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FACIT

Curso de Engenharia Química

Disciplina:
Engenharia e Gestão Ambiental

Eng. MS. Guilherme Augusto Guimarães Oliveira


O QUE É ECOLOGIA?

1. Ciência que estuda as relações entre os seres


vivos e o meio ambiente (Haeckel, 1866)

2. Ciência que estuda a estrutura e funcionamento


da Natureza, considerando que a humanidade é
uma parte dela
(Odum, 1972)

3. Ciência que estuda a economia da natureza


(Oíkos + Nomos) (Haeckel)
O QUE É MEIO AMBIENTE ?

Conjunto de condições que afetam a


existência, desenvolvimento e bem-estar
dos seres vivos, incluindo não apenas o
lugar no espaço, mas todas as condições
físicas, químicas e biológicas (ambientes
naturais e artificiais)

(Atlas do Meio Ambiente do Brasil, 1994)


O MEIO AMBIENTE
Conjunto de condições físicas, químicas e biológicas
que cercam o ser vivo, resultando num conjunto
de limitações e possibilidades para uma dada
espécie

O meio ambiente é sempre o conjunto de


possibilidades físicas, químicas e biológicas para
cada espécie de uma comunidade

O meio ambiente é heterogêneo e continua


variando de um local para outro

Está sempre mudando e evoluindo


MEIO AMBIENTE
 HABITAT - área física/geográfica onde se
encontra o ser vivo = endereço.

 NICHO ECOLÓGICO - conjunto de


atividades desenvolvidas pelos seres vivos
para satisfação das suas necessidades
básicas = profissão.
HABITAT E NICHO ECOLÓGICO
HABITAT - área física/geográfica (endereço)
onde se encontra o ser vivo. É o ambiente que
oferece um conjunto de condições favoráveis
ao desenvolvimento de suas necessidades
básicas. No habitat, as condições ambientais
atingem o ponto ótimo para o
desenvolvimento de uma determinada
espécie.

NICHO ECOLÓGICO - conjunto de atividades


desenvolvidas (profissão) pelos seres vivos
para a satisfação das suas necessidades
básicas.
Ciências Ambientais

Estudo sistemático da natureza biológica e não


biológica e do impacto da ação do homem ao meio
ambiente global.

Ambiente: sistema composto por um número de


processos fenomenológicos e interligados. Envolve
a identificação, a quantificação e a classificação
dos processos e fenômenos.
Ambiente físico

Biótico (biológico) e abiótico (não biológico) são


intrinsecamente interligados.

Provedor do sistema que sustenta a vida do meio


biótico.

Todas as formas de vida que existem na Terra são


compostas de matéria, tendo origem no mundo
abiótico.
Conceitos Básicos

Meio Ambiente: Conjunto de condições que afetam a


existência, desenvolvimento e bem-estar dos seres
vivos. Todas as condições físicas, químicas e
biológicas que favorecem ou desfavorecem o
desenvolvimento.

Ambientes naturais: que não sofreram a interferência


do homes;

Ambientes artificiais: Foram modificados pela ação


humana.
BIOSFERA / ECOSFERA

Região do planeta que contém o


conjunto dos seres vivos e na qual a
vida é permanentemente possível.
BIOSFERA
 Litosfera – camada superficial sólida da
Terra (1/4 da superfície do planeta,
condições climáticas variáveis, enorme
biodiversidade);

 Hidrosfera – representada pelo ambiente


líquido (3/4 da superfície do planeta,
condições climáticas ctes., salinidade
variável, biodiversidade pequena);
 Atmosfera - camada gasosa que envolve as
demais.
A VIDA
 Terra tem 4,6 bilhões de anos;
 Primeiro ser vivo  3,5 bilhões (bactéria);
 Primeira planta  1,5 bilhões;
 Primeiro animal  570 milhões (esponja);
 Primeiros insetos  250 milhões;
 Primeiros mamíferos  175 milhões;
 O HOMEM  46 milhões de ano.
ENERGIA
 Seres vivos  necessitam de energia para
manter sua constituição interna, para
locomover-se, para crescer, etc.;

 Fonte de energia na biosfera  Sol:

Ilumina e aquece o Planeta;


Fornece energia para a síntese de
alimentos;
Responsável pela distribuição e
reciclagem de elementos químicos.
RECURSOS NATURAIS
 São insumos que a natureza coloca à disposição dos
seres vivos, para que estes possam satisfazer as suas
necessidades;

 Relaciona-se com:
 Tecnologia (ex.: magnésio na confecção de ligas metálicas
para aviões);
 Economia (ex.: álcool depois da crise do petróleo em
1973);
 Meio ambiente: a exploração, processamento e utilização
não devem causar danos ao meio ambiente;

 Não consideração do meio ambiente nas últimas


décadas (ex.: chumbo e mercúrio, clorofluorcarbonos).
RECURSOS NATURAIS
 RENOVÁVEIS - podem ser naturalmente
regenerados após o seu uso (água, madeira,...);

 NÃO RENOVÁVEIS - não podem ser naturalmente


regenerados após o seu uso ou o são em tempos
geológicos muito extensos (petróleo, argila,
calcário,...).

Transformação de um recurso natural renovável em


um recurso não-renovável (ex.: campo de pastagem
comum utilizado coletivamente por vários
fazendeiros).
Conceitos Básicos

Ecossistema: Sistemas integrados de seres vivos e


ambientes físicos. (sistema ecológico).

Biocenose: Conjunto de seres vivos que compõem


um ecossistema;

Biótopo: Meio físico


Conceitos Básicos

Sistema ambiental:
Caracterização do sistema, definindo as variáveis
relevantes nos ecossistemas (ecológica) e
geossistemas (geográfica).

Ecossistemas: características das comunidades


biológicas e seu habitat.

Geossistemas: organização dos elementos físicos e


biogeográficos.
Fatores limitantes
Fundamental para o estudo e compreensão do desenvolvimento
de uma população. Qualquer fator ecológico.

Fator ecológico: biótico ou abiótico.


Cada espécie possui um nível mínimo e um máximo, entre os
quais os indivíduos se desenvolvem bem.

Potencial biótico = taxa de crescimento específico.

Recursos ilimitados, condições climáticas favoráveis e ausência


de outras espécies = crescimento exponencial taxa máxima

Depende de sua estrutura etária e das condições do meio.


Curva de crescimento

POTENCIAL BIÓTICO DE UMA ESPÉCIE


POPULAÇÃO
BACTÉRIA RATO

HOMEM

TEMPO
Condicionantes de crescimento
CONDICIONANTES DO CRESCIMENTO DE UMA POPULAÇÃO

POPULAÇÃO

CARGA BIÓTICA
MÁXIMA DO MEIO
POTENCIAL BIÓTICO DA
POTENCIAL BIÓTICO
ESPÉCIE

RESISTÊNCIA DO
MEIO

CURVA DE
CRESCIMENTO REAL

TEMPO
Conceitos básicos
Seres autótrofos: São os que produzem compostos orgânicos,
absorvendo diretamente energia da luz solar;
Seres heterótrofos: São seres que necessitam de energia
condensada, na forma de compostos orgânicos, produzida pelos
autótrofos.

Decomposição aeróbia: feita por seres que utilizam o oxigênio


como aceptor de hidrogênio. A oxidação é completa, havendo a
transformação dos compostos orgânicos em gás carbônico,
água e sais minerais.
Decomposição anaeróbia: realizada por seres que utilizam
outros compostos que não o oxigênio como aceptores de
hidrogênio. Resulta em subprodutos como gás metano, o
álcool, sulfetos, etc.
Ciclos Biogeoquímicos
As caminhos percorridos pela água e pelos elementos
químicos entre o meio biótico e abióticos. Fluxos contínuos e
cíclicos.

Se classificam em três grupos básicos:


1)    Tipos gasosos – Reservatório situado na atmosfera ou
hidrosfera.
2)    Tipos sedimentares – Reservatório localizado na crosta
terrestre.
3)    Tipos mistos – Possuem ambos os compartimentos.

CICLAGEM DE NUTRIENTES: Movimento dos elementos


que são essenciais
Ciclos Biogeoquímicos
Ciclo da Água
Ciclo da Água
Ecossistemas de Água Doce

Ecossistemas límnicos: São os ecossistemas de água


doce.
Lóticos: Águas correntes;
Lênticos: Águas paradas.
Equilíbrio Ambiental

Os ecossistemas têm capacidade de se auto regenerar


e acredita-se que a alteração de até 10% de um
ecossistema está dentro da sua capacidade de
resiliência.

Os estudos sobre gestão ambiental têm sugerido que,


quando se ultrapassa este limite, é necessário adotar
medidas mitigadoras (curativas ou preventivas) para
reduzir os desequilíbrios ambientais causados.
Ciclo da Carbono
Ciclo do Nitrogênio
PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO

Enriquecimento das águas com nutrientes essenciais,


como o nitrogênio e o fósforo, e desenvolvimento
excessivo do fitoplâncton, provocando problemas de
consumo de oxigênio e baixa diversidade.

Consumo de oxigênio pelos processos de biodegradação.

Processos de biodegradação sem oxigênio – liberação de


H2S e CH4.
COMPOSIÇÃO DO AR ATMOSFÉRICO

Componentes Gasosos %

Nitrogênio 78%
Oxigênio 20,95%
Argônio 0,93%
Dióxido de Carbono 0,03%
Neônio 0,0018%
Hélio 0,00052%
Metano 0,00022%
Criptônio 0,00010%
Óxido Nitroso 0,00010%
Hidrogênio 0,000050%
Xenônio 0,0000080%
Inversão térmica
Condição normal

Inversão térmica
Biologia e bioquímica da poluição
Caracterização da poluição

Alteração indesejável nas características físicas, químicas ou biológicas da


atmosfera, litosfera ou hidrosfera.

Impactos sobre os meios bióticos e abióticos.

Modificações provocadas em um ambiente, pela introdução de matéria ou


energia, de maneira a torná-lo prejudicial aos seres vivos.

Meio ambiente e qualidade de vida

Danos a saúde humana.


Os Princípios da Declaração de Estocolmo
I. Os recursos naturais devem ser protegidos e conservados, a
capacidade da Terra em produzir recursos renováveis deve ser mantida,
e os recursos não renováveis devem ser racionalmente utilizados;
II. Desenvolvimento e meio ambiente devem andar lado a lado, e os
países menos desenvolvidos devem receber assistência e incentivo
para promover o gerenciamento ambiental racional;
III. Cada país deve estabelecer seus padrões de gerenciamento
ambiental e explorar seus recursos do modo que desejarem, desde que
não coloquem em risco outros países. Deve existir cooperação
internacional visando a melhoria da qualidade ambiental;
IV. A poluição não deve exceder a capacidade do meio ambiente em
absorvê-la. E a poluição oceânica deve ser prevenida; e,
V. Ciência, tecnologia, educação e pesquisa devem ser usadas para
promover a proteção ambiental.
MEIO-AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL

Título VIII - Da Ordem Social


Capítulo VI - Do Meio Ambiente

Art. 225

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente


equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público
e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo
para as presentes e futuras gerações.”
Poluição ambiental (Lei n°6.938 /81–
Política Nacional do Meio Ambiente)
Degradação da qualidade ambiental resultante de
atividades que direta ou indiretamente:

Prejudiquem a saúde, a segurança e o bemestar da


população;

Criem condições adversas às atividades sociais e


econômicas;

Afetem desfavoravelmente a biota;

Afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio


ambiente;
Impactos de caráter global

Alguns impactos podem ocasionar modificações


que podem afetar todo o planeta

Substâncias lançadas no ambiente podem provocar


problemas ambientais de caráter global:

Efeito estufa
Destruição da camada de ozônio
Chuvas ácidas
Poluição
A poluição é uma alteração indesejável nas características
físicas, químicas ou biológicas da atmosfera, litosfera ou
hidrosfera, provocada pelas atividades e intervenções
humanas no meio ambiente, que possa causar dano à
sobrevivência ou às atividades dos seres humanos e
outras espécies, ou ainda deteriorar materiais.

Os poluentes são os resíduos gerados pelas atividades


humanas que causam um impacto negativo no meio
ambiente. Deste modo, a poluição está associada à
concentração de poluentes presentes no ar, na água ou no
solo.
GESTÃO AMBIENTAL
Introdução – Impactos Ambientais dos Processos Químicos

• Atuação sobre impactos ambientais: Busca minimizar


impactos e cumprir legislação ambiental, atuando sobre:

Controle Redução uso


resúduos recursos

Efluentes • Aterro sanitário


sólidos • Reciclagem Água • Reciclagem

Efluentes • ETE – Estação


líquidos tratamento efluentes Energia • Fontes
renováveis

Emissões • Controle emissões CO,


CO2,SO2, NOx, material
Insumos
gasosas
particulado

Processos Químicos para Eng.Produção – Profa. Adriana Marotti


Page 3
GESTÃO AMBIENTAL
Objetivo
Gestão Ambiental - Objetivos

• Aumento da consciência ambiental por pressões externas


nas empresas, levou a uma mudança de mentalidade nas
organizações:
Atuação sobre
impactos ambientais
CORRETIVO
Gestão ambiental abrangente
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁ
SUSTENTÁVEL

Objetivo: Integrar a Função Ambiental ao Planejamento


Estratégico da empresa
Processos Químicos para Eng.Produção – Profa. Adriana Marotti
Page 4
1975 1980 1982

Controle á gua e ar e
Resíduos industriais ruídos
unidades de
conservaçã o

1984/1986 1986/1988 1990 1991

Aná lise EIA/RIMA TAC Auditoria


de Risco Ambiental

2000 2001

Lei de
Passivos
Crimes
Ambientais
Ambientais
Poluição Industrial

As atividades industriais são as maiores fontes geradoras


de resíduos perigosos e impactos ambientais;

O potencial poluidor de uma atividade industrial ou produto


depende principalmente do processo empregado;

Processo de
Saídas
Entradas manufatura

Produtos
Matéria-prima Sub-produtos
Energia Emissões Atmosféricas
Água Reciclagem Àguas Residuárias
Ar Resíduos Sólidos
Poluição

A emissão de substâncias tóxicas para o ar, água e solo


degradam a qualidade ambiental, e resultam na destruição de
ecossistemas, na bioacumulação de substâncias na cadeia
alimentar, e provocam efeitos prejudiciais à saúde humana a
curto e longo prazos, como mostra a Figura:

Ar

Poluentes Solo Alimentos Homem

Água

Rotas de exposição de poluentes no meio ambiente


Poluição Industrial - Fases

Fase de omissão aos danos ambientais

Matéria -Prima Produtos


Processos
Energia
Resíduos lançados
no ambiente

Matéria -Prima Produtos

Processos Resíduos
Energia Tratamento

Fase do controle end of pipe Resíduos tratados lançados no


ambiente
Tecnologias de controle no fim do tubo
As tecnologias de controle no fim do tubo promovem tratamentos
químicos, físicos ou biológicos dos poluentes, resultando na
redução de volume e toxicidade dos resíduos. Se tornaram a
principal estratégia para o gerenciamento dos resíduos industriais,
tendo sido bastante difundidas entre as décadas de 1970 e 1980
como o único meio de controlar a poluição.

O controle no fim do tubo apresenta restrições quanto a sua


eficiência na promoção da sustentabilidade. A principal delas é o
fato de promover a transferência de poluentes de um meio para
outro, uma vez que o controle atua no sentido de neutralizar ou
concentrar a carga poluente, para que o resíduo possa então ser
adequadamente disposto em aterros, lançado na atmosfera ou em
rios. O tratamento de resíduos gera subprodutos, que precisam
tratados.
POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE

Definições:

Meio ambiente:
Conjunto de condições, leis, influências e interações de
ordem física, química e biológica, que permite, abriga e
rege a vida em todas as suas formas.

Poluidor (Art 3°, inciso IV):


A pessoa física ou jurídica, de direito público ou
privado, responsável, direta ou indiretamente, por
atividade causadora de degradação ambiental.
Problemas ambientais provocados pela civilização

Referentes à atmosfera:
no ambiente urbano temos a formação de ilhas de
calor pelo excesso de energia liberada e a inversão
térmica com a concentração de poluentes na baixa
atmosfera; aumento da acidez da água das chuvas
(chuva ácida), redução da camada de ozônio,
mudanças climáticas e aumento do efeito estufa
com conseqüente aumento das tempestades;
Problemas ambientais provocados pela civilização

Referentes à hidrosfera:
esgotamento das fontes de água doce, eutrofização dos
ambientes aquáticos pelos efluentes com excesso de
nutrientes, acidentes com petróleo (maré negra),
florações de algas tóxicas em águas eutrofizadas (maré
vermelha, cianobactérias), poluição dos aqüíferos, águas
superficiais com produtos químicos, represamento com
mudança do ambiente e regime hídrico dos cursos de
água, derivação e assoreamento dos corpos de água;
Problemas ambientais provocados pela civilização

Referentes à litosfera:

esgotamento dos solos; esgotamento dos


recursos minerais; poluição dos solos e lençol
freático com produtos químicos e radiativos,
desertificação, alterações da paisagem,
aceleração do processo de erosão dos solos;
Problemas ambientais provocados pela civilização

Referentes à biota:

envenenamento dos seres vivos com conseqüentes


problemas genéticos e na sua reprodução, redução da
biodiversidade, redução da área dos habitats das
espécies, redução e destruição de ecossistemas,
esterilização dos solos e outros ambientes da biosfera
por contaminação com produtos químicos, incêndios
da vegetação natural;
Problemas ambientais provocados pela civilização

Referentes à população humana:

aumento de doenças agudas e crônicas por


contaminação com produtos químicos e radiativos,
diminuição da salubridade dos ambientes e queda na
qualidade de vida, intoxicações agudas e óbitos,
aumento da incidência de doenças transmitidas por
animais e causadas por microorganismos ligados ao
meio antrópico.
Recurso Água
 Elemento vital;
 As disponibilidade de água doce não são ilimitada;
 Crescimento da população gera uma pressão cada
vez maior sobre os recursos hídricos;
 Alterar a qualidade da água significa prejudicar a
vida;
 A qualidade da água deve satisfazer as exigências
das utilizações;
 A água não tem fronteira.
O QUE É POLUIÇÃO HÍDRICA?

“É qualquer alteração nas características físicas, químicas e/ou


biológicas das águas, que possa constituir prejuízo à saúde, à
segurança e ao bem estar da população e, ainda, possa
comprometer a fauna ictiológica e a utilização das águas para
fins recreativos, comerciais, industriais e de geração de energia”
(CONAMA).
O QUE CAUSA A POLUIÇÃO HÍDRICA?

• Crescimento populacional; Alto grau de urbanização


• Desenvolvimento da indústria e seus despejos complexos;
• Aumento da produção agrícola, que resulta numa carga mais
pesada de pesticidas e fertilizantes no ambiente.
Usos da água
• Consuntivos • Não consuntivos

– abastecimento humano – geração de energia elétrica


– dessedentação de animais – recreação/lazer
– indústria – harmonia paisagística
– irrigação – conservação da flora e
fauna
– navegação
– pesca
– diluição de despejos
CLASSIFICAÇÃO DA ÁGUAS

 RESOLUÇÃO CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005;

 Esta nova resolução substitui a 020/86 e apresenta 38 definições de


corpos de águas, suas classificações qualitativas, composições e usos
múltiplos.

 Art.3º As águas doces, salobras e salinas do Território Nacional são


classificadas,
segundo a qualidade requerida para os seus usos preponderantes, em treze
classes de qualidade.

 As águas doces são classificadas segundo sua qualidade em treze


classes:
Fontes poluidoras Águas subterrâneas:
– Infiltração de:
Águas superficiais: • esgotos a partir de
• Esgoto doméstico; sumidouros ou valas de
infiltração (fossas sépticas);
• Efluentes industriais; • esgotos depositados em
• Águas pluviais, carreando lagoas de estabilização ou em
outros sistemas de
impurezas do solo ou contendo tratamento usando disposição
esgotos lançados nas galerias; no solo;
• esgotos aplicados no solo em
• Resíduos sólidos (lixo); sistemas de irrigação;
• Pesticidas; • águas contendo pesticidas,
fertilizantes, detergentes e
• Fertilizantes; poluentes atmosféricos
• Detergentes; depositados no solo;
• outras impurezas presentes
• Precipitação de poluentes no solo;
atmosféricos (sobre o solo ou a • águas superficiais poluídas;
água); – Vazamento de tubulações ou
depósitos subterrâneos;
• Alteração nas margens dos – Percolação do chorume resultante de
mananciais, provocando depósitos de lixo no solo;
– Resíduos de outras fontes:
carreamento do solo, como
cemitérios, minas, depósitos de
conseqüências da erosão. materiais radioativos.
Fontes poluidoras

Pontual ou Difusa

Descarga de efluentes a partir Escoamento superficial urbano,


de indústrias e de estações escoamento superficial de áreas
de tratamento de esgoto agrícolas e deposição atmosférica

São bem localizadas, fáceis Espalham-se por toda a cidade,


de identificar e de monitorar são difíceis de identificar e tratar
Poluente Origem Efeito Indicador de Método de Análise
Poluição

Matéria Esgotos domésticos Reduz oxigênio dissolvido. DBO, DQO Teste de DBO, OD
Orgânica E alguns efluentes Causa mudanças na fauna (mg O2/l) e DQO.
industriais (alimentos, e flora.
papel, têxtil, etc.)

Óleos Vazamentos de tanques de Impede a absorção de Óleos e graxas Técnica do


estocagem, efluentes oxigênio. É tóxico pra (mg/l) infravermelho.
de postos e oficinas. animais e plantas.

Sólidos Esgotos domésticos e Aumento da turbidez, SS – sólidos em Método da


(em alguns efluentes diminuição da penetração suspensão. turbidemétrico,
Suspensão e industriais (argila, da luz. Causam RS – Resíduo gravimétrico
Sedimentável) carvão etc.) assoreamento. sedimetável (SS).
CLASSIFICAÇÃO DA POLUIÇÃO HÍDRICA

 Bacteriana -> Contato com dejetos humanos portadores de organismos


patogênicos, por via direta e por esgotos sanitários.

 Orgânica -> Recebimento de grande quantidade de matéria orgânica, proveniente


de esgotos domésticos ou industriais;

 Química -> Presença de substâncias provenientes de processos industriais, uso de


pesticidas e de fertilizantes.

 Térmica -> Elevação da temperatura da água aos receber despejos com


temperatura elevada provenientes de destilarias, usinas atômica, etc.

 Radioativa -> Recebimento de descargas radioisótopos de usinas nucleares.


POLUIÇÃO ORGÂNICA

 Os esgotos domésticos, muitos tipos de resíduos industriais, os dejetos agrícolas


e especialmente os pecuários, são constituídos preponderantemente de matéria
orgânica, elemento que serve de alimento aos seres aquáticos, sejam peixes, sejam
bentos, plâncton, bactérias, etc.

 quanto maior o volume de matéria orgânica – esgotos – for lançado em um corpo


d’água, maior será o consumo (demanda) de oxigênio usado na respiração dos
seres aquáticos (em especial, das bactérias decompositoras).

 Quando todo o oxigênio se extingue, as bactérias e outros seres que dependem


do oxigênio para a respiração também são extintos e em seu lugar surgem outros
seres microscópicos capazes de se alimentar e “respirar” na ausência do oxigênio.
CARGA POLUIDORA
A carga poluidora de um efluente gasoso ou líquido é a expressão da
quantidade de poluente lançada pela fonte. Para as águas, é
freqüentemente expressa em DBO ou DQO; para o ar, em quantidade
emitida por hora, ou por tonelada de produto fabricado" (Lemaire & Lemaire,
1975).
DBO (DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO)
Refere-se à quantidade oxigênio necessária para estabilizar, por processos
bioquímicos, a matéria orgânica carbonácea.

DBO520 (DBO5 ou DBO)


Teste padrão  Medida a 5 dias (20º C)

Dia 0 Dia 5

DBO = 7 – 3 = 4 mg/L

OD = 7 mg/L OD = 3 mg/L

Finalidades do teste

Visualização da taxa de degradação do despejo ao longo do tempo


Visualização da taxa de consumo de oxigênio ao longo do tempo
Critério para dimensionamento da maioria dos sistemas de tratamento de esgotos
e legislação ambiental são baseados nesse parâmetro
DQO (DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO)
Refere-se à quantidade oxigênio necessária para estabilizar, por meio de um oxidante
em meio ácido (processo químico), a matéria orgânica carbonácea

Algumas vantagens do teste:

teste é realizado em 2 a 3 horas


teste não afetado pela nitrificação

Algumas limitações do teste:

refere-se a matéria orgânica biodegradável + inerte


não é possível visualizar a degradação do despejo ao longo do tempo
constituintes inorgânicos podem ser oxidados e interferir no resultado
RELAÇÃO ENTRE DQO E DBO

DQO/DBO  varia com o tipo de efluente e à medida que o esgoto passa pelas
diversas unidades da ETE

baixa  fração biodegradável elevada


DQO/ DBO
elevada  fração inerte elevada

Esgotos domésticos brutos  DQO/DBO entre 1,7 a 2,4


Usos da Água e Geração de Esgotos

 Abastecimento Doméstico
Água potável Impurezas Esgotos
+ devido ao uso = domésticos

 Abastecimento Industrial
Água consumo Impurezas Efluentes
industrial + devido ao uso = Industriais
Principais constituintes dos Esgotos Domésticos

Água (99,9%)
Sólidos (0,1%)
◦ Sólidos Suspensos
◦ Sólidos Dissolvidos
◦ Matéria Orgânica
◦ Nutrientes (N, P)
◦ Organismos Patogênicos (vírus, bactérias, protozoários,
helmintos)

LODO
Efeito do Lançamento de Matéria Orgânica nos
Cursos d´água
Lançamento (esgoto sem tratamento)
Lançamento (esgoto tratado – 70% remoção) Rio

10
9
Oxigênio Dissolvido (mg/L)

8
7
6
OD mínimo (rio Classe 2)
5
4
3
2
1
0
0 2 4 6 88 10 12
Tempo (dias)
EQUIVALENTE POPULACIONAL

 É de costume relacionar a poluição orgânica em função da quantidade


média de detritos produzidos diariamente por uma pessoa;

 Essa ordem de grandeza é e chamada de EQUIVALENTE


POPULACIONAL (EP)
EQUIVALENTE POPULACIONAL PARA VÁRIOS TIPOS DE INDÚSTRIAS

Tipo de Indústria Quantidade produzida ou processada /dia EP (hab)

Cervejaria 1.000 litros de cerveja 1.500

Curtume 1 Tonelada de peles 2.500

Matadouro 1 Tonelada de peso em pé 300

Celulose 1 Tonelada de Celulose 5.000

Usina de Álcool 1 Tonelada de cana (65 litros de álcool) 400

Granja de Galinhas 10 aves abatidas 2

Laticínios 1000 litros de leite 200

Lavanderia 1 Tonelada de roupas 700

Fonte: Manual de Tratamento de Águas Residuárias


AUTODEPURAÇÃO DAS ÁGUAS
• Diluição
• Sedimentação
• Estabilização bioquímica
Características das zonas de autodepuração

Zona de Degradação:

• Início  ponto de lançamento dos despejos;


• Água turva (cor acinzentada);
• Precipitação de partículas  lodo no leito do corpo d’água;
• Proliferação de bactérias (consumo de matéria orgânica);
• Redução da concentração de oxigênio dissolvido;
• Limite da 1ª zona  concentração de oxigênio atinge 40% da
concentração inicial;
• Não há odor;
• Presença de oxigênio não permita a decomposição aneróbia.
Zona de Decomposição Ativa:

• Início  oxigênio atinge valores inferiores a 40% da


concentração de saturação;
• Água  cor cinza-escura, quase negra;
• Bancos de lodos no fundo em ativa decomposição anaeróbia;
• Desprendimento de gases mal cheirosos (amônia, gás
sulfídrico, etc);
• Oxigênio dissolvido  pode zerar ou “ficar negativo”;
• Biota aeróbia é substituída por outra anaeróbia;
• Ambiente fétido e escuro;
• Oxigênio passa a ser reposto  ar atmosférico ou fotossíntese;
• População de bactérias  decresce;
• Água começa a ficar mais clara (ainda impróprio p/ os peixes);
• Fim da 2ª zona  oxigênio elevar-se a 40% da conc. de
saturação.
Zona de Recuperação:

• Início  40% de oxigênio de saturação;


• Término  água saturada de oxigênio;
• Água  mais clara e límpida;
• Proliferação de algas que reoxigenam o meio;
• Amônia  oxidada a nitritos e nitratos (+ fosfatos fertilizam o
meio, favorecendo a proliferação de algas);
• Cor esverdeada intensa (alimento p/ crustáceos, larvas de
insetos, vermes, etc., que servem de alimentos p/ os peixes);
• Diversificação da biocenose.
Zona de Águas Limpas:

• Água  características diferentes das águas poluídas;


• Água encontra-se “eutrófica”;
• Não é limpa, devido a presença das algas (cor verde);
• Água  recuperou-se, melhorou suas capacidade de produzir
alimento protéico (piorou no quesito de potabilidade);
• Péssimo aspecto estético;
• Grande assoreamento nas margens;
• Invasão de plantas aquáticas indesejáveis.
EUTROFIZAÇÃO

 A eutrófização é o crescimento excessivo das plantas aquáticas, tanto

planctônicas quanto aderidas, a níveis tais que sejam considerados como


causadores de interferências com os usos desejáveis do corpo d’água
(Thomann e Mueller, 1987).

 o principal fator de estímulo é um nível excessivo de nutrientes no corpo


d’água, principalmente nitrogênio e fósforo.

 O nível de eutrófização está usualmente associado ao uso e ocupação do


solo predominante na bacia hidrográfica.
 Problemas estéticos e recreacionais.

 Diminuição do uso da água para recreação, balneabilidade e


redução geral na atração turística devido a:

 Freqüentes florações das águas

 Crescimento excessivo da vegetação

 Distúrbios com mosquitos e insetos

 Eventuais maus odores

 Eventuais mortandades de peixes


APLICAÇÃO DE UMA LEGISLAÇÃO

Cabe aos órgãos ambientais dos estados, territórios e


Distrito Federal efetuar, não só o enquadramento dos
corpos de água no âmbito das classes preconizadas pela
Resolução CONAMA n0. 357/05, como exercer atividade
orientadora, fiscalizadora e punitiva junto às fontes
de poluição que possam alterar os valores dos padrões
de qualidade das águas da classe estabelecida para o
corpo d’água receptor.
Usos da Água e Geração de Esgotos

 Abastecimento Doméstico
Água potável Impurezas Esgotos
+ devido ao uso = domésticos

 Abastecimento Industrial
Água consumo Impurezas Efluentes
industrial + devido ao uso = Industriais
Principais constituintes dos Esgotos Domésticos

Água (99,9%)
Sólidos (0,1%)
◦ Sólidos Suspensos
◦ Sólidos Dissolvidos
◦ Matéria Orgânica
◦ Nutrientes (N, P)
◦ Organismos Patogênicos (vírus, bactérias, protozoários,
helmintos)

LODO
Caracterização Qualitativa dos Esgotos
 Contribuição per capita de matéria orgânica
◦ 45 a 55 g DBO/hab.dia
◦ 90 a 110 g DQO/hab.dia

• Conceito de carga orgânica


– CO (kg/d) = P (hab)x QPCDBO,DQO (g/habxd)
– CO (kg/d) = Q x Concentração (mg/L)
Remoção
de matéria
orgânica

Remoção Por que


tratar os Remoção
de sólidos
esgotos? de
em
nutrientes
suspensão

Remoção de
organismos
patogênicos
Níveis do Tratamento dos Esgotos

Tratamento Tratamento Tratamento


preliminar primário secundário

Tratamento
terciário ou
pós-
tratamento
Tratamento Preliminar

Oremoção de sólidos grosseiros e areia

medidor
grade caixa de areia
de vazão

adaptado de VON SPERLING, 1996


Tratamento Primário
O tratamento primário do despejo consiste de:

- Gradeamento dos despejos, por meio de uma grade com


espaçamento entre barra de 12 mm visando a separação de
sólidos grosseiros, que por sua natureza ou tamanho, criariam
problemas como desgastes de bombas ou obstruções em
tubulações nas etapas posteriores.

- Caixa de areia, que tem como função remover os sólidos de


natureza sedimentáveis de alta capacidade de decantação.

- Caixa retentora de óleo das águas residuárias, visando a


remoção de óleos e graxas.
Finalidades da remoção de sólidos grosseiros
• proteger as unidades subsequentes;
• proteger as bombas e tubulações;
• proteger os corpos receptores.

Finalidades da remoção de areia


• evitar abrasão nas bombas e tubulações;
• evitar obstrução em tubulações;
• facilitar o transporte do líquido.
Tratamento Preliminar
Tratamento Primário
remoção de sólidos em suspensão sedimentáveis, materiais
flutuantes (óleos e graxas) e parte da matéria orgânica em
suspensão

lodo primário
Tratamento Secundário
Objetivo: remoção de matéria orgânica dissolvida e da matéria
orgânica em suspensão não removida no tratamento primário

contato entre os
microrganismos e o
participação de
material orgânico contido
microrganismos no esgoto

matéria mais
orgânica + bactérias H2O + CO2 +
bactérias
-Tratamento Secundário
-
Toda vazão de efluente passará pelo processo anaeróbio. O
tratamento de despejo, visando a remoção de matéria
orgânica, é fundamentado no processo biológico
metanogênico realizado em Reator Anaeróbio de Fluxo
Ascendente com Leito de Lodo com Recirculação Interna
(IC), complementado por unidades de pré-condicionamento
da água residuária, armazenagem de lodo biológico
excedente, coleta/queima de gás.
-No Tanque de Equalização/Acidificação será feita a correção
do pH com hidróxido de sódio ou acido clorídrico e dosagem
de nutrientes (uréia e acido fosfórico).
Tratamento terciário
-

O tratamento terciário do efluente do tratamento


secundário é constituído por:

Tanques de aeração, para polimento


complementar do efluente por meio de aeradores
superficiais. O processo aeróbio será de lodos
ativados com aeração prolongada, onde a flora
microbiana aeróbia metabolizará a matéria
orgânica biodegradável disponível convertendo-a
em lodo biológico + CO2 + H2O. A mistura do
despejo tratado com o lodo biológico gerado
deixará o tanque de aeração por gravidade e será
encaminhado para o decantador secundário.
Tratamento terciário
-

Decantador secundário, que tem por objetivo a remoção de


sólidos em suspensão de natureza sedimentar, é
fundamentado na operação unitária de sedimentação,
complementado por unidades de coleta, adensamento e
armazenamento de sólidos removidos.

O lodo biológico sedimentado acumulado no fundo do


decantador secundário será encaminhado à elevatória de lodo
e com auxílio de bomba submersível será reciclado
continuamente ao tanque de aeração podendo também ser
parcialmente descartado do processo passando pelas etapas
de adensamento e desaguamento.

O despejo clarificado passará por medição de vazão em calha


Parshall e seguirá para o corpo receptor (rio):
Sistemas Anaeróbios X Sistemas Aeróbios
Biogás
(70 a 90%)

CO2 Reator Efluente


Matéria (40 a 50%) Anaeróbio (10 a 30%)
Orgânica Lodo (5 a 15%)
(100% DQO)
Reator
Efluente (5 a 10%)
Aeróbio

Lodo (50 a 60%)


Aproveitamento Energético do Biogás?

Baixa Produção de Lodo! Reciclagem dos Biossólidos?

Atendimento à Legislação Ambiental?


Características Típicas dos Principais
Sistemas de Tratamento de Esgotos

Eficiência na remoção (%) Requisitos


Sistema de Custos
tratamento Matéria Área Potência (US$/hab)
Patógenos
orgânica (m2 /hab) (W/hab)
Lagoas sem aeração 80 – 90 60 – 99,9 1,5 – 5,0 - 10 – 30
Disposição no solo 85 – 99 90 – 99 1 – 50 - 5 – 20
Sistemas anaeróbios 60 – 90 60 – 90 0,05 – 0,4 - 20 – 80
Lagoas com aeração 70 – 90 60 – 99 02 – 2,5 1 – 1,7 10 – 30
Reatores com biofilmes 80 – 95 60 – 90 0,05 – 0,7 0,2 – 3,0 40 – 120
Lodos ativados 85 – 98 60 –90 0,2 – 0,35 1,5 – 4,0 40 – 120
Fonte: Von Sperling
(1996)
Características Típicas dos Principais
Sistemas de Tratamento de Esgotos

Eficiência na remoção (%) Requisitos


Sistema de Custos
tratamento Matéria Área Potência (US$/hab)
Patógenos
orgânica (m2 /hab) (W/hab)
Lagoas sem aeração 80 – 90 60 – 99,9 1,5 – 5,0 - 10 – 30
Disposição no solo 85 – 99 90 – 99 1 – 50 - 5 – 20
Sistemas anaeróbios 60 – 90 60 – 90 0,05 – 0,4 - 20 – 80
Lagoas com aeração 70 – 90 60 – 99 02 – 2,5 1 – 1,7 10 – 30
Reatores com biofilmes 80 – 95 60 – 90 0,05 – 0,7 0,2 – 3,0 40 – 120
Lodos ativados 85 – 98 60 –90 0,2 – 0,35 1,5 – 4,0 40 – 120
Fonte: Von Sperling
(1996)
Guilherme Augusto Guimarães Oliveira, Engenheiro Civil
pela UFMG, Pos-graduado em Saneamento e Meio Ambiente
pela UNIMONTES, Mestre em Saneamento, Meio Ambiente e
Recursos Hídricos pela UFMG, Doutorando em Saneamento e
Ambiente na UNICAMP, Analista Ambiental da FEAM, Chefe
de Departamento de Geo-Ciências e Professor da UNIMONTES,
Conselheiro Estadual da Câmara Especializada de Engenharia
Civil do CREA-MG.

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