposição a riscos controlados
em parte por outros recursos
técnicos;
 Em emergências;
 Provisoriamente, em instalações,
reparos ou substituições.
CURSO PARA CIPA

 Evitar lesões ou atenuar sua


gravidade evitando ou
minimizando o contato do agente
contra o corpo da pessoa.

 Proteger o corpo e o
organismo contra os efeitos
nocivos e lentos de substâncias
com características tóxicas,
alergênicas ou outras, das quais
resultam doenças ocupacionais.
CURSO PARA CIPA

É necessário que se ajudo o operário a conservar o


seu equipamento de proteção individual, não só
conscientizando-o de que, com a conservação, ele
estará protegendo-se, como também oferecendo-
lhe lugar próprio para guardar o EPI após o seu uso.

 Os EPI devem ser adquiridos e distribuídos


criteriosamente sob controle;
 Cabe a cada possuidor a responsabilidade de
conservá-lo;
 É totalmente condenável o uso coletivo dos EPI
(trata-se de proteção individual).
CURSO PARA CIPA

 Um EPI (protetor auricular, máscaras,


luvas, óculos de segurança, trava-quedas,
por exemplo) somente serão eficazes se
forem usados de forma correta e o durante
todo o tempo de exposição!!
 A roupa, após o seu uso, poderá conter resíduos de
produtos químicos. Lave-as separadas de roupas comuns.

 O uso dos EPI’s por parte de chefes, encarregados


e/ou supervisores é fundamental!!!
CURSO PARA CIPA

A LEGISLAÇÃO define obrigações


desde a fabricação até a utilização do
EPI.

 Do Empregador
Do Empregado
 Do Fabricante
CURSO PARA CIPA

 DO
 DO EMPREGADOR
EMPREGADOR
 Adquirir o tipo de equipamento
adequado à atividade do empregado;
 Fornecer ao empregado somente o
equipamento que possua o Certificado
de Aprovação (C.A.);
 Treinar o trabalhador para utilizar o
equipamento de forma adequada;
 Tornar obrigatório o uso do
equipamento;
CURSO PARA CIPA

 DO
 DO EMPREGADOR
EMPREGADOR

 Substituir, imediatamente, o
equipamento quando for danificado ou
extraviado;
 Responsabilizar-se pela sua
higienização e manutenção periódica;
 Comunicar ao Ministério do Trabalho
e Emprego qualquer irregularidade
observada no EPI.
CURSO PARA CIPA

 DO
 DO EMPREGADO
EMPREGADO

 Cuidar do EPI sob sua


responsabilidade, utilizando-o de modo
correto e sempre que seu uso seja
obrigatório, mantendo-o em boas
condições, zelando pela limpeza adequada;
 Responsabilizar-se pela guarda e
conservação do equipamento;
 Comunicar ao empregado qualquer
alteração que o torne impróprio para o
uso.
CURSO PARA CIPA

 DO
 DO EMPREGADO
EMPREGADO

 O EPI deve ser mantido sempre em bom estado de


uso. Como o próprio nome já diz, ele é de uso
INDIVIDUAL. Caso tenha que ser usado por outro
usuário, o equipamento deve ser limpo, desinfetado e,
eventualmente, descontaminado, por pessoa habilitada e
capaz de executar a manutenção e higienização do EPI.

O EMPREGADO É PASSIVEL DE PUNIÇÃO, CASO NÃO


CUMPRA AS DETERMINAÇÕES DE SEGURANÇA
ESTABELECIDAS PELA EMPRESA.
CURSO PARA CIPA

“Para cada tipo


de atividade
existe um risco
correspondente.”
CURSO PARA CIPA
CURSO PARA CIPA
CURSO PARA CIPA
CURSO PARA CIPA
CURSO PARA CIPA
CURSO PARA CIPA
CURSO PARA CIPA
CURSO PARA CIPA
CURSO PARA CIPA
CURSO PARA CIPA

Atividades componentes do controle de perigos e riscos


na fase operacional das empresas, somam considerável
volume de trabalho à prática da prevenção de acidentes.

LEVANTAR E INDICAR PROBLEMAS QUE


COMPROMETAM A SEGURANÇA E A
SAÚDE NO TRABALHO

Recomendar providências imediatas ou desencadeia


outras a serem tomadas a médio ou a longo prazo.
CURSO PARA CIPA

GERAL

PARCIAL

ROTINA

PERÍODICA

EVENTUAL

OFICIAL

ESPECIAL
CURSO PARA CIPA

Envolve todos os setores da


GERAL empresa em todos os problemas
relativos à segurança.

QUEM DEVE
INSPECIONAR ?
Grupo de colaboradores:
 Membro da gerência;
 Segurança no Trabalho;
 Supervisor do setor inspecionado;
 Pelo menos mais dois de áreas especificas
(serviço de medicina do trabalho, engenharia de
produção, manutenção ou um membro da CIPA).
CURSO PARA CIPA

Quando é feita em alguns setores


da empresa, certos tipos de
PARCIAL trabalhos, certos equipamentos
ou certas máquinas.

QUEM DEVE INSPECIONAR ?


Grupo de colaboradores:
 Segurança no Trabalho;
 Supervisor do setor inspecionado;
 Pelo menos mais dois de áreas especificas
(serviço de medicina do trabalho, engenharia de
produção, manutenção ou um membro da CIPA).
CURSO PARA CIPA

Mais comuns, devem estar


vinculadas ao dia-a-dia. Traduz-se
pela preocupação constante de
ROTINA todos os trabalhadores, do
pessoal da manutenção, dos
membros da CIPA e dos setores
de segurança.

QUEM DEVE INSPECIONAR ?

 Segurança no Trabalho;
 Supervisor do setor inspecionado;
CURSO PARA CIPA

Realizadas em equipamentos,
ferramentas, instalações etc., em
PERIÓDICA intervalos regulares. Programada
previamente, seguem orientação
de normas técnicas de segurança
reconhecidas.
QUEM DEVE INSPECIONAR ?
Grupo de colaboradores:
 Segurança no Trabalho;
 Supervisor do setor inspecionado;
 Pelo menos mais dois de áreas especificas
(serviço de medicina do trabalho, engenharia de
produção, manutenção ou um membro da CIPA).
CURSO PARA CIPA

Realizada sem dia ou período


estabelecido e com o envolvimento
do pessoal técnico da área.
EVENTUAL Neste tipo de inspeção podem ser
obtidas informações que não seriam
conseguidas em inspeções de rotina

QUEM DEVE INSPECIONAR ?


 Segurança no Trabalho;
 Membros de áreas especificas
(serviço de medicina do trabalho,
engenharia de produção, manutenção ou
um membro da CIPA).
CURSO PARA CIPA

Realizada por agentes de órgãos


oficiais governamentais do trabalho
OFICIAL ou securitários, como o Ministério de
Trabalho, por exemplo.

O serviço de segurança, ou representante da empresa na


ausência deste, deve estar preparado para atender aos agentes
dessas inspeções oficiais, mantendo em dia certos documentos
e informações que poderão ser necessários na ocasião.

Livro de atas das reuniões da CIPA e outros


documentos previstos na regulamentação da
Comissão; Informações sobre o PPRA e o PCMSO;
Cópias de relatórios ou de outros documentos
encaminhados a órgãos oficiais; etc.
CURSO PARA CIPA

Realizada em situações especiais ou


em caráter extraordinário, quando
há indícios ou algum elemento
ESPECIAL indicativo de problema que exige
verificação mais profunda ou mais
detalhada do que a efetuada numa
inspeção de rotina

Requer conhecimentos específicos e ou


aparelhos especializados. Inclui-se aqui as
inspeções em caldeiras, elevadores, medição
de níveis de ruídos, de iluminação, etc.
CURSO PARA CIPA

LEVANTAMENTO DOS RISCOS DE ACIDENTES

1
OBSERVAÇÃO
6 2
APROVAÇÃO INFORMAÇÃO
FINAL

5 3
ACOMPANHAMENTO REGISTRO
4
ENCAMINHAMENTO
CURSO PARA CIPA

LEVANTAMENTO DOS RISCOS DE ACIDENTES

Tudo
Tudodeve
deveser
serobservado,
observado,tanto
tanto
1
do
dolado
ladomaterial
materialcomo
comohumano
humano
OBSERVAÇÃO
(condições
(condiçõeseeatos
atosinseguros).
inseguros).

AAirregularidade
irregularidadeobservada
observadadeve
deveser
ser
2 comunicada
INFORMAÇÃO comunicadadedeimediato
imediatoao
aoresponsável
responsávelpela
pela
atividade
atividadeonde
ondefoi
foiobservada.
observada.
AAinformação
informaçãoimediata,
imediata,mesmo
mesmoverbal,
verbal,pode
pode
abreviar
abreviarooprocesso
processode
desolução
soluçãodo
doproblema.
problema.
CURSO PARA CIPA

LEVANTAMENTO DOS RISCOS DE ACIDENTES


Os
Ositens
itensobservados
observadosnas nasinspeções
inspeçõesdevem
devem
3 ser
REGISTRO serregistrados
registradosem emformulário
formulárioespecial
especial––
Relatório
RelatóriodedeInspeção:
Inspeção:
1.1. OOque
quefoi
foiobservado
observado; ;

 2.2.OOlocal
localonde
3.3.AArecomendação
recomendaçãodo
ondefoi
foiobservado
doque
observado; ;
quedeve
deveser
serfeito
feito. .

4 Os
Ospedidos
pedidoseerecomendações
recomendaçõesprovenientes
provenientesdada
ENCAMINHA- inspeção
inspeçãode
desegurança
segurançadevem
devemser
serenviados
enviados
MENTO aos
aossetores
setorese/ou
e/oupessoas
pessoasenvolvidas,
envolvidas,seguindo
seguindo
os
osprocedimentos
procedimentospróprios
própriosda
daempresa,
empresa,
cabendo
cabendoaacada
cadaumumdar
darooencaminhamento
encaminhamentoqueque
cada
cadacaso
casorequer.
requer.
CURSO PARA CIPA

LEVANTAMENTO DOS RISCOS DE ACIDENTES


5 Não
Nãose
sepode
podeperder
perderde
devista
vistaqualquer
qualquer
ACOMPANHA- proposta
propostaou
ousugestão
sugestãopara
pararesolver
resolver
MENTO problemas
problemasdesde
desdeooseu
seuencaminhamento
encaminhamento
ao
aosetor
setorcompetente
competenteaté
atéaasua
suasolução.
solução.

Após
Apósconclusão
conclusãode
detodo
todoprocesso
processodedeexecução
execução
6 das
dasrecomendações,
recomendações,ooserviço
serviçode
desegurança
segurança
APROVAÇÃO ou
ouresponsável
responsávelpela
pelasegurança
segurançananaempresa
empresa
deve
devedar
darsua
suaaprovação
aprovaçãofinal
finalao
aotrabalho,


FINAL trabalho,
desde
desdeque
quetudo
tudoesteja
estejadedeacordo.
acordo.Esta
Esta
aprovação
aprovaçãodocumentada
documentadade dealguma
algumamaneira.
maneira.
CURSO PARA CIPA

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO - MODELO


PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO
ADINOR
Inspeção de Segurança
PARA: ______________ INSPEÇÃO DE SEGURANÇA Nº _____ DATA: ___/___/___ HORAS: ______
______________
FÁBRICA PRÉDIO DEPTº.
CC: _________________ SEÇÃO LOCAL, EQUIPAMENTO OU OPERAÇÃO
_________________ CONDIÇÃO A CORRIGIR:
_________________
F _________________

R _________________
_________________

E _________________
_________________
N _________________

T AÇÃO RECOMENDADA:

OBSERVAÇÕES:

Ciente em _____/_____/_____ Ass.: ________________________ Emitido por: __________________


CURSO PARA CIPA

ACOMPANHAMENTO DO PROGRESSO DA AÇÃO RECOMENDADA


DATA POSIÇÃO

V
E
R
S
O

COMPLETADA EM _______/ _______/ _______


CURSO PARA CIPA
CURSO PARA CIPA

“É uma das ferramentas principais de um


programa de segurança”

“O objetivo é determinar as causar e –


principalmente – sugerir medidas
corretivas a fim de evitar a repetição”

“A investigação deve ser feita


imediatamente após a ocorrência do
mesmo”
CURSO PARA CIPA

Os
Os acidentes
acidentes ee incidentes
incidentes devem
devem serser
investigados
investigados para
para que
que se
se avalie
avalie oo
potencial
potencial de
de perdas
perdas ee se
se tome
tome mediadas
mediadas
para
para evitar
evitar as
as repetições.
repetições.
AA experiência
experiência da
da investigação
investigação deve
deve ser
ser
estendida
estendida aa situações
situações de
de perigo
perigo
semelhantes
semelhantes que
que podem
podem existir
existir em
em
outras
outras áreas
áreas ou
ou trabalhos
trabalhos na
na empresa.
empresa.
CURSO PARA CIPA

 Para
 Para atender
atender exigências
exigências legais;
legais;
 Para
 Para conhecer PROCURAR
conhecer aa ocorrência,
ocorrência, determinar O
determinar suas
suas
causas
causas ee os
os mecanismos
mecanismos de de controles
controles aa serem
adotados,
CULPADO OU serem
adotados, visando
visando aa não
não repetição
repetição do
do acidente;
acidente;
 Para
Para promover
promover umaRESPONSÁVEL
uma satisfação
satisfação àà sociedade
sociedade
interna
interna ee ao
ao acidentado;
acidentado;
 Para
 Para melhor
melhor avaliar
avaliar aa vulnerabilidade
vulnerabilidade dodo
sistema
sistema de
de prevenção
prevenção dede perdas
perdas da
da empresa;
empresa;
 Para
Para apurar
apurar responsabilidades.
responsabilidades.
CURSO PARA CIPA

 OO mais
mais cedo
cedo possível;
possível;
 Por
 Por razões
razões éticas
éticas ee de
de
compromisso
compromisso dada empresa
empresa quanto
quanto aa
forma
forma de
de tratar
tratar aa prevenção
prevenção dosdos
acidentes;
acidentes;
 Para
 Para evitar
evitar que
que oo ambiente
ambiente seja
seja
descaracterizado,
descaracterizado, tendo
tendo oo relato
relato
com
com maior
maior nível
nível de
de detalhes.
detalhes.
CURSO PARA CIPA

a) Não deixar modificar o local antes do


final da investigação
b) Cuidado ao falar com o acidentado ou
envolvidos (nunca acuse ninguém!)
c) Se você fizer uma reconstituição,
cuidado para não repetir o acidente!
CURSO PARA CIPA

 Supervisores
 Supervisores de
de Primeira
Primeira Linha/Líder
Linha/Líder
de
de Equipe;
Equipe;
 Gerentes
Gerentes Plenos/Seniores;
Plenos/Seniores;
 Especialistas
Especialistas em
em Segurança;
Segurança;
 Representantes
 Representantes dede Segurança
Segurança (CIPA,
(CIPA,
Sindicato,
Sindicato, etc.)
etc.)
CURSO PARA CIPA

Uma
Umahabilidade
habilidadeimportante
importantedo
doinvestigador
investigadorééaade
de
fazer
fazerperguntas.
perguntas.São
Sãoperguntas
perguntasindispensáveis,
indispensáveis,mas
mas
para
paraserem
seremfeitas
feitasnas
nasoportunidades
oportunidadescertas
certaseedede
maneira
maneiraaase
seobter
obterrespostas
respostassatisfatórias.
satisfatórias.
Perguntas
Perguntasque
queensejam
ensejamrespostas
respostas“sim”
“sim”ou
ou“não”
“não”
podem
podemnão
nãoacrescentar
acrescentardados
dadosou
ououtras
outras
informações
informaçõesúteis
úteisààinvestigação.
investigação.ÉÉpreferível
preferível
esticar
esticarum
umpouco
poucoaapergunta
perguntapara
paraevitar
evitarrespostas
respostas
monossilábicas.
monossilábicas.
CURSO PARA CIPA

QUANDO? ONDE?

QUAL? COMO?

O QUE? POR QUÊ?

QUEM? QUANTO?
CURSO PARA CIPA

 Entrevistas;
 Entrevistas;
 Inspeções
 Inspeções locais;
locais;
 Documentação
 Documentação Técnica;
Técnica;
 Ensaios
Ensaios de
de laboratórios;
laboratórios;
 Levantamento
Levantamento fotográfico;
fotográfico;
 Recordação
Recordação de de incidentes;
incidentes;
 Análise
 Análise de
de Risco
Risco (Árvore
(Árvore de
de
falhas
falhas –– Hazop)
Hazop)
CURSO PARA CIPA

MÉTODO DE ÁRVORE DE CAUSAS


CURSO PARA CIPA

OOque
 quefazia
faziaootrabalhador
trabalhadorno
nomomento
momento
imediatamente
imediatamenteanterior
anteriorààocorrência?
ocorrência?
Como
Comoaconteceu?
aconteceu?
Quais
Quaisforam
foramasasconseqüências?
conseqüências?
Quais
Quaisasascausas
causasque
quecontribuíram
contribuíramdireta
diretaou
ou
indiretamente
indiretamentepara
paraaaocorrência
ocorrênciadodoacidente?
acidente?
Quando
Quandoocorreu?
ocorreu?(data
(dataeehora)
hora)
onde
ondeocorreu?
ocorreu?(especificando
(especificandooosetor
setorou
ou
seção)
seção)
Quanto
Quantotempo
tempodedeexperiência
experiênciatinha
tinhaoo
acidentado?
acidentado?
CURSO PARA CIPA

 PESSOAS
P Testemunhas

O que faz parte


 PARTES
P do acidente?

Que posição eu tomei


 POSIÇÕES
P na hora do acidente?

Comprovantes de
 PAPÉIS
P treinamentos
CURSO PARA CIPA
SITUAÇÕES DE OMISSÃO
DE OCORRÊNCIAS

 Métodos
Métodos de
de repreensão;
repreensão;
 Preocupação
Preocupação com
com recordes;
recordes;
 Preocupação
Preocupação com
com aa reputação
reputação pessoal;
pessoal;
 Medo
Medo do do tratamento
tratamento médico;
médico;
 Antipatia
Antipatia pela
pela equipe
equipe médica;
médica;
 Evitar
Evitar interrupções
interrupções ao ao trabalho;
trabalho;
 Manter
Manter limpo
limpo oo registro
registro pessoal
pessoal
 Evitar
Evitar burocracias;
burocracias;
 Preocupação
Preocupação com
com aa reação
reação dos
dos outros;
outros;
Não
Não ter
ter consciência.
consciência.
CURSO PARA CIPA

COMPONENTES
COMPONENTES DO
DO ACIDENTE
ACIDENTE

Deve-se entender que cada acidente é um fato


individual, embora composto de vários fatores,
alguns presentes, outros não, no ato da
ocorrência. Esses componentes devem ser
identificados em todas as investigações,
avaliados e estudados como parte importante de
todo o processo de diligência..
CURSO PARA CIPA

 DADOS
 DADOS PESSOAIS
PESSOAIS

Alguns dados referentes ao acidentado e mesmo de


outros envolvidos na ocorrência mesmo sem sofrer
lesão poderão ser úteis no transcorrer da investigação
e no final para as conclusões.

TEM IDENTIFICAÇÃO
INSTRUÇÕES IDADE
FUNCIONAL
DE SEGURANÇA
FUNÇÃO QUE
TEMPO QUE
EXERCE
EXERCE A TEMPO DE CASA
(ESPECIALISTA NO
FUNÇÃO ASSUNTO?)
CURSO PARA CIPA

 ATIVIDADE
 ATIVIDADE EXECUTADA
EXECUTADA

O que o acidentado fazia ou do que participava quando


sofreu a lesão.

NUMA ATIVIDADE AMPLA, É IMPORTANTE SABER


QUE DETALHE ESTAVA SENDO FEITO PELO
ACIDENTADO.
CURSO PARA CIPA

 NATUREZA
 NATUREZA DA
DA LESÃO
LESÃO

É a característica principal de cada lesão. A


descrição sempre traz a parte do corpo da
vítima em que a lesão se manifestou.
No relatório de acidente deve constar o tipo de
lesão ocorrida.

NATUREZA DA LESÃO
= CORTE NO DEDO
INDICADOR DA MÃO
ESQUERDA
CURSO PARA CIPA

 NATUREZA
 NATUREZA DA
DA LESÃO
LESÃO -- TIPOS
TIPOS
Contusão: decorrente de um traumatismo sobre qualquer
região do organismo, sem que ocorra rompimento da pele;
Entorse: ocorrida na articulação dos ossos e provocada
por um movimento anormal ou exagerado;
Luxação: ocorre quando os ligamentos de uma articulação
óssea são forçadas além do normal e os ossos articulados
ficam fora de posição;
Fratura: quando ocorre a quebra de um osso do esqueleto
humano;
Ferimento: ocorre rompimento da superfície da pele
dando origem a uma hemorragia;
Queimadura: lesão produzida nos tecidos pela ação do
calor.
CURSO PARA CIPA

 LOCALIZAÇÃO
 LOCALIZAÇÃO DA
DA LESÃO
LESÃO

É a parte do corpo afetada. Através do estudo desta


se consegue identificar o agente da lesão.

IMPORTÂNCIA PARA EFEITOS LEGAIS


DECORRENTES DAS NORMAS PREVIDENCIÁRIAS.

LOCALIZAÇÃO DE LESÃO
= DEDO INDICADOR DA
MÃO ESQUERDA
CURSO PARA CIPA

 AGENTES
 AGENTES DA
DA LESÃO
LESÃO

É a coisa, substância ou ambiente que, sendo inerente à


condição fora do padrão, tenha provocado o acidente.

AQUILO QUE EM CONTATO COM A PESSOA


PROVOCOU A LESÃO

LESÃO = CORTE AGENTE DA LESÃO


DO DEDO = FACA
CURSO PARA CIPA

 ACIDENTE-TIPO
 ACIDENTE-TIPO

É a forma como se dá o contato com o agente da lesão e


a vítima do acidente. O porquê do contato, em geral,
indica alguma irregularidade que deve ser suprimida do
trabalho.
BATIDA
BATIDACONTRA... BATIDA
CONTRA... BATIDACONTRA...
CONTRA...
BATIDA
BATIDAPOR... BATIDA
POR... BATIDAPOR...
POR...
PRENSAGEM
PRENSAGEMENTRE... PRENSAGEM
ENTRE... PRENSAGEMENTRE...
ENTRE...
QUEDA
QUEDADA
DAPESSOA... QUEDA
PESSOA... QUEDADA
DAPESSOA...
PESSOA...
CURSO PARA CIPA

 ACIDENTE-MEIO
 ACIDENTE-MEIO
São ocorrências ou reações acidentais com os meios
empregados nos processos de produção e em outros
trabalhos, na disposição e estoque de materiais, nos
meios de transporte etc.
QUEBRA
QUEBRADE... ESTRILHAÇAMENTO
DE... ESTRILHAÇAMENTODE...
DE...
EXPLOSÃO
EXPLOSÃODE... QUEDA
DE... QUEDADE...
DE...
DESMORONAMENTO
DESMORONAMENTODE... TRANSBORDAMENTO
DE... TRANSBORDAMENTODE...
DE...
TOMBAMENTO
TOMBAMENTODE... VAZAMENTO
DE... VAZAMENTODE...
DE...
DESLIZAMENTO
DESLIZAMENTODE...
DE... COLISÃO
COLISÃODE...
DE...
CURSO PARA CIPA

 ATO
 ATO INSEGURO
INSEGURO
É a violação de um procedimento de segurança aceito,
que pode ocasionar um acidente, ou seja é a maneira
como as pessoas se expõem ao perigo de acidentar-se.

 CONDIÇÃO
 CONDIÇÃO INSEGURA
INSEGURA
É uma condição ou circunstância física perigosa em
equipamentos, instalações, máquinas e ferramentas, que
pode ocasionar um acidente. em outras palavras, são
falhas defeitos, irregularidades técnicas, carência de
dispositivos de segurança, desorganização, etc. que pões
em risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas e
a própria segurança das instalações e dos equipamentos.
CURSO PARA CIPA

 FATOR
 FATOR DE
DE RISCO
RISCO PESSOAL
PESSOAL
São falhas inerentes à pessoa como tal ou como profissional,
que levam à prática de atos inseguros. Um ato inseguro é
sempre praticado por alguma atitude, motivo ou pretexto.

Desconhecimento do perigo;

Preparo insuficiente para o trabalho;

Falta de aptidão paro o trabalho;

Condições físicas ou emocionais alteradas;

Excesso de confiança...
CURSO PARA CIPA

 FATOR
 FATOR DE
DE RISCO
RISCO MATERIAL
MATERIAL
São omissões, falhas ou erros técnicos, administrativos ou
conceituais que geram ou mantêm condições que comprometem
a segurança no trabalho. São causas indiretas dos acidentes, os
quais geram condições propícias de acidentes.
Falhas de projeto;

Erros ou desvios em instalações;

Falta ou falha de manutenção;

Desvio ou improvisação de processos;

Falta ou não-liberação de verbas...


CURSO PARA CIPA

“Todo acidente traz informações úteis para quem se dedica


a sua prevenção”

“Um acidente não comum, raro, pode revelar a existência


de causas ainda não conhecidas ou de causas que
permaneciam ocultas, não notadas pelos encarregados da
segurança”

“Um acidente repetido pode revelar possíveis falhas das


medidas de prevenção de acidentes; estas falhas são
responsáveis por esta repetição”
CURSO PARA CIPA

 ACIDENTE
 ACIDENTE SEM
SEM AFASTAMENTO
AFASTAMENTO
É aquele que requer atendimento ambulatorial,
mas que não provoca o afastamento do
funcionário de suas atividades normais de rotina.

 ACIDENTE
 ACIDENTE COM
COM AFASTAMENTO
AFASTAMENTO

É aquele que impede o acidentado de voltar ao


trabalho no dia seguinte da sua ocorrência.
CURSO PARA CIPA

 INCAPACIDADE
 INCAPACIDADE TEMPORÁRIA
TEMPORÁRIA

É a perda total da capacidade de trabalho por um


período limitado de tempo, nunca superior a um ano.

 INCAPACIDADE
 INCAPACIDADE PARCIAL
PARCIAL EE PERMANENTE
PERMANENTE

É a diminuição, pelo resto da vida, da capacidade de


trabalho, que sofre redução parcial e permanente.

 INCAPACIDADE
 INCAPACIDADE TOTAL
TOTAL EE PERMANENTE
PERMANENTE
É a invalidez incurável, quando o acidentado perde a
capacidade total para o trabalho.
CURSO PARA CIPA

 DIAS
 DIAS PERDIDOS
PERDIDOS

Dias em que o acidentado não tem condições de


trabalho por ter sofrido um acidente que lhe causou
uma incapacidade temporária.
Conta-se de forma corrida, inclusive domingos e
feriados, a partir do dia seguinte ao do acidente até o
dia da alta médica.

Data do acidente = 10/02/05


Total de Dias Perdidos =04 dias
Data do retorno = 15/02/05
CURSO PARA CIPA

 DIAS
 DIAS DEBITADOS
DEBITADOS
Dias considerados em caso de acidente em que ocorra
incapacidade parcial permanente, ou incapacidade total
permanente ou morte.
São valores estatisticamente adotados e equivalem à
média de dias de capacidade laborativa que o
acidentado perde em conseqüência de perdas
anatômicas e/ou funcionais, ou óbitos.

O cálculo dos dias debitados são considerados levando em


conta o tipo de perda/gravidade e a Norma Brasileira de
Cadastro de Acidentes que estipulam estes valores.

EX.: Nos casos de Morte são debitados 6.000 dias


CURSO PARA CIPA

 ESTATÍSTICA
 ESTATÍSTICA

Valores que possibilitarão mais alguns elementos para a


análise dos acidentes: Taxa de Freqüência e a Taxa de
Gravidade.

Representa o número de acidentes com perda de tempo que


pode ocorrem em cada milhão de horas/homem trabalhadas

TFA = Nº de acidentes c/ perda de tempo X


1.000.000
Horas/homem trabalhadas
CURSO PARA CIPA

Representa a perda de tempo que ocorre em consequência de


acidentes em cada milhão de horas/homem trabalhadas.
Exprime em dias computados – perdidos e debitados – a gravidade
das lesões sofridas pelos acidentados.

TGA = (dias perdidos+dias debitados) X 1.000.000


Horas/homem trabalhadas

Diante de cada acidente deve-se verificar se ele se enquadra na


tabela de dias debitados (quadro 1-A da NR-5). Em caso positivo
considerar os dias debitados da tabela de cálculo do TGA; em caso
negativo, considerar, para aquele acidente apenas os dias perdidos.
CURSO PARA CIPA

 REGISTRO
 REGISTRO DE
DE ACIDENTES
ACIDENTES

PREVENÇÃO
Parte importante do plano amplo de
investigação é a comunicação e o
registro das ocorrências de
acidentes. Sem ele, muitos acidentes
deixam de ser investigados e muitas
informações úteis à segurança do
trabalho deixam de ser aproveitadas.
CURSO PARA CIPA

 REGISTRO
 REGISTRO DE
DE ACIDENTES
ACIDENTES

Áreas onde ocorrem acidentes;

CADASTRO Tipos de lesão;


DE
Acidentes por dias da semana;
ACIDENTES
Por idade dos acidentados;

Outros aspectos de interesse p/ análise.


CURSO PARA CIPA

 COMUNICAÇÃO
 COMUNICAÇÃO DE
DE ACIDENTE
ACIDENTE DE
DE TRABALHO
TRABALHO

C A CIDENTE
T
OMUNICAÇÃO RABALHO

 Preenchimento obrigatório por Lei;


 Comunicar ao INSS – prazo de 24 horas úteis;
 Utilizar impresso específico - CAT;
 Em caso morte, comunicar também a autoridade policial;
CURSO PARA CIPA

 MEDIDAS
 MEDIDAS DE
DE SEGURANÇA
SEGURANÇA
Realizar inspeções extras de segurança para identificar
causas de acidentes que não eram conhecidas;
Verificações técnicas e das soluções materiais, providências
relacionadas com o esclarecimento dos trabalhadores a
respeito de problemas novos ou de fatos desconhecidos que
podem concorrer para a efetivação de infortúnios;

Análise do(s) acidentes ocorridos visando a eliminação de


atos e condições inseguras;
Participação da CIPA na adoção de medidas de prevenção
CURSO PARA CIPA

“A CIPA deve participar dos estudos relacionados com


os acidentes”.

“A análise do acidente corresponde a uma visão geral


da ocorrência”.

“Os registros não podem ser considerados meros


registros burocráticos: são elementos de estudo”.
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Acidentes, ainda
Acidentes, ainda bem,
bem, são
são eventos
eventos relativamente
relativamente raros.
raros.
Incidentes no
Incidentes no entanto,
entanto, não
não são
são situações
situações raras;
raras; eles
eles
acontecem continuamente
acontecem continuamente ao ao nosso
nosso redor.
redor. Muitos
Muitos passam
passam
despercebidos, muitos
despercebidos, muitos nãonão são
são relatados
relatados ee muitos
muitos nem
nem são
são
investigados.
investigados.
Relatando ee avaliando
Relatando avaliando todos
todos osos potenciais
potenciais ee asas perdas
perdas reais,
reais,
através da
através da investigação
investigação dosdos “poucos
“poucos críticos”,
críticos”, ee controlando
controlando
áreas ,, melhoramos
áreas melhoramos consideravelmente
consideravelmente nossosnossos mecanismos
mecanismos de de
controle.
controle.
No entanto,
No entanto, asas investigações
investigações devem
devem serser aprofundadas
aprofundadas ee
deve-se ter
deve-se ter tempo
tempo ee dedicação.
dedicação. Fazer
Fazer menos
menos éé uma
uma injustiça
injustiça
com aqueles
com aqueles que
que estão
estão envolvidos
envolvidos ee éé quase
quase admitir
admitir umum
defeito. AA maioria
defeito. maioria dosdos acidentes
acidentes podem
podem serser evitados
evitados ee deve-
deve-
se aprender
se aprender com
com osos incidentes.
incidentes.
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 OBJETIVO
 OBJETIVO

A divulgação e a promoção da segurança do


trabalho têm a finalidade de criar, desenvolver,
consolidar e sustentar a mentalidade e a
participação da população do estabelecimento
nas atividades preventivas de acidentes do
trabalho e doenças ocupacionais, para garantir
o êxito prevencionista desejado.
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 DIVULGAÇÃO
 DIVULGAÇÃO EE PROMOÇÃO
PROMOÇÃO DA
DA
SEGURANÇA
SEGURANÇA NO
NO TRABALHO
TRABALHO

RAS
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A
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“Uma equipe multidisciplinar de apoio


das ações de eliminação de risco e,
portanto, de revelação de acidentes.”
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• Criada em 1944.
• A obrigação para instalação
nas fábricas só entrou em
vigor em 1945.
• Regulamentada pela NR-5.

Condição
Condição básica:
básica: ser
ser prestigiada
prestigiada integralmente
integralmente
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Importante

“Possui 15 atribuições que visam


a eliminação dos riscos nas
atividades laborais, pelas quais
responde, dentro de sua área de
competência - integralmente -
inclusive civil e criminalmente.”
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Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o


Mapa de Riscos, com a participação do maior número de
trabalhadores, com assessoria do SEMST, onde houver

Elaborar o plano de trabalho que possibilite a ação


preventiva na solução de problemas de segurança e saúde
no trabalho

Participar da implementação e do controle da qualidade das


medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação
das prioridades de ação nos locais de trabalho.
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Realizar - periodicamente - verificações nos ambientes e


condições de trabalho visando a identificação de situações que
venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores

Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas


fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de
risco que forem identificadas

Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança


e saúde no trabalho
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Participar - com o SESMT - onde houver, das discussões


promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de
alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à
segurança e saúde dos trabalhadores

Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a


paralisação de máquina ou setor onde considere haver
grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores

Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e


PPRA e de outros programas relacionados à segurança e
saúde no trabalho
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Divulgar e promover o cumprimento das Normas


Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e
convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e
saúde no trabalho

Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o


empregador da análise das causas das doenças e acidentes
de trabalho e propor medidas de solução dos problemas
identificados
Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre
questões que tenham interferido na segurança e saúde dos
trabalhadores
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Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas

Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde


houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho - A SIPAT

Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de


Campanhas de Prevenção da AIDS
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• As sugestões encaminhadas pela CIPA devem ser


analisadas sob todos os aspectos para que ela
possa ser viabilizada
• Atentar para os “pequenos riscos”
• O componente da CIPA deve trazer sempre
informações que demonstrem as vantagens da
prevenção
• Priorizar na eliminação dos riscos
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• É um evento que faz uma retrospectiva do que se


apresentou durante o ano no programa
prevencionista, representando os seus melhores
momentos

• Deve contemplar assuntos que façam parte do


cotidiano da empresa

• Deve enaltecer o caráter prevencionista, evitando-se


a política do “pão e vinho” e “marketing pessoal”
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CIPA CONVENCIONAL CIPA MODERNA

OBRIGAÇÃO COMPROMETIMENTO

• Busca de iniciativas, ir
• Manutenção de velhas
além, inovar;
e enganosas soluções;
• Possibilidade teórica e
• Possibilidade teórica
prática para nova
para nova proposta.
proposta.
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• A segurança não é possível sem o apoio das


gerências

• É imprescindível pesquisar e eliminar os riscos


potenciais

• A CIPA, além de existir, tem que funcionar e


mostrar valor
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• Um centro de recepção de informações e transmissão


dos resultados.
• Por princípio, tentar ajudar uns aos outros, cooperar.
• Aprender a ouvir atentamente e usar da empatia.
• Um centro de recepção de informações e transmissão
dos resultados.
• Ambiente sossegado e preparado; estabelecer
antecipadamente a pauta.
• Evitar comentários que fujam ao assunto; respeitar o
horário da reunião; conclusões devem ser aceitas pela
maioria.
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ORDINÁRIAS EXTRAORDINÁRIAS

Realizadas Realizadas
Realizadassempre
sempreque
Realizadasmensalmente
mensalmente que
em ocorrer
ocorrerum
umacidente
acidente
emdatas
datasprefixadas
prefixadas grave,
no grave,no
noprazo
prazodede48
48
noinício
inícioda
dagestão.
gestão. horas
horasapós
apósooocorrido.
ocorrido.
Serão
Serãoefetuadas
efetuadasem OOpresidente
em presidentedadaCipa
Cipa
locais
locaisapropriados
apropriadosee marcará
marcaráaareunião
reuniãoee
terão
terãoaaduração
duração convocará
convocaráoochefe
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setoronde
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desempenhode desuas
suas acidentepara
paraexpor
exporos
os
motivos
motivoseesugerir
sugerirasas
atividades.
atividades. medidas
medidasdedeproteção.
proteção.
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• Leitura da Ata da reunião anterior;

• Recordação das medidas sugeridas nessa reunião;

• Leitura do registro dos acidentes mensais;

• Exame de cada acidente ocorrido durante o mês;

• Sugestões para eliminação de condições mecânicas


perigosas;
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• Sugestões para propaganda e estimulo das campanhas


contra acidentes;
• Transcrição da Ata do livro próprio e coleta das
assinaturas dos membros da CIPA;
• Preenchimento da ficha de resumo da reunião que será
afixado no quadro de avisos;

• Arquivamento da ficha de resumo da reunião.


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“A responsabilidade civil envolve a empresa, o patrão ou


seus prepostos.”
“A súmula 341 do STF determina que é presumida a
culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do
empregado ou preposto.”

“Quem cria o perigo, ainda que não tenha culpa, tem o


dever de eliminá-lo (Pontes de Miranda).”
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“Art. 159 - aquele que por ação ou omissão


voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado
a reparar o dano.”

“Art. 1.522 - são também responsáveis pela


reparação civil: III - o patrão, amo ou comitente
(pessoa que encarrega, encarregado), no exercício
do trabalho que lhes competir, ou por ocasião dele .”
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“Perceber riscos em fatos que


parecem não ter gravidade,
mas que em ocasião futura se
revelarão fontes de acidentes
graves é capacidade que os
membros da CIPA devem
desenvolver.”
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“O que se opõe ao descuido e ao


descaso é o cuidado. Cuidar é mais
que um ato: é uma atitude. Portanto,
abrange mais que um momento de
atenção, de zelo e de desvelo.
Representa uma atitude de ocupação,
preocupação, de responsabilização e
de envolvimento afetivo com o
outro.”
(Leonardo Boff)

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