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RELAÇÕES PRECOCES

EU COM OS OUTROS
RELAÇÕES PRECOCES
• Vínculos afetivos primordiais estabelecidos com os progenitores,
principalmente com a mãe (biológica ou não) e que marcam a
existência e sobrevivência do ser humano.
CARACTERIZAÇÃO DAS RELAÇÕES
PRECOCES
• Podem ser criadas com a figura materna e/ou paterna;
• As expressões “comportamento maternal” ou “impulso maternal”
carecem de fundamento (a relação biológica não é condição para a
prestação de cuidados à criança);
• São estabelecidas nos mais variados formatos familiares (famílias
tradicionais, monoparentais, reconstruídas);
• A relação precoce com a mãe biológica estabelece-se ainda no meio
intrauterino.
IMATURIDADE DO BEBÉ
• À nascença, o bebé humano é frágil e dependente dos progenitores
para tudo. O seu desenvolvimento depende fortemente da
aprendizagem e da qualidade das relações precoces estabelecidas.
• Apesar disso, é muito ativo e dotado de competências que facilitam e
incentivam a prestação de cuidados por parte dos progenitores.
COMPETÊNCIAS DO BEBÉ
• Reflexos Inatos: sucção;
• Agarrar (involuntário);
• Mergulho;
• Competências relacionais: choro (Bell e Ainsworth);
• Sorriso (Spitz);
• Expressões faciais;
COMPETÊNCIAS DO BEBÉ
• Vocalizações;
• Aceno;
• Atração pelo rosto e voz humanos.
COMPETÊNCIAS DA MÃE
• Biológicas ou Orgânicas
• O corpo feminino reage aos estímulos emitidos pelo bebé de modo a
providenciar-lhe cuidados. Quando o bebé chora:
• Em algumas mulheres é desencadeada a lactação, que ocorre de
modo involuntário e totalmente orgânico;
• A mãe tende a reagir rapidamente para verificar a necessidade
manifestada.
COMPETÊNCIAS DA MÃE
• Sociais
• A parentalidade tem de ser aprendida (não há mães ou pais inatos);
• As competências e atribuições variam em função dos padrões
culturais vigentes (transporte do bebé, cuidados prestados, o bebé
dormir ou não na cama dos pais, etc…).
COMPETÊNCIAS DA MÃE
• Emocionais
• A natureza da relação emocional estabelecida com o bebé depende
da:
• Fantasia ou idealização deste in utero e o confronto com o bebé real;
• Aprendizagem da parentalidade em termos sociais;
• Capacidade de interpretar os sinais emitidos pelo bebé e do feedback
dado a estes sinais.
ESTRUTURA DA RELAÇÃO DA MÃE COM O
BEBÉ
• Relação de Vinculação
• Ligação emocional positiva que se desenvolve entre uma criança e um
adulto em particular. Os estudos de Harlow com macacos rhesus e de
Bowlby com bebés humanos apontam para a vinculação como a
forma primária de laço social na espécie humana, expressando-se
como a necessidade inata de proximidade com a figura maternal e
relativamente independente da satisfação da necessidade alimentar.
ESTRUTURA DA RELAÇÃO DA MÃE COM O
BEBÉ
• Relação de Vinculação
• Segundo Ainsworth, através da experiência da Situação do Estranho,
constata-se que as crianças de um ano manifestam diferentes graus
de vinculação:
• Vinculação Segura (66%);
• Vinculação Evitante (21%);
• Vinculação Ambivalente (13%).
ESTRUTURA DA RELAÇÃO DA MÃE COM O
BEBÉ
• Manifestações de Vinculação Segura
• A criança busca a mãe para segurança quando se sente ameaçada;
• A criança manifesta “ansiedade da separação” quando a mãe se
afasta, acalmando-se com o seu regresso.
ESTRUTURA DA RELAÇÃO DA MÃE COM O
BEBÉ
• Críticas à Experiência de Ainsworth
• Uma criança com uma relação de vinculação evitante pode não estar
em risco emocional, se encorajada a ser independente pela mãe;
• O comportamento de uma criança em ambiente artificial pode não
refletir com precisão a sua personalidade;
• Há diferenças culturais na forma como a criança aprende a lidar com
estranhos ou situações stressantes.
ESTRUTURA DA RELAÇÃO DA MÃE COM O
BEBÉ
• O papel das relações precoces no tornar-se humano
• A qualidade das relações precoces é fundamental na formação de um
indivíduo social e emocionalmente equilibrado.
PERTURBAÇÕES NAS RELAÇÕES
PRECOCES - CONSEQUÊNCIAS
• Ausência de vinculação/vinculação deficitária – inadaptação social;
isolamento; problemas emocionais; dificuldades no estabelecimento
de relações sociais;
• Hospitalismo (Spitz) – conjunto de perturbações manifestadas por
bebés e crianças, devidas a carência da presença materna. A
separação do bebé ou da criança em tenra idade da figura maternal
desencadeia distúrbios no desenvolvimento social e emocional,
manifestados por depressão, apatia, atraso na linguagem, fragilidade
às infeções e comportamentos repetitivos.

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