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O HOMEM E O UNIVERSO

OS ASTRÓNOMOS GREGOS

No período áureo da Civilização Grega, a Astronomia como as outras ciências, era


baseada na Geometria e na Filosofia, tendo chegado a resultados fundamentais para o
desenvolvimento científico que hoje observamos. Na base dessa evolução, estão alguns
nomes de matemáticos e filósofos
famosos como Tales de Mileto (636-546 A.C.), Pitágoras, Anaxágoras, Platão, Aristóteles
ou Ptolomeu, entre outros.
Dos resultados então descobertos, alguns são, ainda hoje, impressionantes: a previsão de
um eclipse por Tales na década de 580 A.C., a elaboração de cartas celestes e cartas
geográficas ou a conclusão, por observação da Lua, que a Terra era esférica.Platão (427-
348 A.C.), por exemplo, desenvolveu uma das mais importantes teorias astronómicas: a
teoria atomista, segundo a qual o Universo é um Macrocosmos constituído por entidades
individuais, os Microcosmos.
Porém, a teoria que durante mais tempo vingaria (por imposição da Igreja Católica) foi a de
Aristóteles (384-322 A.C.) revista, no séc. II d.C. por Ptolomeu que defendia que a Terra é
o centro do Universo, tendo à sua volta a Esfera da Lua, a do Sol, as dos Planetas e a das
Estrelas.
Este trabalho de Ptolomeu, com 13 volumes, ficou conhecido com o nome da sua tradução
árabe “Almageste” e foi, durante mais de 1000 anos, um livro indispensável na Astronomia.
A IDADE MÉDIA
• No séc. VII, inicia-se a expansão Árabe pelo Médio Oriente, Norte de África
e Península Ibérica. Fundam a cidade de Bagdad onde instalam a Casa da
Sabedoria. Traduzem os manuscritos gregos para Árabe e é com base
nessas traduções que os conhecimentos da Antiguidade voltarão para a
Europa, traduzidos para Latim pelos conquistadores europeus do séc. XII.
Para além disso, os Árabes criaram também algum conhecimento:
• Aperfeiçoaram o calendário lunar, elaboraram tabelas que relacionavam a
hora do dia com a altura do Sol e das estrelas e tabelas que permitiam
identificar a direcção para Meca dos vários locais com mesquitas, entre os
10º e os 56º de latitude e até aos 60º de longitude quer a este quer a oeste
de Meca.
• Na Europa, entre os séculos X e XV, pouco se progrediu para além da
determinação do domingo de Páscoa – primeiro domingo após a primeira
Lua Cheia depois do Equinócio da Primavera; inventou-se um novo
quadrante e as Tabelas Afonsinas que previam a posição dos planetas com
base no modelo de Ptolomeu.
A REVOLUÇÃO HELIOCÊNTRICA

• Nicolau Copérnico (1473-1543) apresenta a sua teoria


heliocêntrica: o Universo é formado por um conjunto de esferas
concêntricas, centradas no Sol, com movimento aumentando desde
a esfera das estrelas fixas até à de Mercúrio, a mais rápida,
conferindo à Terra um movimento de rotação.
• Esta teoria foi violentamente contestada pela Inquisição que
condenou à fogueira alguns dos seus seguidores como Giordano
Bruno.
• Outros nomes se notabilizaram enquanto seguidores das teorias de
Copérnico, baseando as suas investigações na observação dos
corpos e fenómenos celestes bem como na experimentação
científica: Thomas Digges, Tycho Brahe, Johanes Kepler, Galileu
Galilei, René Descartes, Robert Hooke, Christian Huygens ou Isaac
Newton.

A ASTRONOMIA DEPOIS DE NEWTON

Na primeira metade do séc. XIX, os astrónomos passaram a interessar-se


pelo estudo do Sistema Solar para além da determinação das posições
planetárias e de aspectos como os canais de Marte, o ciclo das manchas
solares ou o espectro de Sol. Nesta altura, os astrónomos são profissionais
que dominam várias áreas, algumas das quais pertenciam tradicionalmente
aos físicos de laboratório depois de, na Idade Média, serem geómetras e
de, no século XVIII, especialistas em Mecânica Celeste.
• Alguns dos nomes mais importantes desta época foram: Friedrich Zollner
(1834-1882), Fraunhofer, Henry Drapper (1837-1882), Russel (1877-1957),
George Ellery Hale, Eddington (1882-1944)
• Apenas na segunda metade do século XIX, com o nascimento da
Astrofísica, a Astronomia Estelar se começou a desenvolver.
A CORRIDA AO ESPAÇO

Entre o final da década de 1940 e o início da década de 1970, o mundo


vive momentos de tensão com a chamada Guerra Fria. U.R.S.S. e E.U.A
procuram a todo o custo assumir a posição de única superpotência mundial
recorrendo a todos os campos, da indústria militar à economia, passando
pelo desporto e pela ciência. Também a Astronomia conheceu
desenvolvimentos importantes com a corrida ao espaço iniciada pelos dois
países. Teve então início uma sucessão de marcos da história da
humanidade: 1957, a U.R.S.S. lança o Sputnik 1, o primeiro satélite artificial
da Terra. Pouco depois, lançaria o Sputnik 2, com a cadela Laika a bordo.
• 1958, criação da NASA depois do lançamento do primeiro satélite
experimental de comunicações americano;
• 1961, o soviético Iuri Gagarine torna-se o primeiro homem no espaço;
• 1969, o americano Neil Armstrong é o primeiro homem a pisar solo lunar;
• Finalmente, os dois países decidem rentabilizar esforços e desenvolver
uma política comum de conquista do espaço, envolvendo dezenas de
nações. O primeiro passo foi dado em 1975 com o primeiro encontro no
espaço entre cosmonautas soviéticos e americanos
O FUTURO . . .

A Astronomia atravessa, neste momento, a mais rápida evolução na história


da humanidade, desenvolvendo-se inúmeros projectos em que estão
envolvidas as mais diversas entidades, cientistas de todas as áreas e de
todas as nacionalidades. O objectivo é aprofundar os conhecimentos nos
mais diversos campos, desde a Origem do Universo à vida na Terra, a
busca de vida (inteligente ou não) fora do sistema solar, conhecimento dos
planetas e das leis que regem o Universo, desenvolvimento de tecnologia
que permita viver confortavelmente e por períodos cada vez maiores no
Espaço, desenvolver técnicas que
• permitam melhorar a vida na Terra, através dos sistemas de localização,
de estudos meteorológicos e de defesa do meio ambiente, etc, etc.
• Algumas das missões estão planeadas para breve e contemplam diferentes
áreas como o estudo da superfície de Marte (chamada Mars Express e que
partirá este ano para Marte) ou o desenvolvimento de um sistema de
satélites de navegação europeu (o projecto Galileu, que deverá estar
operacional em 2008) e muitas outras como o desenvolvimento da Estação
Espacial Internacional que, cada vez mais servirá de apoio a cientistas e
astronautas no Espaço.

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