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O documento fornece diretrizes para interpretar imagens de satélite Landsat, descrevendo padrões de cores, texturas e formas de diferentes tipos de cobertura da terra, como florestas, cerrados, cultivos e cidades.
O documento fornece diretrizes para interpretar imagens de satélite Landsat, descrevendo padrões de cores, texturas e formas de diferentes tipos de cobertura da terra, como florestas, cerrados, cultivos e cidades.
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Attribution Non-Commercial (BY-NC)
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O documento fornece diretrizes para interpretar imagens de satélite Landsat, descrevendo padrões de cores, texturas e formas de diferentes tipos de cobertura da terra, como florestas, cerrados, cultivos e cidades.
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As imagens Landsat-TM e ETM, na composição das bandas 5, 4 e 3 respectivamente, apresentam uma semelhança bastante grande com as cores verdadeiras da paisagem ou com os resultados de uma fotografia colorida. Para ajudar na interpretação e no uso dos mosaicos de imagens realizados pela Embrapa apresentam-se, a seguir, alguns padrões básicos e didáticos de cores, texturas e formas. Florestas Tropicais Amazonas Carta: SB-19-X
verde (desde o verde escuro até tons mais amarelados), apresentando padrões texturais lisos ou rugosos, dependendo da uniformidade do dossel. É o padrão que domina nos mosaicos do Amazonas, Pará e no norte do Mato Grosso, bem como em remanescentes florestais na região do Bico do Papagaio no Tocantins, no noroeste do Maranhão, na Região Sul da Bahia e na Serra do Mar em São Paulo. Carta: SF-23-Y-D-IV Serra do Mar – São Paulo
Articulação compatível com a
escala 1:100.000 (IBGE) Tipos de Florestas
Diferentes tonalidades de verde também
podem indicar mudanças na composição florística e estrutural em áreas inalteradas (florestas densas, florestas inundáveis e tabocais), como pode ser observado na região oeste do Estado do Acre (florestas com bambús, próximas à Boca do Acre) e norte do Amazonas (florestas com palmeiras, matas de cipó etc.), na região da Cabeça do Cachorro, norte do Pará e em quase todo o Estado do Maranhão (transições entre florestas densas e caducifólias, transições para cerradão e caatinga). Maranhão Carta: SB-23-Z-A-II Transição Cerradão e Caatinga
Articulação compatível com a escala
1:100.000 (IBGE) Remanescentes Florestais
Podem aparecer como "ilhas verdes"
(parques, áreas indígenas) em áreas parcialmente ou bastante degradadas como na região bragantina no Pará, na região central do Estado do Tocantins, ao longo da Transamazônica, no oeste do Maranhão, no Parque Nacional do Araripe, na Serra Negra em Pernambuco, ou no Parque Estadual do Morro do Diabo em São Paulo, por exemplo. Pernambuco Carta: SC-24-X-C-II-2-NO Remanescentes Florestais
Articulação compatível com a escala
1:25.000 (IBGE) No caso das florestas e formações inundáveis, as tonalidades podem ser bastante escuras, em função da presença de grande quantidade de água. Na região do Pantanal, no sul do Mato Grosso e norte do Mato Grosso do Sul, por exemplo, tem um padrão bem típico desses casos, mas diferenciado dos campos inundáveis de Roraima. O mesmo observa-se nos campos abertos de várzea ao longo do rio Demene no Estado do Amazonas e na ilha do Marajó, marcados por diferentes tonalidades de vermelho e marrom. Mato Grosso Carta: SE-21-V-D Pantanal
Articulação compatível com a escala
1:250.000 (IBGE) Áreas desmatadas, solos preparados para o plantio e culturas em estágio precoce de desenvolvimento
Apresentam diferentes tonalidades de
rosa e vermelho e formas geométricas muito regulares, como, por exemplo, ao longo das rodovias BR-364 em Rondônia, Cuiabá-Santarém ou ainda na Chapada dos Parecis no Mato Grosso, no vale do Tocantins, no norte de Minas Gerais, no oeste da Bahia, norte do Paraná e no sudoeste de Goiás . Minas Gerais Carta: SD-23-Y-D-II-4-NO Solos preparados para plantio
Articulação compatível com a escala
1:25.000 (IBGE) Solo nu
Na ausência de verde (de vegetação), a
natureza do substrato também contribui na cor, como na região leste do Tocantins a área do Jalapão. Ali, as areias quartzosas e arenitos marcam a imagem com tonalidades cinzas e brancas.
Padrões idênticos ocorrem em ilhas
fluviais, paleodunas e paleodeltas interiores, como na região do rio Demene no Amazonas. O mesmo ocorre em áreas de mineração, como Carajás, no Pará. No Rio Grande do Norte as áreas de solo nu, em substrato cristalino, aparecem em diferentes tonalidades de rosa. Tocantins Carta: SC-23-Y-A-III Areias quartzosas e Arenitos do Jalapão
Articulação compatível com a escala
1:100.000 (IBGE) Pará Carta: SB-22-Z-A-II-2 Área de mineração no Carajás
Articulação compatível com a escala
1:50.000 (IBGE) Cerrados, campo cerrado e cerradão
Essa unidade apresenta um padrão textural com
menos rugosidade do que as áreas florestais, como no Parque Nacional de Brasília. Boa parte do ano apresenta- se, marcadamente, com uma tonalidade rósea a avermelhada. Emerge nitidamente no norte do Pará na região de Tiriós, no sul do Amazonas na região de Humaitá, no oeste do Estado de Mato Grosso, na região central do Maranhão e principalmente em grande parte dos Estados do Tocantins e Piauí. Tende a se confundir com pastagens. A intensificação do uso pecuário dos cerrados, dificulta separar o que na origem era um cerrado e hoje apresenta-se como campo cerrado etc. Em geral, são áreas amplamente ocupadas com atividades agro-silvo-pastoris, como nas áreas de campos e lavrados de Roraima. Amazonas Carta: SC-20-X-A-VI-1 Região de Humaitá
Articulação compatível com a escala
1:50.000 (IBGE) Maranhão Carta: SB-23-Y-C-III Região Central
Articulação compatível com a escala
1:100.000 (IBGE) Culturas intensificadas, áreas irrigadas e pastagens de alta produtividade
Aparecem com uma tonalidade verde claro,
bem luminoso, indicador de uma grande atividade fotossintética. Nesses casos, a forma e a regularidade dos polígonos é um bom indicativo do tipo de cobertura, como no caso do projeto de irrigação do Rio Formoso no Tocantins ou os círculos delimitados pelos pivôs de irrigação no Estado do Tocantins, Estado do Mato Grosso, Estado do Maranhão, Estado da Bahia, Estado de Pernambuco, Estado de São Paulo e Estado de Minas Gerais, por exemplo. Tocantins Carta: SC-22-Z-C-VI-4 Projeto de Irrigação do Rio Formoso
Articulação compatível com a escala
1:50.000 (IBGE) São Paulo Carta: SF-22-X-B-III-1-SE círculos delimitados por pivôs de irrigação
Articulação compatível com a escala
1:25.000 (IBGE) Grandes culturas mecanizadas e áreas desmatadas
Apresentam padrões lineares e formas
geométricas bem definidas, contrastantes com seu entorno, como no caso dos plantios de soja e algodão na Chapada dos Parecis ou da colonização agrícola em Alta Floresta no norte do Mato Grosso e ainda nas grandes áreas de pecuária no sudeste do Pará e leste do Mato Grosso. O mesmo ocorre com a soja, na região de Balsas no Maranhão. Pará Carta: SB-22-Z-A-VI-2 Área de Pecuária
Articulação compatível com a escala
1:50.000 (IBGE) Afloramentos rochosos e pães de açúcar
(Arenitos na Serra do Aracá) e pães de açúcar do norte do
Amazonas, por exemplo e áreas de cobertura vegetal com marcada influência da sazonalidade (cerrados e região semi- árida), também apresentam padrões avermelhados nas estações secas, como nos limites do Maranhão com o Piauí, Sertão do Ceará e da Paraíba. A forma é um bom parâmetro para decisão entre estas classes e as do item anterior, além dos critérios de contexto. Ceará Carta: SB-24-V-D-III-2 Região do Sertão
Articulação compatível com a escala
1:50.000 (IBGE) Mangues e ecossistemas costeiros
Uma tonalidade verde escuro, bastante
acentuada, marca a vegetação dos manguezais, facilmente identificáveis na zona costeira do Pará, Amapá e Bahia. Outros ecossistemas apresentam padrões análogos aos do solo nu (tonalidades róseas e brancas): restingas e áreas de avanço e recuo das marés (como no golfão maranhense e na ilha de Marajó) ou dunas de areia ( Lençóis Maranhenses, Delta do Parnaíba, Piauí, Ceará, Alagoas e Santa Catarina). Amapá Carta: NA-22-Z-A Zona Costeira
avermelhadas. Em geral é possível identificar (dependendo da escala) a rugosidade ou a regularidade dos quarteirões e ruas, com um alinhamento ortogonal etc., como no caso das capitais: Aracajú, Belém, Brasília, Porto Alegre, São Paulo etc. São Paulo Carta: SF-23-Y-C-VI-2-NO Área Urbanizada
Articulação compatível com a escala
1:25.000 (IBGE) Distrito Federal Carta: SD-23-Y-C-IV-3-NO
Articulação compatível com a escala
1:25.000 (IBGE) Rios, lagos, represas e açudes
(Tucuruí, Balbina, Samuel, Barra Bonita) variam em
tonalidades que vão do preto e azul escuro (águas claras onde a luz do sol penetra e não é quase refletida), como no Tapajós, no Rio Negro, e na Lagoa de Araruama, até o azul e azul claro, em função do aumento de material em suspensão (argilas ou poluição) como no Rio Solimões ou a Lagoa dos Patos no Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro Carta: SF-23-Z-B-VI-4 Lagoa Araruama
Articulação compatível com a escala
1:50.000 (IBGE) Devido à carga elétrica diferenciada essas águas demoram para misturarem-se e produzem o fenômeno do encontro das águas, como na formação do Rio Amazonas, à juzante de Manaus. Os açudes aparecem geralmente como pequenos pontos pretos nas imagens, como no caso do sudoeste do Rio Grande do Norte e no Rio Grande do Sul. Amazonas Carta: SA-21-Y-C-I-1 Encontro dos Rios Negro e Solimões
Articulação compatível com a escala
1:50.000 (IBGE) Rio Grande do Norte Carta: SB-24-Z-A-II-2 Áreas de açudes
Articulação compatível com a escala
1:50.000 (IBGE) Áreas queimadas
Aparecem em preto ou em tonalidades
muito escuras. Estão geralmente associadas aos cerrados no Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia e região do Tiriós no Pará ou a campos abertos de várzeas ou vegetações análogas como na Ilha do Bananal. Tocantins Carta: SC-22-Z-C-V Ilha do Bananal
Articulação compatível com a escala
1:100.000 (IBGE) Quando a queimada é praticada por atividade agrícola sua forma tende a apresentar um padrão mais regular. Em casos de queimadas descontroladas e em pastagens extensivas, as manchas apresentam uma forma bastante variável e irregular (queimadas em áreas de cerrado são facilmente identificáveis) como nas enormes superfícies queimadas anualmente nas áreas indígenas dos Tiriós (norte do Pará), da Ilha do Bananal no Tocantins e da Chapada dos Parecis no Mato Grosso, por exemplo. Pará - Carta: NA-21-Z-A-III áreas indígenas dos Tiriós (norte do Pará)
Articulação compatível com a escala
1:100.000 (IBGE) Nuvens
Aparecem em branco, como pequenos
flocos de algodão. Geralmente, há uma mancha preta ao lado, correspondendo à sombra da nuvem, na superfície terrestre ( Pernambuco e Bahia). Nos mosaicos buscou-se ao máximo a eliminação das nuvens, através da seleção e composição das Quando são mais azuladas, tratam- imagens. se de plumas de fumaça de queimadas, em geral, próximas á frentes de fogo ativas. Bahia Carta: SC-24-Y-A-VI-3
Articulação compatível com a escala
1:50.000 (IBGE) Maranhão Carta: SB-23-Y-C-II-3
Articulação compatível com a escala
1:50.000 (IBGE) Estradas
são identificadas, geralmente, por
desmatamentos que ocorrem em seu entorno, gerando uma superfície alterada de maiores dimensões (rosa ou avermelhada) e evidenciando seu traçado como na rodovia Cuiabá-Santarém, na rodovia Transamazônica , na rodovia BR-364 etc. Rondônia Carta: SC-20-Z-A-I Rodovia BR - 364
Articulação compatível com a escala
1:100.000 (IBGE) Salinas
Dependendo do volume de água e da
concentração de sais, aparecem em tons azulados contrastando fortemente com o seu entorno, como no caso do Rio Grande do Norte (exemplo 1 e exemplo 2). Rio Grande do Norte Carta: SB-24-X-D-II-2 Áreas de Salinas
Articulação compatível com a escala
1:50.000 (IBGE) Rio Grande do Norte Carta: SB-24-X-D-I-2-NO Áreas de Salinas
Articulação compatível com a escala
1:25.000 (IBGE) Bibliografia
http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/txt/inte.htm > acesso em 12/05/2008 às 18h:30 min.