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 Cria em muitos dos seus contos, uma supra-realidade; ou seja, constrói


um mundo misterioso, em que a lógica dos acontecimentos é somente
admitida como extranatural.

 Lançadas esparsamente nos seus livros de contos, essas narrativas


breves, consideradas em sua maioria como fantásticas, foram reunidas na
obra Mistérios, que veio a lume em 1981.

 Como o próprio título prenuncia, os 19 contos que compõem a coletânea


têm os seus enredos conduzidos por uma fato misterioso, que subverte a
realidade do mundo empírico.
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 jantástico é um gênero de ficção que se afirmou em meados do século XIX,


com o advento do Romantismo. É um tipo de narrativa cujo enredo traz um
fenômeno que não pode ser explicado pelas leis da razão. Para que se conduza
o efeito fantástico, não basta se ter um mistério, mas é necessário que o texto
não traga sinais ou dados que possam intuir a compreensão racional dos fatos
extraordinários que estão sendo encenados. Esses fatos só podem ser concebidos
à luz do sobrenatural.

 mistérios não tem que se submeter à condição da inexplicabilidade. Há um


mistério que se interpõe como o motivo condutor do texto, mas as pistas que
o decifrariam podem estar implícitas no discurso, possibilitando a sua revelação
ou deixando pairar suspeitas consistentes. Tomemos como exemplo ilustrativo
dois contos da obra Mistérios: ³Noturno Amarelo´ e ³Venha ver o pôr-do-sol´.




 @ efeito fantástico do conto ³Emanuel´ consiste na materialização de um homem


que, durante todo o conto, existiu apenas no imaginário da personagem protagonista.

 Quando Afonso anuncia que Emanuel, o amante de olhos verdes, chegou para
buscar Alice, todos são surpreendidos pois ela sabe que esse Emanuel não existe e,
embora os amigos dela não tivessem certeza de que ela havia mentido,
desconfiavam de que se tratasse apenas de um delírio, como de fato era.

 A chegada do tal amante subverte, pois, as leis da razão ao fazer irromper no real
um ser fictício, produto da imaginação prodigiosa de uma mulher carente.
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 @ fenômeno de ³A caçada´ está no encontro da personagem com o seu
duplo, ou seja, com o seu outro eu soterrado pelo tempo.

 A narrativa transcorre em torno da sua obsessão em descobrir o motivo da


intensa familiaridade que lhe insinua uma velha tapeçaria (com a cena de uma
caçada) dependurada na parede de uma loja de antigüidades.

 Imagina ter sido o artesão que confeccionou a peça, o pintor que fez o
quadro original, o caçador que tem o arco empunhado para a caça arquejante
ou o companheiro que fica à espreita por detrás da árvore.

 Sem descobrir a identidade com a cena, o herói do conto se angustia e, na


última visita ao local, vê-se, de repente, dentro do bosque, ou seja,
inexplicavelmente, o bosque da tapeçaria invade a loja e ele é transformado
em caça, sendo logo atingido pela seta disparada do arco do caçador.

 Assim, descobre o seu duplo e termina ferido. Não se pode assegurar que
ele morre, nem que espaço predomina no desfecho: se o chão do bosque ou o
da loja.

 Tal indefinição visa a acentuar o efeito fantástico.



 Em ³@ encontro´ o tema também é o do duplo.

 Passeando pelo bosque, intrigada pela intimidade com a paisagem desconhecida, a


personagem se encontra com uma moça que parece retirada de um álbum de
fotografias bem antigo, haja vista o traje antiquado.

 Ao iniciar o diálogo, a personagem, inesperadamente, antecipa episódios da vida


da moça e decifra a profunda tristeza que a acomete.

 Completamente desiludida, a moça antiga monta no seu cavalo.

 A protagonista, então, descobre o mistério: aquela moça fora ela em outra vida

 Sabendo a atitude extrema que ela tomará, a personagem tenta impedi-la, mas não
consegue.

 A moça se atira no despenhadeiro, deixando-a imersa no desespero dos


impotentes, ao assistir o seu próprio suicídio em outra vida.

 Esse fenômeno poderia perfeitamente ser explicado pelo Espiritismo, mas, como o
texto não faz nenhuma menção a crenças religiosas nem propicia pistas que
justifiquem o fato ocorrido, o efeito fantástico se consolida.
 !

³As formigas´ é um conto que traz como protagonistas da ocorrência insólita os


próprios insetos.

 Duas estudantes, uma de medicina e outra de direito, hospedam-se numa


pensão barata, situada em um velho sobrado de aparência sinistra.

 No quarto, que na verdade é um sótão, descobrem uma caixa com os ossos de


um anão, o que logo desperta o interesse da estudante de medicina, que se propõe
montar o esqueleto oportunamente.

 Elas terminam fugindo atemorizadas do local, pois descobrem que pouco a


pouco o esqueleto está sendo montado pelas formigas que, formando uma trilha
espessa, aparecem repetidamente por volta da meia-noite.

 Como não conseguem descobrir de onde vêm os insetos, nem o que capacita a
minúscula espécie a proceder tal operação, supõe-se a intervenção do
sobrenatural.
"

 ³Seminário dos ratos´ encera uma fábula: ³parte do referencial é o µmilagre¶


brasileiro, ou seja, a emergência da tecnoburocracia ilustrada e de seus filhos diletos:
a censura, a repressão, as mordomias, o sigilo da administração etc.´

 @ discurso do conto ³Seminário dos ratos´, entretanto, não propicia dados que
confirmem tal simbologia, e para que haja alegoria (uma representação da realidade),
é necessário que o texto traga referências explícitas aos fatos vinculados à realidade
Referencial.

 Assim, pode-se fazer a leitura fantástica do texto a partir da estranha invasão dos
ratos à mansão onde se realiza o ³VII Seminário dos roedores´.

 Que explicação racional pode haver para o poder que adquirem os mamíferos
roedores, capacitados que se encontram de conduzir alimentos e objetos
desproporcionais para os seus tamanhos?

 E para o poder de enfrentar um ser racional, de igual para igual e vencê-lo? Só a


lógica extranatural pode conceber tais fatos como possíveis.
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 Em ³Tigrela´ e ³Lua crescente em Amsterdã´ o efeito fantástico se realiza na


incerteza do acontecimento. Ambos supõem uma metamorfose, que só se evidencia
nas entrelinhas.

 Em ³Tigrela´, uma tigresa, criada num apartamento, convive com os seres


humanos numa relação de igualdade.

 A sua companheira, Romana, cansada dos seus ciúmes, resolve induzi-la ao


suicídio.

 Enquanto aguarda o desfecho, ela fica temerosa que descubram que quem se
atirou do prédio foi uma jovem nua.

 Como o suicídio está programado para a meia-noite, a hora das transformações e


dos festins das bruxas, fica patente a possibilidade de que o animal se transforme
numa mulher, embora o discurso não afirme que o fato ocorre.
 àá em ³Lua crescente em Amsterdã´, um casal, desprovido de condição
financeira para sobreviver em uma cidade estranha e sem mais afeto um pelo
outro, apenas manifesta o desejo de se transformar em outra espécie (para sair da
situação) e desaparece do cenário.

 Após o forte vento que assolou o jardim, no lugar em que eles se encontravam,
aparecem o passarinho de penas azuis e a borboleta, exatamente as espécies
escolhidas para a transformação.

 Note-se que, geralmente, esse tipo de fenômeno é sinalizado pela ventania ou


pela tempestade - o que aconteceu prontamente, implementando a possibilidade
da metamorfose.

 Em ³Noturno amarelo´, a personagem Laura faz uma viagem ao passado,
reencontra os familiares, numa fração de tempo que não consegue ser
cronometrada.

 No seu retorno ao tempo presente, percebe que o horário é o mesmo em que


estivera na casa da avó e que o seu companheiro não se deu conta da sua
ausência.

 Chega-se a pensar que a transposição temporal da personagem foi apenas


³psicológica´, mas, antes que essa justificativa se consolide, ela revela que mantém
guardada na mão a pulseira que Eduarda lhe dera como nova aliança de amizade.

 @ra, Eduarda é uma personagem do plano do passado e foi durante o inusitado


encontro que Laura teve com ela que a pulseira lhe foi ofertada.

 Se o objeto, dado no plano do passado, se mantém no poder de Laura, no seu


retorno ao presente, temos a prova de que o impossível pôde se realizar, ou seja,
a personagem fez realmente uma viagem ao passado e nada há que possa explicar
a insólita façanha. Nesse caso, estamos diante de um texto fantástico.


 No ³Natal na barca´ é o fenômeno da ressurreição que subverte a lógica.

 Uma mulher (a narradora), após ouvir a triste história da companheira de


viagem, percebe que o filho dela está morto sob o xale.

 Comovida, ela tenta fugir para não presenciar o desespero da mãe, mas é
surpreendida pela declaração dela: ³ - Acordou o dorminhoco!´.

 Para a mãe, acordou quem simplesmente dormia, mas para a mulher


aconteceu uma inexplicável ressurreição.

 Por que consideramos o fenômeno da ressurreição?

 Porque a personagem não admite que se equivocou, nem atribui o fato a um


milagre da noite de Natal.

 Queda perplexa, buscando explicações nas misteriosas águas do rio.



 Em ³A estrela branca´, o motivo fantástico é a possessão.

 Um jovem, na iminência de cometer o suicídio, revoltado pela cegueira repentina,


é impedido de cometer o ato por um médico que promete devolver-lhe a visão,
apenas em troca do sucesso da cirurgia.

 Leva-o para conhecer o doador - um velho mendigo moribundo, já na fase final.

 Após o transplante, o jovem percebe que não tem nenhum domínio sobre os
olhos, pois eles não querem atender o seu desejo de olhar a estrela branca - razão
mística da sua existência.

 Além de desobedecer-lhe, os olhos se divertem às suas custas, como se se


mantivessem presos ainda à vontade do asqueroso doador.

 Sem encontrar meio de libertar-se, o jovem decide, outra vez, cometer o suicídio
para assassinar os monstruosos olhos, que, apavorados com a idéia da morte,
passam, então, a obedecer a ele.

 @ra, um transplante de olhos, na lógica natural, não implica nenhuma ligação do


doador com o receptor - o que nos leva à compreensão do fato como um fenômeno
transfigurador da realidade.
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 Em ³A mão no @mbro´ o enredo é também condutor de uma ocorrência fantástica,
ou seja, de algo que transgride as leis racionais.

 Durante um sonho, um homem vê-se em um jardim fora do tempo e do espaço e


se apavora com o pressentimento da morte que lhe parece chegar através de uma
mão que quer tocar o seu ombro.

 Atordoado, ele resiste e acorda, fugindo, assim, de seu algoz.

 Em vigília ele se mantém impregnado com a idéia da morte próxima e faz um


balanço da sua vida, comovendo-se com a frieza das relações familiares.

 Ao sair para o trabalho, ele se depara outra vez com o mesmo jardim, desta vez,
não mais em sonho.

 E, para fugir da morte, arquiteta uma saída: se no sonho, ele escapou acordando;
em vigília, haverá de escapar dormindo.

 Resolve dormir para devolver a realidade ao sonho e assim vencer a maldita


morte que o persegue.
 @ sonho, então, continua do ponto em que começou, mas, como a narrativa é
finalizada, não se pode confirmar nem o mérito nem o fracasso da personagem.
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 Em ³A presença´ o mistério reside no comportamento obstinado de um jovem que


insiste em permanecer num hotel reservado apenas para os mais velhos, como um
hóspede completamente indesejado.

 Mesmo sabendo que a sua presença significa uma verdadeira agressão àqueles
que, assolados pela decrepitude, se isolaram ali para esquecer o mundo, ele
mantém uma postura imperiosa, a ostentar a beleza e a saúde da juventude, como
se tivesse a intenção de ferir propositadamente os velhos.

 As advertências do porteiro insinuam claramente a possibilidade de um


assassinato, visto que os velhos, agredidos e contrariados no seu espaço, seriam
capazes de tudo para expulsá-lo.

 Por fim, a própria narrativa sugere o assassinato, ao relatar que, durante o jantar,
o rapaz ³achou um certo amargor na goiabada com queijo´ e, após, ³já não se sentia
bem´.

 Supõe-se, pelas pistas dadas no relato, que os velhos decidiram realmente pela
exclusão do intruso, sem ponderar os meios.
Não esqueçamos que o narrador, tomando as palavras do porteiro, avisou ao
jovem que eles (os velhos ) usariam de todos os recursos para que as regras do
jogo fossem cumpridas: até onde poderia chegar o ódio por aquele que viera
humilhá-los, irônico, provocativo, tumultuando a partida.

 Mais uma vez fica-se sem saber se a morte realmente ocorreu.

 Se admitida essa possibilidade, o ódio dos velhos os colocaria como suspeitos


de um crime, aproximando a narrativa do relato policial - o que explicaria todo o
mistério.
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 Em ³Venha ver o pôr-do-sol´, Ricardo convida a ex-namorada Raquel, então noiva


de um rapaz rico, para ver o pôr-do-sol em um cemitério abandonado.

 Imbuído do intuito de vingança, por ter sido trocado por outro só por causa de
dinheiro, ele a induz a entrar numa catacumba, fingindo-se consternado por ter
enterrado os seus familiares queridos ali.

 Raquel se despoja da postura de superioridade e se sensibiliza com a história,


mas, quando cai em si, percebe a armadilha: Ricardo a tranca na catacumba e foge,
deixando-a aos gritos, certo de que ninguém a socorreria.

 @ texto finda com os gritos desesperados da moça, interrompendo-se sem um


desfecho definido.

 Deixa reinar o mistério da morte ou da sua sobrevivência da personagem.

 Apesar da incerteza dos fatos, concernente aos textos fantásticos, a narrativa não
se insere no gênero, pois nada há de inexplicável; há, sim, muito de inusitado e
macabro, pois não é comum um convite para fazer uma despedida num cemitério
abandonado, de onde se pode ver ³o pôr-do-sol mais lindo do mundo´ (p. 204).

 Em ³@ dedo´, é o insólito o motivo condutor da história.

 Catando conchas e seixos numa praia selvagem, uma moça encontra, entre as
coisas que o mar atirou na areia, um dedo.

 Apesar de faltar-lhe a última falange, ela o identifica como feminino pela


existência de um anel com uma bela esmeralda.

 A partir daí, ela começa a lançar hipóteses sobre quem seria a dona do dedo e
conclui que seria, provavelmente, uma mulher rica e de meia-idade.

 Depois, questiona os motivos daquela morte no mar e deduz três possibilidades:


ela teria naufragado com um elegante transatlântico, poderia ter sido vítima de
crime passional ou simplesmente ter cometido o suicídio.

 Perseguida pela personalidade dupla, a personagem vê-se tentada pelo seu lado
calculista a ficar com o anel.

 Mas, com medo de que a morta, a ³dama do mar´ como ela a denomina, o
reclame, decide por obedecer ao seu lado emotivo e enterra o dedo na areia da
praia.
*

 No conto ³@ noivo´ é a amnésia direcionada que constitui a estranheza do relato.


 Miguel é acordado pela criada, que avisa estar já na hora do seu casamento.
 Surpreso, ele demora a admitir que irá casar-se àquela manhã e, mesmo ao
encontrar o fraque e a mala preparada para a viagem de lua-de-mel, não lembra ter
assumido esse compromisso, nem com quem.
 Perturbado, ele testa a memória e constata a sua total lucidez, inquietando-se
mais ainda por perceber que só não recorda o detalhe do casamento e quem é a
noiva.
 Mostrando-se avesso à instituição do matrimônio, ele cita vários nomes de
mulheres com quem se relacionou, para ver se descobre quem é a escolhida.
 Tarefa inútil; só quando chega à igreja, escoltado pelo seu melhor amigo, é que
desvenda o mistério:

³Que estranho. Lembrei-me de tantas! Mas justamente nela eu não tinha pensado...´
[...] Inclinou-se para beijá-la´

 Embora o protagonista desvende o mistério, não o revela ao leitor, que se


mantém intrigado com o desfecho evasivo, pois o discurso não fornece nenhuma
pista que possa esclarecer a identidade da noiva.
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 Em ³@ muro´ e ³Negra jogada amarela´ o mistério está intrinsecamente ligado à
infância.

 @ velho de ³@ muro´, enquanto criança, era tão obsediado para ver o que
existia no quintal do vizinho, misteriosamente escondido pelo muro que os pais
não o deixavam transpor que, nos instantes finais da sua vida, resgata os
momentos da infância só para poder conhecer o enigmático território.

 Enquanto conhece o outro lado do muro, passa serenamente para o outro


lado da vida.

 @ quintal do vizinho, com suas árvores frondosas, vai-se acoplando ao território


do paraíso e se fundindo num só espaço, atapetado pelo verde das copas das
árvores.

 àá em ³Negra jogada amarela´, a personagem, ao descrever o jogo da


amarelinha e Kalina, a amiga de infância, cria a metáfora da vida, que passa a ser
entendida como um jogo para o qual se precisa ter fôlego e coragem
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 Em ³Um coração ardente´ temos o tema do desencontro na percepção de um


contraste: num mesmo prostíbulo, uma prostituta recusa-se a deixar a vida
mundana para casar-se com um pretendente apaixonado por achar que o seu
futuro está ali;

 outra se suicida por não acostumar-se àquela vida e não ter jamais encontrado
quem desejasse tirá-la do triste ofício.
w É utilizando-se de uma linguagem simples e escorreita que Lygia jagundes
Telles costura os seus enredos, arquitetados na consciência da técnica do texto,
que não funciona simplesmente como um instrumento de catarse, mas, antes,
de testemunho vivo da sociedade contemporânea.

w Assim, o jovem e o velho, a mulher e o homem, a prostituta e a dama, a mulher


reprimida e a liberada, como vimos, figuram na sua ficção como amostras das
espécies humanas díspares que vivem os encontros e os desencontros do século
XX .

w Abordando sempre o conflito que resulta do relacionamento da personagem com


o mundo, Lygia prima pela criação de obras, em que o destaque está nos seres
fictícios e não na ação.

w Desse modo, cria, através de sugestões, uma escritura plasmada na incerteza; a


essência fica resguardada nas entrelinhas.

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