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Direito Processual Civil IV

(conforme o Novo CPC)


Professor: Marcio Pessoa
Aula 3:
Unidade II: Teoria dos Precedente Judiciais
3.2 As duas acepções dos precedentes
3.2.1 Em sentido lato
3.2.2 Em sentido strictu
3.3 Composição do precedente
3.3.1 ratio decidendi
3.3.2 obiter dictum
3.4 Norma do precedente
3.5 Dinâmica dos precedentes
3.6 Eficácia e efeitos jurídicos do precedente
3.7 Precedentes no Brasil
Precedentes Judiciais:
As duas acepções da palavra precedente
- Na verdade, o termo precedente pode ser
utilizado no sentido lato ou no sentido estrito

 Sentido lato: é a decisão judicial tomada à


luz de um caso concreto, cujo elemento
normativo pode servir como diretriz para o
julgamento posterior de casos análogos
(Fredie Didier Jr.)

 Sentido estrito: é a própria ratio decidendi


ou seja, norma do precedente. (Lucas Buril
Macedo)
Composição do precedente:

CIRCUNSTÂNCIAS FÁTICAS
+
TESE ADOTADA NO PROVIMENTO
DECISÓRIO (RATIO DECIDENDI)
+
ARGUMENTAÇÃO

- Fatos: São os eventos do mundo real


categorizados adequadamente

- Ratio decidendi (holding): São os


fundamentos jurídicos que sustentam a
decisão. (rule of law)
- a ratio é a opção hermenêutica adotada na
decisão, sem a qual esta não seria proferida
como foi. É a essência da decisão (rule of law)

OBS:A ratio decidendi não se confunde com a


fundamentação do julgado, mas parte dela se
encontra na fundamentação.

Ex: art 700 NCPC (Fala que a Ação Monitória


precisa de prova escrita sem eficácia executiva.
Ai o STJ decidiu que cheque prescrito (Súmula
299) e contrato de abertura de conta corrente
acompanhado de extrato bancário (Súmula
247) se encaixam na hipótese  Essa é a ratio!
- Percebe-se que no julgamento da formação
do precedente, o juiz cria duas normas: uma
geral (ratio) e outra específica (dispositivo, para
resolver o caso concreto)  teoria constitutiva

Identificação da ratio decidendi:

-No Brasil, as pessoas costumam identificar


erradamente a parte que vincula (ratio) no
dispositivo. Isso é ERRADO!

-Na verdade a ratio decidendi pode ser extraída


de uma leitura conjugada do Relatório,
Fundamentação e Dispositivo.
- Por isso que o novo CPC trouxe uma
cartilha (art. 489 e §ºs) para “ensinar” o juiz
a fazer uma decisão (tal qual o art. 282 e
283 do CPC antigo e 319 do NCPC).

OBS: Esse artigo é super polêmico e tem


encontrado bastante resistência pelos
magistrados. Ver enunciados do ENFAM
(doutrina):

Nº13: O art. 489, § 1º, IV, do CPC/2015 não


obriga o juiz a enfrentar os fundamentos
jurídicos invocados pela parte, quando já tenham
sido enfrentados na formação dos precedentes
obrigatórios.
- O julgador não precisa indicar
expressamente qual é a ratio decidendi. Esse
trabalho é feito depois pelos demais juízes.

- A decisão pode ter várias ratios. Nesse caso,


todas obrigam. Ver Enunciado 173 do Fórum
Permanente de Processualista Civis:

Nº 173: Cada fundamento determinante


adotado na decisão capaz de resolver de forma
suficiente a questão jurídica induz os efeitos de
precedente vinculante, nos termos do Código
de Processo Civil.
- Se estiver difícil encontrar a ratio decidendi,
a decisão é considerada sem ratio, portanto,
desprovida de autoridade obrigatória.

Obter dictum: é o argumento jurídico de


apoio, acessório, secundário, exposto de
passagem na decisão e prescindível para o
deslinde da controvérsia.

Ex: O aluno pede pra anular a questão 40 do


concurso para ser aprovado ao final. Ai o
Tribunal discute a questão 38 também.
Ver enunciado nº 318 do Fórum Permanente
de Processualistas:

Nº 318: Os fundamentos prescindíveis para o


alcance do resultado fixado no dispositivo da
decisão (obiter dicta), ainda que nela
presentes, não possuem efeito de precedente
vinculante.

OBS: O obter dictum pode virar ratio


decidendi no futuro ou vice e versa (caso a
ratio tenha sido identificada de forma
incorreta).
Súmula, jurisprudência e precedente: a
súmula é o enunciado normativo (texto) da
ratio decidendi (norma geral) de uma
jurisprudência dominante (que é reiteração
de um precedente).

PRECEDENTE  JURISPRUDÊNCIA  SÚMULA

OBSi: No Brasil, há problemas de aplicação


da súmula, pois assemelham-na a utilização
das leis (utilizam termos vagos, extenso).
Ex: Súmula Vinculante nº 11
OBSii: O precedente é mais democrático do
que a súmula (mesmo a vinculante, que há
amicus curiae) pois há contraditório e
também porque a súmula costuma
desconsiderar os fatos do caso concreto.

Espécies de precedentes (quanto a matéria):

- Questões formais: questões processuais


podem se transformar em precedentes.
Tanto que STJ e STF editam muitas
súmulas com esse conteúdo. Ver enunciado
327 do Fórum de Processualistas
Nº 327: Os precedentes vinculantes podem
ter por objeto questão de direito material ou
processual.

- questões que homologam acordos podem


se tornar precedentes: nesse caso, vira
norma acordos em casos semelhantes.

Ex: Um acordo celebrado em processo de


improbidade administrativa. Nesse caso, a
possibilidade (ou a impossibilidade) do
acordo em determinado caso, vira precedente
para os casos futuros
Norma do precedente: ratio do precedente

 É uma regra, pois aplicada por subsunção


(Fredie Didier).

 Pode ser regra ou princípio (Lucas Boril e


Tomas Bustamante), o segundo com força
menor

OBS: Fredie Didier explica que quando a ratio for


um princípio, ele será materializado através de
uma regra.
Ex: Manifestação ao E.D com efeitos infringentes.
Princípio: devido processo legal. Regra: é devida
a manifestação, mesmo sem lei expressa.
Eficácia jurídica do precedente:

-O precedente é um ato-fato jurídico, pois é


produzido pelo homem, mas a vontade humana é
irrelevante para a produção dos efeitos (que
estão previstos no Direito).

-São efeitos ex-lege (atribuídos por lei)

- Portanto, seus efeitos dependerão do


tratamento que cada país dispensa para esse
fato jurídico.

Ex: Os precedentes no common law são


valorizados.
FATO JURÍDICO: ALGO RELEVANTE PARA O
DIREITO

 FATO JURÍDICO (STRICTU): não tem ação humana


 ORDINÁRIO (natureza)
 EXTRAORDINÁRIO (inesperados)

 ATO-FATO JURÍDICO: tem ação humana, porém ela


é irrelevante para definir os efeitos (PRECEDENTES)

 AÇÃO HUMANA
LÍCITA
 ATO JURÍDICO (LATO)
 ATO JURÍDICO (STRICTU)
 NEGÓCIO JURÍDICO
 ILÍCITA
 FATO ILÍCITO
- No Brasil, temos os seguintes efeitos:

“i” vinculante/obrigatório
“ii” persuasivo;

Precedente obrigatório/vinculante (binding


precedent):
-É aquele dotado de autoridade vinculante
(binding authority) em relação aos casos
posteriores de situação análoga.

- Vincula interna e externamente


E.FPPC nº 170 As decisões e precedentes
previstos nos incisos do caput do art. 927 são
vinculantes aos órgãos jurisdicionais a eles
submetidos.
-É o mais intenso de todos os efeitos, ensejando
reclamação em caso de descumprimento.

OBS: Para RE e RESP, após esgotadas as


instâncias ordinárias (art. 988 §5º,II – alterado
pela LEI 13.256/16)

- O juiz pode ressalvar sua posição pessoal, mas


tem que aplicar o precedente.

E.FPPC nº 172: A decisão que aplica precedentes,


com a ressalva de entendimento do julgador, não é
contraditória.
OBSi: Súmulas vinculantes e as decisões em
controle concentrado vinculam até a administração
pública (CF/88)

OBSii: Onde estão localizados no NCPC?

 Fredie Didier e doutrina majoritária: todas as


decisões do 927 (Didier acha que é uma lista
não exaustiva)

 Cassio Scarpinela Bueno, Rosa Nery e


outros: apenas os incisos I e II do art. 927

 Marcio Pessoa (posição intermediária):


apenas os incisos I, II e III do art. 927.
Precedente persuasivo (persuasive
precedent):

- Era a regra no CPC/73

-É aquele que não tem eficácia vinculante,


porém aponta para um norte seguro a ser
seguido.

-É a eficácia mínima de todo precedente,


devendo ser tentado a sua aplicação apenas
através das vias ordinárias
-Para que tenham autoridade,  dependem
outros fatores:

“i” posição do tribunal que proferiu a decisão


na hierarquia do Poder Judiciário;
“ii” o prestígio do juiz condutor da decisão,
“iii” a data da decisão,
“iv” se foi unânime ou não,
“v” a qualidade da fundamentação e etc.

OBS: Tem decisão que não vira sequer um


precedente persuasivo
OBS: Onde estão no NCPC?

 Fredie Didier: Embargos de Divergência (art.


1.043) e o RESP fundado na divergência (art.
105, III, C da CF/88 e 1.029§1º NCPC)

Marcio Pessoa (posição pessoal): IV e V do art.


927 do NCPC

-Não há mecanismo de controle direto, apenas as


vias ordinárias. O IV não é controlado pelo R.I
dos Tribunais ( como diz Tereza Arruda), pois
estes tratam dos julgados vinculantes.

- Tereza Arruda considera o inciso V uma hipótese


de vinculação FRACA, mas isso não existe!!!
CONTRADITÓRIO:

- Juízes e Tribunal devem conhecer de ofício


o precedente, mas sempre facultando o
contraditório as partes (art. 10 e 927 §1º
CPC)

Sub-efeitos decorrentes da utilização de


precedentes:

- De forma atécnica, o NCPC trouxe (e até


ampliou) alguns efeitos para aplicação de
precedentes em casos pontuais, são eles:
a) obstativo de decisões judiciais: possibilita
negar seguimento (provimento) de plano a
demanda; recurso ou dispensa a remessa
necessária quando a decisão estiver
conforme precedentes (jurisprudência ou
súmula) dos Tribunais Superiores.
Ex: arts. 332; 496, §4º e 932, IV do NCPC,
entre outros.

b) autorizante: possibilita a admissão de


postulações quando o pedido estiver conforme
precedentes (jurisprudência ou súmula) dos
Tribunais Superiores. Ex: Tutela de evidência
(art. 311,II, e 932,V do CPC), entre outros.
c) deseficacizante ou rescindente: serve para
retirar a eficácia ou rescindir (ação rescisória)
uma decisão judicial (NOVIDADE DO NCPC)
Ex: art. 525, §12º §13º §14º (retirar a
eficácia do título judicial) ou art. 525, §15º e
966, V do CPC (rescindir a coisa julgada)

d) Permissivo de revisão de coisa julgada:


pode autorizar a ação de revisão de coisa
julgada durante uma relação jurídica
sucessiva. (NOVIDADE DO NCPC, desnec.)
Ex: Mudança de entendimento sobre o
recebimento de determinado benefício
previdenciário (505, I do CPC).
Dinâmica dos precedentes: Técnicas de
construção, aplicação, confronto e afastamento
de precedentes

a) Método de comparação (distinguish-método):


significa cotejar os elementos objetivos da
demanda com os elementos das decisões
anteriores. Ex: 489, §1º, V e 927, §1º do NCPC

- É decorrente do princípio da igualdade. Tem


que ser utilizado sempre que existir uma decisão
por precedente.
- É uma atividade intelectiva. Afasta a crítica de
que o juiz é um robozinho durante o julgamento
(pois ele realiza uma atividade intelectiva)
b) Distinguish (distinguish-resultado): há
uma distinção entre o caso concreto (em
julgamento) e o paradigma, seja por
distinção dos fatos ou outras peculiaridade.
Ex: 489, §1º e 927, §1º do NCPC

OBS: Lembrar que nunca há identidade


absoluta entre os casos.

- Nesse caso o juiz pode: afastar o


precedente (restrictive distinguish) ou
utiliza-lo mesmo assim (ampliative
distinguish)
c) Hard cases: não há precedente sobre o
caso (questão enfrentada pela primeira vez).
Aí julga-se o mérito sem utilizar precedentes.

d) Overrruling: É uma técnica de superação


do precedente (perde força) e é substituído
por outro precedente (overrulled). Ex: art.
103-A, §2º CF/88 (SV), Regimento Interno
do STF e Lei 11.417/06 e art. 927, §§2º e 4º
do NCPC

- Pode ser expressa (express overruling) ou


tácita ou implícita (implied overruling)
OBS: A implícita é proibida no Brasil (art.
927, §4º NCPC), pois tem que fundamentar
- Pode ser difuso (em qualquer processo) ou
concentrado: “i” em pedido de revisão ou
cancelamento de Súmula Vinculante (art. 3º
da Lei 11.417/06 e “ii” em pedido de revisão
de tese do IRDR (art. 986 CPC).

OBS: A superação não pode ocorrer por


qualquer motivo, pois precedentes tendem a
ser estáveis. Porém, podem ser revistos:
“i” precedente ficou obsoleto
“ii” precedente injusto/incorreto
“iii” inexequível na prática
“iv” modificação da lei que o fundamentou
“v” alteração econômica, social, política ou
cultural referente a matéria
Eficácia temporal da revogação do precedente

- Em regra, a eficácia temporal do precedente


é retroativa, visando a estabilidade das
decisões. (FREDDIE DIDIER).

- A superação dos precedentes não pode ser


algo comum.

OBS: A questão, porém, é controversa. Em


sentido contrário, enunciado do FPPC: Nº 55:
Pelos pressupostos do § 3º do art. 927, a
modificação do precedente tem, como regra,
eficácia temporal prospectiva. No entanto,
pode haver modulação temporal p o passado.
- Aparentemente, Fredie tem razão, pois
PRECEDENTE é uma leitura jurídica de fatos
que aconteceram no passado, logo seus
efeitos são diferentes da LEI.

- A Lei, por exemplo, a eficácia de sua


revogação é irretroativa

OBS:
Revogação de Lei: irretroativa

Declaração de inconstitucionalidade:
retroativa (lembrando que pode modular)
Ex: Um caso que começou antes da nova
orientação, logo deve ser julgado sob a égide
do antigo entendimento, como no caso da
contratação de diaristas (3x ou 2x)

 O que importa é que a revogação de


qualquer precedente com efeitos prospectivos
é sempre possível, desde que fundamentada.
(art. 927§3º)

- A possibilidade de modulação já existia


(nasceu no controle difuso, mas foi
regulamentada p o controle concentrado: Lei
9.868/99 e 9.882/99)
- Garante a segurança jurídica e a estabilidade
das relações

- Princípios em jogo: proteção da confiança e


princípio da não surpresa, interesse social, boa-fé

Signaling (julgamento alerta): O Tribunal,


percebendo a inadequação do precedente,
anuncia que poderá modifica-lo (deixa de passar
confiança para os jurisdicionados)
E. 320 FPPC: Os tribunais poderão sinalizar aos
jurisdicionados sobre a possibilidade de mudança
de entendimento da corte, com a eventual
superação ou a criação de exceções ao
precedente para casos futuros
Antecipatory overruling: quando um
precedente já foi sinalizado que irá ser
superado e os juízes começam a não mais
utiliza-lo (mesmo sem a sua revogação
expressa).
- Visa flexibilizar o stare decisis

e) overriding: é uma limitação do âmbito de


incidência de um precedente em função de
uma superveniência de uma regra ou
princípio legal (uns chamam de revogação
parcial)

f) reversal: é uma técnica de controle dos


Tribunais contra o precedente mal formado
Precedentes no Brasil

- O NCPC estabeleceu no art. 927 um rol de


precedentes para serem “observados”.

- Para Fredie Didier, esse rol não é taxativo,


pois os Tribunais devem seguir seus próprios
precedentes (art. 955 e 332, IV)

OBS: Discordo, isso seria no common law.

E. 315 FPPC: Nem todas as decisões formam


precedentes vinculantes.
Tipos de precedente do art. 927:

I – decisões decorrentes de controle de


constitucionalidade pelo STF

- Tem força vinculantes obrigatória, cabendo


reclamação em caso de desrespeito (art. 988)

OBS: Não confundir efeito vinculante da ratio


com o efeito erga omnes da coisa julgada.
Ex: se uma lei estadual X for declarada
inconstitucional pelo motivo Y, a coisa julgada é
referente a Lei estadual X, de forma que se outra
Lei estadual for editada em outro Estado, tem
que ser proposta outra ADI, e ai sim será
decidida com base no motivo Y.
II – Precedentes cuja ratio for enunciada em
súmula vinculante

- Tem força vinculante obrigatória, cabendo


reclamação em caso de desrespeito (art. 988)

III – Precedentes produzidos por incidentes


em julgamento de Tribunal: casos repetitivos
ou assunção de competência

- Tem força vinculante obrigatória, cabendo


reclamação em caso de desrespeito.
OBS: Cabem para os repetitivos e repercussão
geral reconhecida originalmente ou atribuída
posteriormente
IV – enunciados de súmulas do STF e STJ

- Não tem força vinculante obrigatória, pois


não há controle imediato (posição Cássio
Scarpinela, a qual concordo). Fredie Didier,
Tereza Arruda Alvim e doutrina majoritária
entendem que cabe Reclamação, portanto que
tem força vinculante obrigatória

OBS: Acontece que o R.I dos Tribunais


superiores refere-se aos julgados vinculantes.

- Ademais, existem muitas súmulas


contraditórias e superadas
V – a orientação do plenário ou do órgão
especial aos quais estiverem vinculados

- Doutrina majoritária: Tem força obrigatória


FRACA (Tereza Arruda Alvim)
 interna: para os demais órgãos do próprio
Tribunal
 externa: para órgãos de instâncias
inferiores vinculadas a esse Tribunal

- Doutrina minoritária (a qual concordo): não


é obrigatório, apenas persuasivo.
Súmula Vinculante:

- Origem: E.C 45/04, que acrescentou o art.


103-A CF/88. Regulamentada pela Lei
11.417/06

- Objetivo: Permitir ao STF, após várias


decisões sobre determinada matéria
constitucional, editar súmulas com efeitos
vinculantes sobre o resto do Poder Judiciário
e a Administração Pública.

- É possível a modulação dos efeitos para o


futuro.
- Caberá reclamação ao STF contra decisão
que desrespeitar a súmula vinculante, seja
ativa ou omissivamente.

- Requisitos:
 Controvérsia sobre a interpretação ou
validade de normas constitucionais entre os
órgãos do judiciário ou entre estes e a
Administração.

- Competência: STF
- Iniciativa para propositura: Os legitimados
a propor a ADI e os Tribunais Superiores
(art. 3º da Lei 11.417/06)
- Revisão ou cancelamento: Existe
procedimento específico para revisão de
súmula. É uma decisão vinculante.

OBS: Não existe no Brasil o implied


overruling

- Procedimento: Previsto na Resolução


381/2008 e na Resolução 388/2008 do STF.

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