Sie sind auf Seite 1von 36

2-O conceito de moeda

2.1 - O que é moeda: as funções e características da


moeda
2.2 - A evolução das formas de moeda
2.3 - A origem dos sistemas bancários: o papel dos
bancos na criação de moeda
2.4 - As autoridades monetárias – as funções do Banco
Central

MARTA CRISTINA MARJOTTA-MAISTRO


PUC – CAMPINAS – CIÊNCIAS ECONÔMICAS –
ECONOMIA MONETÁRIA
FEVEREIRO - 2008
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO, F.J. C. de; et al. Economia Monetária e
Financeira, Rio de Janeiro: editora Campus, 2002. Cap. 1 e
6
FORTUNA, E. Mercado Financeiro. Produtos e Serviços. Ed.
Qualitymark, 15a edição, 2002. Capítulos: 3 e 4.

LOPES, J. DO C.; ROSSETTI, J. P. Moeda e bancos. São


Paulo: Atlas, 2002. Cap. 1 e 3

LOPES, J. DO C.; ROSSETTI, J. P. Economia Monetária. 8º


edição. São Paulo: Atlas, 2002. Cap. 1 e 6
Mercado Monetário: Moeda, Títulos
• Definição;
• Moeda: origem, funções, características e formas de
moedas;
• Meios de Pagamento e Base Monetária;
• Criação e destruição dos Meios de Pagamentos;
• Multiplicador Bancário e reservas bancárias;
• Definições de Mercado Monetário:
• local onde se realizam as operações de curto-prazo;
nele são financiados os desencaixes momentâneos das
instituições financeiras e as necessidades de política
monetária e rolagem da dívida do governo; sua
liquidez é regulada pelas autoridades monetárias;
• o produto mais vendido nesse mercado é o dinheiro
ou quase dinheiro; são negociados papéis emitidos pelo
Tesouro Nacional, pelo Banco Central e títulos
públicos emitidos pelos governos estaduais e
municipais, cujas negociações são controladas e
custodiadas pela SELIC (Sistema Especial de
Liqüidação e Custódia de Títulos Públicos) ou CETIP
(Central de Custódia e de Liqüidação Financeira de
Títulos Privados);
• Moeda: o que ela é? Por que ela existe? Quais bens
podem ser considerados moedas? Sob quais condições?
• para responder tais perguntas sobre a natureza da
moeda e sua finalidade, temos que lembrar que, do
ponto de vista material, a sociedade é organizada pelas
trocas e essas são intermediadas pela moeda;
• uma economia simples, em que os agentes trocam
entre si, diretamente, os bens que produzem, é uma
economia de escambo ou de troca pura que
necessariamente envolvem, em uma das pontas, a
moeda;
• problemas: falta de coincidência de interesses.
• A depender apenas do escambo, a existência de
uma economia inteiramente estruturada pelas
trocas seria impossível O que viabiliza tal tipo de
organização econômica é a existência de uma
unidade de troca comum e de aceitação geral
denominada moeda. Tal elemento elimina a
necessidade da coincidência de desejos,
permitindo a dissociação das trocas em duas
operações: a venda e a compra de mercadorias.
• Moeda: é o conjunto de ativos de uma economia que as
pessoas usam regulamente para comprar bens e serviços de
outras pessoas; a moeda inclui apenas aqueles tipos de
riqueza que são aceitos regularmente por vendedores em
troca de bens e serviços;bem de maior liquidez existente na
economia;
• Funções: intermediário de trocas (meio de troca);
medida de valor (unidade de conta); reserva de valor;
instrumento de poder liberatório; padrão de pagamentos
diferidos e instrumento de poder;
• em uma economia com inflação elevada, persistente e
instável, a moeda oficial do País perde as funções de
medida de valor, de reserva de valor e deixa de ser um
padrão de pagamentos diferidos. Mas ainda pode
manter as funções de intermediária de troca e
instrumento de poder liberatório. Procura-se imóveis
ou outros ativos financeiros.
• Preços Relativos
• considerando todo o universo das mercadorias, as
relações que os preços dos diversos bens estabelecem
entre si constituem aquilo que denominamos estrutura de
preços relativos;
•Se o preço de um bem ou de um grupo homogêneo de
bens sobe (ou desce) em relação aos preços de outros bens,
isso significa que a estrutura de preços relativos da
economia sofreu alteração. Porém se o preço de todos os
bens sobem (ou descem) na mesma proporção, as relações
existentes entre eles não se modificam, ou seja, a estrutura
de preços relativos permanece a mesma, e é a unidade de
conta que está sofrendo alteração em seu valor.
• Quase-Moeda: são ativos que possuem as
características de ser medida de valor e reserva de
valor, mas não são utilizados como intermediário de
troca. Ex: títulos federais.
• Características essenciais da moeda:
• indestrutibilidade e inalterabilidade;
• homogeneidade;
• divisibilidade (múltiplos e submúltiplos);
• transferibilidade;
• facilidade de manuseio e transporte;
• A evolução histórica da moeda - busca pelas características:
• As moedas mercadorias: mercadorias raras - valor de
troca e atendiam a uma necessidade comum e geral - valor
de uso.
• dificuldade em cumprir várias características
desejadas da moeda. Ex. o boi: não é durável; não é
homogêneo; não é divisível.
• As moedas metálicas: utilização do cobre, bronze, ferro,
ouro e prata; tinham alto valor de troca e baixo valor de uso
(transporte). Na medida em que as moedas eram
socialmente aceitas pelo valor que diziam portar, não fazia
muita diferença qual era a quantidade de ouro que elas de
fato carregavam. Isso permitiu um processo de dissociação
entre o valor e a matéria-prima na qual, em princípio, ele
deveria estar encarnado.
• A moeda-papel: devido às dificuldades e riscos no
transporte de moedas metálicas, surgiram as Casa de
Custódia, onde se depositava o ouro e a prata e em
troca se recebia um Certificado de Depósito. Esse
certificado passou a ser transferível, dando origem à
moeda-papel, com as seguintes características: era
totalmente lastreada em ouro e prata e possuía
garantia de plena conversibilidade a qualquer
momento.
• A moeda fiduciária (papel moeda – confiança): as
Casas de Custódia passaram a emitir certificados que
não tinham lastro em ouro e prata; esses eram as
moedas fiduciária (papel-moeda). Assim tinha-se:
lastro em ouro e prata inferior ao total de papel-
moeda e, portanto, a impossibilidade de todos os
depositantes trocarem por metais preciosos. Moeda
manual ou moeda corrente.
• A moeda bancária ou moeda escritural: são os
depósitos à vista nos bancos, movimentados por
cheques. Escritural porque são lançados a crédito e
débito; ou ainda, moeda invisível;
• sobre os depósitos à vista os bancos mantêm: uma
parcela em caixa; uma porção depositada na caixa
de compensação do Banco do Brasil, para liquidar
títulos em compensação contra ele; uma porção de
depósito compulsório no Bacen; uma parte
destinada ao empréstimo para o público -
multiplicador bancário;
• Sistema Monetário: conjunto das instituições responsáveis
pela emissão de moeda no País.
• Como se define a quantidade de moeda?
• a moeda corrente - as notas de papel em circulação e as
moedas de metal (moeda fiduciária);
• saldos em conta corrente aos quais se tem acesso com
cheques (moeda escritural)? E as poupanças ? E os
depósitos em renda fixa?
• Conceito de Meios de Pagamento: é o total de haveres
possuídos pelo setor não-bancário e que podem ser
utilizados, a qualquer momento, para a liquidação de
qualquer dívida em moeda nacional.
• M1 = papel moeda em poder do público (moeda
manual) + depósitos à vista (moeda escritural);
• grande liquidez
• papel-moeda emitido (pme): produzido pela casa da moeda
dada a autorização do Banco Central;
• papel moeda em circulação (pmc) ou meio circulante: parte
do pme fica no caixa do Banco central (cBC);
• então pmc = pme – cBC
• papel-moeda em poder do público (pmpp): os bancos detêm
parte dos recursos em caixa, ou seja, existem os encaixes totais
dos bancos comerciais (Et). OS bancos comerciais não fazem
parte do conceito de público (por definição).
• assim: pmpp = pmc – Et (=Ec + En), sendo pmpp < pme
• moeda escritural: depósitos à vista (dv);
• Meios de Pagamento (MP): pmpp + dv (M1)
•Agregado monetário com poder de compra imediato
• Outros Agregados Monetários (de acordo com o grau de
liquidez):
• M2 =;
• M3 =;
• M4 =
• Quanto mais distantes do M1, menos líquido se
tornam os agregados
• o sistema formado pelas instituições que podem criar moeda é
chamado de sistema monetário. Então, o sistema monetário (ou
sistema bancário) de uma economia é formado pelos seus bancos
comerciais e pelo seu Banco Central. Os primeiros criam moeda
escritural, o último moeda manual. As demais instituições
financeiras não-autorizadas a receber depósitos à vista, tais como
bancos de desenvolvimento, bancos de investimento, sociedades
de poupança, formam o sistema financeiro não-monetário
• Conceito de Base Monetária: são os recursos
monetários das autoridades monetárias, que tb é o pmc
• B = papel moeda em poder do público não-bancário
(pmpp) + os encaixes totais dos bancos comerciais (Et)
• pmpp = pmc - os encaixes totais dos bancos comerciais
(Et)
• pmpp + os encaixes totais dos bancos comerciais (Et) =
pmc
• chamada de estatística zero ou M0;
• O que altera a Base?
• operações com títulos; operações com o setor
externo; assistência financeira de liquidez.
A importância da Base Monetária
• A Base Monetária é um agregado monetário de extrema
importância para o funcionamento do sistema, uma vez
que é sobre ela que funciona o multiplicador bancário.
• A Base Monetária indica:
• a quantidade de meios de pagamentos sob
responsabilidade do Banco Central,
• = saldo do papel-moeda em poder do público
• + total de reservas dos bancos comerciais no caixa do
Banco Central (encaixes de negócios ou voluntários e
encaixes compulsórios)
• Reservas Bancárias são compostas por:
papel-moeda guardado nas caixas e nos cofres dos bancos
comerciais, mantido para compensar os eventuais excessos
de pagamentos sobre recebimentos em papel-moeda pelos
bancos.
• Depósitos compulsórios:
são exigidos por lei ou regulamentação das Autoridades
Monetárias (CMN e BACEN) e recolhidos ao BACEN
como uma proporção dos depósitos à vista e a prazo.
Site do Banco Central: www.bcb.gov.br
• Pedido de auxílio ao Banco Central: qdo a razão reserva
de negócios/depósitos à vista está muito baixa;
• Operação de redesconto diferente de concessão de
empréstimo;
• Redesconto: ocorre qdo o BC compra títulos de um banco,
o BC empresta ao banco um valor inferior ao ativo dado de
garantia, qdo o banco for saldar o empréstimo recomprará
o ativo por seu valor pleno. A diferença entre os dosi
valores exprime a taxa de redesconto;
• Portanto,o BC é um emprestador de última instância.
• A tx pode ser punitiva, ou seja, maior que a tx de juros que
remunera os ativos que o banco socorrido possui.
• Bancos e a oferta de moeda - reservas do sistema financeiro/
alterações nos meios de pagamento: o multiplicador bancário
• como os depósitos à vista são mantidos em bancos, o
comportamento dos bancos pode influir sobre a
quantidade de depósitos à vista na economia e,
consequentemente, na oferta de moeda;
• O Sistema Bancário de Cobertura Total: considere
que todos os depósitos recebidos pelos bancos não são
emprestados terceiros, são as chamadas reservas; e
tudo for mantido em reserva, o sistema será
denominado de Sistema de cobertura Total
• supondo depósito de $100 tem-se: ativo = $100 e o
passivo = $100
• os bancos não influem sobre a oferta de moeda;
• O Sistema Bancário de Reservas Fracionárias:
mantêm-se alguma reserva para ter moeda corrente
disponível quando os depositantes quiserem fazer
retiradas. Mas se o fluxo de novos depósitos é
aproximadamente igual (ou menor) ao fluxo de
retiradas, o banco somente precisará manter uma
fração de seus depósitos como reserva.
• supondo que o banco decida manter 10% dos
depósitos à vista como reserva; a razão de reserva
será de 10%;
• depósito = $100, no 1º Banco Comercial
• ativo: reservas = $10 + empréstimo = $ 90
• passivo: depósitos = $100
• a oferta de moeda aumentou em $90, passando
para $190
• No 2º Banco: são depositados os $ 90, ele reserva
10% e empresta o restante:
• ativo: reservas = $9,00 + empréstimos $81,00
• passivo: depósito $90,00
• No 3º Banco: são depositados os $ 81, ele reserva
10% e empresta o restante:
• ativo: reservas = $8,10 + empréstimos $72,90
• passivo: depósito $81,00
• O processo continua .....
• A oferta total de moeda será de $1000,00
• Multiplicador Bancário (da moeda):
• agente A deposita $1000 no BX; BX mantém $250 e
empresta $750 para o agente B que pinta a casa com o
empréstimo pagando ao agente C;
• o agente C recebe $750 e deposita no BY; BY retém $200
e empresta $ 550 para o agente D que paga o vizinho
considerado o agente E;
• agente E deposita $550 no BW; BW fica com $150 e
empresta $ 400 para o agente F que paga o aluguel para o
agente G, que fica com o dinheiro na carteira.
• $1000 = $2700 (agentes A, C e E possuem depósitos à
vista nos bancos nos valores de $ 1000 + $750 + $550 =
$2300 + $400 do agente G em moeda corrente)
• Multiplicador Bancário (da moeda): quantidade de moeda
gerada pelo sistema bancário a partir de cada unidade
monetária.Quantas vezes mais é possível multiplicar um o
depósito à vista, dado que existe a reserva bancária?
• quanto mais elevada a razão de reservas, menos o banco
pode emprestar a partir dos depósitos efetuados, e menor será
o multiplicador da moeda.
• Depósitos compulsórios: afetam o nível de moeda da
economia e é considerado medida de Política Monetária;
• outras transações que têm a mesma conseqüência:
recolhimento e transferências ao Tesouro Nacional dos
tributos arrecadados; negociação com títulos de sua
própria emissão ou do mercado; operações com títulos
públicos nos mercados primário e secundário;
operações com moeda estrangeira;
• Multiplicador Monetário (da moeda):
• a quantidade total de meios de pagamento é um múltiplo da
base monetária, a explicação para esse fato é que não é
somente o Bacen que cria meios de pagamentos, os bancos
comerciais tb o fazem!!
• os bancos comerciais possuem essa prerrogativa pq o público
aceita os depósitos à vista (moeda escritural) como meios de
pagamento. Então como os bancos sabem que nem todos os
clientes desejam sacar ao mesmo tempo os seus depósitos,
criam moeda escritural em uma quantidade superior às
reservas que possuem; assim, os meios de pagamentos
tornam-se múltiplos da base monetária.
• multiplicador monetário é a razão meios de pagamentos/base
monetária, é positivo e maior do que 1, na maioria das vezes.
vamos definir a relação entra MP e B e do multiplicador:
MP = pmpp + dv , então pmpp = MP – dv
B = pmpp + Et , então pmpp = B – Et
Logo, pmpp = MP – dv = B – Et, assim B = MP – dv + Et
Se dividirmos cada termo por MP:
B/MP = Mp/MP – dv/MP + Et/MP = 1 – (dv/MP ) + Et/MP
Dividindo e multiplicando o último termo por dv, temos
B/MP = 1 – (dv/MP) + (Et/MP) x (dv/dv)
Fazendo dv/MP = d e Et/dv = e, tem-se:
B/MP = 1 – d + ed = 1 – d(1 + e)
MP = B/[1 – d(1+e)] então o multiplicador bancário =
MP/B = 1/[1 – d(1+e)] os MP são múltiplos da Base monetária
por exemplo: se o multiplicador bancário de uma economia é 1,54
e o Bacen fez a Base monetária variar em 100 milhões de unidades
monetárias, então os meios de pagamento foram expandidos em 154
milhões;
O multiplicador é função das variáveis d e e , quanto maior o valor
de d, maior será o valor do multiplicador e quanto maior o valor de
e, menor será o multiplicador;
Exemplos: Bacen decide elevar as reservas dos bancos comerciais
compulsoriamente, os bancos tendem a resuzir a oferta de crédito
ao público; assim o multiplicador diminui;
Outro exemplo: os bancos comerciais adotam políticas agressivas de
crédito, aumentará o multiplcador;
Tudo depende da preferência do público, em manter papel moeda
ou depósitos à vista (que são os meios de pagamento).
Para o multiplicador ser igual a 1, d = 0, ie, não há dv na economia
 Criação e destruição dos meios de pagamento -
Carvalho, página 113
O estoque de meios de pagamento é reduzido quando, por
ex, um banco comercial reduz suas operações de crédito
com o público; os meios de pagamento aumentam
quando os bancos comerciais compram títulos privados;
Qualquer operação que altere os meios de pagamento deve
ser realizada entre agentes que compõem o sistema
monetário da economia e agentes que estão fora desse
sistema e, além disso, tal operação deve envolver
pagamentos em moeda (manual ou escritural)
 Operações de criação e destuição de meioss de
pagamento – Carvalho p. 114 e 115
Vários exemplos: citar
- Item 3 = com criação de MP;
- Item 4 = sem variação de MP;
- Item 10 = com destruição de MP.
Estrutura Atual do Sistema Financeiro Nacional
Autoridades Conselho Monetário
Monetárias Nacional - CMN
Subsistema
Normativo Banco Central -
Bacen

Comissão de Valores
Autoridades Mobiliários - CVM;
de Apoio Banco do Brasil - BB;
Banco Nac. de
Desenv. Econ. e
Subsistema de
Intermediação
... Social - BNDES; Cx.
Econ Federal - CEF;
Conselho de Recursos
do SFN - CRSFN
Estrutura Atual do Sistema Financeiro Nacional
Instituições Financeiras Bancárias: Bancos
Comerciais; Múltiplos e Caixas Econômicas
Instituições Financeiras Não-bancárias:
Bancos de Investimento; Bancos de
Desenvolvimento; Soc. de Crédito e
Subsistema Investimento; Soc. de Arrendamento
Mercantil; Cooperativa de Crédito; Soc. de
de Crédito Imobiliário; Associação de Poupança
Intermediação e Empréstimo.
Instituições Auxiliares: Bolsas de Valores;
Corretoras; Agentes Autonômos de
Investimento.
Instituições Não-Financeiras: Sociedades de
Fomento Comercial; Seguradoras.
 Conselho Monetário Nacional - CMN: órgão
superior do SFN;
 composto pelo Ministro da Fazenda, Ministro
do Planejamento e pelo Presidente do Banco
Central;
 responsável pela fixação das diretrizes de
políticas monetárias, creditícia, orçamentária,
fiscal e cambial do País;
 autorizar as emissões de papel-moeda;
determinar as taxas de recolhimento
compulsório das instituições bancárias;
regular a constituição, o funcionamento e a
fiscalização de todas as instituições.
 Banco Central do Brasil - Bacen:
 Fiscalizar as instituições financeiras;
 Conceder autorização às instituições financeiras
para o funcionamento, instalação, fusão e
incorporação;
 Realizar e controlar as operações de redesconto e
as de empréstimos (liquidez) dentro do âmbito das
instituições financeiras bancárias;
 Executar a emissão do dinheiro e controlar a
liquidez do mercado; Política Monetária;
 Efetuar o controle do crédito, de capitais
estrangeiros (reservas internacionais/controle das
divisas/câmbio) e receber os depósitos
compulsórios dos bancos;
 Efetuar as operações de compra e venda de títulos
públicos e federais;
 Supervisionar os serviços de compensação de cheques
entre instituições financeiras;
 Encaixes voluntários dos bancos comerciais: usado
em casos quando um banco tem mais cheques de
sua responsabilidade depositados em outros
bancos do que recebido de outros bancos.
 O Bacen, portanto é:
 Banco dos bancos - depósitos compulsórios ;
 Gestor do Sistema Financeiro - fiscalização;
 Executor da Política Monetária - emite e controla
o dinheiro;
 Banqueiro do governo - emissão de títulos para
financiar o governo federal.
Funções do Banco Central:
1. Emissor do papel moeda e controlador da liquidez;
2. Banqueiro dos bancos/emprestador de última
instância;
3. Regulador do sistema monetário e financeiro;
4. Depositário de reservas internacionais; retenção de
moeda estrangeira, podendo controlar a taxa de
câmbio.
 Política Monetária e Supervisão do SFN no Bacen:
 execução de políticas/supervisor/fiscalização:
estabilidade do sistema;
 vantagens e desvantagens da manutenção do
“super-banco”:
 desvantagens: conflito de interesse; em
momentos de crise o BC seria mais
vulnerável;
 vantagens: solução de crises já que o BC é um
emprestador em última instância;

Das könnte Ihnen auch gefallen