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Riscos Eléctricos

Riscos Eléctricos
Noções Básicas de Electricidade

Corrente Eléctrica – todo o tipo de matéria é constituída por


átomos, que por sua vez têm no seu núcleo os neutrões e protões.
À volta do núcleo temos os electrões que circulam à volta e por
isso têm facilidade de se movimentarem.

São estes que ao saltarem de


uns átomos para os outros
fazem com que haja um fluxo
elevado de electrões ao que se
chamou - Corrente Eléctrica -

Formador: Albino Vieira


Riscos Eléctricos
Noções Básicas de Electricidade

Corrente Eléctrica – consiste então num movimento


ordenado dos electrões. Chama-se a este movimento sentido real
da corrente.

Formador: Albino Vieira


Riscos Eléctricos
Noções Básicas de Electricidade

Circuito Eléctrico – Como devem imaginar existem uma


infinidade de circuito eléctricos, mas podemos falar no mais
simples que será constituído por um gerador de corrente e um
receptor ligados por intermédio de fios condutores. Existe também
um aparelho de corte de corrente vulgarmente conhecido por
interruptor simples.

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Riscos Eléctricos
Noções Básicas de Electricidade

Grandezas Eléctricas
– Tensão – U – Na figura anterior vimos
uma bateria (pilha), que força o
movimento dos electrões, porque
provoca uma diferença de potencial
(d.d.p.) ou tensão. A unidade do
Sistema Internacional é o Volt (V). C.C.

–Intensidadeda Corrente – I – a quantidade de


electrões que passam numa determinada
secção por unidade de tempo. A unidade do
C.A. Sistema Internacional (S.I.) é o Ampère (A).

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Riscos Eléctricos
Noções Básicas de Electricidade

Grandezas Eléctricas
– Resistência Eléctrica – R – A intensidade da corrente varia em
função da resistência que poderá encontrar ao longo do
circuito. Os receptores, devido à sua construção e função
apresentam uma maior resistência à passagem da
corrente.

A esta resistência à passagem da corrente eléctrica dá-se o nome


de resistência eléctrica. A unidade do Sistema Internacional
(S.I.) é o Ohm (Ω).
Formador: Albino Vieira
Riscos Eléctricos
Noções Básicas de Electricidade

Lei de Ohm
As três grandezas
comentadas anteriormente,
estão relacio-nadas entre si
através da lei de Ohm.

U=R*I

Esta relação é importante quando, mais à frente, pretendermos


analisar os efeitos da corrente eléctrica no corpo humano.

Formador: Albino Vieira


Riscos Eléctricos
Noções Básicas de Electricidade

Lei de Joule
– Os receptores normalmente utilizados têm uma
determinada função, mas devido a uma resistência interna
dissipam uma potência não utilizada, como por exemplo:

 Motor – a sua função é rodar;


 Gerador – foi criado para gerar corrente;
 Condutores – deveriam unicamente servir de passagem
à corrente eléctrica.

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Noções Básicas de Electricidade

Lei de Joule
Mas ao fim de um determinado tempo aquecem, logo
dissipam potência não desejada. A esse fenómeno dá-se o
nome de efeito de Joule.
– A energia eléctrica que se transforma em energia calorífica
é calculada pela seguinte expressão:

W-Energia Eléctrica transformada

W  R *I * t 2 R-Resistência
t-Tempo

A unidade de energia calorífica é em Joule – J -


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Noções Básicas de Electricidade

Lei de Joule
– A energia transformada pode também ser em quantidade de calor
Q. Sabendo que:

1 J=0,24 cal

Q=0,24*W

Q=R*I2*t

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Noções Básicas de Electricidade

Relação entre
  Símbolo Unidade do S.I.
grandezas

Tensão U Volt (V) U=R*I 

Intensidade I Ampere (A) I=U/R 

Resistência eléctrica R Ohm () R=U/I

Tempo t segundo (s)  

W = R I2 t
Energia  W Joule
W=UIt

Quadro 1 - Resumo das grandezas físicas características da corrente eléctrica.

Formador: Albino Vieira


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Noções Básicas de Electricidade

Frequência – f –
Nos casos e nos esquemas vistos até agora,
falámos unicamente em corrente contínua, em
que a corrente é sempre num sentido. Nas
nossas habitações temos corrente alternada,
significa isso que a corrente muda de sentido 50
vezes por segundo.

1
f
T
A isso dá-se o nome de frequência e a sua unidade no Sistema
Internacional é o Hertz – Hz -
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Efeitos da corrente eléctrica

Efeito Térmico ou Calorífico


Consiste no desenvolvimento de calor,
provocado pelo fluxo de corrente eléctrica. O
efeito calorífico não depende do sentido da
corrente, isto é, não é polarizado. Este efeito
é utilizado em aparelhos de aquecimento, tais
como, ferro de engomar, fogões e fornos
eléctricos.

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Riscos Eléctricos
Efeitos da corrente eléctrica

Efeito Térmico
O que vimos anteriormente são normais, pois são os esperados,
logo podemos considerá-los vantagens. Agora temos as
desvantagens que são todas as perdas por efeito de Joule.
Neste casos temos os aparelhos eléctricos que foram criados para
uma função diferente de aquecimento, mas mesmo assim aquecem.
Isso acontece com:
 Berbequins;
 Motores;
 Computadores;
 etc.…

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Riscos Eléctricos
Efeitos da corrente eléctrica

Efeito Luminoso
 Quase a totalidade dos aparelho de iluminação
tem esse efeito, pois foi para isso que foram
criados.

 É preciso ter em atenção no caso componentes


mudam de cor (ficam incandescentes), pois é
sinal de sobreaquecimento, o que poderá
deteriorar tanto o próprio componente como a
instalação eléctrica em que está inserido.

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Riscos Eléctricos
Efeitos da corrente eléctrica

Efeitos Magnético
 A corrente ao passar num condutor, desvia da sua posição de equilíbrio uma
agulha magnética colocada na proximidade do condutor.
 A corrente cria à volta do condutor um campo magnético que passa a actuar
sobre a agulha magnética. Há uma acção magnética produzida pela corrente.
 Esta acção é, ao mesmo tempo, mecânica, visto dar‑se a deslocação do
corpo quando a corrente actua.
 O efeito magnético é polarizado, quer dizer, depende do sentido da corrente.

Formador: Albino Vieira


Riscos Eléctricos
Efeitos da corrente eléctrica

Efeito Químico
 Certas substâncias quando dissolvidas em água podem
dar origem a cargas capazes de transportar a electricidade.
Estes condutores, denominados de soluções iónicas, como
a água e sal ao conduzir a corrente eléctrica manifestam a
ocorrência de certos fenómenos.

Formador: Albino Vieira


Riscos Eléctricos
Efeitos da corrente eléctrica

Efeito Químico
 Devemos distinguir dois tipos de fenómenos:
 Fenómenos Físicos – não há alteração da natureza da
matéria (Ex: Aquecimento barra de ferro)
 Fenómenos Químicos – há alteração da matéria (Ex: Numa
queima, antes temos a madeira e depois temos a formação
de cinzas e gazes de natureza completamente diferentes).

Na electrolise da água, ocorre a separação dos seus componentes.


O ácido sulfúrico permanece inalterado, servindo apenas para
mobilizar as cargas que formam a corrente.

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Riscos Eléctricos
Efeitos da corrente eléctrica

Efeito Químico
 uma solução electrolítica sofre decomposição, quando é
atravessada por uma corrente eléctrica. É a electrólise. Esse
efeito é utilizado, por exemplo, no revestimento de metais:
cromagem, niquelação, etc.

Formador: Albino Vieira


Riscos Eléctricos
Efeitos Fisiológicos da Corrente Eléctrica

 Neste módulo vamos abordar, de forma simplificada a acção resultante da


passagem da corrente eléctrica pelo corpo Humano. A passagem de um
simples impulso eléctrico pode provocar um sem número de reacções, desde
uma simples percepção de passagem a fenómenos de fibrilação.

Formador: Albino Vieira


Riscos Eléctricos
Efeitos Fisiológicos da Corrente Eléctrica

 Como já verificámos nos módulos anteriores a passagem da corrente


depende, da resistência do condutor (neste caso corpo humano é o
condutor) à transmissão da energia eléctrica.
 Terminologia dos Acidentes Eléctricos.
– Electrização – Acidentes que implicam contacto com a corrente
eléctrica, quer originem acidentes mortais ou não.
– Electrocussão – Designação para acidente eléctrico Mortal.

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Efeitos Fisiológicos da Corrente Eléctrica

I(A) Efeitos sobre o corpo Humano

0,02 * 10-3 Percepção Sensorial ao nível da retina : fósfeno

0,045 * 10-3 Percepção sensorial da língua (Dalziel)

Ligeiras contracções musculares do dedos (Weber)


0,1 * 10-3
Percepção cutânea para a mulher (Dalziel)
0,8 * 10-3
Percepção cutânea para o homem
1 * 10-3

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Riscos Eléctricos
Efeitos Fisiológicos da Corrente Eléctrica

I(A) Efeitos sobre o corpo Humano


Percepção cutânea dolorosa e de não largar (valor de
6 * 10-3 disparo de certos dispositivos diferenciais a muita alta
sensibilidade)
Impossibilidade de autolibertação (não largar) para 0,5%
8,8 * 10-3 dos indivíduos (Dalziel).
Limiar de não largar definido pela CEI
10 * 10-3
Impossibilidade de autolibertação para 100% dos
15,5 * 10-3 indivíduos.

20 * 10-3 Possibilidade de Asfixia se t > 3 minutos e se o trajecto da


corrente atinge o diafragma

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Riscos Eléctricos
Efeitos Fisiológicos da Corrente Eléctrica

I(A) Efeitos sobre o corpo Humano


Limite da categoria 1 de Koeppen (não há repercussão
25 * 10-3 no ritmo cardíaco nem sobre o sistema nervoso)

30 * 10-3 Possibilidade de fibrilação ventricular


(possibilidade>50% se t>1,5 do ciclo cardíaco)
(Biegelmeier)
Fibrilação ventricular para t≥1 segundo (Koeppen)
70 * 10-3
80 * 10-3 Fibrilação ventricular quase certa se para t≥1 segundo

Inibição dos centros nervosos no ser Humano


2a3
20 Queimaduras muito importantes, mutilações

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Riscos Eléctricos
Efeitos Fisiológicos da Corrente Eléctrica

 A energia eléctrica de alta voltagem, rapidamente


rompe a pele, reduzindo a resistência do corpo para
apenas 500 Ohms.
 Veja estes exemplos numéricos e compare-os com
os dados da tabela acima.

Formador: Albino Vieira


Riscos Eléctricos
Efeitos Fisiológicos da Corrente Eléctrica

 Os 2 primeiros casos, referem-se à baixa voltagem (tensão de


120 volts) e o terceiro, à alta voltagem:

– a) Corpo seco: 120 volts/100000 ohms = 0,0012 A = 1,2


mA (o indivíduo leva apenas um leve choque)

– b) Corpo molhado: 120 volts/1000 ohms = 0,12 A = 120 mA


(suficiente para provocar um ataque cardíaco)

– c) Pele rompida: 1000 volts/500 ohms = 2 A (parada


cardíaca e sérios danos aos órgãos internos).

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Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Neste módulo iremos abordar alguns dos defeitos


eléctricos que possam ser encontrados no nosso dia
a dia.
 Defeitos Eléctricos – como o próprio nome indica
significa as possíveis falhas que podemos descobrir
nas diversas instalações eléctricas utilizadas
diariamente.

Formador: Albino Vieira


Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Assim como podemos encontrar diversas situações


de perigo, convém estarmos sempre precavidos, isto
é, protegidos para qualquer problema que possamos
descobrir.

Formador: Albino Vieira


Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Dentro dos defeitos eléctricos temos vários que iremos


abordar de forma mais detalhada.
 Uma das formas de prevenir certos riscos existe o
trabalho em tensão
 Trabalho em Tensão – consiste em colocar o trabalhador
ligado a dois pontos ao mesmo potencial. Assim não corre
o risco de ser percorrido por uma corrente já que fica
ligado a dois pontos à mesma tensão.

Formador: Albino Vieira


Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Ter em atenção que nos podemos ter dois pontos


com tensão, sem que estejam a um mesmo
potencial, o que a acontecer podemos correr perigo
de electrização.

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Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Para detectarmos certas falhas que precisem de


manutenção necessitamos que o circuito esteja fechado,
mas mal for detectado o defeito, convém abrir o circuito,
de forma a contornar possíveis riscos podemos trabalhar
sem tensão.
 Trabalhar sem Tensão – significa que podemos trabalhar
sem correr o risco de sofrer um acidente eléctrico, para
isso basta desligar o grupo a que estamos ligados.

Formador: Albino Vieira


Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Nas instalações eléctricas existem riscos de


incêndio e de explosões, devido ao aparecimento de
calor e de chamas ao longo do circuito. Para isso
acontecer temos duas causas prováveis:

– Sobreaquecimento.
– Arco eléctrico.

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Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Sobreaquecimento –
O sobreaquecimento pode ser provocado por:

 Valoranormal da intensidade da corrente –


SOBREINTENSIDADE DE CORRENTE

A resistência eléctricas nos contactos dos


componentes e os condutores – RESISTÊNCIA DE
CONTACTO

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Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Sobreintensidade de corrente – pode ocorrer


devido a :
 Sobrecarga – É o aumento excessivo, para lá
do admissível, da potência absorvida por um
equipamento. Ao limite admissível da corrente
dá-se o nome de corrente nominal, e
significa a corrente máxima que o aparelho
pode absorver sem se danificar durante a sua
vida útil média, sem o danificar

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Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Curto-Circuito – É o contacto acidental entre dois


pontos do mesmo circuito, com tensões diferentes, o
que vai provocar uma corrente elevadíssima. A
diferença entre o CURTO-CIRCUITO e SOBRECARGA
reside no valor da corrente e no tempo de passagem.

 Defeito Isolamento – Contacto acidental, por falta de


isolamento, entre dois pontos a tensões diferentes, que podem
pertencer, ou não ao mesmo circuito. Se o aparelho estiver
ligado à terra surge outra corrente a que se chama corrente de
defeito.

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Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

Sobrecarga Curto-Circuito

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Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Resistência de Contacto –
Sempre que exista um contacto defeituoso numa ligação
eléctrica cria-se uma resistência ‘óhmica’ de contacto.
Isso pode acontecer nos terminais mal apertados, nos
interruptores, tomadas. Mesmo nos casos em que a ficha
dos equipamentos entre numa tomada e os alvéolos sejam
muito largos.

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Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Arco Eléctrico – O arco eléctrico pode ser produzido


por qualquer aparelho eléctrico, devido a:

 Electricidade estática

 Descargas atmosféricas

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Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Arco Eléctrico produzido por equipamento eléctrico –


A parte rotativa dos motores eléctricos, rotor, ao
friccionar as escovas provocam faíscas, os aparelhos de
corte (interruptores, disjuntores, seccionadores, etc.). Os
aparelhos de corte quando não são adequados ao circuito
em que estão inseridos são geradores de arco eléctrico.

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Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Arco Eléctrico produzido por Electricidade Estática –


Esta energia é normalmente muito pequena, mas quando acontece em
ambientes perigosos, pode provocar verdadeiras tragédias. Os
ambientes onde isso possa acontecer, são:

– Fugas de Gás

– Ambientes explosivos (petrolíferas), etc.

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Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Dentro dos defeitos não existem só os defeitos


eléctricos existem também os defeitos Humanos,
que podem provocar acidentes eléctricos.

 Uma má abordagem ao trabalho, faz com que


fiquemos numa má posição, sendo uma das causas
de acidente, pois podemos, por exemplo, entrar em
desequilíbrio, o que poderá provocar uma queda de
encontro a algo electrizado.

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Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Os maiores acidentes com electricidade ocorrem devido aos


mais diferentes defeitos eléctricos.

 Os dois mais comuns são os:

– Contactos Directos

– Contactos Indirectos

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Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Contactos Directos

Acontece quando o corpo Humano, ou alguma


ferramenta não apropriada (não isolada), por nós
manejada entra em contacto com uma parte activa
dos materiais ou aparelhos eléctricos.

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Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Na figura que se segue temos uma


situação que pode ocorrer no dia a
dia, a mudança de uma lâmpada.

 Na figura vemos um homem a tocar


nos condutores, e estes, sem ele
saber, apresentam-se danificados.
Para isso basta que o isolamento do
fio tenha um corte, o que deixa
automaticamente a corrente fluir pelo
seu corpo causando danos que
podem ser graves.

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Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Os contactos directos podem ocorrer de várias formas. A figura


que se segue mostra-nos uma forma de os evitar, sendo para
isso unicamente necessário utilizar (ligar e desligar)
correctamente uma extensão.

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Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Contactos Indirectos
Neste caso, é quando as massas estão inadvertidamente
(acidentalmente) sob tensão.
Ao acontecer isto, nós podemos ser electrizados, se não
estivermos protegidos, pois pensámos que não existe tensão
nesses pontos.

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Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

 Nas figuras que se seguem podemos ver a diferença


entre um aparelho com falta de isolamento e estar
com ou sem tomada de terra.

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Riscos Eléctricos
Defeitos Eléctricos

Causa do Acidente Fatal Total


Defeito da instalação 5 91
Ensaios de equipamentos ou Instalações 5 87
Ignorância, negligência, imprudência 24 354
Acidentes provocados por outros que não o acidentado 18 160
Trabalho deliberado em tensão 3 108
Desconhecimento ou má interpretação de instruções 1 16
ou procedimentos de Segurança
Total 56 816

Estudo feito no Reino Unido durante um ano


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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

– Antes de outras abordagens convém salientar que a melhor


protecção é a PREVENÇÃO, para assim evitarmos certos
riscos já referidos anteriormente.

– Os aparelhos de protecção não são para ser utilizados, são


sim para evitar um acidente. Logo se tomarmos as medidas
preventivas necessárias pode acontecer o caso em que os
aparelhos de protecção nunca cheguem a ser utilizadas
para essas funções específicas.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Definição

– Aparelhos de protecção são dispositivos com


accionamento mecânico (ainda que nos nossos
dias, já existam já aparelhos electrónicos) que
permite proteger instalações eléctricas, assim
como pessoas, que possam fazer uso das
instalações em causa no caso de existirem
defeitos eléctricos.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Os aparelhos mais conhecidos são os


DISJUNTORES.

 Dentro dos disjuntores temos diversos tipos, que se


distinguem pela forma de actuação.

 O primeiro disjuntor que aparece numa instalação é


o chamado DISJUNTOR DO CLIENTE e é utilizado
à entrada das instalações logo a seguir ao contador.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

ATENÇÃO
 Nestes disjuntores, os condutores devem estar ligados da
seguinte forma:

– Neutro – terminal esquerdo


– Fase – terminal da direita

 Isto é necessário, apesar de se verificar muitas vezes o


contrário, pois só assim é que os dispositivos protegem a fase
enquanto da outra forma estamos a proteger o neutro, o que
significa que mesmo com o circuito aberto teríamos
permanentemente a fase a chegar aos receptores, o que nos
colocaria em perigo.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 DISJUNTOR – este aparelho desempenha vários


funções de protecção ao longo da instalação.
– Estabelece uma sólida barreira contra uma
sobrecarga total na instalação. Para que isso se
verifique o disjuntor é regulado no valor máximo
que não podemos ultrapassar na instalação.
– A regulação depende do contrato efectuado com
a entidade fornecedora de potência.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

– A protecção é feita, no caso do Disjuntor do


Cliente, contra sobrecargas da totalidade das
linhas da instalação.

– Assim não podemos dispensar a instalação de


diversos disjuntores para os diferentes circuitos
pois assim podemos proteger de forma mais
específica a instalação.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Um sistema de protecção deve ter várias


características, das quais podemos destacar:
 Segurança – a capacidade do sistema responder a
condições que determinem a sua acção.

 Rapidez – tem que ser imediato a actuar.

 Autonomia – os aparelhos tem de ser autónomos de modo


funcionem correctamente independentemente da
constituição da instalação.

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Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Insensibilidade – esta característica está relacionada com a


anterior pois o aparelho tem de ignorar pequenas perturbações
de curta duração;

 Selectividade – Esta característica serve para que ao existir


algum problema num determinado circuito os outros não deixem
de funcionar, assim apesar de existirem vários aparelhos só deve
actuar o que estiver a montante do defeito.

 Consumo – como em tudo, um dos primeiros aspectos a


considerar é a economia, logo convém aparelhos com reduzido
consumo de energia.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Dispositivos de Protecção
– Um dos mais conhecidos será o Fusível corta-
circuitos. O fusível é constituído por uma redução da
secção de condutor e que interrompe o circuito por
fusão (efeito de Joule).
– Constituição dos fusíveis
 Prata e Alumínio – no caso de alta tensão.
 Chumbo, Estanho ou liga destes dois – em instalações de
baixa tensão

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 CARTUCHO – Dentro dos fusíveis temos os que tem a forma


de cartucho em que alguns são considerados de Alto Poder de
Corte (A.P.C.) que podem cortar correntes elevadas (≈100kA)
em condições de segurança, pois são providos de meios que
permitem extinguir rapidamente o arco eléctrico.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

Na figura ao lado
temos um conjunto de
cartuchos A.P.C.

 Dentro dos fusíveis existem também os:


– FUSÍVEIS DE PERNOS
– ROLO

Estes fusíveis já estão obsoletos o que fará com que


desapareçam, pois vão sendo substituídos.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Os fusíveis tipo cartucho podem ser de outro tipo, o que varia é


unicamente o tamanho em função da intensidade máxima
permitida.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Estes fusíveis têm suportes apropriados como se


pode ver nas figuras seguintes.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Na imagem seguinte temos corta-circuitos de


pernos:

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Disjuntores com
dispositivos
magneto-térmicos –
o funcionamento
deste dispositivo
está referido ao lado
da imagem.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Exemplos de vários tipos de disjuntores que


podemos encontrar no mercado

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 RELÉS
– O relé tem por missão detectar a variação de uma grandeza
eléctrica, dando origem a operações automáticas de corte, sempre
que se verificarem condições para fazer actuar uma protecção.

– O relé actua quase sempre em conjunto com um aparelho de


corte, na maioria das vezes disjuntor, transmitindo a este a ordem
para cortar o circuito.

– Assim sendo podemos quase apelidar o relé de sensor de perigo.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Classificação dos Relés quanto ao princípio


de funcionamento:
– Electromagnéticos – funciona por magnetização do
núcleo, permitindo abertura ou fecho dos contactos do relé.
– Térmicos – este tipo funciona por efeito de Joule, ou seja,
provoca o aquecimento de de um elemento com grande
coeficiente de dilatação, provocando abertura ou fecho dos
contactos.
– Ferrodinâmicos

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

– Electrodinâmicos – baseia o seu funcionamento na


interacção das correntes que percorrem as duas bobines
que fazem parte da sua constituição.
– Indução –
– Tempo – actua somente ao fim de um determinado tempo, após a
grandeza a medir. Este tipo de relé encontra-se por exemplo em
sistemas que dependam de algum tempo, tais como mecanismos
de relojoaria, descargas de condensadores, lâminas bimetálicas.
– Electrónicos – o seu funcionamento baseia-se na acção resultante
de diversos componentes passivos e activos.

Formador: Albino Vieira


Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Classificação dos Relés quanto à grandeza actuante:


– Relé de Intensidade ou Amperimétrico – servem para proteger contra
sobrecargas e curto-circuitos

– Relé de Tensão ou Voltimétrico – podem ser de máxima e de mínima


tensão, ou seja, se a tensão for abaixo ou acima dos valores normais,
provoca o encravamento do arrancador. No caso dos sistemas trifásico, se
existir uma falha numa fase o relé actua da mesma forma.

– Relé Diferencial – este tipo de relé baseia o seu funcionamento quando existe
uma diferença entre duas grandezas, em relação a um valor pré estabelecido, dando
aí ordem de disparo. Este tipo de relés tem aplicação para protecção contra curto-
circuitos entre fases, nos alternadores e transformadores de grande potência, assim
como na detecção de correntes de fuga, por falta de isolamento.

Formador: Albino Vieira


Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 DISJUNTOR - Os disjuntores são outro tipo de dispositivos


de protecção. Os mais usuais são os do tipo:
– ELECTROMAGNÉTICOS
– MAGNETOTÉRMICOS.
 A principal função deles é proteger contra sobrecargas e curto-
circuitos.
 Disjuntores diferenciais – estes disjuntores além das protecções
anteriores, também actua contra correntes de fuga ou de derivação à
massa.
 A classificação destes aparelhos é feita segundo o número de
pólos, podendo ser unipolares, bipolares, tripolares e
tetrapolares. Podendo ainda de outros contactos auxiliares
(exemplo: sinalização)

Formador: Albino Vieira


Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

Protecção contra contactos directos


– Consiste em tomar medidas destinadas a proteger as pessoas
contra os perigos que podem resultar de um contacto directo com
partes activas de um circuito.

Medidas de Protecção Total


 Isolamento das partes activas – este isolamento deve ser de tal
modo seguro que resiste aos efeitos mecânicos, eléctricos,
térmicos, etc., a que poderão estar sujeitos.

Formador: Albino Vieira


Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Emprego de barreiras ou Blindagens –


– As superfícies exteriores dos materiais terão de impedir a
penetração de um dedo de prova com as dimensões de um
pequeno dedo feminino.
– As superfícies superiores onde normalmente circulam pessoas
(passadeiras, blindagens de fácil acesso, etc.) devem ter uma
protecção que impeçam a passagem objectos de pequenas
dimensões tais como, um fio de aço com um milímetro de
diâmetro.
– O retirar das blindagens deve ser possível apenas com ferramenta
adequada, anulando a parte activa.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

Medidas de protecção Parciais ou Restritivas

– Afastamento dos condutores de tal modo que não seja possível o


seu alcance em situações normais, isto é, as partes
simultaneamente acessíveis e com potências diferentes não
encontrar-se no mesmo volume de acesso.
– Emprego de obstáculos, pois assim é impedido a aproximação
acidental das partes activas. Também é reduzido o risco de ao
trabalhar não entrarmos em contacto com os pontos que se
encontram sob tensão.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 A distância entre as partes activas e os


obstáculos não deve ser inferior a :
 10 cm, se a tensão nominal é inferior ou igual a 500
V

 20 cm, se a tensão nominal é superior a 500 V e


inferior a 1000 V

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Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

Medidas de Protecção contra Contactos Indirectos

– Medidas de protecção sem que haja corte automático da


alimentação – MEDIDAS PASSIVAS –

– Medidas de protecção com corte automático da alimentação –


MEDIDAS ACTIVAS –

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Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Medidas Passivas
– Medidas que impeçam qualquer contacto –
 Emprego de isolamento duplo;
 Isolamento suplementar ao longo da instalação;
– Medidas que tornem o contacto inofensivo –
 Emprego de tensão reduzida de segurança;
 Protecção por ligações equipotenciais locais, não
ligados à terra;
 Separação dos circuitos.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

Medidas que impeçam qualquer contacto


Como já tivemos ocasião de abordar, a melhor forma de evitar
qualquer contacto será o melhor isolamento das partes activas. Assim
o emprego de materiais classe II de isolamento constitui por si só
uma medida de protecção contra contactos indirectos.

Segundo o R.S.I.U.E.E., os aparelhos de utilização de energia


eléctrica (com tensões nominais de valor igual ou inferior a 500V em
corrente alternada e a 750 V em corrente contínua) poderão ter
diversas classes de isolamento.

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Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Classes de Isolamento –

 Classe O
 Classe OI
 Classe I
 Classe II - O isolamento de classe II apresentam um duplo
isolamento em todas as suas partes ou apresentam um
isolamento suplementar e não possuem ligador à terra.
 Classe III

Os outros isolamentos serão abordados no módulo seguinte.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Os aparelhos de Classe II podem ser dos seguintes tipos :


– Com isolamento envolvente que constitui um invólucro durável e
praticamente continuo a todas as partes com excepção de
pequenas peças, que estão separadas das partes activas por
isolamento reforçado, tais como:
– Parafusos
– Placas sinaléticas
– Com invólucro metálico, praticamente contínuo, no qual o duplo
isolamento se verifica em toda a parte.
– Por combinação dos dois anteriores.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Medidas Activas
O corte automático impede que se crie uma tensão de contacto que
possa constituir perigo para as pessoas. O tempo de disparo depende
do valor da tensão de contacto existente e das condições de
influências externas.
Os sistemas de ligação à terra existentes são três:
 Sistema TT -
 Sistema IT
 Sistema TN

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 As letras que representam os diferentes sistemas


têm as seguintes determinações:
– A primeira letra identifica a situação do neutro em relação à
terra:
 T – Ligação do ponto neutro à terra.
 I – Inexistência de ligação do neutro à terra, ou ligação do
neutro através de uma impedância à terra.
– A segunda letra simboliza a situação das massas da
instalação:
 T – Ligação das massas a um eléctrodo de terra distinto do
eléctrodo do condutor neutro.
 N – Ligação das massas ao neutro.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

 Ligações à terra
A ligação à terra é feita com diversos funções:
– Protecção – desvio para a terra de todas as correntes de defeito
perigosas, para assim garantir a protecção das pessoas.
– Funcionamento – consiste em colocar uma parte do circuito ao potencial
da terra. Um exemplo disso é o condutor neutro da rede pública, algumas
vias de caminhos-de-ferro eléctricos.
– Execução de trabalhos – é uma ligação provisória. Serve para garantir a
integridade física daqueles que operam sobre elementos que
normalmente se encontram sob tensão (linhas aéreas), mas que
temporariamente estão fora de serviço.

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Riscos Eléctricos
Protecção das Pessoas, instalações e ligações à Terra.

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Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros

 No caso de acontecer uma pessoa ficar electrizada, podemos


reagir da seguinte forma:
– Se essa pessoa ficar ‘presa’ temos de a soltar, de forma segura
para nós pois não serve de nada tentar puxá-la, pois podemos
ficar electrizados se não estivermos devidamente isolados.
– A forma mais correcta será pegar em algo não condutor e puxar a
vítima;
– Se necessário podemos pegar num pedaço de madeira (pau,
tábua, etc.) e bater na parte que estiver a fazer contacto, para que
ela se solte, mesmo que provoquemos uma fractura, pois é
preferível isso a uma electrocussão. Assim após soltarmos a
vítima podemos prestar socorro à vítima, de acordo com as
condições em que ela se encontra.

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Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros

Reanimação Cardio-Pulmunar
Conjunto de medidas utilizadas para restabelecer
a vida de uma vítima em paragem ventilatória e em
paragem circulatória.

O objectivo é fornecer oxigénio ao cérebro


e coração até que o tratamento médico
possa ser instituído.
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Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros

manobras rápidas e eficazes


As hipóteses de salvamento da vítima de choque eléctrico diminuem
com o passar de alguns minutos, como podemos verificar na seguinte
tabela.
Tempo após o choque p/ iniciar Chances de
respiração artificial reanimação da vítima
1 minuto 95 %
2 minutos 90 %
3 minutos 75 %
4 minutos 50 %
5 minutos 25 %
6 minutos 1%
8 minutos 0,5 %
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Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros

O que deve ser feito :

A – Abertura da via aérea


B – Ventilação
C – Circulação

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Capítulo III – R.C.P.
Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros

A: ABERTURA DAS VIAS AÉREAS


O SUCESSO DA R.C.P. DEPENDE
DE UMA CORRECTA ABERTURA
DAS VIAS AÉREAS

B: VENTILAÇÃO ARTIFICIAL
 BOCA - MÁSCARA
 INSUFLADOR MANUAL
C: COMPRESSÕES TORÁCICAS

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Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros

Verifique o estado de consciência

A - Abertura da via aérea

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Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros

B - Pesquisa
de ventilação
expontânea

 Ver
 Ouvir
 Sentir

10
10 segundos
segundos

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Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros

Não ventila

Faça 2 insuflações
pausadas e profundas

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Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros

C - Pesquisa de pulso

10
10 segundos
segundos

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Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros

Se encontrar pulso:
 Mantenha as ventilações, uma de
aproximadamente 5 em 5 segundos num total
de 10 num minuto.

 Reavaliar ao fim de 1 minuto

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Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros

Se não encontrar pulso:


 Inicie as compressões torácicas

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Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros

Vítima
Consciente Inconsciente
Observação Geral
Recolha De Informação Abertura Das Vias Aéreas
Avaliação Dos Parâmetros Vitais
Exame Sistematizado

Ventila ?
Ver
Sim Ouvir 10 Seg.
Sentir

Não

Pulso ? 2 INSUFLAÇÕES PAUSADAS


10 Seg. E PROFUNDAS
COM A DURAÇÃO1,5 A 2 SEG.
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Primeiros Socorros

não
não pulso ? sim
10 seg.

1 insuflação cada 5
compressões segundos
torácicas 15 c.t

Ventilação
2 insuflações
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Primeiros Socorros

COMPRESSÕES TORÁCICAS
1E2E3E4E
5.....

FAZER A CONTAGEM EM VOZ ALTA DO NUMERO


DE COMPRESSÕES QUE SE ESTÁ A FAZER
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Primeiros Socorros

Problemas na execução de R.C.P.


Distensão gástrica - Resulta:
 De uma abertura da via aérea deficiente, levando o ar a
entrar para o esófago
 Insuflações demasiado profundas, a quantidade de ar a
insuflar deve ser a suficiente para se observar uma normal
expansão torácica

 Representa um elevado perigo de vómito


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Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros

Durante as compressões:
 Nunca comprimir o apêndice xifóideo, devido ao elevado risco de
laceração do fígado com consequente hemorragia interna grave.
A base da mão nunca deve perder o contacto com o tórax.

Problemas na execução de R.C.P.


 Os dedos nunca devem tocar na caixa torácica durante as
compressões.
 Os braços devem manter-se esticados e perpendiculares ao
externo da vítima.
 O esterno deve baixar de 4 a 5 centímetros.
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Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros

sim não
O AR ENTRA?
CONTINUAR COM
OS PROCEDIMENTOS REPOSICIONAR
ADEQUADOS A CABEÇA

REPETIR
SE NÃO RESULTAR AS
SUSPEITAR DE INSUFLAÇÕES
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

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Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros

TÉCNICA DA VENTILAÇÃO BOCA NARIZ


DEVE SER UTILIZADA QUANDO:
FOR IMPOSSÍVEL ABRIR A BOCA DA VÍTIMA

FOR IMPOSSÍVEL VENTILAR ATRAVÉS DA


BOCA DEVIDO A LESÕES

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Riscos Eléctricos
Primeiros Socorros

 Site Bombeiros Voluntários


 Diversos sites relacionados com os
conteúdos programáticos

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