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Administração de contas a receber

• Um componente do ciclo de conversão de caixa é o


prazo médio de recebimento – o tempo médio para que
uma venda a prazo seja paga e o pagamento se
converta em fundos disponíveis à empresa.
• O prazo de recebimento tem duas partes:
– período desde a venda até a remessa do pagamento pelo
cliente;
– período desde a remessa do pagamento até que os fundos
entrem na conta da empresa.
Cinco Cs do crédito

– Caráter - Cliente honrar o


compromisso
– Capacidade - Capacidade
de arcar com o
compromisso assumido
– Capital - Posição financeira
do cliente
– Colateral - Garantias
– Condições - Avaliação das
condições
macroeconômicas
Escores de crédito

• A atribuição de escores de crédito é um procedimento


que resulta em um escore que funciona como medida
da qualidade geral de um cliente, sendo calculado
como média ponderada de escores de diversos
aspectos de crédito.
• O escore final é utilizado na tomada de decisões de
aceitação/rejeição do pedido de crédito feito pelo
cliente.
• A finalidade dos escores de crédito é levar à tomada de
uma decisão informada de concessão de crédito com
certa rapidez e a custo baixo.
Alteração de padrões de crédito

Variáveis básicas

Variações de variáveis básicas em conseqüência de


um relaxam ento de padrões de crédito

Variável Direção da variação Efeito sobre os lucros


Volume de vendas Aumento Positivo
Investimento em contas a receber Aumento Negativo
Perdas com clientes Aumento Negativo

Variações de variáveis básicas em conseqüência de


padrões de crédito m ais rigorosos

Variável Direção da variação Efeito sobre os lucros


Volume de vendas Diminuição Negativo
Investimento em contas a receber Diminuição Positivo
Perdas com clientes Diminuição Positivo
Exemplo da Dodd Tool

Dodd Tool, uma empresa fabricante de ferramentas de moldagem,


está atualmente vendendo um produto por $ 10 a unidade. As
vendas (todas a prazo) no último ano foram de 60 mil unidades. O
custo variável por unidade é de $ 6. Os custos fixos totais da
empresa são de $ 120.000.

A empresa está considerando a possibilidade de relaxar os


padrões de crédito, esperando com isso os seguintes resultados: o
aumento de 5% das unidades vendidas para 63 mil; aumento do
prazo médio de recebimento de 30 para 45 dias; o aumento de
perdas com clientes de 1% para 2% das vendas. O custo de
oportunidade dos fundos aplicados em contas a receber é de 15%.

Com essas informações, a Dodd deve relaxar seus padrões de


crédito?
Exemplo da Dodd Tool

Dodd Tool Company


Análise do Relaxam ento de Padrões de Crédito

Dados Relevantes

Vendas anteriores (unidades ) 60.000


Vendas novas (unidades) 63.000
Preço unitário ($) 10
Custo variável unitário ($) 6
Margem de contribuição/unidade 4
Nível anterior de contas a receber (dias ) 30
Novo nível de contas a receber (dias ) 45
Giro antigo de contas a receber (360/PMR) 12
Novo giro de contas a receber (360/PMR) 8
Nível anterior de perdas com clientes 1%
Novo nível de perdas com clientes 2%
Custo de oportunidade 15%
Exemplo da Dodd Tool

Contribuição das vendas adicionais ao lucro

Dodd Tool Company


Análise do Relaxamento de Padrões de Crédito

Contribuição das Vendas Adicionais ao Lucro

Vendas anteriores (unidades) 60.000 Preço unitário ($) 10


Vendas novas (unidades) 63.000 Custo variável unitário ($) 6
Aumento de vendas 3.000 Margem de contribuição/unidade 4
Contribuição das vendas adicionais ao lucro ($)
(aumento de vendas x margem de contribuição/unidade) 12000
Exemplo da Dodd Tool

Custo do investimento marginal em contas a receber

Custo do Investimento Marginal em Contas a Receber:


Custo do Investimento Marginal em Contas a Receber =

Custo variável unitário x Número de unidades


Giro de contas a receber

Investimento médio no plano proposto ($) 47.250


Investimento médio anterior ($) 30.000
Investimento marginal em contas a receber 17.250

Custo de oportunidade 15%


Custo do investimento marginal em contas a receber ($) 2588
Exemplo da Dodd Tool

Custo de perdas marginais com clientes

Dodd Tool Company


Análise do Relaxamento de Padrões de Crédito

Custo de Perdas Marginais com Clientes:


Custo de Perdas Marginais com Clientes =

(% de Perdas com clientes x Preço unitário x Número de unidades)

Custo de Perdas no Plano Proposto ($) 12600


Custo de Perdas no Plano Atual ($) 6000
Custo de Perdas Marginais ($) 6600
Exemplo da Dodd Tool

Lucro líquido com a implantação do plano proposto

Dodd Tool Com pany


Análise do Relaxam ento de Padrões de Crédito

Contribuição das vendas adicionais ao lucro ($) $ 12.000


Custo do investimento marginal em contas a receber (2.588)
Custo de perdas marginais com clientes (6.600)

Lucro líquido com a implantação do plano proposto $ 2.813


Exercício Regency

Dados Relevantes

Vendas anteriores (unidades) 72.000


Vendas novas (unidades) 76.000
Preço unitário ($) 32
Custo variável unitário ($) 28
Margem de contribuição/unidade 4
Nível anterior de contas a receber (dias) 40
Novo nível de contas a receber (dias) 45
Giro antigo de contas a receber (360/PMR) 12
Novo giro de contas a receber (360/PMR) 8
Nível anterior de perdas com clientes 1%
Novo nível de perdas com clientes 2%
Custo de oportunidade 14%
Demonstração dos Fluxos de
Caixa(DFC)
Demonstração dos Fluxos de Caixa

• Demonstra o efeito das transações que


afetaram o caixa e equivalentes de caixa
classificando-as em:
– Atividades Operacionais;
– Atividades de Investimento; e
– Atividades de Financiamento
• Obrigatórias para:
– Companhias abertas
– Companhias fechadas com Patrimônio Líquido
superior a 2 milhões de reais na data do Balanço.
Antecedentes

•Por que a Demonstração dos Fluxos de


Caixa substituiu a DOAR?
Utilidade

• Permite aos investidores, credores e outros


usuários avaliar:
– a capacidade de gerar fluxos futuros de caixa;
– a capacidade de saldar obrigações e pagar dividendos;
– a flexibilidade financeira da empresa;
– a taxa de conversão do lucro em caixa;
Utilidade

• Permite que investidores, credores e


outros usuários avaliem:
– o desempenho operacional de diferentes
empresas, por eliminar efeitos de critérios
contábeis distintos para um mesmo tipo de
transação ou evento;
– O grau de precisão das estimativas passadas
de fluxos futuros de caixa;
– Os efeitos sobre a posição financeira da
empresa, das transações de investimento e
financiamento.
DFC – Posição dos Órgãos reguladores

• Comitê de Pronunciamentos Contábeis


– CPC 03 – encerrada audiência pública.
• IASB – IAS 7
• Banco Central – ainda sem
regulamentação.
• IBRACON – NPC no. 20
DFC – Visão Geral

• Definições:
– Caixa compreende numerário em espécie e
depósitos bancários disponíveis.
– Equivalentes de caixa são aplicações
financeiras de curto prazo, de alta liquidez,
que são prontamente conversíveis em caixa e
que estão sujeitas a um insignificante risco
de mudança de valor.
– Fluxos de Caixa são as entradas e saídas de
caixa e equivalentes de caixa.
DFC – Visão Geral

• Definições:
– Atividades Operacionais são as principais
atividades geradoras de receita da entidade e
outras atividades diferentes das de financiamento e
investimento.
– Atividades de investimento são as referentes a
aquisição e venda de ativos de longo prazo e
investimentos não incluídos nos equivalentes de
caixa.
– Atividades de financiamento são aquelas que
resultam em mudanças no tamanho e na
composição do capital próprio e endividamento
DFC – Visão Geral

• Movimentos entre caixa e equivalentes de


caixa
– Não são atividades operacionais, de investimento ou
financiamento.
– Não saõ apresentados na DFC, pois representam
políticas de gerenciamento da liquidez (caixa) da
empresa:
Ex: A empresa retira R$ 10 milhões da sua conta
bancária e aplica em Títulos de Curto Prazo
DFC – Visão Geral

• Equivalentes de Caixa:
– Títulos de longo prazo – em função da
data de aquisição
– FASB - Evidenciação, em Notas
Explicativas, dos critérios considerados
pela empresa na definição de suas
aplicações em equivalentes-caixa.
– IASC - Descrição das próprias aplicações
em Notas Explicativas.
DFC – Visão Geral

PASSIVO
Passivos
ATIVO
Circulantes
•Caixa Passivos Não
•Ativos Circulantes Circulantes
•Ativos Não
Circulantes PATRIMÔNIO
LÍQUIDO

Caixa + AC + ANC = PL + PC + PNC


Caixa = PL + PC + PNC - AC - ANC
Então,
∆Caixa = ∆ PL + ∆ PC + ∆ PNC - ∆ AC - ∆ ANC
LL – dividendos + aumento de capital
DFC- Visão Geral
• Atividades operacionais
– Pagamento a fornecedor
– Recebimento de clientes
– Pagamento de Salários, etc Ativos Passivos
Operacionais Operacionais
• Atividades de Investimento
– Compra/Venda de
Imobilizado Ativos Passivos
– Aplicações Financeiras de Financeiros de Financeiros
Longo Prazo LP e Ativos
– Compra/Venda de Permanentes
Investimento em Coligada, Patrimônio
• Atividades
etc de Líquido
Financiamento
– Empréstimos/Financiamento
s de Longo Prazo obtidos
– Emissão de Debêntures
– Aumento de capital em
dinheiro, etc
DFC – Visão Geral (forma de apresentação)
Empresa Exemplo S/A
Demonstração dos Fluxos de Caixa
01.01.XX a 31.12.XX
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais
Entradas e saídas de caixa provenientes das operações
Pode ser demonstrado por dois métodos: direto e indireto
Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento
Entradas e saídas de caixa originadas de ativos de longo prazo e
investimento
Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento
Entradas e saídas de caixa oriundas dos financiamentos

(=) Variação Líquida de Caixa


(+) Saldo inicial de Caixa
(=) Saldo final de Caixa
DFC – Visão Geral (forma de apresentação)

Souza Cruz
R$ Milhões
Resumo da Demonstração dos Fluxos
de Caixa 2006 2007
1. Fluxos de Caixa das Operações 854,7 1.132,3

2. Fluxos de Caixa dos Investimentos (160,4) (170,9)


(1.719,
3. Fluxos de Caixa dos Financiamentos (864,5) 7)
4. Aumento/diminuição de caixa e
equivalentes (1+2+3) (170,2) (758,3)
5. Caixa e Equivalentes no Início do Período 1.547,9 1.377,7
6. Caixa e Equivalentes no Final do Período
(4+5) 1.377,7 619,4
DFC – Visão Geral (forma de apresentação)
 
Vale
 
R$ Milhões

Resumo da Demonstração dos Fluxos de Caixa 2006 2007

1. Fluxos de Caixa das Operações 13.929 20.347

2. Fluxos de Caixa dos Investimentos (37.496) (18.777)

3. Fluxos de Caixa dos Financiamentos 30.642 (9.220)


4. Aumento/diminuição de caixa e equivalentes
(1+2+3) 7.075 (7.650)

5. Caixa e Equivalentes no Início do Período 2.703 9.778


6. Caixa e Equivalentes no Final do Período
(4+5) 9.778 2.128
Classificação das Operações

• Os normativos permitem tratamento alternativo em


relação a alguns itens (ex: juros pagos podem ser
classificados como atividades de financiamento ou
operacional )
• A empresa deve escolher com cautela as categorias de
classificação
• A classificação deve ser consistente de ano para ano
• Uma única transação pode originar duas classificações
diferentes para os fluxos de caixa dela decorrentes:
– Ex: o pagamento de dívidas pode ter dois componentes:
• Pagamento de principal Atividade de Financiamento
• Pagamento de Juros  Atividade de Financiamento ou
Operacional
Classificação das Operações

• Juros e Dividendos:
– IAS 7 (Norma Internacional)
• Juros e dividendos recebidos podem
ser classificados nas atividades
operacionais ou de investimento.
• Juros e dividendos pagos podem ser
classificados nas atividades
operacionais ou de financiamento.
Classificação das Operações

• Juros e Dividendos:
– FAS95 (Norma norte-americana)
• Juros e dividendos recebidos são
classificados nas atividades operacionais
• Juros pagos são classificados nas
atividades operacionais, mas quando
capitalizados são classificados nas
atividades de financiamentos.
• Dividendos pagos são classificados nas
atividades de financiamento.
Classificação das Operações

• Juros e Dividendos:
– CPC 03
• Segue a norma internacional (IAS7)
• Tratamento dos Juros sobre Capital
Próprio é idêntico aos dividendos.
Classificação das Operações

• Impostos:
– Normalmente classificados como atividades
operacionais.
– Quando for possível identificar diretamente com
atividades de financiamento ou investimento, o fluxo
de impostos pagos poderá ser classificado nestas
atividades.
Classificação das Operações

• Transações de financiamento e investimento


que afetaram a posição patrimonial da
empresa, mas não tiveram impacto no fluxo
de caixa :
– Detalhadas em Notas Explicativas (IAS7 e
CPC 03)
• Ex:
– Integralização de capital em bens
– Conversão de dívida em PL
Classificação das Operações

• Empresa A: Capital integralizado de R$


11.000 em dinheiro e aquisição à vista
de terreno por R$ 10.000
• Empresa B: Capital Integralizado de R$
11.000, sendo R$ 1.000 em dinheiro e
R$ 10.000 em terreno.
• As DFCs dessas duas empresas
devem ser iguais?
Classificação das Operações
Resumo da Demonstração dos Fluxos de Empresa Empresa
Caixa A B
- -
1. Fluxos de Caixa das Operações
(10.000
2. Fluxos de Caixa dos Investimentos )  

3. Fluxos de Caixa dos Financiamentos 11.000 1.000


4. Aumento/diminuição de caixa e
equivalentes (1+2+3) 1.000 1.000
-
5. Caixa e Equivalentes no Início do Período  
6. Caixa e Equivalentes no Final do Período
(4+5) 1.000 1.000

A empresa B deverá detalhar em NE a integralização de


capital com terreno
Notas Explicativas

• Devem constar em Notas Explicativas:


– Transações de financiamento e investimento que
afetaram a posição patrimonial da empresa, mas não
tiveram impacto no fluxo de caixa.
– Saldos de caixa e equivalentes de caixa que não
estejam disponíveis para uso pelo grupo, em
demonstrações consolidadas.
– Linhas de crédito obtidas, mas não utilizadas, que
podem estar disponíveis para futuras atividades
operacionais e para satisfazer compromissos de capital,
indicando restrições, se houver, sobre o uso de tais
linhas de crédito.
Métodos de Elaboração

• Diz respeito à apresentação do fluxo de caixa


das atividades operacionais:
– Método direto
• Descreve recebimentos e pagamentos
• Mais simples de ser entendido
• Recomendado pelo IAS7 e CPC03
• Não exige conciliação do lucro com o caixa operacional
– Método indireto
• fluxo de caixa das atividades operacionais calculado a
partir do resultado (lucro ou prejuízo) ajustado para
evidenciar a geração de caixa no período
Método direto

• Classes principais de
recebimentos e pagamentos: Pode ser
– Caixa recebido de clientes tratado como
Atividades de
– Juros e dividendos recebidos Investimento
– Pagamentos a empregados e Pode ser
fornecedores tratado como
– Juros pagos Atividades de
Financiamento
– Impostos pagos
– Outros recebimentos e
pagamentos operacionais em
caixa.
Método Indireto

• fluxo de caixa líquido das atividades


operacionais é determinado a partir do
resultado (lucro ou prejuízo) do período
• Objetivo: demonstrar qual a parcela do
resultado que teve impacto financeiro
• Como?
Método Indireto

Resultado Líquido do Exercício


(+/-) Despesas/Receitas que não representam
saídas/entradas de caixa
– Ex: depreciação, Resultado da Equivalência Patrimonial
(+/-) Variações de Ativos e Passivos
Operacionais
– Ex: (-) aumento de duplicatas a receber
(+) diminuição de estoques
(+) aumento de fornecedores
(+/-)Despesas/Receitas classificadas como
Atividades de Financiamento/Investimento.
Exemplos
Exemplo 1

Ativo x0 x1
Circulante    
Disponível 100 120
Duplicatas a Receber 150 200

Total 250 320


Passivo + PL x0 x1
Patrimônio Líquido    
Capital 200 240
Lucros Acumulados 50 80
Demonstração do Resultado  
ReceitaTotal
de Serviços 2501.500 320
(-) Custo dos Serviços Prestados (1.470)
(=) Lucro Líquido 30
Exemplo 1

Entradas e Saídas de Caixa


Entradas (provenientes de):  
Recebimento de Serviços 1.450
Aumento de Capital 40
Total das Entradas 1.490
Saídas (pagamentos):  
Gastos relativos a serviços prestados 1.470
Total das Saídas 1.470
   
Aumento de Caixa 20
(+) Saldo Inicial 100
(=) Saldo Final 120
Exemplo 1
DFC – Método Direto

1. Fluxos de Caixa das Operações  


Recebimentos de Serviços 1.450
Gastos relativos aos serviços prestados (1.470)
Caixa Gerado (consumido) nas Atividades
Operacionais (20)
2. Fluxos de Caixa dos Investimentos  
3. Fluxos de Caixa dos Financiamentos  
Aumento de Capital 40
Caixa Gerado (consumido) nas Atividades de
Financiamento  
4. Aumento/diminuição de caixa e equivalentes
(1+2+3) 20
5. Caixa e Equivalentes no Início do Período 100
6. Caixa e Equivalentes no Final do Período (4+5) 120
Exemplo 1
DFC – Método Indireto

1. Fluxos de Caixa das Operações  


Lucro do Período 30
(-) Aumento de Duplicatas a Receber (50)
Caixa Gerado (consumido) nas Atividades Operacionais (20)
2. Fluxos de Caixa dos Investimentos  
3. Fluxos de Caixa dos Financiamentos  
Aumento de Capital 40
Caixa Gerado (consumido) nas Atividades de
Financiamento  
4. Aumento/diminuição de caixa e equivalentes (1+2+3) 20
5. Caixa e Equivalentes no Início do Período 100
6. Caixa e Equivalentes no Final do Período (4+5) 120
Exemplo 2
Ativo x0 x1
Circulante    
Disponível 100 220
Duplicatas a Receber 370 300
Total 470 520
Passivo + PL x0 x1
Passivo Circulante
Fornecedores 200 240

Patrimônio Líquido    
Capital 150 150
Lucros Acumulados 120 130
Total 250 520

Demonstração do Resultado  
Receita de Serviços 1.000
(-) Custo dos Serviços Prestados (990)
(=) Lucro Líquido 10
Exemplo 2

Entradas e Saídas de Caixa


Entradas (provenientes de):  
Recebimento Vendas 1.000
Total das Entradas 1.000
Saídas (pagamentos):  
Pagamentos de Compras (Fornecedores) (880)
Total das Saídas (880)
   
Aumento de Caixa 120
(+) Saldo Inicial 100
(=) Saldo Final 220
Exemplo 2
DFC – Método Direto

1. Fluxos de Caixa das Operações  

Recebimentos de Serviços 1.000

Gastos relativos aos serviços prestados (880)

Caixa Gerado (consumido) nas Atividades Operacionais 120

2. Fluxos de Caixa dos Investimentos  

3. Fluxos de Caixa dos Financiamentos  

4. Aumento/diminuição de caixa e equivalentes (1+2+3) 120

5. Caixa e Equivalentes no Início do Período 100

6. Caixa e Equivalentes no Final do Período (4+5) 220


Exemplo 2
DFC – Método Indireto

1. Fluxos de Caixa das Operações  

Lucro do Período 10

(+) Redução de Estoques 70

(+) Aumento de Fornecedores 40

Caixa Gerado (consumido) nas Atividades Operacionais 120

2. Fluxos de Caixa dos Investimentos  

3. Fluxos de Caixa dos Financiamentos  

4. Aumento/diminuição de caixa e equivalentes (1+2+3) 120

5. Caixa e Equivalentes no Início do Período 100

6. Caixa e Equivalentes no Final do Período (4+5) 220


Exemplo
completo
Relembrando....

• Ajustes ao Lucro Líquido


– Provisões para perdas em crédito de
liquidação duvidosa
– Depreciações e Amortizações
– Ajuste ao valor de mercado de TVM
– Resultado da Equivalência Patrimonial
– Juros de longo prazo apropriados
– Lucros/Prejuízos na venda de imobilizado e/ou
investimento
Balanço
  31/12/2006 31/12/2007 Variação
Caixa 100 100 -
Bancos 500 5.000 4.500
Aplicações Financeiras 5.000 12.200 7.200
Duplicatas a Receber 10.000 15.000 5.000
(-) PDD (1.000) (1.500) (500)
Estoques 12.000 15.000 3.000
Despesas pagas antecipadamente (seguros) 3.000 5.000 2.000
Imobilizado 30.000 35.000 5.000
(-) Depreciação Acumulada (6.000) (4.500) 1.500
Total do Ativo 53.600 85.800 32.200
Fornecedores 10.000 23.000 13.000
IR e CSLL a pagar 2.000 1.300 (700)
Salários a pagar 15.000 8.000 (7.000)
Empréstimo 20.000 30.000 10.000
Capital 5.000 15.000 10.000
Reservas 1.600 4.000 2.400
Total do Passivo + PL 53.600 81.300 27.700
Demonstração das Mutações do PL

  Capital LPA Reservas Total

Saldo em 31/12/2006 5.000 - 1.600 6.600

Aumento de Capital 10.000     10.000


Lucro Líquido   3.900   3.900

Dividendos Pagos   (1.500)   (1.500)

Destinação para reservas   (2.400) 2.400 -


Saldo em 31/12/2007 15.000 - 4.000 19.000
DRE
Vendas 40.000
Custo das mercadorias vendidas (20.000)
Lucro Bruto 20.000
Despesa de Salários (14.000)
Depreciação (1.500)
Despesas Financeiras (1.000)
Despesa PDD (1.000)
Despesas com Seguros (600)
Receitas Financeiras 300
Lucro na venda de Imobilizado 3.000
Lucro antes do IR/CSLL 5.200
IR e CSLL (1.300)
Lucro Líquido 3.900
Outras Inf ormações:

• Imobilizado vendido:
– Custo de Aquisição 15.000
– Depreciação acumulada (3.000)
– Valor Contábil 12.000
• despesas financeiras foram pagas no período
• créditos considerados incobráveis foram
baixados contra a conta de PDD
• aplicações financeiras correspondem a Fundos
de Investimento com liquidez diária.
Método Direto

Atividades Operacionais    
Recebimento de Clientes 34.500  
Recebimento de Juros 300
(10.000  
Pagamentos a Fornecedores )(21.000  
Pagamentos a Empregados )  
Prêmios de seguros pagos antecipadamente (2.600)  
1.200
Pagamento de impostos (2.000)  
Pagamento de Juros
Caixa Líquido consumido nas atividades (1.000)   (1.80
operacionais   0)
Atividades de Investimento    
Recebimento pela Venda de Imobilizado 15.000
(20.000  
Pagamento pelaconsumido
Caixa Líquido Compra de Imobilizado
nas atividades de )   (5.00
investimento   0)
Atividades de Financiamento    
Aumento de Capital 10.000  
Empréstimo 10.000  
Pagamento de Dividendos
Caixa Líquido gerado nas atividades de (1.500)   18.50
investimento   0
      11.70
Aumento Líquido das disponibilidades   0
Método Indireto

Atividades Operacionais    
Lucro Antes do IR e CSLL 5.200  
Mais: depreciação 1.500  
Mais: despesas de juros 1.000  
Menos: lucro na venda de imobilizado (3.000)  
    4.700
Aumento em Duplicatas a Receber (líquido de PDD) (4.500)  
Aumento em Estoques (3.000)  
Aumento em Despesas pagas antecipadamente (2.000)  
Aumento em Fornecedores 13.000  
Redução em Salários a pagar (7.000)  
    1.200
Impostos pagos (2.000)  
Juros pagos (1.000)  
     
Caixa Líquido consumido nas atividades operacionais   (1.800)
     
Atividades de Investimento    
Recebimento pela Venda de Imobilizado 15.000  
Pagamento pelaconsumido
Caixa Líquido Compra de Imobilizado
nas atividades de (20.000)  
investimento   (5.000)
     
Atividades de Financiamento    
Aumento de Capital 10.000  
Empréstimo 10.000  
Pagamento de Dividendos (1.500)  
Caixa Líquido gerado nas atividades de investimento   18.500
     
Aumento Líquido das disponibilidades   11.700
Modelo de Avaliação por Múltiplos de Fluxo de Caixa

Para MARTINS o EBITDA “é o valor do caixa, ou melhor o potencial de


geração do caixa (portanto valores antes de se considerar as
depreciações) produzido pelos ativos genuinamente operacionais
(excluindo-se então as receitas financeiras que , neste caso, não são o
objetivo da empresa), sem os efeitos decorrentes da forma de
financiamento da empresa (portanto, excluindo-se também as despesas
financeiras) e antes dos efeitos dos tributos sobre o resultado (Imposto de
Renda e Contribuição Social sobre o lucro no caso brasileiro)”
EBITDA
O EBITDA é um número muito valorizado pelo mercado na
avaliação de uma empresa. Isso porque espelha o
desempenho da empresa levando em consideração,
somente os ganhos gerados por sua atividade principal.
O EBITDA não contabiliza os pagamentos de juros de
empréstimos, a depreciação de equipamentos e instalações,
o pagamento do imposto de renda e a amortização do
diferido. Ele é, portanto, um indicador muito importante,
pois mede a produtividade e a eficiência do negócio.
O mercado valoriza ainda mais a variação percentual de
crescimento ou queda do EBITDA em relação ao período
anterior do que o valor do EBITDA isoladamente. Este
percentual mostra aos investidores se a empresa em
questão conseguiu ser mais eficiente ou aumentar sua
produtividade.
RECEITA BRUTA
(-) Deduções
RECEITA LÍQUIDA
 (-) C.P.V
        Custo Fixo
        Custo Variável
LUCRO BRUTO
  (-) Despesas Comerciais
  (-) Despesas Administrativas
  (+/-) Outras Rec/Desp. Operacionais
EBITDA (*)
   ( - ) Depreciação e Amortização
EBIT
  (+) Receitas Financeiras
  (-) Despesas Financeiras
 (+/-)Var.Monet. Ativas/Passivas
LUCRO OPERACIONAL
 (+/-) Equiv. Patrimonial
 (+/-) Rec/Desp.Não Operacionais
LUCRO LÍQ. ANTES IR/CS
  (-) Imposto de Renda/C.S.
  (-) Participações                   
 

LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO
EBITDA
Conceito
É a capacidade de gerar caixa (lucro) dos ativos
genuinamente operacionais antes da depreciação, receitas
e despesas financeiras, imposto de renda e contribuição
social.

Função
O EBITDA tem como função medir o desempenho da
empresa em termos de fluxo de caixa e auxilio ao
processo de avaliação da empresa (corresponde ao
potencial de caixa que o ativo operacional é capaz de
produzir).
É uma medida de avaliação de desempenho que parte do lucro, e
ajusta alguns valores do resultado, estimando o fluxo de caixa
gerado por atividades operacionais. Assim, desconta do lucro, os
valores que não afetam o caixa, como depreciações e
amortizações. Desconta-se ainda despesas financeiras de
empréstimos e financiamentos - juros ("Interest") - incluindo
descontos aos clientes, juros pagos a fornecedores e outros.

O mesmo ocorre com receitas, que podem englobar valores não


relacionados com aplicações financeiras. O fato de não se
conhecer a composição de receitas e despesas financeiras, adota-
se a total exclusão de seus valores. O imposto é o IR, portanto,
sob lucro tributável.
EVA - ECONOMIC VALUE ADDED ®
O que é EVA ?
EVA - E conomic Value A dded

Valor Econômico Adicionado ou Agregado –


é uma metodologia de gerenciamento
financeiro e de remuneração por incentivos
que cria um novo direcionamento dentro da
empresa;

É maximizar o valor criado pela empresa


através da mudança da cultura corporativa,
de tal forma, que seus gerentes pensem,
ajam e sejam recompensados como se
fossem acionistas da empresa.
O EVA mostra:

➨ se a empresa está criando ou destruindo

valor;

➨ riscos operacionais e financeiros;

➨ melhor qualidade das informações para os

investidores.
O EVA®, em linhas gerais, é uma medida da

criação ou destruição de riqueza. Quando

positivo, indica que a operação, no período,

apresentou retorno superior ao custo de

oportunidade do investimento e quando

negativo, apresentou retorno inferior ao custo

de oportunidade do investimento.
Podemos assinalar quatro tipos de EVA: o EVA

básico, apurado diretamente das demonstrações contábeis sem qualquer ajuste; o

outro chamamos de EVA divulgado, requer o ajuste em torno de uma dezena de itens

e é oficialmente utilizado pela STERN & STEWART em suas publicações

disponíveis; o EVA sob medida, é o conceito obtido com base nos anteriores, mas

considerando também outros ajustes específicos e inerentes de determinada

empresa, como sua estrutura operacional, estratégias e políticas; e EVA verdadeiro,

que requer muito mais conhecimento do que se possui. Alguns atalhos práticos são

inevitáveis na realização dos cálculos do EVA, a maioria não requer mais do que 15

ajustes contábeis.
Definição de
Objetivos

Pagamento de Comunicação
Bônus

Avaliação de
Medição de
Performance EVA estratégias

Avaliando Revisão de
compras Projetos de Capital
O EVA (economic value added), em seu nível mais básico, é uma
medida de desempenho empresarial, que difere da maioria das
demais, ao incluir uma cobrança sobre o lucro pelo custo de todo
o capital que uma empresa utiliza.

O EVA mede a diferença, em termos monetários, entre o retorno


do capital da empresa e o custo deste capital. É similar a outros
indicadores contábeis de lucro, porém com uma importante
diferença: EVA® considera o custo de todo capital. EVA® é mais
do que um sistema de medição. É também um instrumento para
alterar o comportamento gerencial, que faz os gerentes
pensarem diferente sobre seu trabalho.
A Stern Stewart & Co. conceitua EVA como uma estrutura
integrada de gerenciamento de negócios e remuneração
variável, que estabelece um novo direcionamento dentro da
organização. Seu objetivo é maximizar o valor criado pela
empresa através de uma mudança na cultura
organizacional. O EVA visa alinhar os objetivos dos
acionistas com os dos gerentes, para que estes pensem,
ajam e sejam remunerados como donos da empresa.
Capital
Próprio Dívida
Custo do
WACC= Capital x + Custo da x x (1- alíquota IR)
Próprio Dívida
Capital Capital
Empregado Empregado
Total Total
Exemplo 1
A riqueza dos acionistas pode ser

medida pelo Market Value Added,

ou MVA. O MVA ou goodwill consiste

na diferença entre a variação do

valor de mercado e a variação do

capital empregado pela empresa

durante determinado período.


Uma empresa destrói valor quando,

mesmo apurando um lucro contábil, seu

montante não conseguir cobrir o custo

mínimo de oportunidade do capital

investido. O retorno oferecido não se

mostra capaz de remunerar o risco

assumido pelo acionista, formando um

MVA negativo, indicativo de destruição de


A sustentação de uma empresa no futuro somente se dará

se ela for capaz de criar valor para seus proprietários por

meio da concepção inteligente de um negócio. Um ativo

somente agrega valor se seus fluxos operacionais de caixa

esperados, descontados a uma taxa que reflete as

expectativas de risco dos proprietários de capital,

produzirem um valor presente líquido, entendido nesse caso

como goodwill, maior que zero, ou seja, uma riqueza

absoluta.
Exemplo
2
Existem quatro maneiras para aumentar o EVA ao máximo possível para maximizar a
riqueza dos acionistas:
•operar de forma mais eficiente para ganhar um maior retorno sobre o capital já
investido no negócio;
•investir em crescimento lucrativo, empreendendo todos os projetos com valor líquido
presente positivo;

•deixar de investir, ou liquidar, ativos e atividades que não estejam gerando retornos
iguais ou maiores do que o custo de capital;
•Estruturar as finanças da empresa de forma tal, que minimizem o custo de capital, algo
que reside exclusivamente nos domínios do departamento financeiro, do presidente e do
conselho de administração. A estratégia financeira pode exercer um efeito significativo
sobre o custo de capital e, portanto, sobre o EVA® e valor de mercado. Esta estratégia
financeira esta alicerçada no mix de endividamento e de capital próprio, ou seja, na
estrutura de capital.
Tipos de Estratégias usadas para criar Valor

Construir
Aplicar recursos em projetos que dão retornos
maiores que o custo do novo capital empregado.

Produzir
Aumentar as utilidades operacionais sem investir
capital adicional

Colher
Retirar capital de atividades que oferecem retornos
inadequados
Criar Valor com Decisões Operacionais e Estratégias

Investir em novos projetos que gerem retornos maiores que o custo do


capital

Vender negócios ou ativos de atividades que não pagam o WACC

Aumentar de forma sustentável os lucros operacionais sem aumentar o


capital empregado

Manter estrutura de capital que utilize adequadamente capital de


terceiros e reduza o WACC
O EVA apresenta a grande vantagem de ser de fácil

entendimento e aplicação dos seus conceitos, até mesmo para

colaboradores não experientes em finanças. Outra importante

vantagem está relacionada com a capacidade de se conseguir

medi-lo nos diferentes níveis das organizações e

conseqüentemente traduzi-lo em ações orientadas para todos os

níveis organizacionais.
As destacadas desvantagens do EVA são relacionadas com os

complexos e necessários ajustes contábeis que devem ser

efetuados para avaliar corretamente a situação da empresa e com

a falta de padronização e regulamentação para seu cálculo. A

comparação direta dos relatórios EVA de várias empresas poderá

ser problemática, na medida em que os ajustes sejam

inconsistentes, e os cálculos considerem diferentes fatores.


O acionista necessita de uma medida de desempenho que ofereça indicações e

feedback que confirmem ou refutem o acerto das decisões de alocação de capital e

sirvam como guia confiável para o valor econômico da empresa. Gerentes, em

especial, precisam de um indicador de desempenho que mostre se suas ações

estão aumentando o valor do negócio. Para tanto, necessitam de um balanço que

ofereça uma medida dos desembolsos de caixa acumulados, que se espera

contribuam para lucros futuros, que constituem a base de capital adequada sobre a

qual medir taxas de retorno e EVA®


A Stern Stewart detentora do registro EVA, por exemplo,

identificou mais de 160 ajustes em potencial a serem feitos nos

GAAP e nos tratamentos contábeis internos. Em sua experiência,

a maioria das empresas requer não mais de 15 ajustes contábeis

para calcular o EVA ótimo e muitas podem fazê-lo com menos

ainda. O passo inicial no cálculo do EVA de uma empresa qualquer

é decidir quais os ajustes a serem feitos nas contas baseadas nos

GAAP.
A contabilidade está mal equipada para determinar o

valor econômico atual da empresa em funcionamento.

Os PCGA’s (Princípios Contábeis Geralmente Aceitos)

distorcem “legalmente” o verdadeiro valor de mercado

de uma empresa.
Young e O' Byrne (2001, p.257-258) citam que defensores do EVA

argumentam que empresas, ao implementar o EVA, deveriam ser

conservadoras nos ajustes contábeis. Existem duas boas razões para

este conservadorismo. Primeira, ajustes tornam o EVA mais difícil de

ser entendido. Segunda, ajustes que incrementam o EVA podem

parecer ser em benefício próprio, e solapar a credibilidade do EVA

perante os olhos dos diretores, acionistas, analistas econômicos e a

mídia.

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