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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE SAÚDE DO NORTE

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DENTÁRIAS

CANDÍDIASE
Dayse Guerra
Larissa Sousa
Marcelo Arruda
Valeska Paula
INTRODUÇÃO
 A candidíase oral é provocada pelo fungo da
Candida albicans.

Acomete 30 a 50 %
das pessoas

Pode ter seu padrão de crescimento


alterado diante de algum
comprometimento local ou
sistêmico.
LOCALIZAÇÃO DAS LESÕES

bio

a
í ngu
L P
a
l
a
t
o

Mucosa
Jugal
Diagnóstico

 O diagnóstico é feito pela observação


clínica, podendo ser confirmado em
laboratório através de exame de
citologia esfoliativa, pela identificação
do fungo em amostras de material
colhido nas lesões.
CLASSIFICAÇÃO

 Candidíase Pseudomembranosa

 Candidíase Eritematosa

 Queilite angular

 Candidíase hiperplásica
CANDIDÍASE PSEUDOMEMBRANOSA
 Também conhecida como “sapinho”.
 É a forma clínica mais freqüente em indivíduos

em pacientes com exposição a antibióticos de


amplo espectro.
 Clinicamente:

◦ caracteriza-se pela presença de placas branco-


amareladas mole necróticas
◦ essas placas são facilmente removidas à
raspagem, deixando uma superfície eritema-
tosa, cruenta, erosada ou sangrante e
frequentemente sensível.
CANDIDÍASE PSEUDOMEMBRANOSA

 Sintomas:
◦ São relativamente leves
◦ Sensação de queimação da mucosa bucal e/ou um
gosto desagradável na boca (amargo
ou salgado)
CANDIDÍASE PSEUDOMEMBRANOSA
 A candidíase mucocutânea é um dos sinais mais
frequentes da infecção sintomática pelo vírus da
imunodeficiência humana (SIDA).
CANDIDÍASE ERITEMATOSA
 Não apresentam manchas brancas e nenhum
componente branco como aspecto relevante.
 Lesão avermelhada ou rósea, mal delineada, única
ou múltipla, mas não ulcerada.
 Dorso da língua e palato duro e mole são os locais
mais acometidos.
Na maioria dos casos, as lesões evoluem de maneira
assintomática, podendo causar ardência durante
a ingestão de alimentos ácidos ou quentes.
CANDIDÍASE ERITEMATOSA
 A estomatite por dentadura freqüentemente é
classificada como uma forma de candidíase
eritematosa.

 Apresentação variável de eritema, algumas vezes


acompanhada por petéquias hemorrágicas,
localizadas na área das bordas de dentaduras de
uma prótese removível.
CANDIDÍASE ERITEMATOSA
QUEILITE ANGULAR

 Caracteriza-se por fissuras ou linhas ulceradas nas


comissuras, geralmente associada a pequenas placas
brancas uni ou bilaterais.

 Freqüentemente há dor, desconforto ou


sangramento, durante a abertura da boca.
QUEILITE ANGULAR
CANDIDÍASE HIPERPLÁSICA
 Apresenta-se como placas brancas ou amareladas, com
aspecto clínico semelhante a candidíase pseudomembranosa.

 A diferença fundamental é que nesta forma, as placas não


conseguem ser removidas com raspagem.

 Geralmente ocorre na borda lateral da língua uni ou


bilateral, mas pode correr em qualquer local da cavidade
bucal, inclusive no palato.

 As lesões são normalmente assintomáticas.

 Raramente é vista na área retrocomissural.


CANDIDÍASE HIPERPLÁSICA
TRATAMENTO DA CANDIDÍASE
 A lesão pode ser tratada tópica ou sistemicamente, através
de medicação antifúngica .

 A Nistatina em suspensão (100.000 U.I) para bochechos e


gargarejos, na dosagem de 10 ml por 1 minuto 4x/ dia .

 Para indivíduos portadores de próteses, principalmente


dentaduras, esse medicamento vem na forma de creme
que pode ser usado no tecido afetado e na própria
dentadura para proporcionar contato prolongado e
eliminar os microrganismos no material de dentadura.
TRATAMENTO DA CANDIDÍASE
 No caso de queilite angular recomenda-se o uso de pomada
contendo Nistatina ou Clotrimazol aplicada 3x ao dia.

 O Clotrimazol pode ser usado topicamente ou


sistemicamente, em forma de pastilha oral, 5 x/dia, por 10
dias ou em comprimido s de 10mg 5 x ao dia por 2 semanas.

 Cetoconazol, Fluconazol e Itraconazol via oral devem ser


prescritos nos casos mais graves, principalmente quando a
infecção está associada a imunossupressão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Obsevamos que a candidíase oral pode
anteceder manifestações sistêmicas.

 Esse fato aponta para importante papel do


médico dentista como profissional de saúde,
podendo o mesmo suspeitar dessa alteração,
diagnosticar e tratá-la.
Herpes
INTRODUÇÃO

São lesões localizadas, provocadas


pelo herpes vírus. Dependendo do tipo,
o vírus fica alojado em um músculo do
corpo e se manifesta quando há uma
queda na resistência imunológica.
Herpes
Existem dois tipos de herpes:

 Herpes simples, mais comum, incúravel e


recidivante.
Herpes
Herpes zoster, que só ataca uma vez e imuniza.
Herpes simples

Causada pelos vírus Herpes simples I e II, que

afeta principalmente a mucosa da boca ou região

genital, mas pode causar graves complicações

neurológicas.
Herpes tipo 1

 Na cavidade oral, a doença é causada comummente pelo

vírus herpes simples do tipo I. O vírus produz duas formas

de infecção bucal: uma estomatite aguda, que representa a

infecção primária, e uma forma localizada crónica

recorrente, que representa a infecção secundária. As

bolhas aparecem ao redor dos lábios e na boca.


Herpes tipo I
Gengivoestomatite herpética

 A gengivoestomatite herpética primária


representa a exposição inicial do paciente ao vírus.
 Clinicamente o paciente apresenta um quadro

clínico claro, formado por mal-estar e anorexia,


acompanhada de febre e calafrios.
 Pouco depois (24 a 48 horas) aparecem as lesões na

mucosa, gengivas e língua.


 As vesículas não permanecem intactas por muito

tempo, rompendo-se e formando áreas ulceradas


grandes e dolorosas.
Herpes tipo I
Gengivoestomatite herpética
 A gengiva marginal e as papilas gengivais
apresentam uma gengivite aguda, com
vermelhidão, tumefação e sangramento,
causando desconforto.
 A língua, classicamente, apresenta-se
saburrosa. Usualmente é observada
linfoadenopatia submandibular e cervical. O
paciente apresenta-se febril, desconfortável
e, geralmente, prostrado.
Herpes tipo I
Gengivoestomatite herpética
Herpes Oral

•Infecção : HSV 1

•Invasão dos terminais dos neurônios ,


infectando lentamente os seus corpos
celulares no gânglio nervoso do trigémeo.

•Volta a ativar-se em períodos queda


imunológica, migrando para a mucosa, e
dando origem a novo episódio de herpes.
As várias fases de um episódio de herpes labial

Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5


Conselhos Acerca do Herpes Oral

• Não toque na ferida - risco de transmissão e


infecção secundária

• Lave as mãos

• Evite
Herpes tipo 2

É o herpes genital. É uma doença sexualmente

transmissível de importância crescente. Inicia-se

com um prurido local moderado, seguido da

erupção progressiva de vesículas.


OCORRÊNCIAS:

 Alta freqüencia na população


 HSV1- mucosa oral / HSV2- mucosa genital
 infecções cruzadas
 ambas as formas podem coexistam num só indivíduo
 Fatores socioeconômicos, história sexual e idade são
de influência fundamental na soroprevalência do
HSV-2
 Profissionais de Saúde - risco de contrair infecção

dolorosa dos dedos devido ao seu contato com os


doentes
Herpes Zoster
• Infecção: variante do herpes vírus que também causa a varicela
• Só ataca uma vez e imuniza .
• Dor desesperadora (destrói o nervo onde está alojado) - persiste
por meses e até anos .
• Geralmente ataca os nervos que ficam entre as costelas (na
horizontal) e o nervo trigêmeo da face, a partir da orelha.
• Acompanha um ramo nervoso, em apenas um dos lados do
organismo.

Paciente com herpes


Paciente com herpes zoster no tórax
zoster na face
Localização das Lesões de Herpes

Principais áreas
acometidas
 Redução da proteção imunológica:
estresse, fadiga, cigarro, bebida alcólica, drogas ilícitas e
menstruação e radiação solar
TRATAMENTO:
“Não existe tratamento conhecido que elimine
totalmente o vírus HSV”

 Quanto mais cedo se iniciar tratamento, menor a


destruição do nervo e menos dor (dor pós-herpética):

Antivirais(Aciclovir) Antinflamatórios Analgésicos


CONSIDERAÇÕES FINAIS

 o herpes é uma doença viral com períodos


alternados de atividade;

 Causa grande desconforto ao paciente, mas


quando passa seu ciclo, não ficam seuquelas;

 O tratamento não é definitivo. Basicamente o


uso oral e tópico de aciclovir, anti-
inflamatórios e analgésicos;
CONSIDERAÇÕES FINAIS

• Os pacientes que estejam em fase activa da


doença devem tomar cuidados no sentido de
evitar o contacto directo ou indirecto com as
pessoas de seu convívio.
• Complicações: raras

Complicações bucais Herpes


neonatal

Herpes ocular
BIBLIOGRAFIA
 SANTOS, OLR, SILVA, AGS E PEREIRA, AC. HERPES SIMPLES
GENITAL: UMA PANDEMIA. ANAIS BRASILEIROS DE
DERMATOLOGIA. RIO DE JANEIRO. 71(1): 59-61, JUN/FEV, 1996.

 NISENGARD, R.J; NEWMAN, M.G. MICROBIOLOGIA ORAL E


IMUNOLOGIA. RIO DE JANEIRO: GUANABARA, 1997.

 GUIA BRASILEIRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 1998.

 TRABULSI,L.R. MICROBIOLOGIA. SAO PAULO: ATHENEU, 1998

 MURRAY,P ET AL. MICROBIOLOGIA MÉDICA. 4 ED. RIO DE


JANEIRO: GUANABARA, 2004.
BIBLIOGRAFIA
• REGEZI, J. A.;SCIUBBA, J.J. Patologia bucal – Correlações clínico-
patológicas. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 1991.

• NEVILLE, B.W. et al. Patologia Oral & Maxilofacial. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan S.A., 1998.

• TOMMASI, A .F. Diagnóstico em patologia bucal. São Paulo. Ed.


Pancast, 2002.  

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