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SISTEMAS
Modelos Dinâmicos
• O objetivo geral do controle realimentado é a utilização do
princípio de realimentação para que a variável de saída de um
processo dinâmico siga uma variável de referência desejada com
precisão, independentemente da trajetória da variável de
referência, de perturbações externas ou de qualquer alteração na
dinâmica do processo
• Este complexo objetivo é alcançado como resultado de uma série
de simples e distintos passos. O primeiro deles é desenvolver
uma descrição matemática (chamada de modelo dinâmico) do
processo a ser controlado.
Modelo
F = ma
• A aplicação desta lei geralmente envolve a definição de coordenadas
convenientes em relação ao movimento do corpo (posição, velocidade e
aceleração), sendo que as forças no corpo são determinadas por meio de um
diagrama de corpo livre e, então, as equações de movimento são escritas.
Exemplo:
• O modelo do carro pode ser obtido utilizando o diagrama de corpo livre mostrado, que
define as coordenadas, mostra todas as forças que atuam sobre o corpo (linhas grossas) e
indica a aceleração (linha tracejada)
A equação do movimento
M = Iα
• M = a soma de todos os momentos externos sobre o centro de massa do corpo, N·m ou lb·pé,
• I = momento de inércia da massa do corpo em seu centro de massa, kg·m² ou slug·pé²
• α = a aceleração angular do corpo, rad/s2.
Exemplo:
As equações matemáticas são obtidas a partir das leis de Newton, e considerando a massa M e
o coeficiente de viscosidade b, tem-se
Modelos de sistemas térmicos
• Termodinâmica, transferência de calor e dinâmica dos fluidos são objetos
de estudo de vários livros. Para fins de geração de modelos dinâmicos
para utilização em sistemas de controle, o aspecto mais importante da
física é representar a interação dinâmica entre as variáveis. Experimentos
são geralmente necessários para determinar os valores reais dos
parâmetros e, portanto, para completar o modelo dinâmico para que se
possa projetar sistemas de controle.
• Tanto para controle em processos de aquecimento como resfriamento
• Fluxo de calor
Alguns sistemas de controle envolvem a regulação da temperatura para partes do sistema. Os
modelos dinâmicos de sistemas de controle de temperatura envolvem o fluxo e o
armazenamento de energia térmica. O fluxo de calor através de substâncias é proporcional à
diferença de temperatura na substância, isto é ,
sendo C a capacitância térmica. Normalmente existem vários caminhos para o fluxo de calor
entrar ou sair de uma substância, e é a soma dos fluxos de calor obedecendo à 1ª eq
Exemplo:
Equações para o fluxo de calor
• Uma sala com todos os
lados isolados, exceto
dois, (1/R=0) é mostrada.
Encontre as equações
diferenciais que
determinam a
temperatura da sala.
• Esta última apresenta uma configuração em cascata, onde uma função matemática ,
chamada de função de transferência, é colocada no interior de cada bloco e as
funções em blocos podem ser facilmente combinadas, resultando no bloco da figura
(a), facilitando a análise do projeto. Esta é uma facilidade que não pode ser obtida com
a equação diferencial
• Uma vez que a maioria dos sistemas físicos é não-linear, serão discutidas
aproximações lineares, as quais possibilitando o uso de métodos baseados na
transformada de Laplace.
• Estes métodos permitem a obtenção das relações entrada-saída na forma de
funções de transferência. Como mostrado anteriormente, estes blocos de funções
de transferência podem ser organizados em diagramas de blocos, ou ainda, em
diagramas de fluxo de sinal, o qual descreve graficamente as interconexões entre os
blocos.
• Além destas abordagens no domínio da frequência, apresenta-se uma
representação denominada modelo em variáveis de estado.
• Graças ao conceito de variáveis de estado, é possível representar um sistema
físico no domínio do tempo, onde uma equação diferencial de ordem n
pode ser descrita por um conjunto de n equações diferenciais de primeira
ordem. Além disso, apresenta-se a relação deste modelo com os modelos de
fluxo de sinal.
Revisão da Transformada de Laplace
• onde :
s = σ + jω é uma variável complexa.
• Desse modo, conhecendo-se f(t) sabendo-se que a integral é possível, pode-
se obter uma função F(s), que é chamada de transformada de Laplace de
f(t).
• A transformada de Laplace inversa, a qual nos
permite obter f(t) a partir de F(s), é definida como
SOLUÇÃO
Assim :
EXPANSÃO EM FRAÇÕES PARCIAIS:
• Para se obter a transformada de Laplace inversa de uma função
com maior nível de complexidade, pode-se converter a função a
uma soma de termos mais simples, para o quais se conhece a
transformada de Laplace de cada termo. O resultado é chamado
de expansão em frações parciais.
Procedimento geral de uso da expansão por frações parciais na
solução de uma equação diferencial ordinária.
• A utilização da expansão em frações parciais torna possível a
expansão de funções em uma soma de termos e, em seguida, pode-se
obter a transformada de Laplace inversa para cada termo.
pode ser empregada se a ordem de N(s) for menor do que a ordem de D(s). Para se
avaliar cada um do resíduos, Ki, multiplica-se a equação pelo denominador da
correspondente fração parcial. Assim, ao se desejar K m, multiplica-se a equação por
(s+pm) e obtém-se
• Quando s tende a –pm , todos os termos do lado
direito da equação tendem a zero, exceto o termo
com a constante Km. Assim,
• CASO II: Raízes Reais e Repetidas no Denominador de F(s)