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Estudo dos Geradores e Receptores Elétricos

• Como vimos antes, o gerador elétrico é um dispositivo que fornece


energia às cargas elétricas elementares, para que essas se
mantenham circulando, em geral, de forma ordenada no interior de
um corpo condutor (condutor de cobre, p.ex).

A bateria automotiva é um um
exemplo de gerador elétrico de
corrente contínua

• Em outras palavras, o gerador elétrico deve manter a d.d.p entre dois


terminais de um circuito para que a corrente elétrica circule por ele.
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• Então podemos definir:
GERADOR ELÉTRICO É UM DISPOSITIVO QUE
CONVERTE UMA DADA FORMA DE ENERGIA EM
ENERGIA ELÉTRICA

• Os geradores mais comuns são :


A) Químicos : aqueles que convertem energia química em energia
elétrica. Ex.: pilhas e baterias
B) Eletromecânicos : aqueles que convertem energia de movimento de
quedas d´água em energia elétrica. Ex.: geradores das usinas
C) Eólicos : aqueles que convertem energia do vento em energia elétrica.
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• Supondo serem positivas as cargas elétricas que constituem a
corrente elétrica, o deslocamento no circuito externo ao gerador
ocorre dos pontos de maior potencial para os pontos de menor
potencial (sentido convencional, já mencionado).

• Portanto, no sentido da corrente elétrica há uma queda de


potencial no circuito externo ao gerador.

• No interior do gerador, tudo se passa como se as cargas, ao


receberem energia , se deslocassem dos pontos de menor
potencial para os pontos de maior potencial, ou seja, no
sentido da corrente elétrica, há uma elevação de potencial
no interior do gerador.
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• Uma parte da energia elétrica que o gerador recebe de uma outra


forma de energia é dissipada sob a forma de calor (“efeito Joule”) no
seu próprio interior (“esquentamento”). Esse efeito nos induz a
afirmar que o gerador possui uma “resistência interna” r , na qual
ocorre o Efeito Joule.
• Se o gerador fosse considerado IDEAL, ele não apresentaria
resistência interna (r =0) e, portanto, não haveria dissipação de calor
no seu interior. Desta forma, no sentido convencional da corrente
elétrica, haveria uma elevação de potencial no interior do gerador, de
módulo igual à queda de potencial ocorrida no circuito externo a ele.
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• Ao valor da elevação de potencial que ocorre internamente no
gerador dá-se o nome de “força eletromotriz” (f.e.m) do gerador, que
será simbolizado pela letra “E”.
• O diagrama elétrico ao lado
representa o modelo de circuito
que representa um gerador real.
• Como observado, o modelo inclui
a resistência interna “r” , a “f.e.m”
interna “E” e d.d.p ou tensão entre
seus terminais “U” que irá
alimentar um circuito ou rede
externa.
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• A força eletromotriz “E” produzida por um gerador nada mais é do que a
energia fornecida a cada unidade de carga.
• Supondo que o gerador alimente uma carga genérica (tipo resistiva,
indutiva ou mista) em seus terminais (circuito externo ao gerador),
então a d.d.p entre seus terminais (U) é numericamente menor que a
f.e.m interna “E” , já que ocorre uma queda de potencial dada por “r.i”
no seu interior.
Portanto a d.d.p nos terminais do gerador corresponde ao
saldo de elevação de potencial que realmente ocorre.

 
+ (1)
-
Que constitui a equação característica de um gerador
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Na figura ao lado, podemos


visualizar melhor as variações de
potencial no gerador real.
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Gerador em Aberto ou Vazio :


• De acordo com a equação característica do gerador, conclui-se que a
d.d.p “U” nos seus terminais só é igual à força eletromotriz “E”,
quando a corrente é nula (i = 0). Tal condição só ocorre se o gerador
não estiver ligado a nenhum circuito externo e, por isso, essa d.d.p é
chamada de tensão em aberto ou em “vazio” do gerador.

• Então, em “vazio” , temos : U = E (toda a tensão gerada


internamente está presente nos terminais de saída)
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• Gerador em Curto-Circuito:
• Se os terminais do gerador forem ligados por um fio de resistência
elétrica desprezível (R= 0), ficando portanto em curto-circuito, a d.d.p
“U” em seus terminas se anula, mas há passagem de corrente, a qual
é denominada de “corrente de curto-circuito”, que é bem elevada e
limitada apenas pela resistência interna “r” do gerador.

• Então, na situação de “curto-circuito” , temos :


U = 0 e i = icc
U = E – r*i - 0 = E – r*icc  icc = E / r
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Análise Gráfica da Equação do Gerador:


• Representando graficamente a equação característica do gerador,
colocando-se a d.d.p “U” em ordenadas e a corrente “i” em abscissas,
obtemos os gráfico abaixo.
Quanto maior a intensidade da
corrente que ele fornece ao
circuito externo (carga), menor a
d.d.p “U” em seus terminais, o
que se explica pela maior queda
de potencial (r.i) no interior do
gerador.
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•  Ainda da representação gráfica, considerando o Ângulo θ indicado,
temos :

• O coeficiente linear da reta corresponde à tensão em vazio do


gerador, ou seja, quando (i=0)

• A reta intercepta o eixo das abscissas no ponto correspondente à


situação de curto-circuito, quando “U” = 0
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Circuito Gerador-Resistor :
A tensão elétrica entre os polos do  gerador (U = E – r.i)
é igual à tensão elétrica no resistor (U = R.i). Portanto,
podemos escrever:

E - r.i = R.i
E = (r + R).i
i = E/(r + R)
Esta última equação que permite calcular a intensidade da corrente elétrica
num circuito simples recebe o nome de Lei de Pouillet, em homenagem ao
físico francês Claude Pouillet. Se ao invés de um único resistor no circuito
externo, tivermos uma associação de resitores, a resistência R deverá ser a
Resistencia Equivalente da associação.
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Potência Elétrica no GERADOR
• Como já mencionado, a função básica do gerador elétrico é
transformar outra forma de energia elétrica (química, térmica,
mecânica, etc.) em energia elétrica para que as cargas elementares
continuem circulando no circuito.
• Para o circuito externo que o gerador alimenta, a potência elétrica
fornecida (PF ) pelo mesmo é dada por :

PF = U*i
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• A potência fornecida ao circuito externo (PF ) é também denominada
de “potência útil” , PU . Ou seja : PU = PF

• No entanto, em um gerador real, a potência total produzida ou


“gerada” ( Pg ) é maior que a potencia fornecida ao circuito externo,
devido à perda de potência (calor) que existe na sua resistência
interna “r”.
• A Potência produzida ou gerada pelo gerador é dada por :
Pg = E*i
• E a potência dissipada na sua resistência interna (r) que é percorrida
pela corrente “i” é :
Pd = r*i2
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• Desta forma, pelo Princípio da Conservação de Energia, podemos
escrever :
Pg = PF + Pd

• Ou seja, para um gerador real, a potencia gerada é igual à potencia


útil fornecida mais a potência que é perdida internamente

U = E – r*i
U*i = (E-r*i)*i
U*i = E*i – r*i2
PF = Pg – Pd - Pg = PF + Pd
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•Rendimento
  Elétrico do Gerador:
• Para qualquer equipamento elétrico, define-se o rendimento elétrico pela
relação entre a potência útil ou potência fornecida, que é aquela que é
realmente aproveitada de acordo com o fim a que ele se destina, e a
potência por ele gerada em seu funcionamento.

x 100 %

• Tendo em vista que PU = U*i e Pg = E*i, vem :

x 100 %
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Potência Máxima Fornecida pelo GERADOR:


• Como vimos : PF = Pg – Pd (potencia útil ou fornecida ao sistema
externo)
• Ou seja : PF = E*i – r*i2 (função do 2º grau em “i”)
• Se fizermos PF = 0, obtemos como raízes da equação do segundo grau:
i1 = 0 (gerador em vazio) e i2 = icc = E/r (gerador em curto)

Observa-se pelo gráfico, que a potência


máxima fornecida pelo gerador corresponde
ao vértice da parábola e, por simetria,
corresponde a uma corrente de intensidade
i’
igual `a metade da corrente de curto-circuito.
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• Pfmax -- i’ = icc / 2
• Mas como icc = E/r , vem : i’ = E/2r
• Quando substituímos na equação característica do gerador as
condições de potência máxima fornecida, teremos :
• U = E – r*i’ U = E – r *(E/2r) U = E/2
• Portanto para que o gerador forneça a máxima potencia ao circuito
externo, é necessário que a d.d.p em seus terminais seja a metade de
sua f.e.m interna.
• O rendimento elétrico do gerador, quando está fornecendo a potencia
máxima, vale : n = U/E n = (E/2)/E = 0,5 = 50%
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• Tendo em vista que as condições de potência máxima fornecida são:

U = E/2 e i’ = E/2r

obtemos a equação que permite calcular esta potencia máxima :


PF = U*i PFmax = (E/2)*(E/2r) PFmax = E2 / 4r
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• Consideremos o caso em que o gerador está ligado a um ou mais


resistores cuja resistência equivalente total seja R. Neste caso, sabemos
que a corrente fornecida pelo gerador pode ser obtida por :

i = E/(r + R)
• Por outro lado sabemos que a potência fornecida ao
circuito externo será máxima quando : i = E/2r
• Substituindo esta equação na equação anterior,
estabelecemos qual a relação entre a resistência interna
“r” e a resistência do circuito externo para que o
gerador forneça potencia útil máxima para o circuito
externo.
  𝐸 𝐸
=
𝑟+ 𝑅 2 𝑟
R=r
 
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Associação de GERADORES :
• Os geradores podem ser associados de duas formas visando um
melhor aproveitamento das suas características de resistência interna
e de força eletromotriz. 
1) Associação Série:
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• Chamamos de GERADOR EQUIVALENTE o gerador único que,


percorrido por corrente de intensidade igual à da que percorre a
associação, mantém entre seus terminais uma d.d.p igual à mantida
entre os terminais da associação.

• Portanto, resolver uma associação de geradores é encontrar as


características (f.e.m “E” e resistência interna “r” do GERADOR
EQUIVALENTE.
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• Na Associação Série de Geradores o objetivo é aumentar a potência
fornecida ao circuito externo por meio do aumento da f.e.m interna e
da resistência interna do sistema de geradores. 

Propriedades da associação em série: 

a) a corrente que atravessa todos os geradores é a mesma;


b) a f.e.m da associação é a soma das f.e.m dos geradores em série:
Es = E1 + E2 + E3. 
c) a resistência interna da associação é a soma das resistências internas
dos geradores em série:
rs = r1 + r2 + r3. 
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• No caso de “n” geradores iguais ligados em série, cada um com f.e.m
“E” e resistência interna “r”, teremos:
Es = n*E ; rs = n*r
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2) Associação em Paralelo:
Nesta associação, todos os pólos positivos dos geradores são ligados
entre si e todos os pólos negativos também.
Características da associação em paralelo:

a) a corrente divide-se entre os geradores;


b) A f.e.m da associação é igual àquela de
cada um dos
c) Geradores associados : Ep = E
d) O inverso da resistência interna da
associação é igual à soma dos inversos
das resistências individuais dos
geradores individuais
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Os objetivos da associação de geradores em paralelo são:

•  Aumentar a potência fornecida, porém por meio do aumento da


intensidade da corrente do sistema.

• Diminuir a corrente em cada gerador, a fim de não danificá-lo,


mantendo a corrente do sistema acima dos seus limites. 
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RECEPTORES ELÉTRICOS

• Qualquer dispositivo elétrico que, ao ser atravessado pela corrente elétrica,


transforma energia elétrica em outra forma de energia, que não seja
exclusivamente a térmica (ex.: chuveiro elétrico), é denominado de
receptor elétrico ou “carga”.
• Uma bateria automotiva sendo carregada é um receptor pois , nesta
situação, a maior parte da energia elétrica que ela recebeu do alternador
do veículo é transformada em energia que fica armazenada nas ligações
químicas. Porém uma pequena parte é transformada em energia térmica
(calor).
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A bateria de um telefone celular enquanto


em carga, recebe energia elétrica e a
converte em energia química. É também um
exemplo de Receptor Elétrico. Durante esse
processo, há um ligeiro aquecimento devido
ao Efeito Joule
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• Todo MOTOR ELÉTRICO é um


Receptor Elétrico. Ele recebe
energia elétrica e a converte
quase totalmente em energia
mecânica de rotação.
• Nos seus condutores
(enrolamentos) há também uma
perda de energia sob a forma de
calor, ou seja, uma parte da
energia elétrica recebida é
transformada em energia térmica
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Outros RECEPTORES TÍPICOS


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• Os receptores elétricos são equipamentos constituídos internamente
de condutores e por isso apresentam uma resistência elétrica interna,
simbolizada por r’ . É devido a este fato que internamente há uma
perda de energia elétrica sob a forma de calor (aquecimento).
• Em todo receptor, a corrente elétrica que o atravessa vai do pólo
positivo (maior potencial) para o pólo negativo (menor potencial) , ou
seja, ele recebe a corrente elétrica pelo pólo positivo.
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• Como vimos em aula, um gerador fornece energia às cargas elétricas


que passam por dentro dele. Por outro lado, o receptor retira energia
elétrica das cargas elétricas que passam por ele.
• Para o gerador, definimos f.e.m “E” como a energia fornecida a cada
unidade de carga elementar. Para o receptor, definimos a “força
contra-eletromotriz”, E’, como a energia retirada de cada unidade de
carga.
• No símbolo que representa o receptor a corrente vai do potencial
maior para o potencial menor, pois, as cargas perdem energia elétrica.
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•A  f.c.e.m E’ é determinada pela transformação da energia elétrica em outra
forma de energia (mecânica, química, etc), exceto a térmica. Num liquidificador,
por exemplo, a f.c.em é a responsável pela rotação no seu eixo.
• A queda de potencial interna no receptor é dada pelo produto r’*i
• No sentido da corrente elétrica ocorrem duas quedas de potencial no receptor :
uma delas pela f.c.em, E’, e a outra na resistência interna r’.
• Assim, d.d.p , U’ entre os terminais do receptor é dada pela soma dessas duas
quedas de potencial.

Equação Característica do Receptor


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Curva Característica do Receptor:

O coeficiente angular
mede numericamente a
resistência interna r’ do
receptor

O coeficiente linear mede


numericamente a f.c.e.m
E’ do receptor.

U’ = E’ para i=0
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•Potencia
  do RECEPTOR:
• Os receptores, como os eletrodomésticos que temos em casa, recebem de
uma fonte de força eletromotriz, como tomada, bateria ou gerador,
a potência recebida (PR). Essa potência delimita o consumo de energia total do
aparelho a cada segundo. Para calcularmos a potência recebida por um receptor,
usamos a seguinte equação:
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•  Parte dessa potência recebida pela fonte geradora é utilizada para


que o receptor opere, realizando algum tipo de conversão de energia
não desperdiçada (p.ex: rotação das pás de um liquidificador)
Denominamos essa parte de potência como Potencia Útil e
matematicamente vale :

• Outra parcela da potência recebida da fonte é dissipada sob forma de


calor (Efeito Joule) na sua resistência interna r’
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• Logicamente,
  podemos escrever :

• No caso de o receptor ser um motor elétrico, a potência útil definida antes é


também denominada de potência mecânica no eixo.
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•Rendimento
  Elétrico do Receptor:

• Para o receptor, continua valendo que o rendimento é a relação entre


a potência útil (PU ) e a potência recebida da fonte geradora (PR)

*100 %
• Ou de outra forma :
*100 %
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• Circuito GERADOR – RECEPTOR

Neste circuito temos a condição : E > E’


A d.d.p nos terminais do gerador é a
mesma nos terminais do receptor.

Sendo U = E – r*i2
U’ = E’ – r’ *i2
Temos : U’ = U

i = (E-E’)/(r+r’)
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• Circuito GERADOR- RESISTOR-RECEPTOR

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