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Riscos Eléctricos
Noções Básicas de Electricidade
Grandezas Eléctricas
– Tensão – U – Na figura anterior vimos
uma bateria (pilha), que força o
movimento dos electrões, porque
provoca uma diferença de potencial
(d.d.p.) ou tensão. A unidade do
Sistema Internacional é o Volt (V). C.C.
Grandezas Eléctricas
– Resistência Eléctrica – R – A intensidade da corrente varia em
função da resistência que poderá encontrar ao longo do
circuito. Os receptores, devido à sua construção e função
apresentam uma maior resistência à passagem da
corrente.
Lei de Ohm
As três grandezas
comentadas anteriormente,
estão relacio-nadas entre si
através da lei de Ohm.
U=R*I
Lei de Joule
– Os receptores normalmente utilizados têm uma
determinada função, mas devido a uma resistência interna
dissipam uma potência não utilizada, como por exemplo:
Lei de Joule
Mas ao fim de um determinado tempo aquecem, logo
dissipam potência não desejada. A esse fenómeno dá-se o
nome de efeito de Joule.
– A energia eléctrica que se transforma em energia calorífica
é calculada pela seguinte expressão:
W R *I * t 2 R-Resistência
t-Tempo
Lei de Joule
– A energia transformada pode também ser em quantidade de calor
Q. Sabendo que:
1 J=0,24 cal
Q=0,24*W
Q=R*I2*t
Relação entre
Símbolo Unidade do S.I.
grandezas
W = R I2 t
Energia W Joule
W=UIt
Frequência – f –
Nos casos e nos esquemas vistos até agora,
falámos unicamente em corrente contínua, em
que a corrente é sempre num sentido. Nas
nossas habitações temos corrente alternada,
significa isso que a corrente muda de sentido 50
vezes por segundo.
1
f
T
A isso dá-se o nome de frequência e a sua unidade no Sistema
Internacional é o Hertz – Hz -
Formador: Albino Vieira
Riscos Eléctricos
Efeitos da corrente eléctrica
Efeito Térmico
O que vimos anteriormente são normais, pois são os esperados,
logo podemos considerá-los vantagens. Agora temos as
desvantagens que são todas as perdas por efeito de Joule.
Neste casos temos os aparelhos eléctricos que foram criados para
uma função diferente de aquecimento, mas mesmo assim aquecem.
Isso acontece com:
Berbequins;
Motores;
Computadores;
etc.…
Efeito Luminoso
Quase a totalidade dos aparelho de iluminação
tem esse efeito, pois foi para isso que foram
criados.
Efeitos Magnético
A corrente ao passar num condutor, desvia da sua posição de equilíbrio uma
agulha magnética colocada na proximidade do condutor.
A corrente cria à volta do condutor um campo magnético que passa a actuar
sobre a agulha magnética. Há uma acção magnética produzida pela corrente.
Esta acção é, ao mesmo tempo, mecânica, visto dar‑se a deslocação do
corpo quando a corrente actua.
O efeito magnético é polarizado, quer dizer, depende do sentido da corrente.
Efeito Químico
Certas substâncias quando dissolvidas em água podem
dar origem a cargas capazes de transportar a electricidade.
Estes condutores, denominados de soluções iónicas, como
a água e sal ao conduzir a corrente eléctrica manifestam a
ocorrência de certos fenómenos.
Efeito Químico
Devemos distinguir dois tipos de fenómenos:
Fenómenos Físicos – não há alteração da natureza da
matéria (Ex: Aquecimento barra de ferro)
Fenómenos Químicos – há alteração da matéria (Ex: Numa
queima, antes temos a madeira e depois temos a formação
de cinzas e gazes de natureza completamente diferentes).
Efeito Químico
uma solução electrolítica sofre decomposição, quando é
atravessada por uma corrente eléctrica. É a electrólise. Esse
efeito é utilizado, por exemplo, no revestimento de metais:
cromagem, niquelação, etc.
– Sobreaquecimento.
– Arco eléctrico.
Sobreaquecimento –
O sobreaquecimento pode ser provocado por:
Sobrecarga Curto-Circuito
Resistência de Contacto –
Sempre que exista um contacto defeituoso numa ligação
eléctrica cria-se uma resistência ‘óhmica’ de contacto.
Isso pode acontecer nos terminais mal apertados, nos
interruptores, tomadas. Mesmo nos casos em que a ficha
dos equipamentos entre numa tomada e os alvéolos sejam
muito largos.
Electricidade estática
Descargas atmosféricas
– Fugas de Gás
– Contactos Directos
– Contactos Indirectos
Contactos Directos
Contactos Indirectos
Neste caso, é quando as massas estão inadvertidamente
(acidentalmente) sob tensão.
Ao acontecer isto, nós podemos ser electrizados, se não
estivermos protegidos, pois pensámos que não existe tensão
nesses pontos.
Definição
ATENÇÃO
Nestes disjuntores, os condutores devem estar ligados da
seguinte forma:
Dispositivos de Protecção
– Um dos mais conhecidos será o Fusível corta-
circuitos. O fusível é constituído por uma redução da
secção de condutor e que interrompe o circuito por
fusão (efeito de Joule).
– Constituição dos fusíveis
Prata e Alumínio – no caso de alta tensão.
Chumbo, Estanho ou liga destes dois – em instalações de
baixa tensão
Na figura ao lado
temos um conjunto de
cartuchos A.P.C.
Disjuntores com
dispositivos
magneto-térmicos –
o funcionamento
deste dispositivo
está referido ao lado
da imagem.
RELÉS
– O relé tem por missão detectar a variação de uma grandeza
eléctrica, dando origem a operações automáticas de corte, sempre
que se verificarem condições para fazer actuar uma protecção.
– Relé Diferencial – este tipo de relé baseia o seu funcionamento quando existe
uma diferença entre duas grandezas, em relação a um valor pré estabelecido, dando
aí ordem de disparo. Este tipo de relés tem aplicação para protecção contra curto-
circuitos entre fases, nos alternadores e transformadores de grande potência, assim
como na detecção de correntes de fuga, por falta de isolamento.
Medidas Passivas
– Medidas que impeçam qualquer contacto –
Emprego de isolamento duplo;
Isolamento suplementar ao longo da instalação;
– Medidas que tornem o contacto inofensivo –
Emprego de tensão reduzida de segurança;
Protecção por ligações equipotenciais locais, não
ligados à terra;
Separação dos circuitos.
Classes de Isolamento –
Classe O
Classe OI
Classe I
Classe II - O isolamento de classe II apresentam um duplo
isolamento em todas as suas partes ou apresentam um
isolamento suplementar e não possuem ligador à terra.
Classe III
Medidas Activas
O corte automático impede que se crie uma tensão de contacto que
possa constituir perigo para as pessoas. O tempo de disparo depende
do valor da tensão de contacto existente e das condições de
influências externas.
Os sistemas de ligação à terra existentes são três:
Sistema TT -
Sistema IT
Sistema TN
Ligações à terra
A ligação à terra é feita com diversos funções:
– Protecção – desvio para a terra de todas as correntes de defeito
perigosas, para assim garantir a protecção das pessoas.
– Funcionamento – consiste em colocar uma parte do circuito ao potencial
da terra. Um exemplo disso é o condutor neutro da rede pública, algumas
vias de caminhos-de-ferro eléctricos.
– Execução de trabalhos – é uma ligação provisória. Serve para garantir a
integridade física daqueles que operam sobre elementos que
normalmente se encontram sob tensão (linhas aéreas), mas que
temporariamente estão fora de serviço.
Reanimação Cardio-Pulmunar
Conjunto de medidas utilizadas para restabelecer
a vida de uma vítima em paragem ventilatória e em
paragem circulatória.
B: VENTILAÇÃO ARTIFICIAL
BOCA - MÁSCARA
INSUFLADOR MANUAL
C: COMPRESSÕES TORÁCICAS
B - Pesquisa
de ventilação
expontânea
Ver
Ouvir
Sentir
10
10 segundos
segundos
Não ventila
Faça 2 insuflações
pausadas e profundas
C - Pesquisa de pulso
10
10 segundos
segundos
Se encontrar pulso:
Mantenha as ventilações, uma de
aproximadamente 5 em 5 segundos num total
de 10 num minuto.
Vítima
Consciente Inconsciente
Observação Geral
Recolha De Informação Abertura Das Vias Aéreas
Avaliação Dos Parâmetros Vitais
Exame Sistematizado
Ventila ?
Ver
Sim Ouvir 10 Seg.
Sentir
Não
não
não pulso ? sim
10 seg.
1 insuflação cada 5
compressões segundos
torácicas 15 c.t
Ventilação
2 insuflações
Formador: Albino Vieira
Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros
COMPRESSÕES TORÁCICAS
1E2E3E4E
5.....
Durante as compressões:
Nunca comprimir o apêndice xifóideo, devido ao elevado risco de
laceração do fígado com consequente hemorragia interna grave.
A base da mão nunca deve perder o contacto com o tórax.
sim não
O AR ENTRA?
CONTINUAR COM
OS PROCEDIMENTOS REPOSICIONAR
ADEQUADOS A CABEÇA
REPETIR
SE NÃO RESULTAR AS
SUSPEITAR DE INSUFLAÇÕES
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA