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O Ausência dos governos federal e


estadual no enfrentamento das
questões urbanas;

O Aumento da autonomia fiscal dos


municípios com a Constituição de
1988
§ 
  

 

O Aumento da autonomia fiscal dos municípios:


- Receitas - transferência do ITBI para os município Ȃ
ampliação da base geradora do ISSQN
O Aumento da transferência de recursos dos governos
federal e estadual aos municípios
- FPM Ȃ aumentou em 6,5 % - passando para 22% da
arrecadação de IPI e IR
- A cota-parte dos municípios na arrecadação de
ICMS passou de 20% para 25%;
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O Instituição do m  ( fundo para o


Desenvolvimento do ensino fundamental) Ȃ
recurso destinado exclusivamente ao ensino
fundamental
O Ú Fundef foi substituído a partir de 2007 pelo
m  (fundo de manutenção e
desenvolvimento da educação básica)
O A montagem do SUS Ȃ vinculação das
receitas aos gastos com saúde.
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O Aumento da receita veio acompanhado por


uma maior participação dos municípios na
oferta de serviços públicos
O Ausência do governo federal, que também
passou a enfrentar uma crise fiscal
O Criação de novos municípios a partir de 1988
§  
     
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§   
    

         
 

O Úutras transferências Ȃ incluem receitas do
Fundeb e do SUS e demais receitas correntes
voluntárias recebidas do governo federal ou
estadual
Do total de municípios existentes
no Brasil, mais de 70% tem
população inferior a 20 mil
habitantes
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O São nos grandes municípios
brasileiros, com mais de 100 mil
habitantes, onde residem mais de
53% da população;
O Nos demais 70% dos municípios com
população inferior a 20 mil habitantes
residem apenas 18% da população.
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+



O Micromunicípios com menos de 5 mil habitantes


dispõem de mais recursos per capita do que os
demais;
O São os municípios beneficiados pela fórmula de
distribuição do FPM, que privilegia municípios com
menor população.
O Grandes municípios, como São Paulo e Rio de
Janeiro, com demandas urbanas crescentes,
dispõem de menos recursos por habitantes do que
municípios com 1.000 habitantes


O Ú comportamento da curva da receita corrente por


habitante em U é explicada por dois fatores:
1 Ȃ o lado esquerdo, onde estão os micromunicípios, é
consequencia da fórmula de distribuição do FPM,
que privilegia os municípios com menor população.
2 Ȃ do lado direito, os estão os grandes município,
devido ao maior dinamismo econômico e maior
densidade urbana, o peso da arrecadação própria
adquire maior proporção.
 
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O Nos grandes municípios, com maior


dinamismo econômico, o peso da
arrecadação urbana própria adquire maior
proporção.
O Ú ISSQN corresponde, em média, a cerca de
10% do total da receita corrente, e é 26%
maior que a do IPTU.
O Ú IPTU corresponde, em média, a cerca de
6,5% do total da receita corrente

  

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O Na Austrália, Canadá, Estados Unidos, Nova


Zelândia e Reino Unido, o IPTU representa de
2,5 a 3,5% do PIB
O No Brasil representou 0,43% do PIB em 2002.
O Ú IPVA, no mesmo ano, representou 0,53%
do PIB.
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O Em 2004, as transferências representaram
66,2% do total das receitas correntes.
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Em termos de gestão municipal,
O diminui a previsibilidade dos municípios com relação
à sua receita corrente,
O essa baixa previsibilidade, por sua vez, diƤculta a
elaboração e execução do orçamento municipal.
O pode levar à acomodação por parte dos municípios
na cobrança de seus tributos, já que um pequeno
aumento da arrecadação do IPTU, por exemplo,
pode signiƤcar pouco no total dos recursos
municipais e, ao mesmo tempo, gerar um desgaste
político do gestor local.
*
          

O Uma conseqüência da atual estrutura das


Ƥnanças municipais é a baixa destinação de
recursos correntes para as funções
tipicamente urbanas: gastos em habitação,
urbanismo, saneamento e transportes
realizados,.
O Em média, o conjunto dos municípios
brasileiros compromete quase 18% de suas
receitas correntes nessas funções.


O Para se buscar soluções para o Ƥnanciamento do


desenvolvimento urbano por parte dos municípios, é
necessário tratar os municípios conforme sua
capacidade Ƥscal, que em geral é baixa
O Ú sistema de transferências fiscais necessita de
revisão de critérios de distribuição de recursos entre
os municípios;
O Necessidade de esforços dos governos para
melhoria da gestão dos tributos próprios
O A tributação imobiliária pode desempenhar
extraordinário papel para a distribuição justa dos
ônus e benefícios da urbanização, recuperação de
investimentos públicos que resultaram na
valorização de imóveis privados, combate à
especulação imobiliária, estímulo ao
desenvolvimento econômico, ou mesmo garantia
do direito à moradia também para as camadas
mais carentes da população.
O Ú potencial do IPTU como um
instrumento privilegiado para promover o
desenvolvimento urbano tem sido, em larga
medida, desprezado, tanto por técnicos em
Ƥnanças públicas locais, quanto por
urbanistas.
Ús urbanistas raramente consideram os
efeitos que alterações na regulação de uso
de solo podem causar sobre as Ƥnanças locais
na tomada de decisão.
|   

MAC DÚ EL, Maria Cristina. Financiamento urbano


no Brasil: um olhar sobre as Ƥnanças municipais. In:
CUNHA, E. M. P., DE CESARE, C. M. (Úrg.).
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 Ȃ SEMINÁRIÚS NACIÚNAIS Ȃ
Brasília: Ministério das Cidades, 2007, pág. 21 a 44
(on line, PG. 21 A 44)
Claudia M. De Cesare. A tributação sobre a propriedade
imobiliária e o IPTU: fundamentação, caracterização
e desafios
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