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CHOQUE

DISCIPLINA DE TÉCNICA
CIRÚRGICA E CIRURGIA
EXPERIMENTAL
UNIRIO-EMC-DECIGE
Rossano Fiorelli
DEFINIÇÃO

• “Uma manifestação da rude desmontagem do


maquinário da vida” (Gross, 1872)

• Estado de grave alteração na perfusão tecidual


com indução de disfunções metabólicas
importantes em células normais
FISIOPATOLOGIA GERAL
DO CHOQUE

• DISFUNÇÃO METABÓLICA
• MORTE CELULAR
• FALÊNCIAS ORGÂNICAS MÚLTIPLAS

• ÓBITO DO PACIENTE
CLASSIFICAÇÃO

• HIPOVOLEMICO
• CARDIOGÊNICO
• SÉPTICO
• NEUROGÊNICO
CHOQUE HIPOVOLEMICO

• ETIOLOGIA
– perdas exógenas
diarréia
vômitos
desidratação
hemorragias
queimaduras
– perdas endógenas (“seqüestros”)
inflamações
traumas
CHOQUE HIPOVOLEMICO

• FISIOPATOLOGIA
– redução da volemia
– colapso de veias e vênulas
– diminuição da pressão venosa
– diminuição das pressões de enchimento do coração
– diminuição do débito cardíaco
CHOQUE HIPOVOLEMICO

• SINAIS CLÍNICOS
– QUEDA da VOLEMIA DISCRETA (< 20%) :
• perfusão diminuída de órgãos que toleram bem
isquemia (pele, ossos , músculos, tecido adiposo
• sensação de frio
• hipotensão postural
• taquicardia postural
• palidez
• sudorese fria
QUEDA DA VOLEMIA

• SINAIS CLÍNICOS
– QUEDA da VOLEMIA MODERADA (20-40%) :
• Perfusão diminuida de orgãos que toleram mal
isquemia (pancreas, rins, baço)
• Sensação de sêde
• Hipotensão
• Taquicardia
• Oligúria (< 0,5 ml / kg / h)
QUEDA DA VOLEMIA
• SINAIS CLÍNICOS
– QUEDA da VOLEMIA GRAVE (> 40%) :
• Perfusão diminuída do coração e cérebro
• Agitação , confusão mental
• Hipotensão
• Taquicardia (> 120 bpm)
• Pulso fino e irregular
• Parada cardíaca
CHOQUE HIPOVOLEMICO

• TRATAMENTO

– compressão mecânica
– infusão de volume
– mudança de posição
CHOQUE CARDIOGÊNICO
• ETIOLOGIA
– falência cardíaca
• arritmia
• Insuficiência cardíaca
• defeito valvular ou septal
• miocardiopatias , etc
– compressão cardíaca :
• tamponamento pericárdico
• ventilação com pressão positiva
• pneumotórax hipertensivo
• ruptura do diafragma
CHOQUE CARDIOGÊNICO

• FISIOPATOLOGIA :
– diminuição do retorno venoso
– diminuição do enchimento das câmaras
cardíacas
CHOQUE CARDIOGÊNICO

 SINAIS CLÍNICOS
– cardiopatia
– hipotensão / vasoconstrição / oligúria
– pressão venosa central elevada
• distensão das veias do pescoço
– sinal de Kussmaul
CHOQUE CARDIOGÊNICO
• TRATAMENTO
– remoção da causa mecânica
– medicamentoso :
• opióides , diuréticos
• agentes cronotrópicos e inotrópicos
• vasodilatadores
• agentes beta-bloqueadores
CHOQUE SÉPTICO

• ETIOLOGIA
– infecções graves
CHOQUE SÉPTICO
• FISIOPATOLOGIA
– efeitos vasoativos das endotoxinas
• diminuição da resistência vascular periférica
• aumento do retorno venoso
• aumento do débito cardíaco
• estado hiperdinâmico
– bloqueio celular da utilização de O2
– perda de volume >> estado hipodinâmico
CHOQUE SÉPTICO
 SINAIS CLÍNICOS
– infecção ativa , febre
– taquicardia
– PA normal
– taquipnéia
– vasodilatação cutânea
– veias do pescoço normais
CHOQUE SÉPTICO

 TRATAMENTO
– tratamento da infecção
– drogas vasoativas
– reposição volêmica
CHOQUE NEUROGÊNICO

• ETIOLOGIA: perda de contrôle


autonômico
– lesões medulares
– anestesia regional
CHOQUE NEUROGÊNICO
• FISIOPATOLOGIA
– diminuição do tonus venoso
– diminuição da pressão venosa
– diminuição das pressões de enchimento do
coração
– diminuição do débito cardíaco
CHOQUE NEUROGÊNICO

 SINAIS CLÍNICOS
– lesão neurológica
– taquicardia / bradicardia
– hipotensão
– vasodilatação
CHOQUE NEUROGÊNICO

 TRATAMENTO
– mudanças posturais
– vasoconstritores
RESPOSTA NEURO-ENDÓCRINA

• DESCARGA ADRENÉRGICA
• HORMÔNIOS VASO-ATIVOS
• HORMÔNIOS METABOLICAMENTE ATIVOS
• HORMÔNIOS CONSERVADORES DE
VOLUME
• RE-ENCHIMENTO DO VOLUME VASCULAR
• DILATAÇÃO DE ARTERÍOLAS SISTÊMICAS
RESPOSTA CELULAR

• ALTERAÇÕES NA FUNÇÃO DA MEMBRANA


CELULAR

• ROMPIMENTO DO ENDOTÉLIO VASCULAR

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