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QUAL A PRODUÇÃO OU O PRODUTO DESTA

ECONOMIA?

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11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS
MACROECONÔMICOS
“Um dos mais importantes trabalhos da economia consiste em classificar os
variadíssimos fenômenos da vida econômica, procurando reuni-los em grupos
que, a partir de determinada metodologia, sejam homogêneos e apropriados
para generalizações interpretativas da realidade. É neste campo de trabalho que
se enquadra a Contabilidade Social. Ela se refere a uma forma especial de
estatística econômica, cujo objetivo é a classificação e a mensuração sistemática
da economia como um todo, abrangendo todas as transações que compõem a
vida econômica de uma nação. ”

AGREGADOS MACROECONÔMICOS: dimensão total – o todo, não as


partes isoladamente consideradas
PRINCIPAIS AGREGADOS MACROECONÔMICOS: Produto Interno Bruto
(PIB), Produto Nacional Bruto (PNB), Produto Nacional Líquido (PNL),
Renda Nacional (RN) e Renda Pessoal Disponível (RPD)
CONTABILIDADE SOCIAL: metodologia sistematizada de levantamentos
e de contabilização do todo ; conjunto de grandes contas em que se
contabilizam todas as transações que compõem a vida econômica de
uma nação
Transações: os mais
variados produtos e
serviços e
em diversos estágios
de produção.
Como agregar tudo isto?
Transações:
-os mais variados produtos
e serviços
-em diversos estágios de
produção.
Como agregar tudo isto?
Usando uma única unidade de
medida: MOEDA
IDENTIDADES BÁSICAS

 Não pode haver produção de um lado, que não constitua


em dispêndio e que não seja simultaneamente geração de
renda!

PRODUTO ≡ RENDA ≡ DISPÊNDIO

Venda = compra
Toda unidade monetária gasta por algum comprador é uma unidade
ganha por um vendedor.
ECONOMIA H - SITUAÇÃO 1 – ANO X:
1. Empresa setor 1 produziu sementes de
$500 e vendeu-as à empresa do setor 2
2. A empresa do setor 2 produziu trigo
($1.500) e vendeu-o ao setor 3
3. A empresa do setor 3 produziu farinha no
valor de $2.100 e vendeu-o ao setor 4
4. O setor 4 produziu pães ($2.520) e vendeu-
os aos consumidores finais.
Qual foi o produto dessa economia no ano X?
PRODUTOS DA ECONOMIA H NA SITUAÇÃO 1

Sementes no valor de $ 500

Trigo no valor de $ 1.500

Farinha de trigo no valor de $ 2.100

Pães no valor de $ 2.520

Valor bruto da produção: $ 6.620


PRODUTO DA ECONOMIA H NA SITUAÇÃO 1

Contudo, ao final do ano, a economia não tem a sua


disposição $6.620, pois as sementes foram
consumidas na produção de trigo, e este foi
consumido para produzir farinha e assim por diante.
Na verdade, têm-se os pães.

Produto efetivo da economia = $ 2.520


ÓTICA DO PRODUTO OU DO VALOR
ADICIONADO

 No valor produzido de cada setor, está incluído o


valor do que ele adquire de outros setores. Portanto,
sua efetiva produção é o valor de sua produção total
subtraído do que adquiriu como insumo.
ECONOMIA H - SITUAÇÃO 1 – ANO
X:
1. Produto (valor adicionado) do setor 1 = $500
2. Produto (valor adic.) setor 2 = 1500 – 500 = $ 1000
3. Produto (valor adic.) setor 3 = 2.100 – 1500 = $
600
4. Produto (valor adic.) setor 4 = 2.520 – 2.100 = $
420
IMPORTANTE
 Valor Bruto da Produção = valor de tudo
que foi vendido (produzido), inclusive do que
foi usado como insumo, ou seja, inclusive o
consumo intermediário (sementes, trigo e
farinha)

 Parachegar ao valor do PRODUTO da


economia, ou VALOR AGREGADO BRUTO,
é preciso deduzir do valor bruto de produção,
o valor do consumo intermediário.

PIBpm = VBP - BSI


ÓTICA DA RENDA

Fatores de Produção Remuneração

Trabalho Salário

Capital Lucros e juros

-- --

Terra (recursos naturais) Aluguel


ÓTICA DA RENDA

 Fatores de produção: máquinas e


equipamentos (capital) e mão-de-obra
(horas de trabalho) – atribui-se a estes
fatores uma remuneração determinada
monetariamente, respectivamente lucro e
salário.
 As remunerações dos fatores devem igualar, em
valor, o produto obtido pela economia.
 Remunerações pagas = Renda

logo:

PRODUTO ≡ RENDA
ÓTICA DA RENDA
Renda da economia H na situação 1
Renda Nacional
Setor Salários Lucros (salários +
lucros)
Setor 1 $ 400 $ 100
Setor 2 $ 800 $ 200
Setor 3 $ 480 $ 120
Setor 4 $ 336 $ 84
Total $ 2.016 $ 504 $ 2.520
FORMA PRÁTICA DE CHEGAR AO VALOR DO PRODUTO
DA ECONOMIA:

 Considerar apenas o valor dos bens finais (pães)

 Mas o que são Bens finais para a Contabilidade


Social (Nacional)?
 não se pode considerar apenas a natureza do bem para
classificá-lo como intermediário ou final!
ECONOMIA H - SITUAÇÃO 2 – ANO X:
1. Empresa do setor 1 produziu sementes no
valor de $ 500 e vendeu-as ao setor 2
2. Empresa 2 produziu trigo ($1500) e vendeu à 3
uma parcela de $1.000, ficando com trigo no
valor de $ 500.
3. A empresa 3 produziu farinha no valor de
$1.400 e vendeu-a ao setor 4
4. A empresa do setor 4 produziu pães no valor
de $1.680 e vendeu-os aos consumidores
finais.

Qual o valor do produto no período X, nesta


situação?
ÓTICA DO PRODUTO NA SITUAÇÃO 2
Produto (ou valor adicionado) do setor 1: $ 500
Produto (ou valor adicionado) do setor 2: $1.500 - $500 =
$1.000
Produto (ou valor adicionado) do setor 3: $1.400 - $1.000
= $400
Produto (ou valor adicionado) do setor 4: $1.680 - $1.400
= $280
Produto total ou valor adicionado total:
$2.180
RESULTADOS DA SITUAÇÃO 2:
 Ao calcular o valor do produto: além dos pães
efetivamente vendidos aos consumidores finais,
a economia produziu também trigo, no valor de $
500, ainda não consumido e que poderá se
transformar em farinha no período X + 1

 Assim, o Valor do Produto de H, no período X,


será de $ 1680 + 500 = $2.180
Logo, não é a natureza do bem que determina, para
efeitos da contabilidade social, se ele é intermediário
ou final, mas sim, sua situação no momento em que
se apura o valor do produto.
.
 Para qualquer setor, a soma das remunerações iguala o
produto, ou o valor adicionado por este setor à economia.

 Basta somar todas as remunerações de todos os


fatores de produção

 Pela ótica da renda, pode-se avaliar o produto


gerado pela economia, num determinado período
de tempo, considerando o montante total de
remunerações pagas a todos os fatores de
produção nesse período.
 Produto ≡ Dispêndio ≡ Renda

 significa que para avaliar o produto de uma


economia num determinado período, é possível:
 somar o valor de todos os bens finais produzidos, ou,

 somar os valores adicionados em cada unidade


produtiva ou, ainda,
 somar as remunerações pagas a todos os fatores de
produção.
11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS
MACROECONÔMICOS
(a) O conceito de produção

Suprimentos Processamentos Saídas

(b) O processo de produção

Suprimentos de
bens e serviços Unidades Saídas
intermediários, Processadoras Resultantes
originários das (empresa K) (outputs)
empresas A,B..N

(c) O conceito de produto (ou de valor adicionado)

PRODUTO
SAÍDAS
RESULTANTES - SUPRIMENTOS = (valor
adicionado)
11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS
MACROECONÔMICOS
A produção é um fluxo de suprimentos-processamento-saídas
O valor adicionado (VAB) é a diferença entre o valor das saídas e o dos
suprimentos. Ele corresponde aos custos internos de processamento em
que as empresas incorrem, remunerando os fatores de produção por ela
mobilizados

Valor adicionado e remunerações pagas aos fatores de produção são


expressões equivalentes

As remunerações pagas aos fatores de produção são fluxos de renda


que saem das empresas e se destinam a unidades familiares

RENDA NACIONAL: soma das remunerações pagas aos fatores de


produção. É uma grande totalização dos custos dos fatores
AGREGADOS MACROECONÔMICOS

Soma das remunerações


de fatores de produção
pertencentes a unidades
familiares

RENDA

Soma do valor
adicionado por
todas as
empresas
Consumo
PRODUTO
Poupança
para formação
de capital

DISPÊNDIO
Acumulação
FLUXO CIRCULAR DA RENDA

Mercado de Poupança privada


Custos Salários doméstica
Fatores e
dos Poupança do
aluguéis
fatores Impostos Governo
Demanda por Poupança/INV
insumos
Famílias Governo
Produtores
intermediários Transf.

Consumo Gastos do Demanda de


privado Governo investimento
Mercado de
Receitas Bens
de vendas Demanda por bens finais
Importações
Exportações Poupança externa
Resto do
Mundo Fonte: Haddad (2005)
RENDAS, INVESTIMENTO E
POUPANÇA
Renda interna
Renda nacional
Rendas
Renda líquida do exterior
Renda pessoal

Formação bruta de capital fixo


Investimento
Estoques

Parcela da renda economizada


Poupança que não foi consumida na com
de bens e serviços
RENDAS, INVESTIMENTO E
POUPANÇA
 Renda interna: eqüivale ao produto interno da
economia, exprimindo o total das rendas geradas no
interior do país.
 Renda nacional: soma de todas as rendas auferidas
pelos habitantes de um país, determinadas pelas
operações produtivas de caráter interno e externo.
 Renda líquida do exterior: diferença entre as rendas
recebidas do e enviadas ao exterior.
 Renda pessoal: é a renda efetivamente transferida às
pessoas e é calculada deduzindo-se da renda nacional
os lucros retidos pelas empresas, contribuições e
benefícios previdenciários, imposto de renda sobre as
pessoas jurídicas, etc.
RENDA PESSOAL DISPONÍVEL
 Renda pessoal disponível é a renda
pessoal menos os pagamentos
devidos ao governo.

 É igual à renda pessoal menos impostos e outros


pagamentos, como multas de trânsito.
AGREGADOS MACROECONÔMICOS
Bens e serviços produzidos destinam-se a duas grandes categorias de
dispêndio: consumo e acumulação
DISPÊNDIO NACIONAL: soma do consumo e da acumulação
(esta representada em investimentos de bens de capital...)

Depreciações
(Acumulação)
Poupança

PRODUTO PRODUTO DISPÊNDIO


NACIONAL NACIONAL RENDA NACIONAL
BRUTO LÍQUIDO Consumo (consumo)
= = NACIONAL
11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS
MACROECONÔMICOS

Fluxos de receita do governo:


• Tributos diretos (arrecadação tributária)
• Tributos indiretos (incorporados aos preços dos bens e serviços)
• Outras receitas correntes (oneram o poder de compra das unidades
familiares)

Fluxos de dispêndio do governo:


• Consumo
• Investimentos
• Transferências
• Subsídios

ECONOMIA FECHADA X ECONOMIA ABERTA


SUPERÁVIT OU DÉFICIT PÚBLICO
 Quando total de arrecadação > gastos públicos:
superávit das contas públicas

 Quando total arrecadação < gastos públicos = déficit ou


necessidade de financiamento do setor público

Déficit ou superávit: representam fluxos – expresso ao


longo de um certo tempo
 Dívida pública = saldo (estoque) acumulado até certo
instante do tempo
DÉFICIT PÚBLICO
 Déficit Nominal ou Total Também chamado de Necessidade de Financiamento
Líquido do Setor Público não-financeiro (conceito nominal): indica o fluxo líquido de
novos financiamentos, obtidos ao longo de um ano pelo setor público não financeiro em
suas várias esferas (União, Estados, municípios, empresas estatais e Previdência Social)

 DÉFICIT PRIMÁRIO OU FISCAL: Medido pelo déficit total, excluindo a correção


monetária e cambial e os juros reais da dívida contraída anteriormente. Em resumo, é a
diferença entre os gastos públicos e a arrecadação tributária em exercício, independente
dos juros e correções da dívida passada (interna e externa)
 É o conceito relevante para o FMI – demonstra se as contas estão equilibradas e
se há condição do país honrar seus compromissos futuros

 DÉFICIT OPERACIONAL: Necessidade de Financiamento do Setor público – conceito


operacional: medido pelo déficit primário, acrescido dos juros reais da dívida passada. É o
déficit total ou nominal, excluindo-se a correção monetária e cambial.
 É considerada a medida mais adequada para refletir as reais necessidades de
financiamento do setor público
PRODUTO NACIONAL BRUTO E RENDA
NACIONAL BRUTA – DISTINÇÃO ENTRE OS
CONCEITOS DE INTERNO E NACIONAL

 O PNB e a RNB são agregados que


consideram o valor adicionado gerado por
fatores de produção de propriedade de
residentes (levando em conta a nacionalidade
do fator de produção);

 A produção de estrangeiros no Brasil conta no


conceito de interno, mas não no conceito de
nacional; a produção de brasileiros no exterior
conta como PIB do país estrangeiro e como
PNB no Brasil
11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS
MACROECONÔMICOS
Transações externas: principais categorias:

Exportação de mercadorias e serviços


Importação de mercadorias e serviços
Resultado líquido dos pagamentos-e-recebimentos pelo emprego de fatores de
produção
Saldo das transações correntes

RP = RN + Tc – (RIG+LR+CPS+IDE) RPD = RP - IDI


Rendas líquidas enviadas
para o exterior R$5,00
Depreciação do capital
fixo R$20,00
indiretos menos Tributos
subsídios R$50,00
Tributos diretos menos
transferências...etc ?
PRODUTO PRODUTO R$25,00
INTERNO NACIONAL PRODUTO
BRUTO BRUTO NACIONAL RENDA
PIB PNB LÍQUIDO NACIONAL RENDA PESSOAL
DISPONÍVEL
R$ 350,00 R$ 345,00 PNL RN
RPD
R$ 325,00 R$ 275,00
R$ 250,00
PRODUTO INTERNO E PRODUTO
NACIONAL
 O produto interno representa o valor, a
preços de mercado, dos bens e serviços
realizados num país em certo período,
normalmente um ano. Pode ser interpretado
como a soma dos valores adicionados por
empresa na produção.
 O produto nacional inclui toda produção
realizada internamente e em outras
economias por agentes econômicos
instalados no país.

 Utilizam-se os conceitos de líquido e bruto


conforme considerem ou não a depreciação
PRODUTO NACIONAL BRUTO E RENDA
NACIONAL BRUTA – DISTINÇÃO ENTRE OS
CONCEITOS DE INTERNO E NACIONAL

 O PNB e a RNB são agregados que consideram


o valor adicionado gerado por fatores de
produção de propriedade de residentes (levando
em conta a nacionalidade do fator de produção);

 A produção de estrangeiros no Brasil conta no


conceito de interno, mas não no conceito de
nacional; a produção de brasileiros no exterior
conta como PIB do país estrangeiro e como PNB
no Brasil
RESIDENTES E NÃO-RESIDENTES

 Diferenciação associada ao local onde


produzem e consomem bens e serviços.

 Residente = pessoa física ou jurídica


domiciliada em um país: indivíduos com
residência fixa, mesmo imigrantes, filiais de
empresas estrangeiras sediadas no país,
funcionários em serviço no exterior, indivíduos
que se encontram transitoriamente no exterior
etc.
.
PIBpm – (II – Su) = PIBcf

PIB a PIB ao
preços de
mercado
- Tributos
indiretos + Subsídios = custo dos
fatores
PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB

 PIB de um país ou região: representa a produção


de todas as unidades produtoras da economia
(empresas públicas e privadas produtoras de bens e
prestadoras de serviços, trabalhadores autônomos,
governo) num dado período (ano ou trimestre) a
preços de mercado.
 Manual das Nações Unidas de 1993 - Produção para as Contas
Nacionais: toda produção de bens e serviços empresas + produção
por conta própria + produção de serviços pessoais e domésticos
quando remunerados.

 PIB a preços de mercado = contabilizado como


as transações econômicas com valor de mercado
(observado ou imputado).
MENSURAÇÃO DO PRODUTO
 Ótica do Produto = Valor Bruto da Produção
menos Valor do Consumo Intermediários. (Valor
Adicionado)
VBP-BSI = VAB ou PIBpm

 Ótica da Renda = Soma das


remunerações aos fatores de produção.

 Ótica da Despesa = Soma dos gastos finais na


economia em bens e serviços, nacionais e
importados.
PRODUTO LÍQUIDO X BRUTO

 O produto líquido deve descontar a depreciação do


capital utilizado no esforço de produção em um
determinado período.
PIBpm – D = PILpm

 Depreciação = É o desgaste do equipamento de capital da


economia num dado período. Depreciação é a parte do
produto que se destina à reposição daquelas máquinas,
equipamentos que se tornaram obsoletos.

 O conceito de líquido se aplica à ótica de mensuração do produto, por que a


depreciação representa um custo de produção e não uma renda de fator.
CONTABILIDADE NACIONAL

permite: .

- fazer previsões de carácter económico; .


.
- tomar decisões mais fundamentadas;
- efetuar comparações no tempo e no espaço.
.
PRODUTO ECONÔMICO

O PRODUTO ECONÔMICO é o valor dos bens e serviços finais produzidos


por fatores de produção num dado período.

1. BENS FINAIS E VALOR AGREGADO


O PRODUTO contabiliza o valor dos bens e serviços finais produzidos. Esta
questão serve para evitar o fenómeno de múltipla contagem.

2. PRODUTO CORRENTE
O PRODUTO consiste no valor do produto produzido em determinado
período e não contabiliza bens e serviços produzidos em períodos
anteriores.

3. ÓTICAS DE CÁLCULO
O PRODUTO pode ser calculado pela ótica da produção, pela ótica da
renda e pela ótica da despesa.
O PRODUTO PELAS 3 ÓTICAS

1. ÓTICA DA PRODUÇÃO (Σ VAB = Σ Vendas - BSI)


Contribuição de cada ramo de atividade para o valor do produto final

2. ÓTICA DO RENDIMENTO (Σ S + A + J + L)

Forma como os rendimentos gerados no processo produtivo são


distribuídos pelos diferentes fatores de produção (trabalho e capital).

3. ÓTICA DA DESPESA (Σ C + G + I + X - M)
Utilização que é dada aos bens produzidos (consumo – privado e público,
investimento... e exportação)
NACIONAL
(CRITÉRIO DA RESIDÊNCIA)

Sem Rlfe PRODUTO Com Rlfe

INTERNO
(CRITÉRIO DA
TERRITORIALIDADE)

cf
(CUSTO DE FATORES)

Com ( II – S) PRODUTO Sem ( II – S)


pm
(PREÇOS DE MERCADO)

LÍQUIDO
Com D PRODUTO Sem D.

BRUTO
Salários

+ Excedente Bruto de Exploração (A+J+L)

= RENDIMENTO INTERNO BRUTO (PIBcf)

+ Impostos Indiretos - Subsídios à Produção (II – S)

+ Rendas recebidas do RM

- Rendas pagas ao RM

= PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNBpm)


RENDA PESSOAL DISPONÍVEL

Consumo Privado

Poupança das Famílias


CONSUMO PRIVADO
+ CONSUMO PÚBLICO
+ INVESTIMENTO
FBCF (INVESTIMENTO EM BENS DE PRODUÇÃO DURADOUROS)

Δ STOCKS

+ EXPORTAÇÕES
- IMPORTAÇÕES
= DESPESA INTERNA (PIBpm)

Consumo Privado
+ Consumo Público
+ Investimento
= PROCURA INTERNA
+ Exportações
= PROCURA GLOBAL
- Importações
= DESPESA INTERNA (PIBpm)
ÓTICA DA PRODUÇÃO ÓTICA DA RENDA ÓTICA DA DESPESA

Σ VAB cf Remunerações Consumo Privado


+
+ Consumo Público

PIBcf RI + Investimento
+ Exportações
+ (II – S) + (II - S)
- Importações

PIBpm DI

+ Rlfe + Rlfe + Rlfe

PNBpm RN DN
11. CONCEITO E CÁLCULO DOS AGREGADOS
MACROECONÔMICOS

MATRIZ TIPO LEONTIEF:


desagrega as transações intermediárias, o valor
agregado e a procura final, por tantos ramos de
atividade produtiva, quantos sejam necessários
para as finalidades a que se destinam
ESTRUTURA DA MATRIZ INSUMO-PRODUTO DE
LEONTIEF
Demanda Intermediária
Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor n Dem. Final Valor
Produção

Setor 1 z11 z12 z13 z1n Y1 X1


Origem Insumos

Setor 2 z21 z22 z23 z2n Y2 X2

Setor 3 z31 z32 z33 z32 Y3 X3

Setor n zn1 zn2 zn3 znn Yn Xn


V.A. V1 V2 V3 Vn X
Total X1 X2 X3 Xn X
12. A MENSURAÇÃO AGREGATIVA: QUESTÕES
CRUCIAIS, SIGNIFICADO E LIMITAÇÕES
“As medidas do produto e da renda nacionais mostram um importante lado do
desempenho social: o dos resultados econômicos, agregativamente
considerados. Elas deixam de lado, porém, outros aspectos relevantes para
avaliações mais abrangentes do bem-estar social. Indicadores-síntese mais
amplos estão ainda por ser desenvolvidos. E eles escapam da órbita restrita da
economia: serão o resultado de um trabalho multidisciplinar de filosofia social ”

Os resultados do cálculo agregativo têm orientado a formulação de


políticas econômicas nacionais de estabilização e de crescimento.

Há aspectos relevantes da realidade social que a contabilização


convencional das transações econômicas não revela:

• Atividades que não se incluem no produto nacional

• Não-legalização e informalidade de parcelas expressivas das atividades


produtoras
12. A MENSURAÇÃO AGREGATIVA: QUESTÕES
CRUCIAIS, SIGNIFICADO E LIMITAÇÕES

ECONOMIA
Atividades Atividades AFERIDA
reconhecidas formalizadas de
como produtivas produção
(legalizáveis) (legalizada)

ATIVIDADES
EFETIVAMENTE Atividades
EXERCIDAS informais de (informal)
produção

Atividades não
(economia
reconhecidas como Atividades subterrânea não
produtivas ilegais aferida)
(não-legalizáveis)

O hiato entre as atividades efetivamente exercidas e a economia aferida: as


atividades legalizadas, as informais, e as subterrâneas não aferidas
12. A MENSURAÇÃO AGREGATIVA: QUESTÕES
CRUCIAIS, SIGNIFICADO E LIMITAÇÕES
ECONOMIA SUBTERRÂNEA (ECONOMIA SUBMERSA): indica a
parcela de atividades não contabilizadas pelo PIB

Razões:

• Ilegalidade (exercício de atividades socialmente indesejáveis)

• Usos-e-costumes (se mantém por tradição)

• Preferência pela informalidade

• Convenção estabelecida (o que se considera ou não como


atividade produtiva)
LIMITAÇÕES DA CONTABILIDADE SOCIAL

Trabalho não remunerado e


Autoconsumo
Não contabiliza todas as atividades
econômicas desenvolvidas num
território
Economia Informal, Paralela ou
Subterrânea

É indiferente o tipo de bens e Não valora diferentemente consoante


serviços produzidos o bem-estar para a população

Positivas

Não tem em conta as externalidades

Negativas
12. A MENSURAÇÃO AGREGATIVA: QUESTÕES
CRUCIAIS, SIGNIFICADO E LIMITAÇÕES
COMPARAÇÕES INTERTEMPORAIS

Variação do valor da unidade de conta empregada (moeda corrente do


país)

Valor da moeda não permanece constante → avaliações precisam ser


depuradas quando se registram movimentos inflacionários ou
deflacionário, de alta ou de baixa generalizada de preços

VARIAÇÕES NOMINAIS (VARIAÇÕES A PREÇOS CORRENTES): Resultam


de mudanças ocorridas nas quantidades transacionadas e nos preços de
mercado praticados

VARIAÇÕES REAIS (VARIAÇÕES A PREÇOS CONSTANTES): Depuradas


das variações no valor da moeda, expressando apenas as que se
registraram nas quantidades efetivamente transacionadas.
PIB REAL E PIB NOMINAL
 PIB nominal (corrente) é o valor da produção de bens e
serviços avaliada a preços correntes.
= Produto medido aos preços médios do ano corrente.
 Exemplo: se estamos em 2008, os valores correntes
podem ser representados como as quantidades
médias transacionadas em 2008 valoradas aos preços
médios de 2008;

 PIB real é o valor da produção de bens e serviços avaliada


a preços constantes.
 Exemplo: PIB de 2008 a valores de 2007, ou seja, as
quantidades transacionadas em 2008 valoradas aos
preços de 2007.
CONVERTENDO PIB NOMINAL
PARA PIB REAL

PIB nominal é convertido para PIB


real da seguinte forma:

(PIB Nom20xx )
PIB Real 20xx = X 100
(Deflator PIB 20xx )
EVOLUÇÃO DO PIB CORRENTE ENTRE DOIS
ANOS

Entre dois anos consecutivos, exemplo, 2001 e 2002:


 Índices de preço
 Índices de quantidade

Essa distinção é importante quando se pretende acompanhar a


evolução dos agregados ao longo do tempo e, portanto, é
necessário isolar o quanto do crescimento de um agregado
ocorreu por força de variação de preço e o quanto se deveu à
variação de quantidade.
12. A MENSURAÇÃO AGREGATIVA: QUESTÕES
CRUCIAIS, SIGNIFICADO E LIMITAÇÕES

PREÇOS CORRENTES X PREÇOS CONSTANTES

DEFLATORES DO PIB: Números índices que permitem expressar as


variações reais nas quantidades produzidas ou, alternativamente, as
variações médias ponderadas dos preços

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS

Dificuldades: metodologia de cálculo e conversão dos resultados


expressos na moeda corrente de cada país a uma denominação
monetária comum (a nível internacional) → TAXAS CAMBIAIS
12. A MENSURAÇÃO AGREGATIVA: QUESTÕES
CRUCIAIS, SIGNIFICADO E LIMITAÇÕES
Taxas oficiais de câmbio e paridade de poder aquisitivo não são a
mesma coisa: Com uma determinada quantia em dólares norte-
americanos, os agentes econômicos podem adquirir diferentes
quantidades de recursos ou de bens finais em diferentes países

LIMITAÇÕES DOS MACROAGREGADOS:

• Não inclusão das atividades subterrâneas


• Representatividade de estimativas avaliadas a preços de mercado,
internamente sujeitos à variação do valor da moeda nacional e
externamente diferenciados por assimetrias estruturais de custos
• Imperfeita correlação entre fluxos agregados per capita e os padrões
efetivos de bem-estar da sociedade
• Desconsideração de externalidades (o quanto determinados fluxos de
produção afetam as condições ambientais a médio e a longo prazo não
é ainda revelado pelas contas nacionais)
• Não-distinção dos fins a que atendem os fluxos agregados de produção
( os gastos com espionagem e educação não diferem como fluxos)
PIB PER CAPITA
 PIB per capita - referência importante como medida
síntese de padrão de vida e de desenvolvimento
econômico dos países. É obtido dividindo-se o PIB do
ano pela população residente no mesmo período.

 Não é uma representação satisfatória da qualidade


de vida e do grau de desenvolvimento do país:
 como o tempo gasto com lazer não é computado no PIB, se
este diminui, o PIB pode aumentar, mas com o bem-estar
caindo;
 ou ainda, um país sofre uma catástrofe física (terremoto), o
PIB per capita pode aumentar, mas a qualidade de vida não.
PIB COMO MEDIDA DE BEM-ESTAR
 Argumentos contra ser um bom indicador de
bem-estar da sociedade:
 Não registra a economia ilegal
 Não considera os custos sociais derivados do crescimento
econômico (poluição, congestionamentos, piora do meio
ambiente)
 Não considera diferenças na distribuição de renda entre
os grupos da sociedade
PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB
 Excluem-se do cálculo do produto agregado alguns
aspectos da atividade econômica:
 Atividades econômicas ilegais;
 Produção de bens e serviços sem valor de mercado.
Exemplo: serviços domésticos não-remunerados;
 Transações de compra e venda envolvendo a transferência
de bens produzidos em períodos anteriores. Exemplo:
vendas de propriedades já construídas;
 Exaustão de recursos naturais não-renováveis.
ONU - I D H ÍNDICE DE
DESENVOLVIMENTO HUMANO

CONSIDERA:
- PIB PER CAPITA
- ÍNDICE DE EXPECTATIVA DE
VIDA
- ÍNDICE DE EDUCAÇÃO
13. AS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL: ARTICULAÇÃO
E CONTEÚDOS

“As contas do produto e da renda nacionais sintetizam a vida


econômica das nações. Embora não meçam a qualidade de vida
e o bem-estar, pois estas coisas dependem do usufruto do meio
ambiente, das artes, das formas de convívio e de outros valores
ligados à satisfação e à fruição sociais, eles nos dão indicações
úteis sobre tendências de produção, de renda e de dispêndios.
Devemos, assim, saber usá-las, para extrair delas o que de fato
elas são capazes de nos indicar. ”

As contas nacionais do Brasil seguem a estrutura recomendada pelas


Nações Unidas
13. AS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL: ARTICULAÇÃO
E CONTEÚDOS
As contas SOCIAIS (nacionais):

• Visam representar a vida econômica do país através de um


conjunto de informações quantitativas, acompanhando sua
evolução ao longo do tempo

• Representam uma resposta à necessidade de os agentes


econômicos colherem o meio em que atuam e as modificações
que os afetam

• Sua função é quantificar os elementos, reorganizar e


sintetizar as informações disponíveis

• Vêm sendo desenvolvidas dentro das práticas


internacionais conhecidas, com as adaptações às condições e
características do país
13. AS CONTAS SOCIAIS (NACIONAIS) DO BRASIL:
ARTICULAÇÃO E CONTEÚDOS

PIB no Brasil é calculado através de TRÊS ÂNGULOS CONVENCIONAIS:

PRODUÇÃO: totalização dos custos de processamento das empresas, ou


seja, a diferença entre o valor bruto da produção e o valor do insumos
adquiridos de outras empresas para reprocessamento

RENDA: corresponde às remunerações internas brutas pagas aos fatores


de produção, nos meios rural e urbanos

DISPÊNDIO: consumo e acumulação


.

No Brasil em 1994 a composição do PIB, por


grandes fluxos de dispêndio era:
 20,8% Investimentos

•14,5 % construções

• 6% máquinas e equipamentos

• 0,3% outros

 1,2% Dispêndio externo líquido famílias

 78% Consumo final

•62,7% famílias

•15,3% administrações públicas

O sistema de contas nacionais adotado pelo Brasil: quatro contas


nucleares e uma satélite
13. AS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL: ARTICULAÇÃO
E CONTEÚDOS
As contas:

1-Do Produto Interno Bruto: revela os principais fluxos que constituem


o PIB e os dispêndios que corresponde a esse agregado a preços de
mercado. Destaca os principais custos dos fatores de produção:
remuneração dos empregados , excedente operacional bruto.

2-Da Renda Nacional Disponível Bruta: revela a utilização e apropriação


dos fluxos de renda. Incluem fluxos de transferências

3-De Capital: engloba os investimentos em ativos fixos e a variação de


estoques (Expresso pelas construções e aquisições de bens de capital,
implantação de novas culturas permanentes, reflorestamento e
modificações ocorridas nos níveis dos estoques de produtos em todos os
estágios de produção).

Acumulação externa líquida = saldo da balança trans.corr. negativo

Desacumulação externa líquida = saldo da balança trans.corr. positivo


13. AS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL: ARTICULAÇÃO
E CONTEÚDOS

4-Das Transações Correntes com o Resto do Mundo: registra a síntese


das transações com mercadorias e serviços entre a economia interna e
as de outras nações (“resto do mundo”)

5-Corrente das Administrações Públicas: conta satélite. Sintetiza os


principais fluxos de recebimento correntes do governo e sua utilização.
Consumo final é o principal fluxo de dispêndio das administrações
públicas: salários; encargos; manutenção de pólos de lazer público; dos
binômios: defesa-e-segurança, educação-e-cultura, saúde-e-
saneamento ; dos subsídios a empresas; assistência; previdência social..

Poupança em conta corrente negativa: redução da capacidade de


investimento do governo; compressão de gastos de consumo e redução
da qualidade dos serviços públicos; aumento da pressão tributária;
endividamento crescente do governo e setor privado; deteriorização do
valor da moeda
13. AS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL: ARTICULAÇÃO
E CONTEÚDOS

Evolução da economia brasileira através do PIB:


• Alternância de taxas altas e baixas de crescimento do PIB real

• Stop and go

• Olhando o quadro histórico para o período como um todo – variação do


PIB é positiva

•As décadas de 50 e 70 foram as de mais acelerado crescimento

• As décadas de 60 e 80 registraram taxas médias inferiores às do


período como um todo
http://www.fee.rs.gov.br

2008
Desempenho do RS 2008

FEE/ Centro de Informações Estatísticas/ Núcleo de Contabilidade Social

Porto Alegre, 23 de Dezembro de 2008


PIB RS – 2006-2008 Participação RS/BR – 2006-2008
Em bilhões de R$

%
PIB per capita RS e BR – 2006-2008
R$

FONTE: FEE/ Centro de Informações Estatísticas/ Núcleo de Contabilidade Social


Estrutura produtiva do RS em 2007

FONTE: FEE/ Centro de Informações Estatísticas/ Núcleo de Contabilidade Social


Taxas de crescimento da economia do RS em 2008
%

FONTE: FEE/ Centro de Informações Estatísticas/ Núcleo de Contabilidade Social


Taxas de crescimento da lavoura do RS em 2008
%

Taxas de crescimento da produção animal do RS em 2008


%

FONTE: FEE/ Centro de Informações Estatísticas/ Núcleo de Contabilidade Social


Taxas de crescimento da Indústria do RS - 2008

9.3
10.0

9.0

8.0
6.7
6.5
7.0

6.0
%
4.5 4.3
5.0

4.0

3.0

2.0

1.0

-
Construção INDÚSTRIA Transformação Extrativa SIUP
Civil Mineral

FONTE: FEE/ Centro de Informações Estatísticas/ Núcleo de Contabilidade Social


Taxas de crescimento da Indústria de Transformação do RS - 2008

23.9
25.0
20.9

20.0

15.0

10.0
6.5 6.4

5.0

0.0
Máquinas e Veículos TRANSFORMAÇÃO Alimentos e Artefatos de couro Produtos do fumo
equipamentos automotores Bebidas e calçados

-5.0

-7,6
-10.0 -9,6

FONTE: FEE/ Centro de Informações Estatísticas/ Núcleo de Contabilidade Social


Taxas de crescimento dos Serviços do RS - 2008

FONTE: FEE/ Centro de Informações Estatísticas/ Núcleo de Contabilidade Social


Taxas de crescimento do RS e do BR – 2004-08

FONTE: FEE/ Centro de Informações Estatísticas/ Núcleo de Contabilidade Social

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