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PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

EDUCAÇÃO CONTINUADA 2010

 Ativo Imobilizado – CPC 27

Ativo Intangível – CPC 04

Setembro de 2010
PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
Documentos IAS - IFRS CVM CFC Descrição Status
CPC 00 - Delib. 539/08 NBC T1, Res. 1.121/08 Estrutura Conceitual para a Elaboração e Aprovado
Apresentação das Demonstrações
Contábeis
CPC 01 IAS 36 Delib. 527/07 NBC T 19.10, Res. 1.110/07 Redução ao Valor Recuperável de Ativos Aprovado

CPC 02 (R1) IAS 21 Delib. 534/08 NBC T 7, Res. 1.120/08 e Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio Aprovado
Res. 1164/09 e Conversão de Demonstrações Contábeis

CPC 03 (R1) IAS 07 Delib. 547/08 NBC T 3.8, Res. 1.125/08 Demonstração dos Fluxos de Caixa Aprovado

CPC 04 IAS 38 Delib. 553/08 NBC T 19.8, Res. 1.139/08 Ativo Intangível Aprovado
e 1.140/08
CPC 05 IAS 24 Delib. 560/08 NBC T 17, Res. 1.145/08 Divulgação sobre Partes Relacionadas Aprovado

CPC 06 IAS 17 Delib. 554/08 NBC T 10.2, Res. 1.141/08 Operações de Arrendamento Mercantil Aprovado

CPC 07 IAS 20 Delib. 555/08 NBC T 19.4, Res. 1.143/08 Subvenção e Assistência Governamental Aprovado

CPC 08 IAS 39 Delib. 556/08 NBC T 19.14, Res 1.142/08 Custos de Transação e Prêmios na Emissão Aprovado
de Títulos e Valores Mobiliários

CPC 09 BR Delib. 557/08 NBC T 3.7, Res. 1.138/08 e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Aprovado
1.162/09
CPC 10 IFRS 02 Delib. 562/08 NBC T 19.15, Res. 1.149/09 Pagamento Baseado em Ações Aprovado
CPC 11 IFRS 04 Delib. 563/08 NBC T 19.16, Res. 1.150/09 Contratos de Seguro Aprovado
CPC 12 BR Delib. 564/08 NBC T 19.17, Res. 1.151/09 Ajuste a Valor Presente Aprovado
PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
Documentos IAS - IFRS CVM CFC Descrição Status
CPC 13 BR Delib. 565/08 NBC T 19.18, Res. 1.152/09 Adoção Inicial da Lei 11.638/07 e da Aprovado
Medida Provisória 449/08 (Lei
11.941/09)
CPC 14 - Delib. 566/08 NBC T 19.19, Res. 1.153/09 Instrumentos Financeiros: Substituído
Reconhecimento, Mensuração e
Evidenciação
CPC 14 - Of.Circ.CVM/S Comum.Técnico 03, Instrumentos Financeiros: Aprovado
NC/SEP 01/09 Res.1.157/09 Reconhecimento, Mensuração e
Evidenciação
CPC 15 IFRS 03 Delib. 580/09 NBC T 19.23, Res. 1.175/09 Combinação de Negócios Aprovado
CPC 16 (R1) IAS 02 Delib. 575/09 NBC T 19.20, Res. 1.170/09 Estoques Aprovado
CPC 17 IAS 11 Delib. 576/09 NBC T 19.21, Res. 1.171/09 Contratos de Construção Aprovado
CPC 18 IAS 28 Delib. 605/09 NBC T 19.37, Res. 1.241/09 Investimento em Coligada e Aprovado
Controlada
CPC 19 IAS 31 Delib. 606/09 NBC T 19.38, Res. 1.242/09 Participação em Empreendimento Aprovado
Controlado em Conjunto (Joint
Venture)
CPC 20 IAS 23 Delib. 577/09 NBC T 19.22, Res. 1.172/09 Custos de Empréstimos Aprovado
CPC 21 IAS 34 Delib. 581/09 NBC T 19.24, Res. 1.174/09 Demonstração Intermediária Aprovado
CPC 22 IFRS 08 Delib. 582/09 NBC T 19.25, Res. 1.176/09 Informações por Segmento Aprovado
CPC 23 IAS 08 Delib. 592/09 NBC T 19.11, Res. 1.179/09 Políticas Contábeis, Mudanças de Aprovado
Estimativa e Retificação de Erro
CPC 24 IAS10 Delib. 593/09 NBC T 19.12, Res. 1.184/09 Evento Subsequente Aprovado
CPC 25 IAS 37 Delib. 594/09 NBC T 19.7, Res. 1.180/09 Provisões, Passivos Contingentes e Aprovado
Ativos Contingentes
PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
Documentos IAS - IFRS CVM CFC Descrição Status
CPC 26 IAS 01 Delib. 595/09 NBC T 19.27, Res. 1.185/09 Apresentação das Demonstrações Aprovado
Contábeis
CPC 27 IAS 16 Delib. 583/09 NBC T 19.1, Res. 1.177/09 Ativo Imobilizado Aprovado
CPC 28 IAS 40 Delib. 584/09 NBC T 19.26, Res.1.178/09 Propriedade para Investimento Aprovado
CPC 29 IAS 41 Delib. 596/09 NBC T 19.29, Res. 1.186/09 Ativo Biológico e Produto Agrícola Aprovado
CPC 30 IAS 18 Delib. 597/09 NBC T 19.30, Res. 1.187/09 Receitas Aprovado
CPC 31 IFRS 05 Delib. 598/09 NBC T 19.28, Res 1.188/09 Ativo Não Circulante Mantido para Aprovado
Venda e Operação Descontinuada
CPC 32 IAS 12 Delib. 599/09 NBC T 19.2, Res. 1.189/09 Tributos sobre o Lucro Aprovado
CPC 33 IAS19 Delib. 600/09 NBC T 19.31, Res. 1.193/09 Benefícios a Empregados Aprovado
CPC 34 IFRS 06 - - Exploração e Avaliação de Recursos Revisão do
Minerais IASB
CPC 35 IAS 27 Delib. 607/09 NBC T 19.35, Res. 1.239/09 Demonstrações Separadas Aprovado
CPC 36 (R1) IAS 27 Delib. 608/09 NBC T 19.36, Res. 1.240/09 Demonstrações Consolidadas Aprovado
CPC 37 IFRS 01 Delib. 609/09 NBC T 19.39, Res. 1.253/09 Adoção Inicial do IFRS (Normas Aprovado
Internacionais de Contabilidade)
CPC 38 IAS 39 Delib. 604/09 NBC T 19.32, Res. 1.196/09 Instrumentos Finaceiros; Aprovado
Reconhecimento e Mensuração
CPC 39 IAS 32 Delib. 604/09 NBC T 19.33, Res. 1.197/09 Instrumentos Finaceiros; Aprovado
Apresentação
CPC 40 IFRS 07 Delib. 604/09 NBC T 19.34, Res. 1.198/09 Instrumentos Financeiros: Aprovado
Evidenciação
PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
Documentos IAS - IFRS CVM CFC Descrição Status
CPC 41 IAS 33 - - Resultado por Ação A ser
emitida CVM

CPC 42 IAS 29 - - Contabilidade e Evidenciação em Revisão do


Economia Hiperinflacionária IASB
CPC 43 IFRS 01 Delib. 610/09 NBC T 19.40, Res. 1.254/09 Adoção Inicial dos Pronunciamentos Aprovado
Técnicos 15 a 40

CPC PME - - NBC T 19.41, Res. 1.255/10 Contabilidade para Pequenas e Aprovado
Médias Empresas
ICPC 01 IFRIC 12 Delib. 611/09 IT 08, Res. 1.261/09 Contratos de Concessão Aprovado
ICPC 02 IFRIC 15 Delib. 612/09 IT 13, Res. 1.266/09 Contratos de Construção Setor Aprovado
Imobiliário
ICPC 03 IFRIC 04 Delib. 613/09 IT 03, Res. 1.256/09 Aspectos Complementares Aprovado
Operações Arrendamento Mercantil

ICPC 04 IFRIC 08 Delib. 614/09 IT 04, Res. 1.257/09 Alcance CPC 10-Pagamento Aprovado
Baseado em Ações
ICPC 05 IFRIC 11 Delib. 615/09 IT 05, Res. 1.258/09 Pagamento Baseado em Ações- Aprovado
Transações de Ações em Grupo e
Tesouraria
ICPC 06 IFRIC 16 Delib. 616/09 IT 06, Res. 1.259/09 Hedge Investimento Líquido Aprovado
Operações Exterior
ICPC 07 IFRIC 17 Delib. 617/09 IT 07, Res. 1.260/09 Distribuição Lucros In Natura Aprovado
PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
Documentos IAS - IFRS CVM CFC Descrição Status
ICPC 08 - Delib. 601/09 IT 01, Res. 1.195/09 Contabilização Proposta Aprovado
Pagamento Dividendos
ICPC 09 - Delib. 618/09 IT 09, Res. 1.262/09 Demonstrações Contábeis Aprovado
Individuais, Separadas,
Consolidadas e Aplicação Método
Equivalência Patrimonial

ICPC 10 - Delib. 619/09 IT 10, Res. 1.263/09 Interpretação Ativo Imobilizado e Aprovado
Propriedade Investimento-CPC 27,
28, 37 e 43
ICPC 11 IFRIC 18 Delib. 620/09 IT 11, Res. 1.264/09 Recebimento em Transferência de Aprovado
Ativos de Clientes
ICPC 12 IFRIC 01 Delib. 621/09 IT 12, Res. 1.265/09 Mudanças Passivos por Aprovado
Desativação, Restauração e
Outros Passivos Similares
OCPC 01 - Delib. 561/08 NBC T 10.23, Res. 1.154/09 Entidades Incorporação Imobiliária Aprovado
(R1)
OCPC 02 - Of.Circ.CVM/ Comum.Técnico 03, Esclarecimentos Demonstrações Aprovado
SNC/SEP Res.1.157/09 2008
01/09
OCPC 03 - Of.Circ.CVM/ IT 02, Res. 1.199/09 Instrumentos Aprovado
SNC/SEP Financeiros:Reconhecimento,
03/09 Mensuração e Evidenciação
PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado

Resolução CFC nº 1.177/09

 Aprova NBC T 19.1


Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – Resumo das Características
Ativos tangíveis a) Mantidos para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços,
aluguel a terceiros ou para fins administrativos.
b) Sejam utilizados durante mais de um período.

Ativos imobilizados a) Ativos biológicos relacionados à atividade agrícola.


não incluem b) Direitos e reservas minerais como petróleo, gás natural e recursos
não regenerativos similares.

Reconhecimento a) Provável que futuros benefícios econômicos associados ao ativo


imobilizado fluirão para a entidade.
b) Custo do ativo imobilizado puder ser mensurado de maneira confiável.

Elementos do custoa)Preço de compra, incluindo taxas legais e de corretagem, tributos de


importação e tributos de compra não recuperáveis.
b)Custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e em
condições de funcionamento (preparação do local, frete, montagem,
instalação e teste).
c) Estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do ativo
imobilizado e de restauração da área em que localizado o item, se a
entidade incorrer em obrigação quando o item é adquirido.
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – Resumo das Características
Depreciação - a)Uso esperado, avaliado com base na capacidade
Estimativa de vida esperada do ativo ou na produção física;
útil b)Desgaste e quebra física esperada vinculados a fatores
operacionais (turnos de utilização, programas de reparo
e manutenção etc.)
c)Obsolescência técnica ou comercial decorrente de
mudanças ou melhorias na produção, ou mudança na
demanda do mercado para o produto ou serviço
resultante do ativo.
d)Limites legais ou semelhantes no uso do ativo (datas
de término dos arrendamentos mercantis).

Depreciação - a)Linha reta


Métodos b)Saldos decrescentes
c)Pelo uso (unidades produzidas) e a despesas pode ser
zero na ausência de produção.
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado

 O ativo imobilizado é um item tangível, mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou
serviços, para aluguel a outros ou para fins administrativos e se espera utilizá-lo por mais de um período
 Não se aplica:
a) ativos imobilizados classificados como mantidos para venda – CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido
para Venda e Operação Descontinuada
b) ativos biológicos relacionados com atividade agrícola – CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola
c) reconhecimento e mensuração de ativos de exploração e avaliação – CPC 34 – Exploração e Avaliação
de Recursos Minerais
d) direitos sobre jazidas e reserva minerais tais como petróleo, gás natural, carvão mineral, dolomita e
recursos não renováveis semelhantes
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado

 Valor contábil
É o valor do ativo após a dedução da depreciação e da perda por
redução ao valor recuperável
 Custo
É o montante de caixa ou equivalente pago ou valor justo de qualquer
outro recurso dado para aquisição de um ativo na data de aquisição ou
construção
 Valor depreciável
Custo de um ativo menos o seu valor residual
 Depreciação
É o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado

 Valor específico para a entidade – valor em uso


É o valor presente dos fluxos de caixa que a entidade espera:
(i) obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil
(ii) incorrer para a liquidação de um passivo

 Valor justo
É o valor que um ativo pode ser negociado

 Perda por redução ao valor recuperável


É o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa
excede seu valor recuperável
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado

 Valor recuperável
É o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda de um
ativo e seu valor em uso

 Valor residual de um ativo


Valor estimado com a venda do ativo, após deduzir as despesas
estimadas de venda, caso o ativo já estivesse a idade e a condição
esperadas para o fim de sua vida útil
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado

 Um item de ativo imobilizado que seja classificado no reconhecimento como um ativo


deve ser mensurado pelo seu custo e se for provável que futuros benefícios
econômicos associados ao item fluirão para a entidade

 O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do


reconhecimento

 Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre o


equivalente preço à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida como
despesa com juros durante o prazo do pagamento
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado

 Há situações em que os encargos financeiros de empréstimo tomado


para sua construção são adicionados ao custo, conforme
Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos, mas não
no momento inicial, e sim durante o processo de sua construção
 São também adicionados no custo inicial todos os gastos incrementais
e necessários a colocar o imobilizado em condições de funcionamento,
como transporte, tributos, montagem, testes etc. até que ele esteja em
condições de efetivo uso
 Compõe ainda o custo inicial o valor estimado dos gastos previstos
para desmontagem, remoção e restauração do local onde é instalado
 Não fazem parte do custo gastos com realocação, ociosidade mesmo
que no uso inicial, gastos com abertura de nova instalação ou
introdução de novo produto, gastos administrativos e outros custos
indiretos ,etc...
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado

 No caso de permuta, custo é o valor justo do ativo adquirido, a não ser que essa
mensuração seja impossível, quando prevalece o valor contábil do ativo cedido
 Subvenção governamental pode reduzir o custo do ativo, conforme
Pronunciamento Técnico CPC 07 – Subvenção e Assistência Governamentais
 A depreciação, entendida como a alocação sistemática do valor depreciável de um
ativo ao longo da sua vida útil econômica para a entidade, corresponde à parcela
pertencente ao período do total da diferença entre o valor do custo do ativo (ou
outro valor que substitua o custo) menos o valor residual esperado ao final de sua
utilização
 Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em
relação ao custo total do item deve ser depreciado separadamente
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado

 A depreciação é efetuada mesmo quando o valor justo do ativo esteja


temporariamente excedendo seu valor contábil e deve ser reconhecida no
resultado a menos que seja incluída no valor contábil de outro ativo
 Cessa a depreciação quando o ativo é desativado por baixa de qualquer
natureza ou transferência para ativo não circulante mantido para venda
(conforme Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para
Venda e Operação Descontinuada), ou para estoque, mas não cessa por
ociosidade
 Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a
venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já
tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil
 O método de depreciação utilizado deve refletir o padrão de consumo, pela
entidade, dos benefícios econômicos futuros do ativo a que se refere
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado

 O método e as premissas que levam ao cálculo da depreciação precisam ser


acompanhados ao longo da vida útil do ativo e provocar os necessários
ajustes conforme se registra no Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas
Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro
 Além da depreciação, é necessária a verificação pelo menos anualmente da
eventual necessidade de reconhecimento de perda por redução ao valor
recuperável do ativo, conforme o Pronunciamento Técnico CPC 01 –
Redução ao Valor Recuperável de Ativos
 O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado:
- por ocasião de sua alienação ou substituição
- quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a
sua utilização ou alienação
- quando transferido para outro grupo de contas
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado

 A venda de ativos imobilizados não deve ser reconhecida como integrante das
receitas de vendas da entidade, exceto:

Há uma situação especial de baixa do ativo imobilizado


Ativos classificados que se destinam, durante certo tempo, a aluguel para
terceiros, sendo, depois de cessado o período de aluguel, transferidos para os
estoques por se destinarem, a partir desse momento, à alienação
É o caso comum das locadoras de veículos
Nessa situação toda especial, as receitas de vendas são consideradas receitas
de vendas da entidade e o valor baixado do estoque se transforma em custo
dos estoques vendidos, já que tais bens são comprados com o intuito de deles
se obter receita pelo aluguel e pela venda
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado

 Tratamento especial também é dado ao caso de partes de ativos que


estão sujeitas a reformas, revisões e outros custos relevantes não
anuais

Essas partes devem ser depreciadas pela sua vida útil econômica
específica, e os gastos com suas reformas e revisões são ativados
para depreciação pela sua vida útil econômica futura, conforme
Pronunciamento Técnico CPC 25 – Provisão, Passivo e Ativo
Contingentes.
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 10


Esclarecer assuntos relativos à implementação dos Pronunciamentos
Técnicos CPC 27 - Ativo Imobilizado e CPC 28 - Propriedade para
Investimento

Por exemplo:
Para o ativo imobilizado -> a prática brasileira que vem sendo seguida
considera de maneira geral as taxas de depreciação, admitidas pela
legislação tributária sem a prática da:
(i) revisão periódica das estimativas de vida útil econômica
(ii) determinação de valor residual, as quais são fundamentais para a
definição dessas taxas segundo o Pronunciamento Técnico
CPC27
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 Em função da mudança da prática contábil brasileira para plena


aderência ao processo de convergência das práticas brasileiras às
internacionais, na adoção inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 27
e CPC 28 há a opção de proceder a ajustes nos saldos iniciais
 No que concerne à Propriedade para Investimento, as definições desses
ativos podem, à primeira vista, causar dúvidas, já que ambos falam em
uso para aluguel; o uso do custo como base de valor é tradicional para os
imóveis destinados à renda, mas a posição do Pronunciamento Técnico
CPC 28 é diferente; a propriedade para investimento deve ser
classificada no subgrupo Imobilizado ou no subgrupo Investimento?
 Onde surge a necessidade desta Interpretação ser utilizada em conjunto
com os citados Pronunciamentos.
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 Em 2009, o CPC 27 - tratou do valor depreciável e do período de


depreciação, estabelecendo, o conceito de valor depreciável e a
necessidade de revisão dos critérios utilizados para a determinação da
vida útil estimada dos bens do imobilizado da seguinte forma:
“50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma
sistemática ao longo da sua vida útil estimada
51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos
ao final de cada exercício, e, se as expectativas diferirem das
estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como
mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico
CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação
de Erro.”
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 Merece destaque a conceituação de:


Vida útil - refere-se à expectativa do prazo de geração de benefícios
econômicos para a entidade que detém o controle, riscos e
benefícios do ativo
Vida econômica – refere-se expectativa em relação a todo fluxo
esperado de benefícios econômicos a ser gerado ao longo da vida
econômica do ativo, independente do número de entidades que
venham a utilizá-lo
 Dessa forma, é importante, pois nos casos em que o fluxo esperado de
benefícios econômicos futuros sejam usufruídos exclusivamente por um único
usuário, a vida útil será, no máximo, igual à vida econômica de um ativo
 Esse entendimento reforça a necessidade da determinação do valor residual,
de forma que toda a cadeia de utilização do ativo apresente informações
confiáveis
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 No Brasil as taxas de depreciação, são aquelas aceitas pela legislação


tributária. Segundo essa legislação:
“A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo durante o qual se
possa esperar utilização econômica do bem pelo contribuinte na produção de
seus rendimentos” (Art. 310 do vigente Regulamento do Imposto de Renda –
R.I.R./99, por remissão à Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 2º).”
Também, segundo a legislação fiscal:
“A Secretaria da Receita Federal publicará periodicamente o prazo de vida útil
admissível, em condições normais ou médias, para cada espécie de bem,
ficando assegurado ao contribuinte o direito de computar a quota efetivamente
adequada às condições de depreciação de seus bens, desde que faça a prova
dessa adequação, quando adotar taxa diferente” (Art. 310, §1°, do R.I.R./99, por
remissão à Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 3º)”.
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 Observa-se que a legislação tributária se baseou em vidas úteis econômicas em


condições normais ou médias
 Além dessa regra geral, a legislação tributária permite, em algumas outras situações, a
título de incentivo fiscal, depreciações em dobro ou o cômputo de toda a depreciação no
próprio ano em que um bem é adquirido
 Nessas outras situações, as entidades normalmente fazem o registro da depreciação
incentivada em livros fiscais, sem alterar a escrituração societária
 Como regra geral, o uso das tabelas emitidas pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil - SRFB representa a intenção do fisco e das empresas em utilizar prazos
estimados de vidas úteis econômicas, com base nos parâmetros que partiram de estudos
no passado
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 No momento, ao efetuar uma avaliação das condições dos bens do imobilizado, é


possível que se conclua que o prazo remanescente de vida útil do bem deva ser
diferente, e, nesse contexto, estamos diante de uma mudança de estimativa

 A utilização indiscriminada das taxas previstas nas tabelas de depreciação da SRFB


também pode ter acarretado redução inadequada do valor contábil do ativo imobilizado

 Nesse contexto, podem existir ativos com valor contábil subavaliado, ou mesmo igual a
zero, e que continuam em operação e gerando benefícios econômicos para a
entidade, sem que seu consumo seja adequadamente confrontado com tais benefícios
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 Ativos registrados nessas condições, em razão do registro de ganho na alienação,


geram, quando alienados, efeitos no resultado do período com a conseqüente
compensação de efeitos contrários nos resultados de períodos passados
 Assim, mesmo considerando que não ocorreu um erro, mas sim uma mudança de
estimativa, a entidade deve exercer seu julgamento quanto à relevância do ajuste
desses saldos de abertura, quando da aplicação inicial do Pronunciamento CPC 27
 Não constituirão mudança de estimativa, mas sim constatação de erro, os casos
em que os incentivos fiscais de depreciação acelerada tenham sido contabilizados
independentemente da utilização do bem
 O Pronunciamento Técnico CPC 27 destaca a importância da determinação do
valor residual dos ativos, de forma que o valor depreciável seja aquele montante
não recuperável pela alienação do ativo ao final de sua vida útil estimada
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 Desta forma, é fundamental na determinação do valor depreciável de


um ativo imobilizado a estimativa do seu valor residual
 Uma análise criteriosa na determinação desse valor é essencial para
uma adequada alocação da depreciação ao longo da vida útil estimada
do bem
 Ressalte-se que, se o valor residual esperado do ativo for superior ao
seu valor contábil, nenhuma depreciação deverá ser reconhecida
 Os avaliadores são especialistas que tenham experiência, competência
profissional, objetividade e conhecimento técnico dos bens
 Em seus trabalhos, os avaliadores devem conhecer ou buscar
conhecimento a respeito de sua utilização, bem como das mudanças
tecnológicas e do ambiente econômico onde ele opera, considerando o
planejamento e outras peculiaridades do negócio da entidade
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10
 A avaliação poderá ser feita por avaliadores internos ou externos à entidade
 Os avaliadores deverão apresentar relatório de avaliação fundamentado e com
informações mínimas que permitam o pleno atendimento às práticas contábeis, com o
seguinte:
(a) indicação dos critérios de avaliação, das premissas e dos elementos de comparação
adotados, tais como:
(ii) antecedentes internos: investimentos em substituições dos bens,
informações relacionadas à sobrevivência dos ativos, informações contábeis,
especificações técnicas e inventários físicos existentes
(iii) antecedentes externos: informações referentes ao ambiente econômico onde a
entidade opera, novas tecnologias, benchmarking, recomendações e manuais de
fabricantes e taxas de vivência dos bens
(iv) estado de conservação dos bens: informações referentes a manutenção, falhas e
eficiência dos bens; e outros dados que possam servir de padrão de comparação,
todos suportados, dentro do possível, pelos documentos relativos aos bens avaliados
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 Os avaliadores deverão apresentar relatório de avaliação


fundamentado e com informações mínimas que permitam o pleno
atendimento às práticas contábeis, com o seguinte:
(b) localização física e correlação com os registros contábeis ou razões
auxiliares
(c) valor residual dos bens para as situações em que a entidade tem o
histórico e a prática de alienar os bens após um período de utilização
(d) a vida útil remanescente estimada com base em informações e
alinhamento ao planejamento geral do negócio da entidade.
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 Considerando a importância das avaliações e as conseqüências para


as situações patrimonial e financeira e as medições de desempenho
das entidades, os relatórios de avaliação devem ser aprovados pela
administração, a menos que o Estatuto ou Contrato Social da entidade
contenha requerimento adicional, o qual deverá ser cumprido
 A identificação da competência da administração dependerá da
estrutura da administração e/ou previsão estatutária ou em contrato
social. Cada entidade deverá considerar sua estrutura de governança
 A defasagem entre a data da avaliação e a de sua aprovação deve ser
a menor possível, de forma a permitir que os efeitos dos níveis atuais
de utilização dos ativos estejam prontamente refletidos nas
demonstrações contábeis
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 Na adoção inicial do Pronunciamento Técnico CPC 27 (e também do


CPC 28 como previsto no item 40), será permitida a utilização do
conceito de atribuir novo custo
 Esssa previsão está em linha com o previsto pelas normas contábeis
internacionais emitidas pelo IASB (IFRS 1, em especial nos parágrafos
D5 a D8)
 A diferença básica entre a previsão que consta nesta Interpretação e a
do IFRS 1 refere-se ao fato de que não está sendo permitida, nesta
ICPC 10, atribuir o novo custo com base no conceito de reavaliação,
haja vista que essa previsão está vedada por lei na data da adoção
inicial do CPC 27
 Os Pronunciamentos e as Orientações do CPC prevêem que a
administração da entidade efetue, até o término do exercício que se
iniciar a partir de 1º de janeiro de 2009, a revisão das vidas úteis
estimadas de seus bens, os valores residuais e os valores contábeis
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 O ponto de partida para essa análise é a relação dos itens do


imobilizado no início do exercício

Importante: A Resolução CFC 1.177/09, que aprovou a NBCT T 19.1


– Ativo Imobilizado entra em vigor a partir de 01/01/2010

 Os possíveis efeitos da aplicação inicial apurados em relação à


diferença de despesas de depreciação do exercício social iniciado a
partir 1º de janeiro de 2010, decorrente da modificação das vidas úteis
estimadas e dos valores residuais (taxa de depreciação e base
depreciável) até então utilizados, deverão ser contabilizados de forma
prospectiva no resultado do exercício
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 Quando da adoção inicial do Pronunciamento Técnico CPC 27 em


atendimento pleno ao referido Pronunciamento, a administração da
entidade poderá identificar bens ou conjunto de bens de valores
relevantes ainda em operação, relevância essa medida em termos de
provável geração futura de caixa, e que apresentem valor contábil
substancialmente inferior ao seu valor justo (conforme definido no item
8 - Definições - do Pronunciamento CPC 04) em seus saldos iniciais

 Esta opção é aplicável apenas e tão somente na adoção inicial, não


sendo admitida revisão da opção em períodos subseqüentes ao da
adoção inicial.
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 Ocorrendo as circunstâncias descritas no item anterior, a


administração julgará se essa subavaliação afeta as características
qualitativas da relevância e da confiabilidade, conforme previsto
nos itens 25 e 26 do Pronunciamento Conceitual Básico do CPC e
deverá atribuir um novo valor a esses ativos, considerando a
recomposição dos custos originais por meio de índice geral de
preço ao consumidor ou, quando devidamente fundamentado, de
índices específicos que tenham relação intrínseca com as
diferentes classes de ativos
 A recomposição dos custos originais tem como limite o valor justo
dos ativos identificados
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 Os efeitos desse procedimento deverão ser contabilizados, em


contrapartidas a conta do patrimônio líquido denominada “Ajustes de
Avaliação Patrimonial”, nos termos do §3º do artigo 182 da Lei nº
6.404/76, e a conta representativa de Tributos Diferidos Passivos, a
depender da opção quanto ao regime de tributação da entidade

 Na medida em que os bens, objeto de atribuição de novo valor, forem


depreciados, amortizados ou baixados, em contrapartida do resultado,
os respectivos valores deverão, simultaneamente, ser transferidos da
conta “Ajustes de Avaliação Patrimonial” para a conta de Lucros ou
Prejuízos Acumulados e, a depender da opção quanto ao regime de
tributação da entidade, da conta representativa de Tributos Diferidos
para a conta representativa de Tributos Correntes
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 O novo valor, tem o objetivo exclusivo de substituir o valor contábil de um bem


ou conjunto de bens em ou após 1º. de janeiro de 2010

 Nessa data, este valor passa a ser o novo valor do bem em substituição ao
valor contábil original de aquisição, sem, no entanto, implicar na mudança da
prática contábil de custo histórico como base de valor

 Considerando o impacto que a adoção do procedimento descrito pode trazer no


resultado (lucro ou prejuízo) futuro de uma entidade, por conta do aumento da
despesa de depreciação ou amortização no exercício da adoção inicial e
seguintes, é necessário que a administração divulgue em nota explicativa a
política de dividendos que será adotada durante a realização de toda a
diferença gerada pelo novo valor
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 O relatório que dará suporte ao registro inicial da recomposição


referida deverá identificar para cada bem avaliado, seu novo custo e
depreciação acumulada com base na nova vida útil e valor residual
atribuído
 Esse relatório deverá ser aprovado por órgão deliberativo que tenha
competência formal e que deverá, ainda, aprovar a política de
dividendos
 A entidade deverá divulgar em nota explicativa os índices utilizados na
recomposição do custo original e uma explanação sobre seu nível de
vinculação com a classe de ativos que atualizou
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 O Pronunciamento Técnico CPC 32 - Tributos sobre o Lucro - trata, entre outros


aspectos, da contabilização das conseqüências fiscais atuais e futuras da
recuperação do valor contábil dos ativos reconhecidos no balanço patrimonial
da entidade
 Assim, uma vez efetuada a revisão da vida útil de ativos, ou atribuído novo valor
de custo a itens do imobilizado, é necessária a mensuração e a contabilização
do imposto de renda e da contribuição social diferidos ativos ou passivos para
refletir as referidas conseqüências fiscais que a entidade espera, na data de
emissão das demonstrações contábeis, recuperar ou liquidar em relação às
diferenças temporárias desses ativos
 Ou seja, qualquer diferença entre a base fiscal e a quantia escriturada do
ativo (diferença temporária) deve dar origem a imposto de renda e
contribuição social diferidos ativos ou passivos
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 Nesse contexto, outra questão que surge é como interpretar o termo


«recuperação »para os casos de ativos que não sejam depreciados (ativo não
depreciável) e que tenham sido reavaliados antes da entrada em vigor da Lei
nº. 11.638/07
 É aplicável a mensuração e a contabilização do imposto de renda e da
contribuição social diferidos ativos ou passivos sobre diferenças temporárias
relacionados a ativos não-depreciáveis, o que inclui terrenos, classificados no
imobilizado ou propriedades para investimento, pois deve se tomar por base
as conseqüências fiscais que adviriam da recuperação da quantia escriturada
desses ativos por meio de sua venda, independentemente da base de
mensuração da quantia escriturada dos mesmos
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 Quando a entidade reconhecer que é provável que os benefícios econômicos


associados a um ativo não-depreciável irão se reverter para a própria entidade,
sejam estes derivados de uma venda atual, de uma futura venda ou do próprio uso
do ativo, faz-se necessário o cálculo e o registro do imposto de renda e da
contribuição social diferidos sobre a diferença entre o valor escriturado deste ativo
e sua base fiscal
 As entidades que registraram no passado reavaliação sobre ativos não
depreciáveis, como, por exemplo: terrenos, mas não contabilizaram os
correspondentes tributos, em atendimento a prática contábil vigente à época,
deverão efetuar lançamento contábil a débito de conta retificadora da reserva de
reavaliação (que pode ser por meio de conta retificadora para controle fiscal) e a
crédito de provisão para imposto de renda e contribuição social no Passivo Não
Circulante
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 Dada a necessidade de revisão das vidas úteis e do valor residual, no mínimo a


cada exercício, a administração deverá manter e aprovar análise documentada
que evidencie ou não a alteração das expectativas anteriores (oriundas de fatos
econômicos, mudanças de negócios ou tecnológicas, ou de forma de utilização do
bem, etc.), a fim de solicitar ou não novas avaliações, com uma regularidade tal
que as estimativas de vida útil e valor residual permaneçam válidas em todos os
exercícios
 Esse procedimento deve observar, primordialmente, o aspecto da oportunidade
das avaliações, com monitoramento da vida útil e do valor residual dos ativos, de
forma a permitir a necessária alteração do plano de depreciação na hipótese em
que o contexto econômico onde a entidade opera sofra alterações relevantes que
afetem o nível de utilização dos ativos, mudança na curva esperada de
obsolescência e outros fatores
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – ICPC 10

 As demonstrações contábeis deverão conter nota explicativa relacionada à avaliação da


estimativa de vida útil e do valor residual dos bens. Essa nota explicativa deve especificar:
(a) as premissas e os fundamentos que foram utilizados para proceder à avaliação e à
estimativa das vidas úteis e determinação do valor residual
(b) as bases da avaliação e os avaliadores
(c) as datas e o histórico (descrição) da avaliação
(d) o sumário das contas objeto da avaliação e os respectivos valores
(e) o efeito no resultado do exercício, oriundo das mudanças nos valores das depreciações
(f) a taxa de depreciação anterior e a atual
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – Exemplo
Ativo imobilizado 20X1 10.000,00
Valor contábil 20X8 2.000,00
Taxa depreciação 10%
Vida útil em anos 10

Análise em 31/12/20X8 a Valor de Mercado


Valor contábil 20X8 2.000,00
Valor de mercado 20X8 8.000,00
Valor da mais valia 6.000,00
Vida útil estimada em anos pelo uso 15
Vida útil estimada em anos pelo negócio 5
Taxa depreciação 20%
Valor Residual - Venda 1.000,00
Valor contábil final/ajustado 20X8 7.000,00
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – Exemplo
Ajuste da adoção Inicial
Débito Imobilizado - CPC 27 6.000,00
Crédito PL - AAP - Imobilizado CPC 27 6.000,00

Débito PL - AAP - Imobilizado CPC 27 2.040,00


Crédito Passivo Não Circulante
Impostos Diferidos - 34% 2.040,00

Depreciação 1º ano...> 5º ano Total


Débito Despesa Depreciação - CPC 27 1.400,00 1.400,00 7.000,00
Crédito Depreciação - CPC 27 1.400,00 1.400,00 7.000,00

Realização da Mais Valia Imobilizado CPC 27 1º ano...> 5º ano Total


Débito Passivo Não Circulante
Impostos Diferidos - 34% 408,00 408,00 2.040,00
Crédito PL - AAP - Imobilizado CPC 27 408,00 408,00 2.040,00
Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – Exemplo
Ativo Imobilizado Pela Mais Valia
Valor contábil
Zero Atribui-se a mais valia, somente na adoção
inicial
Próximo de zero

Ajuste Inicial Patrimônio Líquido - Ajuste de Avaliação


Patrimonial

Realização Reserva e dos Patrimônio Líquido - Ajuste de Avaliação


impostos Patrimonial

Efeitos Impairment No resultado do exercício


Pronunciamento Técnico CPC 27 –
Ativo Imobilizado – Destaques as PME

 Os conceitos abordados são aplicáveis às entidades de pequeno e médio porte, com


algumas exceções:
i) reavaliação não é permitida como base de mensuração
ii) o valor residual, a vida útil e o método de depreciação necessitam ser revistos apenas
quando existir uma indicação relevante de alteração; não necessitam ser revistos
anualmente
iii) a adoção do novo valor é permitido apenas quando da adoção inicial do
pronunciamento técnico PME
iv) nos contratos de arrendamento mercantil operacional, não se exige que o
arrendatário reconheça os pagamentos numa base linear
v) não é exigida a mensuração dos ativos biológicos pelo valor justo; esses ativos
devem ser mensurados pelo modelo de custo-depreciação-desvalorização
PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativos Intangíveis

Resolução CFC nº 1.139/08 e 1.140/08

 Aprova NBC T 19.8


Pronunciamento Técnico CPC 04 –
Ativos Intangíveis – Resumo das Características
Ativo não- Identificável quando:
monetário • Pode ser dividido ou separado da entidade, e vendido,
identificável, sem transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou
substância física junto com um contrato relacionado;
• Proveniente de direitos contratuais ou outros direitos legais,
independentemente de tais direitos serem transferíveis ou
separáveis da entidade ou de outros direitos ou obrigações.

Ativos intangíveis a)Ativos financeiros;


não incluem b)Direitos de minerais e reservas de minerais, tais como
petróleo, gás natural e recursos não regenerativos similares.
Ativos de exploração e avaliação são classificados como
tangíveis ou intangíveis de acordo a sua natureza (CPC-34).

Reconhecimento a)Provável que benefícios econômicos futuros esperados


atribuíveis ao ativo fluirão para a entidade;
b)Custo ou valor do ativo pode ser mensurado de forma
confiável;
c)Ativo não resulta de gastos incorridos internamente.
Pronunciamento Técnico CPC 04 –
Ativos Intangíveis – Resumo das Características
 Ativos intangíveis gerados internamente
Gastos incorridos internamente com atividades de pesquisa e
desenvolvimento devem ser reconhecidos como despesa, quando incorridos.

Exemplos:
a) Marcas geradas internamente, lista de publicação, títulos de publicações,
lista de clientes e outros itens similares sem substância;
b) Gastos com atividades iniciais (custo inicial das operações, custos pré-
abertura ou custos pré-operacionais);
c) Gastos com atividades de treinamento;
d) Gastos com publicidade e atividades promocionais;
e) Gastos com remanejamento ou reorganização da entidade;
f) Ágio por expectativa de rentabilidade futura gerado internamente.
Pronunciamento Técnico CPC 04 –
Ativos Intangíveis – Resumo das Características
Vida útil a)Não deve exceder o período de vigência dos direitos contratuais ou outros
direitos legais;
b)Pode ser inferior, se a entidade espera utilizar o ativo em período menor que
o da vigência do direito contratual ou legal;
c) Caso o direito contratual concedido por um período limitado possa ser
renovado, a vida útil do ativo intangível deve incluir o período renovável se
existir evidência para suportar a renovação pela entidade sem custo
relevante;
d)Se a entidade é incapaz de fazer um estimativa confiável, presume-se que a
vida útil seja de 10 anos.

Método de a)Escolha do método deve refletir o padrão pelo qual se espera consumir os
amortização benefícios econômicos futuros do ativo;
b)Se a entidade não puder determinar um padrão de maneira confiável, deve
ser utilizado o método da linha reta.
Revisão da vida a)Mudança na maneira como o ativo intangível é utilizado, progresso
útil e método de tecnológico e mudanças nos preços de mercado podem indicar que o valor
amortização residual ou a vida útil mudaram desde a data do balanço anterior;
b)Revisar estimativas e, se necessário, corrigir o valor residual, o método de
amortização ou a vida útil.
Pronunciamento Técnico CPC 04 –
Ativos Intangíveis

 O ativo intangível é identificável quando:


a) for separável – capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido, transferido,
licenciado, alugado ou trocado
b) resultar de direitos contratuais ou de outros direitos legais

 O ativo intangível deve ser reconhecido quando:


a) for provável que os benefícios econômicos futuros do ativo serão gerados em favor da entidade
b) o custo do ativo possa ser mensurado com segurança

 O ativo intangível deve ser mensurado inicialmente pelo seu custo


Pronunciamento Técnico CPC 04 –
Ativos Intangíveis

 O custo de um ativo intangível inclui:


a) preço de compra, acrescido de impostos de importação e não recuperáveis sobre a compra,
após deduzidos os descontos comerciais e abatimentos

b) qualquer custo diretamente atribuível a preparação do ativo

 O ativo intangível gerado internamente – ágio derivado de expectativa de rentabilidade futura (goodwill)
não deve ser reconhecido como ativo –> totalmente vedado
Pronunciamento Técnico CPC 04 –
Ativos Intangíveis

 Na Fase de Pesquisa: -> Reconhecido na Despesa


a) o dispêndio incorrido com pesquisa deve ser reconhecido como uma despesa
b) os gastos incorridos de um projeto interno são reconhecidos como despesa
Exemplos de atividades de pesquisa:
a) atividades destinadas a obtenção de novo conhecimento
b) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros conhecimentos
c) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços
d) formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais, dispositivos,
produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados
Pronunciamento Técnico CPC 04 –
Ativos Intangíveis

 Na Fase de Desenvolvimento: -> Reconhecido no Ativo ...SE...:


a) tiver viabilidade técnica para concluir e disponibilizado para uso ou venda
b) tiver intenção de concluir e de usá-lo ou de vendê-lo
c) tiver capacidade para usar ou vender
d) a forma de gerar benefícios econômicos futuros – objetiva a existência de um mercado ou uso interno
e) tiver disponibilidade de recursos técnicos e financeiros
f) tiver como mensurar com segurança os gastos atribuíveis
 Marcas, títulos de publicações, listas de clientes e itens semelhantes gerados internamente não devem ser
reconhecidos como ativos intangíveis
 Despesas pré-operacionais não são mais ativadas
Pronunciamento Técnico CPC 04 –
Ativos Intangíveis

 O Pronunciamento Conceitual Básico – CPC 00 – Estrutura Conceitual para Elaboração e


Apresentação das Demonstrações Contábeis prevê que a entidade pode optar pelo método de custo
ou pelo método de reavaliação para a sua política contábil.
 A entidade pode optar em reconhecer um ativo intangível pelo método de custo ou pelo método de
reavaliação -Importante-> vedado pelas previsões contidas na Lei 11.638/07
 A entidade deve aplicar o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos
no ativo intangível e analisar se há necessidade de provisão para perdas por desvalorização
Pronunciamento Técnico CPC 04 –
Ativos Intangíveis

 Ativo intangível com vida útil definida:


a) amortização apropriada de forma sistemática
b) amortização iniciada quando o ativo estiver disponível para uso
c) amortização cessa quando o ativo for destinado como mantido
para a venda
d) o método de amortização deve refletir o padrão de consumo pela
entidade dos benefícios econômicos futuros; se não for
possível determinar o padrão adotar o método linear
e) a despesa de amortização reconhecer no resultado
f) o período de amortização e o método de amortização devem ser
revistos pelo menos ao final de cada exercício social
Pronunciamento Técnico CPC 04 –
Ativos Intangíveis

 Ativo intangível com vida útil indefinida:


a) não deve ser amortizado

b) pelo CPC 01 – Redução do Valor Recuperável de Ativos é


exigido que a entidade teste a recuperação de um ativo intangível
com vida útil indefinida comparando o seu valor recuperável com
o respectivo valor contábil, anualmente ou sempre que haja
indicação de que o ativo intangível pode estar perdendo
substância econômica
Pronunciamento Técnico CPC 04 –
Ativos Intangíveis
Resumo da Classificação no Intangível
Ativos Classificados no Intangível
• Desenvolvimento de Novos Produtos
• Desenvolvimento de Fórmulas Novas

Atendimento Concomitante
a) Tecnicamente são líquidos e certos
b) Financeiramente são viáveis
c) A empresa tem recursos próprios ou de terceiros para completar o PROJETO
Se não atender → DESPESA

Gastos Contabilizados em Despesa


• Gastos com PESQUISA de Produtos Novos
• Gastos com PESQUISA de Mercado
Pronunciamento Técnico CPC 04 –
Ativos Intangíveis
Ativo Intangível – Ágio
Pronunciamento Técnico CPC 04 –
Ativos Intangíveis
Ativo Intangível – Ágio

Resumo
Tipo de Ágio Balanço Balanço Consolidado
Individual
Diferença entre o valor Investimentos Agregado ao valor dos
contábil e o valor de bens consolidados
mercado
Expectativa de Intangível Intangível
rentabilidade futura
Pronunciamento Técnico CPC 04 –
Ativos Intangíveis – Destaques a PME

 O Pronunciamento Técnico PME destaca:


a) Reavaliação não é permitida como base de mensuração para os
intangíveis

b) O valor residual, a vida útil e o método de amortização


necessitam ser revistos apenas quando existir indicação
relevante de alteração – não necessitam ser revistos anualmente

c) Todos os ativos intangíveis precisam ser amortizados, inclusive


ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill). Para
estes, na falta de outro critério mais objetivo, em 10 anos

d) Todos os gastos com pesquisa e desenvolvimento são despesa


Pronunciamento Técnico

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