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Cálculo Numérico

Sistemas Lineares –
Métodos Iterativos

Curso de Engenharia - UTFPR


Cálculo Numérico

Sistemas de Equações
Lineares (SEL ) – Parte II
Profs.: Tina Andreolla(UTFPR)
Bruno Correia da Nóbrega Queiroz (UFCG)
José Eustáquio Rangel de Queiroz(UFCG)
Marcelo Alves de Barros(UFCG)

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• É bastante comum encontrar sistemas lineares


que envolvem uma grande porcentagem de
coeficientes nulos.

• Esses sistemas são chamados de sistemas


esparsos.

• Para esses tipos de sistemas, o método de


Eliminação de Gauss não é o mais apropriado,
pois ele não preserva essa esparsidade, que
pode ser útil por facilitar a resolução do sistema.

• Método mais apropriado para esse tipo de


sistema  métodos iterativo de Gauss-Seidel.

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Métodos Iterativos

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• Métodos Iterativos: Consistem em encontrar uma


seqüência de estimativas xik (dada uma estimativa inicial xi0)
que após um número suficientemente grande de iterações
convirja para a solução do sistema de equações.

x10 x11 x12 x1

x20 x 12 x 22 x2

x30  x 31  x32  x3

x40 x 14 x 42 x4
   
xn0 x 1n x n2 xn

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• Outra vantagem destes métodos  não são


tão suscetíveis ao acúmulo de erros de
arredondamento como o método de Eliminação
de Gauss.

• É importante lembrar que:

– Como todo processo iterativo, estes métodos


sempre apresentarão um resultado aproximado,
que será tão próximo do resultado real conforme o
número de iterações realizadas.
– Além disso, também é preciso ter cuidado com a
convergência desses métodos.

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Métodos Iterativos

• Transforma o sistema linear Ax=b em x = Cx +g


– A: matriz dos coeficientes, n x m
– x: vetor das variáveis, n x 1;
– b: vetor dos termos constantes, n x 1.
 C: matriz n x n
 g: vetor n x 1
• Métodos utilizados:
– Gauss-Jacobi
– Gauss-Seidel

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Método de Gauss-Jacobi

• Conhecido x(0) (aproximação inicial) obtém-se


consecutivamente os vetores:

x (1)  Cx ( 0)  g , (primeira aproximaçã o)


x ( 2)  Cx (1)  g , (segunda aproximaçã o), etc.

 De um modo geral, a aproximação x(k+1) é calculada


pela fórmula
x(k+1) = C x(k)+g, k=0, 1, ...
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Método de Gauss-Jacobi

 Da primeira equação do sistema


a11 x1 + a12 x2 + ... +a1n x2 = b1
obtém-se
x1 = (1/a11) (b1 - a12 x2 - ... -a1n x2)
analogamente
x2 = (1/a22 (b2 - a21 x1 - ... -a2n xn)
. .
. .
xn = (1/ann) (bn - an1 x1 - ... - an,n-1 xn-1 )
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Método de Gauss-Jacobi

 Desta forma para x= Cx+g

0 - a12 /a11 ... - a1n /a11 



C=  - a21 /a22 0 ... - a2n /a22 
 . . . 
 
- an1 /ann - an2 /ann 0

g= ( b1 /a11 b2 /a22 ... bn /ann ) -1


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Método de Gauss-Jacobi - Critério de parada

 Distância entre duas iterações

d(k) = max xi(k) - xi(k-1) 

 Critério de parada

dr(k) = d(k)/ (max xi(k) ) < 

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Método de Gauss-Jacobi - EXEMPLO

 Seja o sistema 10 x1 + 2x2 + x3 = 7


x1 + 5x2 + x3 = -8
2x1 + 3x2 + 10x3 = 6

 0 - 2/10 - 1/10   -7/10 


C=  

g=  
-1/5 0 - 1/5   
   8/5 
-1/5 – 3/10 0
-6/10
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Método de Gauss-Jacobi - EXEMPLO

 0,7 
Com x0 =   e  = 0,05
 -1,6 
 
0,6

 0 - 2/10 - 1/10   -7/10 


C=  

g=  
-1/5 0 - 1/5   
   8/5 
-1/5 – 3/10 0
-6/10
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Método de Gauss-Jacobi - EXEMPLO  = 0,05

 0,96
obtemos  
x(1) = Cx(0) + g =  -1,86 
 
0,94
|x1(1) – x1(0)| = 0,26
|x2 (1)
– x2 | = 0,26
(0) dr(1) = 0,34/ (max xi(1) )
= 0,1828 > 
|x3(1) – x3(0)| = 0,34

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Método de Gauss-Jacobi - EXEMPLO  = 0,05

 0,978 
x(2) =   dr(1) = 0,12/ 1,98 = 0,0606 > 
 -1,98 
 
0,966

 0,9997 
x(3) =  -1,9888  dr(1) = 0,0324/ 1,9888 = 0,0163 < 
 
 0,984 
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Método de Gauss-Seidel

• Conhecido x(0) (aproximação inicial) obtém-se x1,


x2, ...xk.

k 1
• Ao se calcular x j usa-se todos os valores
x1k 1 ,..., x kj11 que já foram calculados e os
k k
x
valores
j 1 ,..., x n restantes.

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Métodos Iterativos – Gauss Seidel

Descrição do Método

• Seja o seguinte sistema de equações:

a11 . x1  a12 . x2  a13 . x3  ...  a1n 1 . xn 1  a1n 1 . xn  b1

a21 . x1  a 22 . x2  a 23 . x3  ...  a 2 n 1 . xn 1  a 2 n 1 . xn  b2

a31 . x1  a32 . x2  a33 . x3  ...  a3n 1 . xn 1  a3n 1 . xn  b3


an1 . x1  a n2 . x2  a n3 . x3  ...  an1n 1 . xn 1  ann . xn  bn

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• Isolando xi a partir da linha i, tem-se:

x1 
1
 b1  a12 . x2  a13 . x3  a1,n 1 . xn 1  a1n .xn 
a11

x2 
1
 b2  a21. x1  a23 . x3  a2,n 1 . xn 1  a2n . xn 
a 22

x3 
1
 b3  a31 .x2  a32 . x2  a3,n 1 .xn 1  a3n .xn 
a33

xn 
1
a nn

bn  a n1 . x1  a n 2 . x 2  ...  a n ,n 1 . x n 1 

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• O processo iterativo é obtido a partir das equações, fazendo:

x1k 1 
1
a11

b1  a12 .x 2k  a13 .x3k  ...  a1,n 1 .x nk1  a1n .x nk 

x 2k 1 
1
a 22

b2  a 21 .x1k 1  a 23 .x3k  ...  a 2,n 1 .x nk1  a 2 n .x nk 

x3k 1 
1
a33

b3  a31 .x1k 1  a32 .x 2k 1  ...  a3,n 1 .x nk1  a3n .x nk 

x k 1
n 
1
a nn

bn  a n1 .x1k 1  a n 2 .x 2k 1  ...  a n ,n 1 .x nk11 

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Critério de Parada
– Diferença relativa entre duas iterações consecutivas.
– Define-se por diferença relativa a expressão:

 xik 1  xik k 1
 se x  0
Máx
 1in . xik 1 i



M Rk 1  
0 se x i
k 1
 x k
i 0


– Fim do processoiterativo - valor de MRk+1 pequeno  xoikbastante
1
 0 para a precisão
desejada.  1 se  k
  xi  0

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Exemplo: Resolva: 5x  y  z  5
3x  4 y  z  6
3x  3 y  6 z  0
Solução:
com M Rk  5.10  2.

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xk M xk yk M yk zk M zk M Rk
-1 - 0 - 1 - -
0,8 2,25 0,65 1 -0,725 2,379 2,379
1,015 0,212 0,92 0,293 -0,967 0,250 0,293
1,009 0,006 0,985 0,066 -0,997 0,030 0,066
1,002 0,007 0,998 0,0013 -1 0,003 0,0013

x = 1,002 y = 0,998 z = -1
 
Verificação (substituição no sistema):
 

5.(1,002) + (0,998) + (-1) = 5,008  5 ok


3.(1,002) + 4.(0,998) + (-1) = 5,998  6 ok
3.(1,002) + 3.(0,998) + 6.(-1) = 0 ok
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Método de Gauss-Seidel - Critérios de Convergência

• Processo iterativo  a convergência para a solução


exata não é garantida para qualquer sistema.

• Existem certas condições que devem ser satisfeitas por


um sistema de equações lineares para se garantir a
convergência do método.

• As condições podem ser determinadas por dois


critérios:
– Critério de Sassenfeld
– Critério das Linhas.
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Critério de Sassenfeld
• Sejam as quantidades i dadas por:

1 n 1  i 1 n 
1    a1 j e i    aij   j   aij 
a11 j  2 aii  j 1 j i 1 
para i = 2, 3, ..., n.
n - ordem do sistema linear que se deseja resolver
aij - são os coeficientes das equações que compõem o sistema.

 Este critério garante que o método de Gauss-Seidel convergirá


para um dado sistema linear se a quantidade M, definida por:

M  max  i for menor que 1 (M<1).


1i  n

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Critério de Sassenfeld
• Exemplo: Seja A, a matriz dos coeficientes e b o
vetor dos termos constantes dados por:

1
1    a12  a13  a14 
a11
a11 a12 a13 a14 b1
  a 21 1  a 23  a 24 
1
a 21 a 22 a 23 a 24 b2 2 
a 22
a31 a32 a33 a34 b3
  a31 1  a32  2  a34 
1
a 41 a 42 a 43 a 44 b4 3 
a33

  a 41 1  a 42  2  a 43  3 
1
4 
a 44
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Critério de Sassenfeld
         Exemplo: Mostre que a solução do sistema
linear dado pelas equações:

2  x1  x2  0.2  x3  0.2  x4  0.4


0.6  x1  3  x2  0.6  x3  0.3  x4  7.8
 0.1  x1  0.2  x2  x3  0.2  x4  1.0
0.4  x1  1.2  x2  0.8  x3  4  x4  10.0

convergirá pelo método de Gauss-Seidel.

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Critério de Sassenfeld
• Solução: critério de Sassenfeld A B
– calcular os valores das quantidades i.
1
1   1  0.2  0.2  0.7
2 2.0 1.0 - 0.2 0.2 0.4
1 0.6 3.0 - 0.6 - 0.3 - 7.8
 2    0.6  0.7  0.6  0.3  0.44 - 0.1 - 0.2 1.0 0.2 1.0
3
0.4 1.2 0.8 4.0 - 10.0
1
 3    0.1  0.7  0.2  0.44  0.2  0.358
1
1
 4    0.4  0.7  1.2  0.44  0.8  0.358  0.2736
4

M  max  i  0.7 M é menor que 1  a solução


1i  4 desse sistema irá convergir usando
o método de Gauss-Seidel.
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Critério das Linhas

• Segundo esse critério, um determinado sistema irá


convergir pelo método de Gauss-Seidel, se:

a
j 1
ij  aii , para i=1, 2, 3, ..., n.
j i

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Critério das Linhas


Exemplo: O sistema do exemplo anterior satisfaz o
critério das linhas e essa verificação pode ser feita
de maneira quase imediata, observando-se que:
2  x1  x2  0.2  x3  0.2  x4  0.4
0.6  x1  3  x2  0.6  x3  0.3  x4  7.8
 0.1  x1  0.2  x2  x3  0.2  x4  1.0
0.4  x1  1.2  x2  0.8  x3  4  x4  10.0

a11  2  a12  a13  a14  1  0.2  0.2  1.4 n

a 22  3  a 21  a 23  a 24  0.6  0.6  0.3  1.5


a
j 1
ij  aii
j i
a33  1  a31  a32  a34  0.1  0.2  0.2  0.5
para i=1, 2, 3, 4.
a 44  4  a 41  a 42  a 43  0.4  1.2  0.8  2.4
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Considerações Finais
É importante saber que:

• Os Critérios são condições suficientes, porém não


necessárias, para a convergência do método de
Gauss-Seidel para um dado sistema linear  Isso
significa que um sistema pode não satisfazer esses
critérios e ainda convergir.

• Um sistema pode não satisfazer o critério das linhas


e satisfazer o critério de Sassenfeld, o que garantirá
sua convergência.

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Considerações Finais
Exemplo: 10  x1  x 2  23
Seja o sistema: 6  x1  2  x 2  18

Note que esse sistema não satisfaz o critério das linhas, pois:

a 22  2  a 21  6

porém, ele satisfaz o critério de Sassenfeld:

1 M  max  i  0.3  1
1   1  0.1
10 1i  4

1
2    6  0.1  0.3
2  Convergência garantida.
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Considerações Finais

Outra observação importante

– A ordem com que as equações aparecem no


sistema.

– Apesar da ordem das equações não alterar a


solução do sistema, ela pode alterar a convergência
do mesmo pelo método da Gauss-Seidel.

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Considerações Finais
Exemplo:
 4  x1  10  x 2  19
Seja o sistema:
5  x1  3  x 2  15

 Na forma como o sistema está representado, ele não


satisfaz o critério das linhas (verifique isso), portanto sua
convergência não é garantida.

 Porém, trocando-se a ordem das duas equações, o


sistema satisfaz esse critério, e sua convergência pelo
método de Gauss-Seidel é garantida (verifique isso
também).
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