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O Expansionismo Europeu – A situação económica da 2ª metade do Sec.

XIV

Causas da crise económica Maus anos agrícolas Epidemias como a peste Guerras

Consequências: Falta de ouro Falta de cereais Falta de mão de obra


Século XV

Inicio da recuperação económica

Produção agrícola e artesanal


Crescimento demográfico Desenvolveu-se o comércio
aumentaram

Estes 3 factores levam a que comece a haver expansão interna, ou seja a área de cultivo aumenta. A procura de
novos territórios, riquezas e mercadorias levam à expansão externa.
Principais áreas comerciais

No norte da No
Europa Mediterrâneo

Cidades Cidades italianas


Flandres
hanseáticas (Génova, Veneza…)

Rotas do Levante – caminhos usados para trazer produtos como: especiarias, perfumes e tecidos de luxo vindos da China
e India. O ouro era comprado no Norte de Africa

Procura do ouro
(porque o desenvolvimento do comércio
Objectivo da Chegar às regiões de onde exigia maior quantidade de moeda
expansão maritima provinham as riquezas
Procura de um acesso directo às especiarias
e produtos de luxo do oriente, de forma a
obter esses produtos mais baratos
O conhecimento do mundo

No início do sec. XV os Os conhecimentos que havia


A curiosidade em descobrir novos
europeus apenas conheciam, sobre a India e china, eram
“mundos” começou a crescer,
além da Europa, o norte de baseados em relatos de viajantes
pelas histórias que se ouviam
África e parte da Ásia europeus, como Marco Polo
Motivações portuguesas para
a expansão europeia

Nobreza
Burguesia Clero
(motivações Povo
(motivações (motivações
económicas, sociais (motivação social)
económicas) religiosas)
e políticas)

- Pretendia riquezas - Também pretendia


(ouro, cereais, especiarias, riquezas - Pretendia converter o - Ambicionava melhores
escravos) - Pretendia novas terras povo ao cristianismo condições de vida
- Pretendia novos mercados - Pretendia títulos
Condições que permitiram que Portugal fosse
pioneiro na expansão europeia

Condições históricas,
Condições geográficas Condições politicas
sociais e científicas

• Existência de marinheiros
• Proximidade às ilhas
experientes
atlânticas e ao norte de • Havia conhecimento e
• Vivia-se um clima de paz e
África
estabilidade politica instrumentos para navegar em
• Extensa costa marítima
alto mar: bússola, astrolábio,
com bons portos naturais
quadrante e balestilha.

• Aproveitou-se a caravela, que


tinha velas triangulares e leme
na popa, que permitia navegar
com ventos contrários
Início da expansão portuguesa

Primeira conquista portuguesa Ceuta, no norte de África 1415

Razões para a conquista de Ceuta

• Região rica em cereais

• Ponto de chegada das rotas que traziam ouro

• Ponto estratégico por se situar no estreito de


Gibraltar, por onde passam todos os barcos

• Forma de atacar o islão e espalhar o cristianismo


O que sucedeu após a conquista de Ceuta:

Devido aos ataques frequentes à


Tornou-se dispendiosa a defesa
cidade os campos de cultivo foram As rotas do ouro foram desviadas
desse território
abandonados

Conclusão:

O resultado económico desta conquista não correspondeu Às expectativas dos


portugueses.
Foi necessário mudar de estratégia: chegar às regiões produtoras de ouro.
Para isso optou-se pelo caminho da exploração marítima ao longo da costa africana
1ª fase da exploração da costa africana – De Ceuta a Serra Leoa –
Período Henriquino

Principal responsável pelas 1ªs explorações marítimas Infante D. Henrique – Filho de D. João I

Datas importantes durante esta fase:

1419 – redescobrimento da Madeira

1427 – Redescobrimento dos Açores Obs: Só a partir da passagem do cabo


Bojador é que se atingiu terras nunca
1434 – Passagem do Cabo Bojador ( Gil Eanes) antes pisadas pelos europeus. Só a partir
de 1934 é que se iniciam as verdadeiras
viagens de descobrimento
1460 – Chegada à Serra Leoa
2ª fase da exploração da costa africana – Da Serra Leoa ao Cabo de
Santa Catarina – Contrato com Fernão Gomes

Responsável pela 2ª fase da exploração da costa Fernão Gomes – um rico mercador de


africana Lisboa

Conquistou as cidades:
Interessado em expedições
D. Afonso V – rei no poder Álcacer Ceguer – 1458
militares no norte de África.
Tânger - 1471

As explorações marítimas ficaram encarregues ao


burguês Fernão Gomes, através de um contrato de
Datas importantes durante esta fase:
5 anos (1469 – 1474). Podia fazer comércio nas
terras que descobrisse e em troca pagava uma
importância em dinheiro.
Estava também obrigado a descobrir para sul, a 1474 – Chegada ao Cabo de Santa Catarina
cada ano, 100 léguas de costa
3ª fase da exploração da costa africana – Do Cabo de Santa Catarina
ao Cabo da Boa Esperança – Direção D. João II

Responsável após o contrato de Fernão Gomes D. João II – filho de D. Afonso V

O grande objectivo de D. João II era chegar à India


por mar, contornando o continente africano

1485-1486 – Viagens de Diogo Cão


3 iniciativas que contribuíram para que se atingisse
explorou o litoral de Angola e chegou até à
o ojectivo:
actual Namibia

1487 – Expedição de Pero da Covilhã e Afonso de Paiva ao


Oriente

1488 – Passagem do Cabo da Boa Esperança por


Bartolomeu Dias, que assim atingiu o limite sul do
continente africano
Estava assim aberto o caminho para se chegar à
India por mar
Chegada à India e ao Brasil

D. João II morreu sem ver o seu sonho


Chegada à India - 1498 concretizado.
Pela 1ª vez a europa ligava-se à ásia
Foi em 1498 no reinado de D. Manuel I,
através da Rota do Cabo
que uma armada sob o comando de
Vasco da Gama, chega a Calcutá na India

Chegada ao Brasil- 1500 Uma armada sob o comando de Pedro Alvares Cabral, foi enviada
para a India, para impor o domínio português no Oriente. Mas
durante essa viagem, os navios portugueses sofreram um grande
desvio para sudoeste o que fez com que descobrissem uma nova
terra no continente americano – o Brasil.
O Império português no Sec. XVI

Através das viagens e descobrimentos, os Portugueses formaram um império que se distribuía por 4 continentes
– Europa, África, Ásia e América – e tornaram-se na grande potência mundial na 1ª metade do século XVI

Exploração das ilhas atlânticas

Povoamento e colonização

Tanto os Açores como a Madeira eram desabitados quando os Portugueses chegaram. Era então necessário
proceder à sua colonização, ou seja, desbravar as novas terras, povoá-las e promover o seu crescimento
económico.

Com esse fim, as terras foram divididas em capitanias e entregues a capitães-donatários


Poderes dos capitães donatários:

Administrar a justiça

Cobrar impostos

Distribuir terras aos camponeses


que quisessem explorá-las

Produção económica

Na Madeira Cereais, vinho e cana-de-açucar

Nos Açores Cereais, criação de gado e plantas tintureiras


Exploração de terras africanas

Sistema de exploração da costa africana

Os portugueses fixaram-se apenas junto à costa e dedicaram-se sobretudo ao comércio de:


- Ouro
- Escravos
- Marfim
- Especiarias africanas

Para isso, foram estabelecidas feitorias (posto comercial dirigido por um funcionário régio) em locais estratégicos
do litoral.

Ilha de
Onde se situavam as principais feitorias: São Jorge da Mina Sofala
Moçambique
A ocupação dos arquipélagos africanos

Também os arquipélagos de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe eram despovoados quando lá chegaram os portugueses

Em Cabo Verde Desenvolveu-se a criação de gado e a agricultura

Em S. Tomé e
Desenvolveu-se uma activa produção de açúcar
Princípe

Os 2 arquipélagos tornaram-se ainda entrepostos do tráfico de escravos.

Adquiridos no litoral africano, os escravos eram lá depositados como se de mercadoria se tratassem e depois eram
exportados para a Europa e para a América.
O império Português no oriente

Politica do 1º vice-rei da Índia – D. Francisco de Almeida Dominio dos mares

Aos portugueses, apenas interessa ter no Oriente um império comercial. A principal oposição veio dos
Muçulmanos que até então dominavam o comercio de exportação asiático. Foram travados no mar combates
decisivos, onde de notabilizou o vice- rei D. Francisco de Almeida.

Dominio dos mares e conquista


Politica do 2º vice-rei da Índia – Afonso de Albuquerque
territorial de cidades estratégicas

Afonso de Albuquerque, decidiu conquistar algumas cidades estratégicas, como Ormuz, Goa e Malaca. Através
destas cidades foi possível estabelecer uma importante rede de trocas comerciais pelos mares do Oriente.
Sistema de exploração

Para obter o monopólio do comercio no Oriente os Portugueses apoiaram-se numa rede de feitorias desde
a costa ocidental de África até à China e ao Japão

Capital do império Português no oriente Goa

As mercadorias eram todas encaminhadas para Goa, de onde saíam todos os anos armadas para Portugal

Monopólio régio

O comércio de todas as mercadorias estava sob o controle direto da coroa. Para isso foi criado em Lisboa, um
organismo oficial, a Casa da India, que organizava as armadas, controlava o comércio entre Portugal e o
Oriente e era onde se vendiam as mercadorias recebidas
Exploração do Brasil

Colonização do Brasil

Inicialmente, os portugueses interessaram-se apenas por um produto: pau do brasil. No entanto, quando
franceses e espanhois tentaram instalar-se no território brasileiro, os portugueses decidiram proceder à sua
colonização, tal como nas ilhas atlânticas, através de capitanias.

No entanto, devido às rivalidades entre os vários capitães-donatários e dificuldades a resistir aos frequentes
ataques de índios e franceses, em 1549, Tomé de Sousa foi nomeado 1º governador geral do Brasil

Capital do Brasil (nesse


São Salvador da Baía
período)

Principal produto explorado


Cana-de-açucar
após a colonização

Para trabalhar nas plantações de cana-de-açucar, foram transportados desde África muitos escravos em condições
Construção do Império Espanhol da América

Rivalidade luso-castelhana

Disputa pelo arquipélago das Canárias e o Tratado de Alcáçovas - 1480

A competição entre Portugal e Castela, sobre a posse dos territórios descobertos, começou com a disputa do
arquipélago das Canárias. Para resolver este conflito, foi assinado um Tratado (Tratado de Alcaçovas) onde ficou
determinado, que Portugal desistia das Canárias, e em troca tinha a domínio exclusivo dos territórios a sul daquelas
ilhas.
Descoberta da América (1492) e Tratado de Tordesilhas (1494)

Espanha tinha também interesse em chegar à India por mar, e por isso financiou a viagem de
Cristovão Colombo que pretendia chegar à Ásia navegando para Ocidente, uma vez que já se
sabia que a terra era redonda.
Em 1442 atingiu terras que pensava serem da India, mas afinal tinha acabo de descobrir um
novo continente: a América.

No entanto, as terras que descobriu, as Antilhas, encontravam-se a sul das Canárias, e


segundo o tratado de Alcaçovas, essas terras deveriam pertencer a Portugal. Para resolver
este conflito, foi assinado um novo tratado (Tratado de Tordesilhas), que dividiu o mundo em
2 hemisférios, a partir de um meridiano que passava a 370 léguas a ocidente de Cabo Verde.

As terras para oriente desse meridiano pertenceriam a Portugal e a ocidente a Espanha.

Nesta fase, também outras nações europeias pretendiam expandir os seus territórios e
navegar livremente em qualquer parte do mundo, mas este tratado veio consolidar a politica
portuguesa e espanhola do mare nostrum (mar fechado)

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