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N R - 2 35

TECNO
metal
I N O VA Ç Ã O N A S E M P R E S A S D E
METALURGIA E METALOMECÂNICA
Bimestral Março | Abril 2018 7,50€

Uma nova forma de ensinar |


| um modo diferente de aprender

Grande presença do METAL PORTUGAL


na “Global Industrie” em Paris

TecnoMetal entrevista Fernando Alexandre,


Professor de Economia
da Universidade do Minho
formação
formaç ão ||
setembro’18
julho ee setem
julho bro’18
Gestão
Gestãodos
dosEquipamentos
Equipamentos de
de Medição
Medição e
e Monitorização
Monitorização (EMM’s)
(EMM’s) | 14 Horas
33 ee 44 de
de julho
julho de
de 2018
2018 || 9:00
9:00 às 18:00

ISO
ISO14001:2015
14001:2015--Implementar
Implementar um
um Sistema
Sistema de de Gestão
Gestão Ambiental
Ambiental | 14 Horas
10
10 ee 11
11 de
de julho
julho de
de 2018
2018 || 9:30
9:30 às 17:30

ISO/IEC
ISO/IEC17025:2017
17025:2017-- Sistema
Sistema de
de Gestão
Gestão da
da Qualidade
Qualidade para
para Laboratórios
Laboratórios
CONFIRMADA
CONFIRMADA 14
14 Horas
Horas || 10
10 ee 12
12 de
de julho
julho de
de 2018
2018 || 9:00
9:00 às 17:00

Gestão
Gestão dada Manutenção
Manutenção | 14 Horas
11
11 ee 12
12 de
de julho
julho de
de 2018
2018 || 9:00
9:00 às 17:00

Segurança
Segurança no
no Trabalho
Trabalho em
em Espaços
Espaços Confinados
Confinados | 7 Horas
18
18 de
de julho
julho de
de 2018
2018 || 9:30
9:30 às 17:30

LCA
LCA--Avaliação
Avaliaçãode
de Ciclo
Ciclo de
de Vida
Vida em
em Produtos
Produtos e e Processos
Processos | 4 Horas
25
25 de
de julho
julho de
de 2018
2018 || 14:00
14:00 às 18:00

IATF
IATF16949:2016
16949:2016 -- Operacionalizar
Operacionalizar a a Transição
Transição | 7 Horas
26
26 de
de julho
julho de
de 2018
2018 || 9:00
9:00 às 17:00

Leitura
LeituraeeInterpretação
Interpretação de
de Desenho
Desenho Técnico
Técnico (Braga)
(Braga) | 14 Horas
12
12 ee 13
13 de
de setembro
setembro de
de 2018
2018 || 9:30
9:30 às 17:30

Legislação
LegislaçãoAmbiental
Ambiental -- Avaliação
Avaliação da
da Conformidade
Conformidade Legal
Legal | 8 Horas
RENOVADA
RENOVADA 18
18 de
de setembro
setembro de
de 2018
2018 || 9:00
9:00 às 18:00

Regulamento
RegulamentoREACH
REACH--Implicações
Implicações aoao Nível
Nível do
do Utilizador
Utilizador a
a Jusante
Jusante (Braga)
77 Horas|
Horas| 19
19 de
de setembro
setembro dede 2018
2018 || 9:30
9:30 às 17:30

Incertezas
Incertezas nas
nas Calibrações
Calibrações e
e Ensaios
Ensaios | 21 Horas
19,
19, 20
20 ee 25
25 de
de setembro
setembro de
de 2018
2018 || 9:30
9:30 às 17:30

ISO
ISO45001
45001--Nova
NovaNorma
Normade
deGestão
Gestão da
da Segurança
Segurança e e Saúde
Saúde no
no Trabalho
Trabalho | 7 Horas
NOVA
NOVA 20
20 de
de setembro
setembro de
de 2018
2018 |9:30
|9:30 às 17:30

EN
ENISO
ISO12100
12100--Apreciação
Apreciação do
do Risco
Risco em
em Máquinas,
Máquinas, Metodologia
Metodologia | 8 Horas
20
20 de
de setembro
setembro de
de 2018
2018 |9:00
|9:00 às 18:00

Contacte-nos
Contacte-nospor
por SPC
SPC -- Statistic
Statistic Process
Process Control
Control | 14 Horas
formacao@catim.pt
formacao@catim.ptou ou 25
25 ee 26
26 de
de setembro
setembro de
de 2018
2018 || 9:00
9:00 às 17:00

226
226159
159000
000
Ensaios
Ensaios Laboratoriais
Laboratoriais de
de Corrosão
Corrosão | 8 Horas
para
paramais
maisinformação!
informação! 26
26 de
de setembro
setembro de
de 2018
2018 || 9:00
9:00 às 18:00

Pegada
Pegada de
de Carbono
Carbono -- Calcular
Calcular e
e Reduzir
Reduzir | 7 Horas
27
27 de
de setembro
setembro de
de 2018
2018 || 9:30
9:30 às 17:30

Formação
Formação| |Metrologia
Metrologiapor
porCoordenadas
Coordenadas
Quando
Quandosesetrata
tratade
dedesenvolver
desenvolvereeproduzir
produzirnovos
novosprodutos,
produtos,aametrologia
metrologiapor
porcoordenadas
coordenadaséécrucial.
crucial.
No
Noentanto,
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sóseseconsegue
consegueaproveitar
aproveitaroopotencial
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metrologiapor
porcoordenadas,
coordenadas,se
seos
osutilizadores
utilizadores ee operadores
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apresentarem um
um conhecimento
profundo
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Catimem
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qualificação de
utilizadores,
utilizadores,operadores
operadorese eespecialistas
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emCMM’s.
CMM’s. Desenhadas
Desenhadas por
por especialistas
especialistas em
em CMM
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pensados para
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as necessidades
necessidades sentidas na
operação
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softwares de
de fabricantes,
fabricantes,as
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formaçãorealizadas
realizadas no
no Catim
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realização de
de um percurso
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formativode
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Mais
Maisinformação
informaçãoformacao@catim.pt
formacao@catim.pt

serviço
serviço de formação
catim
catim--centro
centro de
de apoio
apoio tecnológico
tecnológico àà indústria
indústria metalomecânica
metalomecânica
porto
porto || Rua
Rua dos
dos Plátanos,
Plátanos, 197
197 4100-414
4100-414 Porto
braga
braga||Rua
RuaCidade
Cidadedo
doPorto,
Porto, Campus
Campus da da Delphi,
Delphi, Edifício
Edifício 4
4 4705-086
4705-086 Braga
01-03 EDITORIAL 20/06/18 11:51 Page 1

SUMÁRIO

(3) Editorial Pagamento pontual

(4) Entrevista TecnoMetal entrevista Fernando Alexandre,


Professor de Economia da Universidade
do Minho

(8) Inovação e Design Inovação no controlo térmico de coquilhas


na produção de ferragens com exigências
estéticas de design"

(14) Divulgação e Promoção Uma nova forma de ensinar|um modo diferente


de aprender
– A recriação de uma Oficina de Formação
para uma Aprendizagem Individualizada

(24) Responsabilidade Social CENFIM – Plano de Formação 2018


junho, julho e setembro

(32) Notícias Subcontratação Industrial


– AIMMAP esteve presente na edição
de 2018 da ESEF
(34) MinISTRO Dos Negócios Estrangeiros visitou
os expositoes portugueses
Grande presença do METAL PORTUGAL
na “Global Industrie” em Paris
(36) Diagnóstico sobre as empresas familiares
no setor metalúrgico e metalomecânico

(39) Publireportagem Coferac Dois organiza “Open-house”

(40) Novos Produtos Quinadoras automatizadas AMADA


Produção mais rápida. Custos reduzidos

Anunciantes deste Número


AMADA (13) • B.P- (CONTRA CAPA) • CATIM (VERSO CAPA) • CENFIM (38)
• CERTIF (33) • DEIBAR (20 E 21) • DNC TÉCNICA (31) • FUCHS (23) • G.H. (39) •
METAL PORTUGAL (VERSO CONTRA CAPA)

REVISTA Informação Técnico-Científica de Metalurgia e Metalomecânica Ano XXXVI NR. 235 março / abril de 2018 Diretor Aníbal Campos Diretor
Executivo (Diretor Adjunto) Rafael Campos Pereira Diretor Técnico-Científico (Sub-Diretor) Hermenegildo Pereira Coordenação Gráfica e Publicidade
Cristina Veiga Design Sofia Sequeira Propriedade e Edição, Redação e Administração AIMMAP Rua dos Plátanos, 197 – 4100-414 Porto, Telf.: +351 226
166 860, Fax: +351 226 107 473, E-mail: aimmap@aimmap.pt NIPC: 501072349 Periodicidade Bimestral ISSN 0870-8444 Registo na E.R.C. Nr. 123485
Depósito Legal: Nr. 45433/91 Tiragem 3.000 exemplares, Assinatura Anual (6 números) – 35 euros (mais portes para o estrangeiro 19 euros) Órgãos
sociais AIMMAP (Triénio 2016-2018) Assembleia Geral: Pres. José Manuel Fernandes (Frezite, S.A.) Vice-Pres.: Manuel Pedro Quintas (Tegopi, S.A.) Sec.:
Raquel Santos (A Metalúrgica, S.A.) e Francisco Rodrigues (Colep Portugal, S.A.) Direção: Pres.: Aníbal Campos (Silampos, S.A.) 1.º Vice-Pres.: Rui Ferreira
Marques (Ferreira Marques & Irmão, Lda.), Susana Pombo (Pombo, Lda), Elísio Azevedo (Elísio Paulo & Azevedo, Lda.) José Avelino Marques (Manuel Marques
Herdeiros, S.A.), Fernando Sousa (Cei, Lda.), Cristina Bóia (Extrusal, S.A.), António Xará (Simoldes Aços, S.A.), Bernardino Meireles (António Meireles, S.A.),
Joaquim Almeida (Fundiven, S.A.), Pedro Sousa (TSF, Lda.), Paul van Rooij (Kirchhoff, S.A.) e Élio Maia (FAL, S.A:). Conselho Fiscal: Pres.: Domingos Matos
(F. Ramada, S.A.) Rel.: Alexandra Lopes da Costa (Alexandrino Matias & Cª, S.A.) Vog.: João Silvestre (Ivo Cutelarias, Lda). Produção, Impressão e
Acabamento MULTIPONTO, S.A. Rua da Fábrica, Nr. 260 – 4585-013 Baltar Tel.: +351 225 193 400 e-mail: multiponto@mail.telepac.pt
Capa Fré Sonneveld (Unplash)

TECNOMETAL - 227 - novembro/dezembro 2016 1


01-03 EDITORIAL 20/06/18 11:51 Page 2

SEW-EURODRIVE - Driving the World

Serviço de
Recolha e Entrega

Simplifique o seu serviço de logística, deixe o transporte


da sua tecnologia de acionamento por nossa conta
com a Caixa de Recolha da SEW-EURODRIVE. www.sew-eurodrive.pt
01-03 EDITORIAL 20/06/18 11:51 Page 3

EDITORIAL

Pagamento pontual
De acordo com um estudo recentemente elaborado pela informaDB, cerca de
80 por cento das empresas com atividade em Portugal não cumpre os prazos
de pagamento a que se obriga.
Como se verifica, existe ainda um número muito grande de empresas que têm
algumas dificuldades em cumprir os seus compromissos. E é particularmente
lamentável que no leque dos que não cumprem se continue a encontrar inúme-
ras empresas públicas e um extenso rol de organismos do estado. Aliás, em
muitos casos, a origem dos atrasos nos pagamentos por parte das empresas
privadas está precisamente no facto de o estado não lhes pagar o que lhes
deve.
Existe em Portugal uma verdadeira espiral de atrasos que tem de ser combatida
energicamente.
A AIMMAP está profundamente empenhada em contribuir para ajudar a debe-
lar este terrível flagelo.
Nesse sentido, para além das boas práticas que assume e promove, fez ques-
tão de aderir ao “Compromisso Pagamento Pontual”, promovido pela ACEGE
em parceria com instituições de grande relevância na economia portuguesa
como são os casos da CIP, da APIFARMA, do IAPMEI, da informaDB e da CGD.
Ao mesmo tempo, a AIMMAP está a sensibilizar as empresas associadas e/ou
instituições que integram a sua esfera no sentido de aderirem também a este
mesmo Compromisso.
É verdadeiramente fundamental que todos rememos no mesmo sentido e que
assumamos bons hábitos de pagamento. Os fatores culturais que impulsionam
alguns a atrasar o cumprimento das respetivas obrigações têm de ser definiti-
vamente ultrapassados.
Quando as empresas não cumprem, cria-se um ciclo vicioso de atrasos em
cadeia, não só por efeito imitação como também por arrastamento. Mas se
houver maior preocupação em pagar as faturas dentro dos prazos acordados,
aquele ciclo pode e deve passar a ser virtuoso.
Neste momento somam-se já largas dezenas de empresas associadas da AIM-
MAP que por iniciativa desta aderiram entretanto a este “Compromisso
Pagamento Pontual”.
A nossa convicção é a de que o setor metalúrgico e metalomecânico também
neste âmbito pode ser um exemplo para o resto da economia portuguesa.
Deve aliás sublinhar-se a esse respeito que, de uma forma geral, as empresas
do nosso setor são mais cumpridoras neste âmbito do que a média nacional.
Inclusivamente, existem estudos do Banco de Portugal que confirmam que os
prazos de pagamento observados pelas empresas da indústria metalúrgica e
metalomecânica são de menor duração do que os praticados na generalidade
dos restantes setores da economia nacional.
Consideramos assim importante que haja muitas empresas deste setor a ade-
rir ao compromisso aqui em apreço, evidenciando desse modo as suas boas
práticas no relacionamento com os fornecedores.
Mas mais importante ainda é que as empresas não só assumam o compro-
misso de manter tais boas práticas como também, se possível, diligenciem no
sentido de serem ainda mais rigorosas em tal domínio.
Espero sinceramente que muitas empresas filiadas na AIMMAP venham a
engrossar esta corrente e contribuam para que o pagamento pontual passe a
ser uma regra com poucas exceções na economia portuguesa.

Aníbal Campos
Presidente da Direção da AIMMAP

TECNOMETAL - 235 - março/abril 2018 3


04-07 ENTREVISTA 20/06/18 11:51 Page 4

ENTREVISTA

TecnoMetal entrevista Fernando Alexandre,


Professor de Economia da Universidade do Minho

Entrevistado por: Gonçalo Lobo Xavier [Assessor da Direção da AIMMAP]

Fernando Alexandre é Professor Associado da Universidade do Minho e


consultor da área de estudos económicos da Fundação Francisco Manuel dos
Santos. Doutorado em Economia pela Universidade de Londres – Birkbeck
College, mestre e licenciado em Economia pela Universidade de Coimbra,
exerceu as funções de Pró-Reitor para a Valorização do Conhecimento da
Universidade do Minho e de Presidente do Conselho Pedagógico da Escola e
Economia e Gestão da Universidade do Minho e de Diretor do Departamento
de Economia da mesma universidade.
Entre 2013 e 2015 exerceu as funções de Secretário de Estado Adjunto do
Ministro da Administração Interna.
No âmbito de trabalhos de consultoria, colaborou, entre outras entidades,
com o Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, Tribunal de Contas,
Associação Portuguesa de Seguradores, Associação Comercial do Porto.
Os resultados da sua investigação têm sido noticiados nos media (Expresso,
Público, Observador, Jornal de Negócios, RTP, TVI, entre outros). É colunista
habitual do jornal económico ECO, mas foi na qualidade de investigador e de
académico muito interessado na evolução da economia, que a TecnoMetal,
revista bimensal da AIMMAP, falou com uma das vozes mais avisadas sobre
as grandes tendências da economia nacional e co-autor do livro “Investimento
Empresarial e o Crescimento da Economia Portuguesa”, publicado pela
Fundação Calouste Gulbenkian, em 2017, e que contou com o Alto Patrocínio
da Presidência da República

Tem dedicado grande parte da sua investigação aos fatores que


determinam a capacidade de crescimento económico do país.
Numa altura em que se fala muito da melhoria do clima econó-
mico nacional, que análise sintética faz ao período de relativo
crescimento que estamos a viver?
A economia portuguesa acumulou um enorme desequilíbrio externo desde
meados da década de 90. Entre 1998 e 2008 nenhuma economia no
mundo cresceu tão pouco e se endividou tanto como a portuguesa. Um
regime de baixo crescimento e um enorme stock de dívida – que ainda se

4 TECNOMETAL - 235 - março/abril 2018


04-07 ENTREVISTA 20/06/18 11:51 Page 5

ENTREVISTA

mantém – é uma mistura explosiva, que conduz a crises muitos longas e


com grandes perdas de rendimento e de emprego. A crise portuguesa pro-
longou-se durante quase 5 anos, entre 2008 e 2013. A recuperação tem
sido lenta, mas tem sido acompanhada de mudanças estruturais importan-
tes, em que se destaca o aumento do peso das exportações, para o qual
tem contribuído o turismo e também setores de bens e serviços como a
indústria metalomecânica. Estamos na direção certa, mas precisamos de
mais velocidade, porque continuamos muito expostos a choques interna-
cionais como o aumento do preço do petróleo e das taxas de juro.

Bom, mas a verdade é que há um clima de paz social que pode


também refletir a melhoria do bem-estar dos cidadãos, não lhe
parece?
A recuperação da economia, apesar de lenta, leva já quase 5 anos. Nesse
período houve uma forte redução do desemprego e muita criação de
emprego. Tem-se também registado um aumento dos salários. Por outro
lado, a estabilidade política é também um ativo muito importante, que
reforça a confiança dos investidores. Este é o maior mérito do atual
governo.

No que diz respeito às políticas públicas de incentivo ao inves-


timento, Portugal está a atrair mais investimento produtivo.
Será suficiente? Tem estado a trabalhar nestas áreas? O caso
de Braga (Universidade/Bosh/empresas) é uma boa prática, não
acha?
O investimento empresarial e com cariz transformador da estrutura seto-
rial da economia é ainda escasso – não nos podemos esquecer que vimos
de mínimos históricos. A transformação da economia deve refletir-se numa
maior integração nas grandes cadeias de valor globais, que hoje repre-
sentam mais de 50% do comércio mundial. A integração nessas cadeias
internacionais deve ser feita nas etapas produtivas com maior criação de
valor, o que torna central a inovação nos processos e nos produtos. Aqui
as universidades e centros de investigação podem, por exemplo, através
de parcerias em projetos de I&D&I, acelerar e aprofundar aquela integra-
ção. A parceria entre a Universidade do Minho e a Bosch Car Multimédia
é um exemplo do novo paradigma de produção e colaboração universi-
dade-empresa, que permite mudar a natureza dum investimento que exis-
tia há décadas em Braga, mas em que a fábrica assentava a sua compe-
titividade no preço. Hoje a fábrica da Bosch em Braga produz nova tec-
nologia e novos produtos para o mercado global, utilizando engenharia
portuguesa.

Parece-lhe que se pode replicar o mesmo modelo noutras áreas


do país? E a escassez de recursos humanos? Parece que o
Estado tem áreas que não comunicam…
Esta parceria tem de ser e está a ser, embora em escala menor, replicada
com muitas outras empresas, nacionais e estrangeiras. A Universidade do
Minho todos os anos se envolve em dezenas de projetos de colaboração
com a indústria. A ciência e os recursos humanos que geramos são de pri-
meira água. O modelo de colaboração universidade indústria está testado
com sucesso. Mais uma vez o desafio é aprofundar e acelerar estas expe-
riências. Esta transformação tem também de envolver a oferta formativa
das universidades, que têm de a adaptar às necessidades da economia e

TECNOMETAL - 235 - março/abril 2018 5


04-07 ENTREVISTA 20/06/18 11:51 Page 6

ENTREVISTA

não aos quadros de professores existentes. É preciso, no entanto, come-


çar a sensibilizar os alunos e os pais desde os primeiros graus de ensino
para as formações que lhes irão garantir maior empregabilidade e salá-
rios mais elevados. E essas formações são as das áreas tecnológicas e de
ciências. Desde o primeiro ciclo, os pais dos alunos têm de saber que o
sucesso na matemática aumenta em muito as probabilidades de sucesso
de profissional.

Da experiência que tem enquanto docente, como vê as altera-


ções às necessidades de novas competências para acompanhar
as tendências do futuro? Estaremos a preparar as novas gera-
ções para os desafios que teremos pela frente? É mesmo esta
a geração mais bem preparada?
Portugal progrediu muito nas últimas décadas em termos educativos.
Continuamos, no entanto, com níveis de qualificação muito inferiores aos

6 TECNOMETAL - 235 - março/abril 2018


04-07 ENTREVISTA 20/06/18 11:51 Page 7

ENTREVISTA

dos nossos parceiros europeus, dado que também têm vindo a melhorar
os seus níveis de escolaridade. Há muito para fazer na melhoria do
ensino. As mudanças no capital humano têm muita inércia, porque assen-
tam sempre no capital das gerações anteriores. No entanto, o facto de
hoje termos acesso a conteúdos de todo o mundo ajuda a ultrapassar o
nosso atraso. A ignorância hoje é em certa medida uma escolha, porque
a informação está muito acessível. Com estas condições e com o investi-
mento que foi realizado na educação nas últimas décadas podemos dizer
as gerações mais jovens são as mais preparadas de sempre.

No entanto o setor metalúrgico e metalomecânico continua a


necessitar de mais de 28.000 colaboradores nas mais diversas
áreas. Se juntarmos a isto as alterações demográficas e a
baixa natalidade temos uma combinação de factores que pode
por qualquer réstia de crescimento em risco. Que comentário
faz à relativa falta de “atractividade” da indústria para os
jovens?...
Na indústria a automação e a robotização ajudarão a superar alguma
dessa escassez de trabalho e a aumentar a produtividade. Essa sofistica-
ção tecnológica também vai tornar a indústria mais ‘sexy’. Mas temos de
tornar Portugal um país com maior capacidade de atrair e fixar talento,
seja do ponto de vista salarial e fiscal, seja do ponto de vista das condi-
ções de vida (da educação, à segurança ou à saúde). Reduzir a emigra-
ção e aumentar a imigração é um caminho que temos de trilhar. A con-
tração demográfica que estamos a viver e o envelhecimento são o maior
desafio que temos pela frente.

Tem acompanhado o crescimento das exportações do setor


metalúrgico e metalomecânico. São números importantes. Do
conhecimento que tem, parece-lhe um caminho sustentável?
Os números do setor metalúrgico e metalomecânico são extraordinários.
Esta indústria viveu uma importante onda de renovação e inovação.
Como em muitos outros setores, a sustentabilidade dos sucessos alcan-
çado dependerá da capacidade de penetrar nas grandes cadeias de valor
globais.

Não resisto a uma pergunta final sobre uma entidade que nos
diz muito: a Universidade do Minho e a Escola de Economia e
Gestão, em particular. Como sente a Universidade hoje? É de
facto uma universidade e escola virada para o mundo real?
A Universidade é hoje muito diferente da universidade dos anos 80 e 90.
Por um lado, houve um enorme investimento na formação dos professo-
res, sendo hoje todos eles doutorados e em ótimas universidades portu-
guesas e estrangeiras, o que introduziu universidades como a do Minho
em redes internacionais de excelência. Por outro lado, houve uma grande
abertura às empresas e à sociedade, cujos membros passaram a integrar
os seus órgãos de gestão. Hoje, todos os dias há iniciativas na UMinho
que envolvem empresas e outras entidades públicas e privadas. Essa forte
ligação reflete-se depois na oferta educativa e nos curricula, para a defi-
nição dos quais os empregadores são ouvidos. Essa ligação reflete-se
também nas abordagens ensino-aprendizagem, que incluem cada vez
mais casos práticos e exemplos da vida real. Tudo isto não descurando
nunca uma boa formação ao nível dos fundamentos.

TECNOMETAL - 235 - março/abril 2018 7


08-13 INOV E DESIGN_ GESTAO TENOLOGIA 20/06/18 11:52 Page 8

INOVAÇÃO E DESIGN

"Inovação no controlo térmico de coquilhas na produção


de ferragens com exigências estéticas de design"

Autor: Inês Oliveira, Ricardo Cardoso, Ricardo Paiva [INEGI, Instituto de Ciência e Inovação em
Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial, Porto]; Rui Neto, Ana Reis, Jorge Lino Alves [INEGI,
Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto].

1. INTRODUÇÃO TABELA 1 – Produção mundial de peças fundidas em 2008


em milhares de toneladas [1]
A fundição em moldações perma-
F.F. F.F. Aço Ligas Ligas Ligas Ligas
nentes, ou metálicas, é tipicamente Cinzento Nodular Vazado de Al de Cu de Mg de Zn
Outras TOTAL

utilizada para obtenção de peças em 44.917 22.877 10.183 12.000 1.596 278 939 165 94.000
ligas com baixo ponto de fusão,
como as ligas de alumínio (Tf ≤
660ºC), as ligas de zinco (Tf ≤ O vazamento em coquilha é também utilizado para a produção de
420ºC), de magnésio (Tf ≤ 650ºC) e peças em ligas de cobre, por exemplo para o fabrico de torneiras.
de cobre (Tf ≤1085ºC). A fundição Este é um processo com grande expressão em Portugal, e é utilizado
em moldações permanentes corres- não só por questões de natureza estética, mas também de estanqui-
ponde a cerca de 5-10% da totali- cidade e questões microestruturais.
dade da produção mundial de peças
fundidas, fundamentalmente para Fundição em coquilha
ligas de alumínio, como se pode Na fundição em coquilha, as moldações são geralmente metálicas,
observar na Tabela 1. por exemplo, em aço, e o vazamento do metal líquido é geralmente
A fundição em moldações perma- realizado por gravidade. A Figura 1 apresenta um exemplo de um
nentes pode dividir-se em: equipamento para manipular a abertura e o fecho de coquilhas
(coquilhadora). Na fundição em coquilha, as partes ocas das peças,
fundição em coquilha; ou detalhes exteriores com contra saídas podem ser obtidos por
machos metálicos ou por machos em areia, estes últimos no caso
fundição injetada. de geometrias mais complexas [2].
Em Portugal, as peças em ligas de
alumínio são produzidas maioritaria- Pino de Bacia de
mente por fundição injetada e direcio- Meia moldação alinhamento
(1 de 2)
vazamento Sistema de
gitagem
nadas para a indústria automóvel. A Braçadeira da
Placa ejetora
fundição em coquilha, em ligas de moldação
Caixa de engrenagens
alumínio-magnésio, é largamente uti- para mover a coquilha
lizada para a produção de ferragens,
tais como componentes para puxado- Caixa de engrenagens
res e espelhos para portas e janelas.
Além de funcionais, estes componen-
tes são também considerados ele- Pino ejetor
mentos decorativos, pelo que os Meia moldação
requisitos estéticos são bastante rigo- Base
Núcleo
rosos. A integridade da superfície das Sistema
de alinhamento
peças, isto é, a ausência de defeitos
superficiais, é por isso crucial. Figura 1 – Coquilhadora. Adaptado de [3]

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GESTÃO & TECNOLOGIAS

A fundição em coquilha, quando comparada com a fundição em O vazamento pode ser feito por gravi-
areia, caracteriza-se por: dade com colheres de vazamento ou
por baixa pressão em contragravidade
permitir obter elevadas velocidades de arrefecimento e estru- (Figura 2), de modo a evitar escoa-
turas de solidificação mais finas e consequentemente peças mento turbulento durante o enchi-
mais resistentes; mento. Existe ainda a variante de vaza-
originar peças com maior precisão dimensional e menor mento por rotação com eixo transversal
rugosidade superficial; (processo Durville) e de rotação com
eixo longitudinal (processo Barbedo)
ser fácil de automatizar e gerar menos poeiras; onde a velocidade de escoamento
reduzir o espaço de implantação de equipamentos. pode também ser controlada [2, 5].
A fundição em coquilha é o melhor
No entanto, tem algumas limitações como:
processo quando as exigências de
permitir apenas obter peças em ligas com baixa temperatura resistência, ductilidade e de quali-
de fusão (Al, Zn, Pb, Cu) e raramente em ferro fundido; dade superficial (e sub-superficial
após lixagem e polimento) são eleva-
as espessuras mínimas das peças serem maiores do que na das, no entanto, apesar das coqui-
fundição em areia; lhadoras serem muito económicas, o
coquilhas mais dispendiosas do que os moldes para fundição processo ainda não é monitorizado
em areia. nem controlado, em oposição ao
processo de fundição injetada, no
Relativamente à fundição injetada, a fundição em coquilha não per- qual os equipamentos de última
mite obter peças tão finas nem com tanta precisão e a rugosidades geração já apresentam significativo
das peças é maior, no entanto, permite obter peças de maior ducti- grau de monitorização.
lidade e tenacidade bem como microestruturas com menor percen-
tagem de porosidades, filmes de óxidos e inclusões não metálicas, As coquilhas para vazar ligas de alu-
já que é possível assegurar escoamentos mais laminares e uma mínio são revestidas com tintas cerâ-
melhor compensação da contração no estado liquido e na micas refratárias ou à base de gra-
mudança de estado físico [4]. fite, não só para facilitarem a
desmoldação, mas também para
Para o vazamento de ligas de alumínio, as moldações ou coquilhas garantirem uma barreira térmica que
são tradicionalmente ferramentas mais simples e económicas, permita, entre outros aspetos, encher
quando comparadas com os moldes para fundição injetada, onde, as moldações sem solidificação pre-
ao contrário das coquilhas, as velocidades de enchimento e as pres- matura. A espessura deste revesti-
sões geradas durante a solidificação são muito elevadas (até 70m/s mento deve ser maior (mais isolante)
e 2000 bar, respetivamente). Tal como na fundição injetada, as nos alimentadores e sistemas de gita-
coquilhas podem ter machos acionados por sistemas hidráulicos e gem e alimentação, e mais fina (mais
extratores, mas, normalmente não têm canais de refrigeração e no condutora) na zona das peças [6, 7].
processo não se usam termorreguladores, como acontece na fundi-
ção injetada.
2. CONTROLO TÉRMICO
DE COQUILHAS
VÁCUO
É geralmente aceite que, no processo
de fundição em coquilha, as molda-
ções devem ser pré-aquecidas antes do
contacto com o metal fundido, permi-
tindo evitar a solidificação prematura
do metal e/ou a geração de
tensões/distorções resultantes do gra-
diente térmico. O controlo da tempera-
tura das coquilhas é essencial de modo
a garantir quer a qualidade dos fundi-
dos quer a repetibilidade do processo.
Figura 2 – Esquema do vazamento em contragravidade (adaptado de [3]); a) baixa pressão com
Temperaturas de coquilha demasiado
ar ou azoto, b) com vácuo elevadas conduzem, por exemplo, a

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INOVAÇÃO E DESIGN

peças com fracas propriedades mecâ- tomada de decisão seja totalmente automática, calculada a partir
nicas, como consequência de uma de um conjunto de dados armazenados. Para que o paradigma de
estrutura metalográfica desadequada, produção inteligente se torne real é necessária a adoção de uma
resultante de uma velocidade de arre- infraestrutura tecnológica formada por sistemas físicos e virtuais,
fecimento demasiado baixa. Por outro como sensores e instrumentação, robôs automatizados, simulações,
lado, temperaturas de coquilha dema- realidade aumentada e internet das coisas [7].
siado baixas podem dar origem a mal
O ambiente hostil inerente à indústria da fundição, onde se registam
cheios, má formação geométrica dos
temperaturas elevadas e existe o risco de derrame de material durante
fundidos, podendo ainda provocar
o vazamento, tornam o processo de implementação de sistemas de
defeitos de solidificação, como rechu-
medição, monitorização e aquecimento especialmente desafiante. No
pes. O aparecimento destes defeitos
caso particular do processo de fundição em coquilha, o espaço dispo-
pode conduzir à rejeição dos fundidos
pelo controlo de qualidade ou a reali- nível para a implementação de dispositivos (soluções) é limitado. A
zação de operações de retificação adi- coquilha inclui tipicamente uma série de subsistemas, por exemplo para
cionais, implicando um aumento do a integração de machos, termopares, sistemas de fecho ou fixação à
custo e tempo de produção. coquilhadora, sistemas de extração, que condicionam o atravanca-
mento e consequentemente o projeto de novas soluções produtivas.
Assim, para garantir a qualidade dos
fundidos, aumentar a vida útil das mol- Apesar da vasta disseminação do conceito, os avanços ao nível da
dações e preservar a integridade do fundição são ainda parcos. Numa comunicação feita por Mark
revestimento que é aplicado na cavi- Lewis no “World Foundry Congress” em Nagoya, Japão em 2016
dade para facilitar a desmoldagem, o [8], é mencionado que ainda há um grande caminho a percorrer até
pré-aquecimento deve ser realizado à implementação do conceito Indústria 4.0 na indústria da fundição.
sempre que um molde entre em produ- No entanto, é possível adotar incrementalmente o paradigma, prin-
ção ou a sua temperatura desça, fruto, cipalmente pelo retrofitting de equipamentos antigos.
por exemplo, de interrupções para
manutenção. É prática comum na fun- 3. DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA
dição em coquilha pré-aquecer as DE CONTROLO TÉRMICO DE COQUILHAS
paredes do molde utilizando a chama
de queimadores a gás. Este pré-aque- A STA – Sociedade Transformadora de Alumínios, SA é uma empresa
cimento é tipicamente realizado sem especializada no desenvolvimento e produção de sistemas para por-
qualquer tipo de controlo e depende tas e janelas, em particular para caixilharias de alumínio e tem, nos
da experiência do operador. Depen- últimos anos, investido na inovação e modernização dos seus pro-
dendo do tamanho do molde, a ope- cessos produtivos. No contexto da sua estratégia de inovação e no
ração de pré-aquecimento pode seguimento do movimento “Industria 4.0”, a STA mobilizou esforços
demorar várias horas e implica a pro- no sentido de desenvolver um sistema de pré-aquecimento de coqui-
dução de uma quantidade significativa lhas mais eficiente, tirando partido das mais recentes soluções de
de “warm-up scrap”. Adicionalmente, a instrumentação e aquecimento. Este projeto de I&D, promovido pela
falta de controlo e a incidência focali- STA e em colaboração com o INEGI – Instituto de Ciência e Inova-
zada da chama resultam numa distri- ção em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial é espelho do
buição não uniforme da temperatura, espirito de inovação da indústria da fundição portuguesa.
podendo dar origem ao aparecimento
de defeitos de fundição ou distorções e O processo de desenvolvimento iniciou-se com a procura de soluções
empenos das moldações. de aquecimento e controlo de temperatura que garantam os requisi-
tos previamente identificados. As soluções existentes no mercado,
A necessidade de controlar os pro- passíveis de serem utilizadas no aquecimento de coquilhas (sistemas
cessos produtivos é transversal a de resistências elétricas, die-heaters, etc.) foram alvo de análise de
todas as indústrias e tem promovido viabilidade técnica e económica tendo por base parâmetros como a
a adoção do paradigma “Indústria eficiência, potência, custo, consumo energético, facilidade de monta-
4.0” em todos os setores da indús-
gem, ergonomia, durabilidade, usabilidade e atravancamento.
tria. Esta nova estratégia produtiva,
também chamada de Quarta Revo- As resistências do tipo cartucho são apontadas como uma das solu-
lução Industrial, é marcada pela era ções de aquecimento mais uniforme, mais robusta, fácil de instalar
da informação digital. A tecnologia e com melhor relação preço/eficiência. De um modo geral, este tipo
da informação tem vindo a tornar-se de resistência consiste num tubo cilíndrico, tipicamente em aço ino-
parte integrante dos processos indus- xidável, dentro do qual existe uma bobine enrolada em torno de um
triais e visa que, futuramente, a núcleo cerâmico. A resistência tipo cartucho é apontada como uma

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GESTÃO & TECNOLOGIAS

das melhores soluções quando os requisitos implicam aquecimento resistências foi definida com base em
uniforme. A introdução dos cartuchos num bloco maciço, como é o simulação numérica do processo de
caso da coquilha, permite que o aquecimento ocorra do interior enchimento e solidificação. A simula-
para o exterior, permitindo salvaguardar o sistema das condições ção permite a identificação das zonas
adversas da fundição ou a falta de espaço para instalação. críticas, isto é, com tendência ao arre-
A fácil substituição da resistência em caso de avaria foi uma das fecimento e solidificação prematuro.
preocupações do novo sistema a implementar. É importante que a Após identificação das zonas alvo, a
substituição do cartucho possa ser realizada mesmo durante os moldação foi alvo de operações de
ciclos de produção, no menor tempo possível. No entanto, a dilata- maquinagem/furação para monta-
ção térmica da resistência, resultante das elevadas temperaturas, gem das resistências, respetivos perifé-
dificulta a sua remoção. A colocação de um inserto entre o cartu- ricos e sistemas de monitorização e
cho e a coquilha, criando um módulo de rápida substituição, per- controlo. A coquilha foi posterior-
mite que as operações de montagem e remoção do conjunto do mente integrada no processo produ-
molde seja simples e fiável, resistindo às amplitudes térmicas exis- tivo da STA. A integração contemplou
tentes evitando possíveis encravamentos. todos os passos inerentes ao arran-
que do processo de fabrico, isto é,
Desenvolvimento de sistemas periféricos às iniciou-se pelo revestimento da cavi-
resistências e de controlo dade utilizando tintas cerâmicas
A proteção contra potenciais derrames de metal durante o vazamento, refratárias, seguida de montagem na
a minimização da cablagem exposta e a implementação de um sis- coquilhadora, ciclo de pré-aqueci-
tema de conetores para fácil substituição da coquilha, são pontos mento, produção do lote de pré-
essenciais à viabilidade e durabilidade do novo sistema de aqueci- aquecimento/otimização de parâme-
mento. Num ambiente como o da fundição, com elevadas temperatu- tros e finalmente, os vazamentos. De
ras, movimentos mecânicos, e frequentes derrames de metal, é impor- salientar que os vazamentos foram
tante salvaguardar a exposição dos componentes elétricos/eletrónicos. devidamente monitorizados, tendo
O processo de desenvolvimento do novo sistema de aquecimento sido adquiridas e controladas as tem-
englobou, por isso, uma série de sistemas periféricos. As blindagens de peraturas da moldação e do banho. A
proteção projetadas permitem a proteção das resistências tipo cartuxo, aquisição destas grandezas, através
e ao mesmo tempo, tendo os topos furados, permitem a dissipação de do sistema instalado, é crucial para
calor, prolongando o tempo de vida das resistências. que as resistências de aquecimento
entrem em funcionamento sempre que
Foram ainda previstos conetores rápidos, que permitem a ligação temperatura registada desça, por
entre resistências/sistema de controlo, permitindo a redução do exemplo, devido à abertura da molda-
número total de cabos/fios de ligação. ção para extração da peça ou manu-
tenção do revestimento.
Teste e validação
As peças produzidas utilizando o
A STA selecionou uma coquilha do seu processo produtivo (figura 3) novo sistema foram sujeitas a rigoro-
para a implementação e validação do novo sistema. A localização das sos testes de controlo de qualidade,
que incluíram analise macro e micro-
estrutural, em especial na superfície.
Os resultados do controlo de quali-
dade foram comparados com resul-
tados obtidos anteriormente, ou seja,
com a coquilha em produção sem
sistema de controlo térmico.
Desta fase de testes e validação, reti-
ram-se as conclusões apresentadas
na seção seguinte.

4. CONCLUSÕES
O pré-aquecimento de coquilhas é
crucial não só para obtenção de
Figura 3 – Coquilha com sistema de aquecimento com resistências fundidos de qualidade, evitando

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INOVAÇÃO E DESIGN

arrefecimento abrupto e solidifica- A par da redução do consumo energético verificou-se ainda uma
ção prematura, mas também para a redução do tempo de pré-aquecimento em 20%.
manutenção da integridade das mol-
Adicionalmente, o aquecimento por resistência permite que o reves-
dações, minimizando a geração de
timento cerâmico possa ser realizado fora da coquilhadora, ao con-
tensões/distorções resultantes do
trario do aquecimento por gás, em que o aquecimento é realizado
gradiente térmico do contacto
com a coquilha montada na coquilhadora. De salientar que aplicar
metal/coquilha. A utilização da
o revestimento, por pincel ou pistola, é uma tarefa complexa
chama de queimadores a gás é pra-
quando a coquilha já se encontra montada na coquilhadora. A
tica comum, no entanto, resulta
capacidade de abertura da coquilhdora é limitada, dificultando a
numa distribuição não uniforme da
tarefa de revestimento.
temperatura, promovendo o apareci-
mento de defeitos de fundição ou Além das vantagens técnicas e económicas, deve-se destacar ainda a
distorções e empenos da moldação. melhoria das condições de trabalho dos operários de fundição. O
aquecimento por resistência é um método mais limpo, minimizando a
A STA, em parceria com o INEGI,
exposição dos operadores às elevadas temperaturas originadas pelos
reuniu esforços no sentido de desen-
queimadores que estão localizados junto ao local de vazamento.
volver um novo sistema de controlo
térmico de coquilhas, passível de ser
integrado no seu contexto produtivo. Agradecimentos
Foi projectado um sistema modular, Os autores agradecem à STA a colaboração com o INEGI e a auto-
de fácil substituição, com base em rização para publicação deste trabalho.
resistências de cartucho. A este Este artigo foi desenvolvido no âmbito da operação POCI-01-0247-
módulo principal foram adicionados FEDER-010755 – EFALPRO – Soluções avançadas de engenharia
periféricos e sensores, que permitam para a obtenção de processos EFicientes e controlados de peças de
não só manter a integridade das ALumínio PROduzidas em coquilha, cofinanciado pelo Programa
resistências, mas também, adquirir e Operacional Competitividade e Internacionalização, através do
controlar as temperaturas das mol- Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
dações.
Este trabalho foi ainda desenvolvido no âmbito da operação
Com vista à validação da solução, o NORTE-01-0145-FEDER-000022 – SciTech – Science and Techno-
novo sistema de controlo térmico foi logy for Competitive and Sustainable Industries, cofinanciado pelo
integrado numa coquilha problemá- Programa Operacional Regional do Norte (NORTE2020), através
tica no contexto produtivo da STA. do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
Esta fase de validação permitiu a
identificação de algumas vantagens
do novo sistema. REFERÊNCIAS
Além do controlo automático da
temperatura pelo controlo PID das [1] G. Facy e M. Pompidou, Précis de Fonderie, 2ª edição, AFNOR, 1992.
resistências, função da temperatura [2] A. Magalhães, A. Santos e J. Cunha, “Fundição”, em “Introdução à Enge-
da moldação e naturalmente do nharia Mecânica – Sua Relevância na Sociedade e na Vida Contemporâ-
nea”, Publindústria, 2015.
“setpoint” definido, o aquecimento
[3] ASM Handbook, Vol. 15 Casting, Ninth Ed., ASM International, 1990.
localizado nos pontos críticos per-
[4] José Alberto de Araújo Soares, “Tratamentos Térmicos de Ligas de Alumí-
mite vazamento com uma tempera- nio Obtidas por Fundição Injetada”, Tese de Mestrado do MIEM, FEUP, 18
tura de metal mais baixa. Neste de julho de 2017.
caso, permitiu a redução da tempe- [5] Flávio Dias Ferreira Marques, “Desenvolvimento do Processo de Vazamento
ratura de vazamento em menos em Coquilhas Rotativas”, Tese de Mestrado do MIEM, FEUP, 14 setembro
50 ºC (de 750 para 700 ºC). Além de 2009.
do menor consumo energético ine- [6] Miguel Baptista Alves, “Projeto de Sistemas de Gitagem e Alimentação para
rente ao aquecimento do banho Fundição em Coquilha por Baixa Pressão de Ligas de Alumínio”, Tese de
Mestrado do MIEM, FEUP, 20 julho de 2015.
(neste caso uma redução estimada
[7] Mark Lewis, Omega Foundry Machinery “Industry 4.0 and what it means to
em cerca de 10-15%), é sabido que the foundry industry”, 2016.
uma menor temperatura de vaza- [8] www.japan-guide.com/e/e3100.html, acedido em 02/2018.
mento minimiza o aparecimento de [9] www.kreml.ru, acedido em 09/2012.
alguns defeitos de fundição, tais [10] http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/c20.html, acedido em 09/2012.
como os macrorechupes.

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DIVULGAÇÃO E PROMOÇÃO

Uma nova forma de ensinar | um modo diferente


de aprender
A recriação de uma Oficina de Formação
para uma Aprendizagem Individualizada

Autor: José Novais da Fonseca [Diretor do Departamento de Gestão de Projetos, CENFIM]

Sumário
A formação tem de se inovar se pretende acompanhar (como qualquer outro
serviço prestado) as exigências atuais da sociedade. E se é verdade que tem
havido um esforço continuado para melhorar a organização da oferta, um virtuoso
redesenho dos programas de formação e profícuas recomendações para novas
práticas pedagógicas, a verdade é que no centro da ação continuamos a assistir
a uma abordagem ortodoxa na qual o Formador continua a ocupar um papel
central(izador), através do qual ‘comanda’, determinando o ritmo e os estilos de
aprendizagem que deveriam caber a cada formando escolher. Mas não falamos
apenas da diferenciação pela abordagem pedagógica. Importa ter em mente que
nos dias de hoje a disponibilidade condiciona muito o acesso dos formandos à
formação. Por mais estimulantes e competentes que sejam as propostas de
formação, de nada servirá se o espaço que solicitar para a aprendizagem colidir
com a disponibilidade pessoal e profissional dos candidatos. Requer-se portanto
que também ao nível da sua operacionalização se encontrem respostas criativas,
corajosas e mais aptas, as quais, em vez de imporem datas e horários fixos para
a frequência de uma ação de formação, permitam que sejam os formandos a
ajustar a janela de tempo e disponibilidade às suas condicionantes pessoais. Para
isso, por tudo isto, é preciso voltar a olhar para o que hoje acontece na formação
sem dogmas pedagógicos e com uma imensa e voluntariosa vontade para nos
envolvermos num processo disruptivo, que praticamente terá de reconstruir tudo
o que até hoje, ao longo de milhares de anos, nos habituámos a ter como o
‘guião’ do ensino. Estamos de facto a falar de um verdadeiro processo de
reengenharia da formação, que se aventura a reformar desde as estratégias
como desenhamos os currículos de formação até ao próprio layout das oficinas
onde ocorre essa formação. O que se segue é uma tentativa para trazer o nosso
testemunho sobre um projeto que nos convocou para um enorme desafio de
criatividade e envolvimento.
Esse mesmo projeto que nos orgulha de hoje, em pleno mês de maio de 2018 –
ainda que em domínios circunscritos (no caso estamos a falar da formação em
CNC) e para já apenas em 4 dos nossos Núcleos de Formação – podermos
oferecer às Empresas e seus Ativos uma resposta personalizada e à medida das
necessidades de aprendizagem e da disponibilidade de cada um.
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DIVULGAÇÃO E PROMOÇÃO

O QUE NOS TRAZ ESTA NOVA REALIDADE Esta resposta formativa, tão completa-
mente customizada, acompanhando
Neste exato momento é bem possível que num dos nossos 4 o conceito de um ‘serviço’ que nos é
Núcleos de Formação de Lisboa, Marinha Grande, Ermesinde ou oferecido em pleno sec. XXI, deveria
Amarante, onde os resultados deste projeto foram recentemente parecer-nos normal. Mas na forma-
implementados, possa haver alguém que, candidatando-se a ção, no ensino em geral, sabemos
uma ação de formação em CNC (Comando Numérico por Com- que não o é de todo. Convenções
putador) – uma das áreas de formação mais relevantes no setor pedagógicas, condicionamentos de
da Metalomecânica que o CENFIM serve – se sinta surpreendido natureza económica e, convenhamos,
quando ouvir que “pode iniciar a formação já amanhã, se qui- muitas vezes um severo conservado-
ser”. Nesse mesmo instante é ainda bem possível que se veja um rismo, continuam a emoldurar a for-
outro Profissional do setor a entrar pela oficina de formação mação como um processo colectivo,
adentro para iniciar mais uma sessão de formação junto de uma onde os horários, os conteúdos e os
das Fresadoras CNC, agora que tem disponibilidade para o fazer ritmos de aprendizagem são determi-
antes de começar o seu turno na Empresa, enquanto, ao invés, nados pela pessoa no centro do pro-
um outro arruma as suas coisas para terminar a sua sessão. cesso, o Formador, que o domina, e
Entretanto, junto de um dos ‘spots’ de aprendizagem que existem não pelo aprendente.
espalhados pela oficina e que concentram os recursos relativos às
diferentes etapas e conteúdos da aprendizagem, há quem esteja Assim, partir para uma resposta deste
absorto, demorando-se a analisar um vídeo didático, desenvol- tipo significa desafiar convenções e
vido para o efeito, sobre o acerto de ferramentas de corte – algo contornar condicionantes através de
que antes teria de lhe ser explicado pelo formador – enquanto um enorme exercício de criatividade
roda nas suas mãos a peça que no final da formação irá ser e, assuma-se, um certo aventurei-
capaz de maquinar. rismo pedagógico. Mas o que impor-
tará é interrogarmo-nos se o(s) cená-
Cada um destes indivíduos, conforme a sua própria disponibili- rio(s) que acima se exemplificam
dade e necessidades de aprendizagem, evolui em momentos dife- podem ser alcançáveis com a reco-
rentes no interior da Oficina de Formação, recorrendo a variadas mendada eficácia pedagógica e por-
tipologias de recursos didáticos de acordo com o seu estilo de que poderão ser eles assim tão
aprendizagem e demorando-se mais ou menos tempo em função importantes, em particular na forma-
do seu próprio ritmo de apreensão e dos seus conhecimentos pré- ção ao longo da vida da população
vios trazidos da sua experiência prévia pessoal. adulta.

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DIVULGAÇÃO E PROMOÇÃO

Para isso será necessário partilhar um Qualificações, é evidente e facilmente perceptível para o comum
pouco das razões que nos desafia- cidadão? Será que estão a ser adequados os mecanismos regula-
ram a iniciar este projeto e a parti- mentares e processuais para que os Operadores de formação
lhar (ainda que de modo muito possam alinhar a sua actividade com esta estratégia orientada
superficial) os resultados que alcan- para a resposta cada vez mais individualizada no processo de
çámos e que hoje nos permitem esta aquisição de competências? E finalmente, será que, na “sala de
resposta ao nível operacional. Mas aula”, onde tudo acontece, a didáctica e as abordagens pedagó-
não nos iludamos, esta abordagem gicas se têm inovado assim tanto de modo a acompanharem
individualizada da formação é em si alguns dos novos paradigmas que são perseguidos por esta abor-
mesmo um novo paradigma, que dagem “top-down”?
inverte as variáveis principais: o
Considerando o contexto profissional que se refere anteriormente
papel do formador, as abordagens
seria expectável que a procura da formação, em particular por
em grupo, os horários… Para abra-
parte dos Activos, tivesse uma evolução positiva. No entanto, de
çarmos este tipo de aprendizagem é
acordo com o Eurostat, desde 2011 que a percentagem de Acti-
necessário um verdadeiro processo
vos que participam na formação não tem variação positiva (situa-
de reengenharia da formação, que
se perto dos 10%, mantendo-se ligeiramente abaixo da média dos
investe em todos os fatores que com
países da União Europeia). Do lado dos Operadores de Forma-
ela se relacionam, desde os currícu-
ção, como o CENFIM, essa tem sido também a percepção.
los até aos layouts oficinais, e que
Acresce ainda aprofundar (o que não se arriscará aqui fazer) saber
desafia a uma enorme criatividade
qual é a percentagem afecta a grandes empresas, com capaci-
didática e profundas rupturas cultu-
dade própria para promover a sua formação, e aquela que cor-
rais em toda a equipa formativa.
responde à satisfação das necessidades das pequenas e micro
empresas que compõem maioritariamente o nosso tecido empre-
PORQUE O FIZEMOS sarial e que dependem exclusivamente de Entidades externas de
formação.
Nunca como hoje, com a contínua
aceleração tecnológica, a inovação Afinal, quando as exigências profissionais deveriam estimular
dos processos de produção e a cada vez mais os Activos para a formação e enquanto o desenho
transformação dos modelos de da oferta tem sido continuamente ajustado para responder indivi-
negócio, foi o Profissional tão solici- dualmente às necessidades de cada um, o que estará a falhar
tado para um quadro de atualiza- para que não se assista a uma crescente procura da formação
ção permanente das suas compe- contínua ao longo da vida? A resposta estará naturalmente, e
tências. Nunca tanto como hoje a como sempre, do lado do “cliente”. As causas, por muito que isso
Aprendizagem ao Longo da Vida nos inquiete, só poderão estar relacionadas com a atractividade e
assumiu um papel tão determinante. a (falta de) eficácia do “serviço” que se oferece.
As políticas de formação têm procu- O que poderá estar mal? No último Levantamento de Necessida-
rado abraçar essas necessidades, des de Formação que o CENFIM realizou junto das Empresas do
reconheça-se, através de modelos Setor, no passado mês de Setembro 2017, o 1.º constrangimento
virtuosos que integram ofertas per- apresentado para a não frequência da formação foi o … “tempo”
sonalizáveis articuladas em UFCD’s (entenda-se este, de forma lata, por “disponibilidade”). Todos
com sistemas RVCC a montante, o reconhecemos como a “falta de tempo” é cada vez mais a métrica
que potencia a construção de per- dos nossos dias e nenhum serviço pode ser indiferente a este fac-
cursos individualizados e que agora tor. Mas este argumento, que pode estar na origem de um signifi-
dão um passo importante na sua cativo absentismo da formação, merece ser aprofundado nas suas
certificação através do recente Sis- diferentes implicações. De que forma o “tempo” é um factor-chave
tema Nacional de Créditos (Portaria nos processos de aprendizagem:
n.º 47/2017, de 1 de Fevereiro).
Em suma, do lado da homologação O tempo de espera – Implementar um modelo modular sem
da oferta é notória uma clara estra- flexibilizar operacionalmente a sua execução do lado dos
tégia embebida dos conceitos mais operadores introduz constrangimentos enormes que se reflec-
actuais relacionados com a Forma- tem também no cliente. As condições logísticas e operacio-
ção e Qualificação Profissional. nais para a realização de uma ação (que normalmente impli-
cam angariar um número mínimo de inscrições), quando
Mas será que essa visão e o que aplicadas a módulos de curta-duração, são agora multiplica-
dela verte no Catálogo Nacional de das por 5 ou 10 vezes face às ações tradicionais de maior

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DIVULGAÇÃO E PROMOÇÃO

duração. Estes constrangimentos implicam que muitas vezes dizagem o que individualiza
os candidatos tenham de esperar semanas, por vezes meses, ainda mais o perfil dos
para ver iniciada a formação que pretendem. Na era da Formandos. A abordagem clás-
Indústria 4.0 isso é absolutamente incompatível com as sica, em sala, para um grupo
necessidades cada vez mais súbitas de qualificação, que mui- ao qual é imposto um ritmo
tas vezes têm uma nova tecnologia a aguardar pelo seu ope- único de aprendizagem e onde
rador. são abordados conteúdos des-
necessários para alguns, pode
O tempo disponível – a nossa sociedade é hoje mais exigente ser verdadeiramente desenco-
quanto à gestão de tempo. Sobretudo quando falamos de rajante para quem não é um
uma população ativa que vive repartida entre os seus com- jovem que tem por profissão ser
promissos profissionais e a sua vida pessoal e familiar torna- estudante e que se junta a nós
se muito difícil adequar esse esforço com que cada indivíduo depois de um dia de trabalho.
pretende investir na sua formação a um horário fixo e que Isto implica a possibilidade de
muitas vezes não se compatibiliza com a vida de cada um. cada formando desenvolver
Hoje não só é cada vez menos razoável que um indivíduo diferentes percursos de apren-
depois de um dia de trabalho se proponha a uma actividade dizagem, com diferentes ritmos
intelectual tão desgastante como a aprendizagem, como é e de acordo com o background
quase impossível conciliar os horários da sua conveniência de conhecimentos técnicos que
com aqueles que são pré-definidos para o curso. já traz.
O tempo útil – Todos os indivíduos transportam na sua pró- Presumindo que estes três factores
pria história de vida conhecimentos distintos, formas diferen- do “tempo” resultam de um diagnós-
tes de aprender e ritmos próprios de aprendizagem que, para tico credível, tal implicará reformar
serem respeitados, implicam trajectórias de aprendizagem completamente os parâmetros tradi-
individualizadas (no próprio contexto de formação), ao invés cionais da formação. Formulando o
das abordagens em grupo (turmas) que são as respostas tra- cenário de formação que satisfaria
dicionais. Esta situação é ainda mais relevante quando esta- estas condições teríamos de forma
mos a falar de uma população Ativa onde são mais presen- simplificada um espaço de formação
tes as competências adquiridas ao longo da vida, ao que em que “cada formando iniciaria a
acresce que todos temos diferentes estilos e ritmos de apren- ação de formação na altura que lhe

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DIVULGAÇÃO E PROMOÇÃO

fosse mais desejável, podendo suas linhas de ação, aquelas que consideramos de maior contributo
escolher os horários que mais se para a estratégia de desenvolvimento seguida e por conseguinte para
adequassem à sua disponibilidade e a resposta final alcançada:
desenvolvendo o seu processo de
aprendizagem de acordo com o seu 1) Desenhar a Formação baseada nos “resultados de
ritmo e interesses de aprendiza- aprendizagem” – Esta abordagem, que ocupou os primeiros
gem”. Estamos naturalmente a falar, meses de desenvolvimento do projeto, verificou-se ser funda-
ao invés da formação em grupos mental para tornar mais efectivos e compreensíveis os proces-
(tradicional constituição de turmas) sos de aprendizagem e as estratégias de desenvolvimento do
de uma formação individual onde Projeto. Olhar para a formação centrando-a nas competên-
cada formando deve poder desen- cias a adquirir ao invés de forçar a caminhos rígidos de apren-
volver diferentes percursos de apren- dizagem, permite também criar condições para uma aprendi-
dizagem, com diferentes ritmos e de zagem mais autónoma e individualizada, o que é uma
acordo com o background de conheci- condição essencial para retirar o Formador do (tradicional)
mentos que já detém. Mais, estamos a centro do processo, permitindo-lhe assim a disponibilidade
falar de um ambiente de formação (ofi- necessária para acompanhar as múltiplas situações de apren-
cina de aprendizagem) onde estas múl- dizagem que ocorrem em simultâneo no seu espaço de forma-
tiplas situações individuais de aprendi- ção. Mas não basta apenas isto,
zagem se sobrepõem, entrecruzando 2) Os recursos didáticos são também um factor essencial para
trajectórias não apenas no espaço ‘libertar’ o formador, facilitando uma aprendizagem mais
físico mas nos próprios percursos de autónoma. Esta maior autonomia que é trazida ao formando
aprendizagem. implica também que o mesmo se saiba situar e progredir no
espaço físico e pedagógico, o que obriga a que estes recursos
COMO O FIZEMOS cumpram também com essa função de orientação. Parece
óbvio, mas é porém fundamental que antes de iniciarmos o
Estes foram os pressupostos em que desenvolvimento deste tipo de recursos didáticos que o que
o CENFIM baseou uma candidatura nos deve focar não é como se pretende ensinar mas como os
a um Projeto Europeu, promovido no outros precisam aprender.
âmbito do Programa Erasmus+
(KA02), que designou por LearnIT – Desmontar os actuais ‘espaços’ de formação e depois reorde-
Learning tools and routes for indivi- nar, recriar e concentrar os recursos didáticos de acordo com
dual training. Com uma parceria as actividades naturais de aprendizagem (fabrico), torna mais
constituída por Entidades de Forma- autónoma e intuitiva a aprendizagem e ajuda a criar novos
ção Profissional de mais 3 países espaços de formação, mais apetrechados para a aprendiza-
(Finlândia, Alemanha e Espanha), gem e possibilitando uma maior desconcentração dos forman-
este projeto foi aprovado com a Ref.ª dos em redor dos pontos críticos (neste caso o equipamento
2014-1-PT01-KA202-001026 tendo CNC):
iniciado o seu desenvolvimento em
Janeiro de 2015, que se prolongou
durante dois anos e meio. Este pro-
jeto elegeu a área do CNC – Maqui-
nação e Programação como o seu
ambiente aplicacional, pela sua exi-
gência técnica e componente de for-
mação prática.
O que do mesmo resultou, a desco-
berta de novas abordagens, as dificul-
dades e os fracassos que tivemos de
contornar, o sucesso e o impacto que
constatámos da sua ação-piloto reali-
Neste contexto, o conceito de “zona de aprendizagem” foi a
zada no 1.º semestre deste ano é uma
matriz que serviu de base ao novo desenho dos layouts de for-
história demasiado longa e fértil para
mação, sendo um espaço que integra e orienta para a utilização
aqui se conseguir contar. Resta-nos
dos mais diversificados recursos associados a uma ou várias acti-
procurar sintetizar o mesmo em 6 das
vidades de aprendizagem:

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DIVULGAÇÃO E PROMOÇÃO

4) Layo ut – Repensar o layout é fun-


damental. O espaço é fundamen-
tal para a organização e desenvol-
vimento da formação num
ambiente desta complexidade.
Mas é igualmente importante na
medida em que molda (novos)
comportamentos. Todo o espaço
de formação foi redesenhado para
facilitar a navegação dos forman-
dos ao longo do seu próprio pro-
cesso de aprendizagem, estimu-
lando a autonomia e a iniciativa
própria no desenvolvimento da
aprendizagem. Em suma, procu-
rou-se transformar o que é nor-
malmente tido como um constran-
gimento num espaço de
‘oportunidades’.
Ao longo de toda a oficina de for-
Inovar e integrar recursos visuais, físicos, documentais e digitais, mação há um padrão, a que cha-
tecnológicos e pedagógicos, integrando-os e potenciando as mamos de “zonas de aprendiza-
tecnologias do séc.XXI foi um grande desafio de criatividade gem”, e a que já fizemos
didáctica. referência, que está associado a
cada etapa da aprendizagem e
3) As estratégias e ferramentas de avaliação assumiram também que identifica espaços distintos de
uma importância capital pois uma maior independência e indivi- competências (a utilização das
dualização do estudo com cada formando obriga a um maior enfo- cores foi um código fundamental
que na avaliação e em ferramentas eficazes de validação cada vez para a identificação das áreas),
mais orientadas para os resultados de aprendizagem a atingir. Esta articulando-se e facilitando a
validação baseia-se muito no PBL (Project based learning), através navegação ao longo do processo
de um trabalho, peça, projeto onde todas as competências que de aprendizagem (numa acepção
foram trabalhadas são solicitadas. Esta abordagem torna também pedagógica mas também física,
mais clara e objectiva a linguagem com o formando e com as pois os formandos irão movimen-
empresas, pois esse trabalho de avaliação é apresentado ao início tar-se de zonas de competências
do processo de aprendizagem, como a “peça acabada” que o for- para novas zonas de competên-
mando no final deverá estar apto a produzir. cias à medida que progridem no
Ao longo de toda a aprendizagem os formandos também têm processo), conforme de seguida
acesso a avaliações autodiagnásticas que lhes dão uma percep- se representa:
ção mais rigorosa para
decidirem sobre a pro-
gressão do seu estudo.
Estes momentos de
avaliação são realiza-
dos em inquéritos on-
line sobre a plataforma
Moodle, mas quase
sempre ‘chamando’ o
formando para junto
das bancadas de tra-
balho, para as peças a
maquinar, para desem-
penhos que deve ter
sobre contextos reais.

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DIVULGAÇÃO E PROMOÇÃO

5) M o n i t o r i z a ç ã o e G e s t ã o 6) Formador – Mas no final não é a tecnologia (entenda-se aqui como


Oc upaci o nal – Tentar gerir um recursos pedagógicos e tecnológicos) o que fará a diferença: O For-
ambiente flexível onde se encon- mador será sempre o elemento essencial do sucesso formativo. Mas
tram formandos em diferentes neste processo de multi-aprendizagem será que ele está preparado
fases de aprendizagem e com para deixar o seu lugar tradicional no centro do processo para lidar
horários diferenciados de forma- com um grupo díspar de formandos, utilizando novas ferramentas
ção é uma tarefa quase a tempo num ambiente aparentemente menos controlado? Enquadrar o For-
inteiro. Acontece que o Formador mador nesta nova abordagem mais do que um desafio técnico é um
tem outras funções e desafios processo cultural que o solicita ao mesmo tempo para ser tutor, con-
mais exigentes e pedagogica- selheiro, professor, organizador, etc. Aqui, obviamente, a decisão
mente mais importantes. Num mais acertada será começar por o envolver no próprio projeto de
ambiente multi-aprendizagem é mudança que a organização pretende empreender.
absolutamente necessário que
existam ferramentas eficazes de O QUE HOJE TEMOS
gestão ocupacional da oficina de
Esta experiência que aqui procurámos retractar desvia-se significativa-
formação, que guie e autono-
mente da norma dos projetos que hoje são habitualmente empreendi-
mize os formandos tanto quanto
dos, pois o caso presente destaca-se do plano conceptual para abra-
possível, pois caso contrário ou o çar actividades ao nível do desenvolvimento de recursos e dos mais
Formador se transformará numa variados parâmetros implicados no momento de aprendizagem. Isso
espécie de porteiro ou todo o trouxe um grau de exigência muito elevado ao projeto mas, por outro
complexo ambiente de aprendi- lado, permitiu que este deixasse um legado que o permite hoje repro-
zagem se transformará no caos. duzir em contexto real. Como foi referido ao início o CENFIM já “inter-
Cedo foi compreendida a impor- nalizou” este modelo de intervenção em 4 dos seus Núcleos de Forma-
tância de ferramentas informáti- ção, redesenhando os layouts oficinais, apetrechando-os destes novos
cas que ajudassem neste propó- recursos, preparando as suas equipas para as novas abordagens peda-
sito, onde os formandos gógicas que lhes são inerentes, constituindo-se hoje como uma nova
pudessem fazer a cativação do modalidade da sua oferta.
horário e das áreas de aprendi- Aqui, a disponibilidade já não é desculpa para não vir até nós para se
zagem pretendidos e que depois aperfeiçoar profissionalmente – basta dizer-nos quando quer começar
controlasse e facilitasse a sua e escolher o horário da sua conveniência. Hoje, terá à sua disposição
presença e progresso ao longo uma vasta gama de recursos e uma nova estratégia de formação que
da oficina. O desenvolvimento lhe dará a si a oportunidade de escolher os processos que lhe são mais
desse aplicativo faz hoje parte do adequados ao seu estilo de aprendizagem e onde poderá demorar-se
espólio do projeto. mais ou menos tempo nos conteúdos que encontrará. Agora, irá com-

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DIVULGAÇÃO E PROMOÇÃO

preender desde o primeiro contacto o que objectivamente irá ser capaz ao qual reconhecemos uma enorme
de fazer, conversando connosco com uma peça na mão (em vez de importância na comunicação e orien-
detalhados currículos em papel), onde lhe explicaremos quais as com- tação do Formando desde o primeiro
petências associadas a cada fase de fabricação da mesma e que irá instante da formação. Mas como reco-
adquirindo progressivamente. Mas este último ponto merece-nos uma nhecemos que este artigo já vai longo
última referência especial, um aspecto de detalhe que cingiu todo o remetemos o mesmo para uma nota
desenvolvimento do projeto pedagógico: O “Project based Learning” de rodapé (1).

(1) Quando uma Empresa ou um Profissional procura uma Entidade de Formação traz expectativas que se relacionam com o seu mundo do traba-
lho e que é suposto serem satisfeitas através de um processo competente de aprendizagem. Essa resposta começa portanto logo pela forma
como os objectivos e conteúdos dessa aprendizagem lhe são transmitidos e representados. Trazê-lo para um território que lhe é desconhecido,
o da linguagem pedagógica (uma lista densa de conteúdos programáticos), não é a forma mais apta de fazer crer a quem nos procura que com
isso ele alcançará a capacidade para programar e maquinar uma determinada peça num equipamento CNC, com as competências que lhe
estão associadas, o que foi o motivo que o trouxe até nós. É fundamental “desencriptar” (perdoe-se a expressão) a linguagem que utilizamos
para caracterizar a oferta e aproximá-la do mundo real, esse mesmo onde visamos trazer mais competências. Nesse sentido, a orientação para
o “Project Based Learning” que está sempre presente ao longo do processo, não só foi essencial na abordagem que ‘construímos’ na oficina de
formação, objectivada através da obtenção de “resultados de aprendizagem” que vão sendo alcançados ao longo do progresso da aprendiza-
gem, como também nos permite simplificar e tornar mais objectivos os canais de comunicação com quem nos procura. Todos os formandos
tomam contacto ao início com as peças reais que no final saberão produzir, estas materializando as competências que ao longo do seu proces-
so de formação irão adquirir. Não haverá assim equívocos nem semânticas complexas de entender (é preocupante constatar que quando desen-
volvemos um programa de formação, sobretudo nas áreas tecnológicas, utilizamos muitas vezes descrições para os conteúdos de aprendizagem
que só poderão ser compreendidas pelo formandos justamente depois de estes alcançarem esses conhecimentos!) Por outro lado, a abordagem
focada num “projeto de peça” guia de modo mais objectivo o formando ao longo de todo um processo de aprendizagem que, sendo mais autó-
nomo (menos dependente do Formador) que o processo tradicional, implica melhores mecanismos de (re)enquadramento ao longo do percur-
so de aprendizagem.

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o tipo de metais e processos.
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concentrações de aplicação.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL

Formação e Qualificação

CENFIM – Plano de Formação 2018


junho, julho e setembro

TIPO CÓDIGO CÓDIGO TOTAL


DE DA FORMAÇÃO CONTÍNUA DO DATA DE PREÇO* NÚCLEOS
ATIVIDADE AÇÃO CURSO INÍCIO FIM HORAS

55824 Introdução ao CNC Q2FC305 17/Set/18 07/Dez/18 25 75 € AmArANte


Construções
55810 Conjuntos mecânicos – operações por maquinação Q2FC296 24/Set/18 20/Nov/18 50 150 €
mecânicas
55825 Introdução ao comando numérico computorizado – CNC Q2FC229 24/Set/18 20/Nov/18 25 75 €

55815 Desenho técnico – introdução à leitura e interpretação Q2FD316 03/Set/18 30/Nov/18 50 150 €
Construções 55804 Soldadura mAG/FF – topo a topo em chapa
metálicas nas posições PA, PG e PF Q2FD354 04/Set/18 08/Nov/18 50 225 €
55800 Soldadura e soldobrasagem Q2FD235 17/Set/18 12/Dez/18 50 225 €

Informática/tecnolog. de 55832 Folha de cálculo – funcionalidades avançadas Q2FI035 01/Jun/18 31/Jul/18 25 75 €


Inform. e Comunicação 55833 Processador de texto – funcionalidades avançadas Q2FI034 24/Set/18 20/Nov/18 25 75 €

Organização 55837 Controlo da produção Q2FB127 24/Set/18 20/Nov/18 50 200 €


e Gestão 55836 Org. do trabalho, ergonomia e estudo dos movimentos Q2FB126 24/Set/18 20/Nov/18 25 100 €
Industrial 55838 Custos e orçamentação Q2FB058 26/Set/18 23/Nov/18 25 75 €

55821 CAD - modelação tridimensional Q2FA219 24/Set/18 20/Nov/18 50 200 €


Projeto / Desenho 55818 Desenho esquemático – conjuntos electromecânicos Q2FA223 24/Set/18 20/Nov/18 50 200 €
55819 Desenho técnico – estruturas metálicas e const. soldadas Q2FA278 24/Set/18 20/Nov/18 50 200 €

59403 Construções metalomecânicas/CNC – fundamentos Q2FC303 24/Set/18 12/Jul/19 125 375 € ArCOS
mecânicas 59610 Operação e maquinação c/fresadoras CNC – desenvolv. Q2FC301 24/Set/18 21/Dez/18 50 150 € De VAlDeVez
mecânicas 59401 tecnologias aplicadas às construções metalomecânicas Q2FC304 25/Set/18 12/Jul/19 125 375 €
– fundamentos

manut. Industrial 59408 Automatismos indust. e manutenção de equipamentos CNC Q2Fe206 24/Set/18 12/Jul/19 75 225 €

Não tipificado 59410 Prática em Contexto de trabalho Q2Fz078 30/Jul/18 14/Set/18 210 840 €

Org. e Gestão Ind. 59407 Planeamento, qualidade e organização da produção Q2FB105 25/Set/18 12/Jul/19 75 300 €

Projeto / Desenho 59402 Desenho técnico/CAD – fundamentos Q2FA233 24/Set/18 11/Jan/19 125 375 €

69943 língua inglesa – relações laborais – iniciação Q2FG129 05/Jun/18 04/Jul/18 50 200 € CAlDAS
Administrativo,
69928 língua espanhola – relações laborais – iniciação Q2FG106 11/Jun/18 09/Jul/18 50 200 € DA rAINhA
Comercial
69957 língua Alemã – comunicação administrativa Q2FG110 02/Jul/18 31/Jul/18 50 200 €
e marketing
69962 marketing Pessoal e marketing Digital Q2FG139 10/Set/18 02/Out/18 25 100 €

69931 Introdução ao comando numérico computorizado – CNC Q2FC229 11/Jun/18 03/Jul/18 25 75 €


Construções
69987 execução de peças com fresadoras CNC Q2FC231 06/Jul/18 31/Jul/18 50 150 €
mecânicas
69946 CAm – maquinagem assistida por computador Q2FC260 03/Set/18 02/Out/18 50 200 €

69933 Soldadura mAG/FF – ângulo em chapa nas posições Q2FD299 06/Jun/18 16/Jul/18 50 225 €
Construções PA, PB, PF e PG
metálicas 69934 Desenho técnico – introdução à leitura e interpretação Q2FD316 11/Jun/18 09/Jul/18 50 150 €
69983 Soldadura Ser – ângulo em chapa nas posições Q2FD300 04/Set/18 04/Out/18 50 225 €
PA, PB e PF

* O preço destas ações têm desconto de 50% para as Empresas Associadas da ANEME e AIMMAP
* O preço destas ações têm desconto de 30% para as Associações Locais Protocoladas com o CENFIM

24 TECNOMETAL - 235 - março/abril 2018


24 -31 ESPONS. SOCIAL-CENFIM 20/06/18 11:54 Page 25

RESPONSABILIDADE SOCIAL

TIPO CÓDIGO CÓDIGO TOTAL


DE DA FORMAÇÃO CONTÍNUA DO DATA DE PREÇO* NÚCLEOS
ATIVIDADE AÇÃO CURSO INÍCIO FIM HORAS

69966 Instrumentação e controlo – princípios básicos Q2FK197 05/Jun/18 02/Jul/18 50 200 € CAlDAS
eletricidade / da regulação e complementos de instrumentação DA rAINhA
/ eletrónica 69929 eletricidade geral Q2FK159 03/Set/18 02/Out/18 50 150 €
69960 Circuitos eletromecânicos Q2FK167 10/Set/18 08/Out/18 50 150 €

energia 69958 Sistemas solares fotovoltaicos Q2FJ079 03/Jul/18 30/Jul/18 50 200 €


69986 Funcionamento dos dispositivos de comando e proteção Q2FJ162 09/Jul/18 31/Jul/18 25 75 €
69952 refrigeração I Q2FJ070 03/Set/18 17/Out/18 75 225 €

Formação / 69955 Perfil e potencial do empreeendedor – diagnóstico/desenv. Q2Fh057 11/Jun/18 02/Jul/18 25 75 €


/ educação 69941 Ideias e oportunidades de negócio Q2Fh058 13/Jun/18 11/Jul/18 50 150 €
69947 Plano de negócio – criação de peq. e médios negócios Q2Fh060 04/Jul/18 31/Jul/18 50 150 €

Informática / 69989 Internet – navegação Q2FI041 04/Jun/18 28/Jun/18 25 75 €


/ tecnologias 69988 Processador de texto – funcionalidades avançadas Q2FI034 11/Jun/18 02/Jul/18 25 75 €
de Informação 69967 Folha de cálculo – funcionalidades avançadas Q2FI035 14/Jun/18 28/Jun/18 25 75 €
e Comunicação 69959 Folha de cálculo Q2FI063 18/Jun/18 16/Jul/18 50 150 €

manut. Industrial 69971 Autómatos programáveis – caraterização e instalação Q2Fe191 10/Set/18 08/Out/18 50 200 €

Org. e Gestão Ind. 69935 Custos e orçamentação Q2FB058 04/Jun/18 22/Jun/18 25 75 €

69963 CAD 3D – peças e conjuntos complexos Q2FA163 11/Jun/18 09/Jul/18 50 150 €


Projeto / Desenho
69953 modelação de sólidos Q2FA167 10/Jul/18 31/Jul/18 50 200 €

Qualidade e Ambiente 69961 Primeiros socorros Q2FF191 25/Jun/18 16/Jul/18 25 75 €

Administrativo, 57620 Inglês técnico Q2FG091 11/Jun/18 18/Jun/18 50 200 € ermeSINDe


Comercial e marketing 57621 Atendimento – técnicas de comunicação Q2FG130 18/Set/18 16/Out/18 25 100 €

57639 maquinação, serralharia e soldadura Q2FC404 04/Jun/18 26/Jul/18 200 600 €


57616 maquinação, serralharia e soldadura Q2FC404 10/Set/18 23/Nov/18 200 600 €
Construções
57611 Fresagem – tecnologia e operações Q2FC239 17/Set/18 28/Nov/18 50 150 €
mecânicas
57615 Fresagem CNC – Introdução e programação Q2FC312 25/Set/18 13/Dez/18 75 225 €
57617 modelação e maquinação assistida – CAD/CAm Q2FC381 25/Set/18 15/Nov/18 100 400 €

57633 Qualificação em Soldadura tIG Q2FD335 04/Jun/18 04/Jul/18 100 450 €


Construções 57634 Soldadura mAG/FF Q2FD299 18/Set/18 15/Nov/18 50 225 €
metálicas – ângulo em chapa nas posições PA, PB, PF e PG
57632 Soldadura multiprocessos Q2FD320 24/Set/18 14/Dez/18 200 900 €

Formação / educação 57627 Ideias e oportunidades de negócio Q2Fh058 19/Jun/18 26/Jun/18 50 150 €

Informática/tecnolog. de
57631 Gestão e organização da informação Q2FI078 27/Jun/18 04/Jul/18 25 75 €
Inform. e Comunicação

manutenção 57640 Automat. industriais – eletropneumática e eletrohidráulica Q2Fe279 02/Jul/18 31/Jul/18 100 300 €
Industrial 57624 Autómatos programáveis – linguagens de programação Q2Fe201 17/Set/18 15/Out/18 25 100 €

Organização 57608 liderança e trabalho em equipa Q2FB063 17/Set/18 15/Out/18 25 100 €


e Gestão 57607 Custos e orçamentação Q2FB058 18/Set/18 18/Out/18 25 75 €
Industrial 57609 Gestão de conflitos Q2FB065 18/Set/18 16/Out/18 25 100 €

57603 modelação de sólidos Q2FA167 04/Jun/18 13/Jul/18 50 200 €


Projeto / Desenho 57602 Desenho a 2 dimensões assistido por computador Q2FA161 10/Set/18 16/Nov/18 75 225 €
57604 Desenho técnico - leitura e interpretação Q2FA220 11/Set/18 15/Nov/18 50 150 €

Qualidade 57626 Verificação, operação e circulação com equip. de elevação Q2FF212 18/Jun/18 16/Jul/18 25 75 €
e Ambiente 57618 Noções e normas da qualidade Q2FF164 24/Set/18 22/Out/18 25 75 €

* O preço destas ações têm desconto de 50% para as Empresas Associadas da ANEME e AIMMAP
* O preço destas ações têm desconto de 30% para as Associações Locais Protocoladas com o CENFIM

TECNOMETAL - 235 - março/abril 2018 25


24 -31 ESPONS. SOCIAL-CENFIM 20/06/18 11:54 Page 26

RESPONSABILIDADE SOCIAL

TIPO CÓDIGO CÓDIGO TOTAL


DE DA FORMAÇÃO CONTÍNUA DO DATA DE PREÇO* NÚCLEOS
ATIVIDADE AÇÃO CURSO INÍCIO FIM HORAS

63343 Introdução ao CNC Q2FC305 04/Jun/18 08/Jun/18 25 75 € lISBOA


Construções
63327 maquinação (torneamento e fresagem) Q2FC191 10/Set/18 19/Out/18 75 300 €
mecânicas
63316 Programação e operação CNC – Introdução Q2FC377 17/Set/18 23/Nov/18 125 375 €

Const. metálicas 63325 Construções metálicas I Q2FD347 10/Set/18 06/Nov/18 175 700 €

63345 Instrumentação Q2FK174 18/Jun/18 29/Jun/18 25 100 €


eletricidade / 63359 máquinas elétricas – caraterização Q2FK156 27/Jun/18 18/Jul/18 50 150 €
/ eletrónica 63329 eletricidade Industrial Q2FK223 13/Jul/18 28/Set/18 150 450 €
63360 Variadores de velocidade – instalação e ensaio Q2FK192 19/Jul/18 30/Jul/18 25 75 €

energia 63339 refrigeração e Climatização Q2FJ149 10/Set/18 23/Nov/18 250 1 000 €

manutenção 63388 Automatismos industriais Q2Fe279 04/Jun/18 19/Jul/18 100 300 €


Industrial – eletropneumática e eletrohidráulica

Projeto / Desenho 63321 CAD 2D – peças e conjuntos complexos Q2FA162 10/Set/18 28/Set/18 50 150 €

Qualidade e Ambiente 63374 Formação Básica em Segurança P2XF227 20/Jun/18 21/Jun/18 14 75 €

64275 matérias plásticas e a sua transformação t2SC097 04/Jun/18 20/Jul/18 45 165 € mArINhA
64231 Conjuntos mecânicos – operações por maquinação Q2FC296 10/Set/18 14/Dez/18 50 150 € GrANDe
Construções 64218 rectificação – tecnologia e operações Q2FC334 10/Set/18 19/Out/18 25 75 €
mecânicas 64267 metrologia dimensional Q2FC290 11/Set/18 16/Out/18 25 75 €
64232 Operação e maquinação c/fresadoras CNC – fundamentos Q2FC291 11/Set/18 18/Dez/18 50 150 €
64233 Programação de fresadoras CNC Q2FC289 12/Set/18 19/Dez/18 50 150 €
64239 CAm 3D – maquinação assist. p/computador – fundamentos Q2FC288 18/Set/18 31/Out/18 50 200 €

64254 Processos de soldadura a elétrodo revestido Q2FD183 04/Set/18 17/Out/18 50 225 €


Construções
64256 Soldadura mAG/FF – topo a topo em chapa Q2FD354 18/Set/18 30/Out/18 50 225 €
metálicas
nas posições PA, PG e PF

Formação/educação 64273 Plano de negócio – criação de micronegócios Q2Fh059 04/Jun/18 29/Jun/18 25 75 €

manutenção 64261 Automatismos industriais – pneumática Q2Fe139 02/Jul/18 31/Jul/18 25 75 €


Industrial 64262 Automatismos industriais – hidráulica Q2Fe140 17/Set/18 19/Out/18 25 75 €

Organização e
64265 Conceito lean (lean Production) Q2FB116 17/Set/18 12/Out/18 25 100 €
Gestão Industrial

64243 CAD – modelação tridimensional Q2FA219 11/Jun/18 31/Jul/18 50 200 €


Projeto /
64242 Desenho de moldes de complexidade média Q2FA184 25/Jun/18 27/Jul/18 50 200 €
/ Desenho
– materiais plásticos

Qualidade e Ambiente 64268 Primeiros socorros Q2FF191 12/Jun/18 13/Jul/18 25 75 €

Construções 56341 Formação CNC/CAm em 5 eixos Q2rC427 03/Set/18 21/Dez/18 150 600 € OlIVeIrA
mecânicas 56314 Introdução ao comando numérico computorizado – CNC Q2FC229 24/Set/18 15/Out/18 25 75 € De AzemÉIS

Const. metálicas 56320 Soldad. Ser – ângulo em chapa nas posições PA, PB e PF Q2FD300 24/Set/18 31/Out/18 50 225 €

Qualidade 56330 Ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho Q2FF123 18/Set/18 10/Out/18 25 75 €
e Ambiente – conceitos básicos

Administrativo,
67039 língua inglesa – relações laborais – iniciação Q2FG129 04/Jun/18 27/Jun/18 50 200 €
Com. e marketing PeNIChe

Construções 67040 metrologia Q2FC223 05/Jun/18 26/Jun/18 25 75 €


mecânicas 67041 maquinação – torneamento Q2FC284 28/Jun/18 19/Jul/18 25 75 €

* O preço destas ações têm desconto de 50% para as Empresas Associadas da ANEME e AIMMAP
* O preço destas ações têm desconto de 30% para as Associações Locais Protocoladas com o CENFIM

26 TECNOMETAL - 235 - março/abril 2018


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RESPONSABILIDADE SOCIAL

TIPO CÓDIGO CÓDIGO TOTAL


DE DA FORMAÇÃO CONTÍNUA DO DATA DE PREÇO* NÚCLEOS
ATIVIDADE AÇÃO CURSO INÍCIO FIM HORAS

67028 eletricidade geral Q2FK159 15/Jun/18 30/Jul/18 50 150 € PeNIChe


eletricidade /
67031 Desenho técnico – cotagem Q2FK201 05/Set/18 26/Set/18 25 100 €
/ eletrónica
67032 eletricidade de edificações Q2FK166 10/Set/18 22/Out/18 50 150 €

manut. Industrial 67042 Autómatos programáveis – caraterização e instalação Q2Fe191 24/Set/18 05/Nov/18 50 200 €

Qualidade 67029 Qualidade e organização da produção Q2FF176 04/Jun/18 25/Jun/18 25 75 €


e Ambiente 67033 higiene e segurança alimentar Q2FF138 27/Jun/18 17/Jul/18 25 75 €

Construções 54356 maquinação, serralharia e soldadura Q2FC404 04/Jun/18 26/Jul/18 200 600 € POrtO
mecânicas 54374 Operação e maquinação em máquinas ferramentas Q2FC339 17/Set/18 23/Set/18 225 675 €

54375 Qualificação em Soldadura tIG Q2FD335 02/Jul/18 27/Jul/18 100 450 €


Construções 54303 Soldadura multiprocessos Q2FD320 10/Set/18 23/Nov/18 200 900 €
metálicas 54304 Soldadura multiprocessos Q2FD320 10/Set/18 02/Nov/18 200 900 €

54368 Instal. de Aparelhos a Gás – Atualização de Conhecimentos t2XJ156 04/Jun/18 29/Jun/18 25 125 €
54362 técnico de Gás – Atualização de Conhecimentos t2XJ155 04/Jun/18 22/Jun/18 25 125 €
54321 Práticas de instalação e montagem Q2FJ139 04/Jun/18 15/Jun/18 25 100 €
– instalação de sistemas de ar condicionado
energia 54344 Projeto de sist. solar fotovoltaico – seleção e dimension. Q2FJ081 11/Jun/18 13/Jul/18 50 200 €
54370 Instalador de Instalações de Gás e de redes e ramais P2XJ157 18/Jun/18 20/Jul/18 50 250 €
de Distrib. – Atualização p/ Instaladores de redes de Gás
54323 Práticas de instalação e montagem Q2FJ124 18/Jun/18 29/Jun/18 25 100 €
– instalação de um sistema de refrigeração
54358 técnico de Gás t2XJ160 24/Set/18 23/Nov/18 150 630 €

IInformática/tecnolog. de
54376 Folha de cálculo Q2FI063 10/Set/18 19/Out/18 50 150 €
Inform. e Comunicação

manut. Industrial 54357 Automatismos indust.– eletropneumática e eletrohidráulica Q2Fe279 02/Jul/18 31/Jul/18 100 300 €

Administ., Comercial 65121 Gestão informatizada de documentos Q2rG147 04/Jun/18 31/Jul/18 50 150 € SANtArÉm
e marketing 65115 espanhol técnico Q2FG128 17/Set/18 31/Out/18 175 700 €

Const. mecânicas 65098 Iniciação ao CNC Q2FC192 10/Set/18 31/Out/18 50 150 €

Const. metálicas 65120 Soldadura mAG/FF – Ângulo e topo a topo em chapa Q2FD312 03/Set/18 30/Nov/18 100 450 €

Projeto / 65092 Cad 3D – peças e conjuntos complexos Q2FA163 01/Jun/18 29/Jun/18 50 150 €
/ Desenho 65117 Desenho técnico – CAD 2D/3D Q2FA298 04/Jun/18 27/Jul/18 200 800 €

65104 higiene e segurança alimentar Q2FF138 02/Jul/18 29/Jul/18 25 75 €


Qualidade
65103 Segurança e higiene no trabalho II (formação modular) Q2FF179 03/Set/18 23/Nov/18 300 1 200 €
e Ambiente
65112 Segurança e higiene no trabalho III (formação modular) Q2FF184 03/Set/18 31/Out/18 225 900 €

Projeto / Desenho 68765 CAD 3D – peças e conjuntos complexos Q2FA163 01/Jun/18 02/Jul/18 50 150 € SINeS

Administrativo, 66867 Gestão e tratamento de reclamações Q2rG153 25/Jun/18 30/Jul/18 25 100 € tOrreS
Comercial 66876 língua alemã – atendimento Q2FG124 17/Set/18 05/Nov/18 50 200 € VeDrAS
e marketing 66877 Inteligência emocional Q2rG154 24/Set/18 12/Nov/18 25 100 €

66863 tecnologia e propriedades dos materiais Q2FC257 04/Jun/18 23/Jul/18 50 200 €


66864 CAm – maquinagem assistida por computador Q2FC260 05/Jun/18 24/Jul/18 50 200 €
Construções 66866 Operação e maquinação c/fresadoras CNC – fundamentos Q2FC291 12/Jun/18 31/Jul/18 50 150 €
mecânicas 66870 maquinação – torneamento Q2FC284 03/Set/18 22/Out/18 25 75 €
66871 Programação de tornos CNC Q2FC294 04/Set/18 23/Out/18 25 75 €
66874 CAm 3D – maq. assistida p/computador – fundamentos Q2FC288 10/Set/18 29/Out/18 50 200 €

* O preço destas ações têm desconto de 50% para as Empresas Associadas da ANEME e AIMMAP
* O preço destas ações têm desconto de 30% para as Associações Locais Protocoladas com o CENFIM

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RESPONSABILIDADE SOCIAL

TIPO CÓDIGO CÓDIGO TOTAL


DE DA FORMAÇÃO CONTÍNUA DO DATA DE PREÇO* NÚCLEOS
ATIVIDADE AÇÃO CURSO INÍCIO FIM HORAS

Construções 66898 Soldadura tIG – topo a topo de tubagem de um Q2FD328 06/Jul/18 04/Out/18 50 225 € tOrreS
metálicas só lado nas posições PA, PC, Ph e h-l045 VeDrAS

eletricidade / 66896 máquinas elétricas – caraterização Q2FK156 04/Jun/18 30/Jul/18 50 150 €


/ eletrónica 66875 Quadros elétricos de distribuição Q2FK160 12/Set/18 31/Out/18 25 75 €

66872 manuseamento de gases fluorados em equipamentos t2eJ123 05/Set/18 31/Out/18 52 300 €


energia
de refrigeração – Preparação para exame

Informática/tecnolog. de
66868 Folha de cálculo – funcionalidades avançadas Q2FI035 02/Jul/18 30/Jul/18 25 75 €
Inform. e Comunicação

Projeto / Desenho 66865 CAD 3D – peças e conjuntos simples Q2FA176 11/Jun/18 30/Jul/18 25 75 €

Qualidade 66908 Segurança no trabalho – Avaliação e Controlo de riscos Q2FF182 21/Jun/18 17/Jul/18 50 200 €
e Ambiente 66893 Formação Básica em Segurança P2XF227 04/Jul/18 25/Jul/18 14 75 €

58614 Cmm – Controlo dimensional por coordenadas Q2FC378 04/Jun/18 29/Jun/18 25 100 € trOFA
58412 Construções metalomecânicas/CNC – fundamentos Q2FC303 04/Jun/18 23/Nov/18 125 375 €
58605 Fresagem CNC – Introdução e programação Q2FC312 04/Jun/18 27/Jul/18 75 225 €
Construções 58415 Conjuntos mecânicos – práticas de execução, Q2FC309 02/Jul/18 23/Nov/18 150 450 €
montagem / desmontagem e de soldadura
mecânicas 58620 torneamento CNC – Introdução e programação Q2rC418 10/Set/18 31/Out/18 50 150 €
58613 CAm 3D – maquinação assistida p/computador – desenv. Q2FC314 10/Set/18 23/Nov/18 50 200 €
58606 Fresagem CNC – Introdução e programação Q2FC312 10/Set/18 23/Nov/18 75 225 €
58621 Sistemas de fabricação assistida por computador – CAm Q2FC245 10/Set/18 23/Nov/18 50 200 €

Construções 58604 Soldadura Ser – Ângulo e topo a topo em chapa Q2FD311 10/Set/18 23/Nov/18 100 450 €
metálicas 58603 Sold. tIG – Ângulo em chapa e topo a topo em tubagem Q2FD313 10/Set/18 23/Nov/18 100 450 €

eletric. / eletrónica 58616 Automação de máquinas eléctricas Q2FK171 10/Set/18 23/Nov/18 75 225 €

58419 Plano de negócio – criação de peq. e médios negócios Q2Fh060 10/Set/18 21/Dez/18 50 150 €
Formação / 58418 Plano de negócio – criação de peq. e médios negócios Q2Fh060 10/Set/18 21/Dez/18 50 150 €
/ educação 58420 Plano de negócio – criação de peq. e médios negócios Q2Fh060 10/Set/18 21/Dez/18 50 150 €

58624 modelação em tekla Structures P2eA299 04/Jun/18 27/Jul/18 75 300 €


Projeco / Desenho 58608 Desenho técnico – introdução à leitura e interpretação Q2FA234 10/Set/18 23/Nov/18 50 150 €
58611 modelação paramétrica Q2FA154 10/Set/18 23/Nov/18 75 300 €

TIPO CÓDIGO CÓDIGO TOTAL


EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
DE DA DO DATA DE PREÇO NÚCLEOS
ATIVIDADE AÇÃO DE ADULTOS – EFA CURSO INÍCIO FIM HORAS

Const. mecânicas 55007 maquinação e programação Q2OC217 10/Set/18 31/mar/20 2045 Gratuito AmArANte

Const. metálicas 55005 Soldador/a Q2OD288 04/Jun/18 17/mai/19 1200 Gratuito

Construções 57080 Operador/a de máquinas ferramenta Q2OC318 02/Jul/18 31/mai/19 1200 Gratuito ermeSINDe
mecânicas 57067 Serralheiro/a mecânico/a Q2OC320 02/Jul/18 24/mai/19 1200 Gratuito

manutenção 57068 técnico/a de manutenção industrial Q2Oe215 02/Jul/18 26/Jul/19 1475 Gratuito
Industrial de metalurgia e metalomecânica

* O preço destas ações têm desconto de 50% para as Empresas Associadas da ANEME e AIMMAP
* O preço destas ações têm desconto de 30% para as Associações Locais Protocoladas com o CENFIM

28 TECNOMETAL - 235 - março/abril 2018


24 -31 ESPONS. SOCIAL-CENFIM 20/06/18 11:54 Page 29

RESPONSABILIDADE SOCIAL

TIPO CÓDIGO CÓDIGO TOTAL


EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
DE DA DO DATA DE PREÇO NÚCLEOS
ATIVIDADE AÇÃO DE ADULTOS – EFA CURSO INÍCIO FIM HORAS

Construções 63380 técnico/a de maquinação e programação CNC Q2OC323 02/Jul/18 31/Jan/20 1475 Gratuito lISBOA
mecânicas 63310 técnico/a de maquinação e programação CNC Q2OC323 17/Set/18 30/Set/19 1475 Gratuito

Const. metálicas 63383 Serralheiro/a civil Q2OD279 10/Set/18 26/Jul/19 1175 Gratuito

eletric. / eletrónica 63352 técnico/a de Instalações elétricas Q2OK213 04/Jun/18 15/Jul/19 1475 Gratuito

Construções mArINhA
64271 técnico/a de Produção e montagem de moldes Q2OC396 03/Set/18 03/Abr/20 1475 Gratuito
mecânicas GrANDe

Construções OlIVeIrA
56004 técnico/a de maquinação e programação CNC Q2OC323 04/Jun/18 30/Abr/20 1475 Gratuito
mecânicas De AzemÉIS

eletric. / eletrónica 68763 técnico/a de Instalações elétricas Q2OK213 12/Jun/18 31/mar/20 1475 Gratuito SINeS

energia 66900 técnico/a de refrigeração e climatização Q2OJ119 04/Jun/18 26/Jun/20 1525 Gratuito tOrreS VeDrAS

Construções 58011 Operador/a de máquinas ferramenta CNC Q2OC319 18/Jun/18 31/Jul/19 1200 Gratuito trOFA
mecânicas 58017 técnico/a de maquinação e programação CNC Q2OC323 11/Jun/18 30/Out/19 1475 Gratuito

58012 técnico/a de desenho de construções mecânicas Q2OA238 02/Jul/18 23/Dez/19 1500 Gratuito
Projeto / Desenho
58008 técnico/a de desenho de construções mecânicas Q2OA238 04/Jun/18 29/Jan/20 1500 Gratuito

TIPO CÓDIGO CÓDIGO TOTAL


DE DA APRENDIZAGEM DATA DE PREÇONÚCLEOS
ATIVIDADE AÇÃO CURSO INÍCIO FIM HORAS

manut. Industrial 55003 técnico/a de manutenção Ind. de metal. e metalomecânica Q1Be161 03/Set/18 27/Set/19 3945 Gratuito AmArANte

Const. mecânicas 69920 técnico de maquinação e Programação CNC Q1BC255 17/Set/18 30/Set/19 3945 Gratuito CAlDAS
DA rAINhA
manut. Industrial 69925 técnico/a de manutenção Ind. de metal. e metalomecânica Q1Be161 24/Set/18 04/Out/19 3945 Gratuito

Construções 57072 técnico de maquinação e Programação CNC Q1BC255 02/Jul/18 31/mai/19 3945 Gratuito ermeSINDe
mecânicas 57071 técnico de maquinação e Programação CNC Q1BC255 02/Jul/18 31/mai/19 3945 Gratuito

manut. Industrial 57073 técnico/a de manutenção Ind. de metal. e metalomecânica Q1Be161 02/Jul/18 31/mai/19 3945 Gratuito

Const. mecânicas 63351 técnico de maquinação e Programação CNC Q1BC255 17/Set/18 31/mai/19 3945 Gratuito lISBOA

manut. Industrial 63305 técnico/a de manutenção Ind. de metal. e metalomecânica Q1Be161 17/Set/18 31/mai/19 3945 Gratuito

Construções 64206 técnico de maquinação e Programação CNC Q1BC255 03/Set/18 12/Jul/19 3945 Gratuito mArINhA
mecânicas 64207 técnico/a de Produção e montagem de moldes Q1BC406 03/Set/18 12/Jul/19 3895 Gratuito GrANDe

manut. Industrial 64208 técnico/a de manutenção Ind. de metal. e metalomecânica Q1Be161 03/Set/18 12/Jul/19 3945 Gratuito

Projeto / Desenho 64272 técnico/a de Desenho de moldes Q1BA190 03/Set/18 28/Jun/19 3945 Gratuito

Const. mecânicas 56055 técnico de maquinação e Programação CNC Q1BC255 10/Set/18 28/Jun/19 3945 Gratuito OlIVeIrA
De AzemÉIS
manut. Industrial 56056 técnico/a de manutenção Ind. de metal. e metalomecânica Q1Be161 17/Set/18 05/Jul/19 3945 Gratuito

Projeto / Desenho 56039 técnico/a de Desenho de moldes Q1BA190 24/Set/18 12/Jul/19 3945 Gratuito

manut. Industrial 67025 técnico/a de manutenção Ind. de metal. e metalomecânica Q1Be161 17/Set/18 30/Set/19 3945 Gratuito PeNIChe

Const. metálicas 54110 técnico/a de Soldadura Q1BD358 01/Jun/18 30/Abr/19 3970 Gratuito POrtO
24 -31 ESPONS. SOCIAL-CENFIM 20/06/18 11:54 Page 30

RESPONSABILIDADE SOCIAL

TIPO CÓDIGO CÓDIGO TOTAL


DE DA APRENDIZAGEM DATA DE PREÇONÚCLEOS
ATIVIDADE AÇÃO CURSO INÍCIO FIM HORAS

energia 54108 técnico/a de refrigeração e Climatização Q1BJ077 02/Jul/18 31/mai/19 3945 Gratuito POrtO

manut. Industrial 54107 técnico/a de manutenção Ind. de metal. e metalomecânica Q1Be161 02/Jul/18 31/mai/19 3945 Gratuito

Projeto / Desenho 54109 técnico/a de Desenho de Construções mecânicas Q1BA189 02/Jul/18 31/mai/19 3945 Gratuito

Const. mecânicas 68755 técnico de maquinação e Programação CNC Q1BC255 23/Jul/18 30/Ago/19 3945 Gratuito SINeS

eletric. / eletrónica 68733 técnico/a de mecatrónica Q1BK183 23/Jul/18 30/Ago/19 3895 Gratuito

Const. mecânicas 66833 técnico de maquinação e Programação CNC Q1BC255 17/Set/18 31/Jul/19 3945 Gratuito tOrreS VeDrAS

energia 66902 técnico/a de refrigeração e Climatização Q1BJ077 03/Set/18 26/Jul/19 3945 Gratuito

manut. Industrial 66830 técnico/a de manutenção Ind. de metal. e metalomecânica Q1Be161 10/Set/18 31/Jul/19 3945 Gratuito

Construções 58102 técnico de maquinação e Programação CNC Q1BC255 10/Set/18 28/Jun/19 3945 Gratuito trOFA
mecânicas 58108 técnico de maquinação e Programação CNC Q1BC255 10/Set/18 28/Jun/19 3945 Gratuito

Const. metálicas 58104 técnico/a de Soldadura Q1BD358 10/Set/18 28/Jun/19 3970 Gratuito

manut. Industrial 58103 técnico/a de manutenção Ind. de metal. e metalomecânica Q1Be161 10/Set/18 28/Jun/19 3945 Gratuito

Projeto / Desenho 58101 técnico/a de Desenho de Construções mecânicas Q1BA189 10/Set/18 28/Jun/19 3945 Gratuito

TIPO CÓDIGO CÓDIGO TOTAL


ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA
DE DA DO DATA DE PREÇO NÚCLEOS
ATIVIDADE AÇÃO CET CURSO INÍCIO FIM HORAS

Const. mecânicas 57079 tecnologia mecânica Q1DC324 02/Jul/18 20/mar/20 1610 Gratuito ermeSINDe

eletric. / eletrónica 57078 tecnologia mecatrónica Q1DK178 02/Jul/18 29/Nov/19 1585 Gratuito

Organização
57077 Gestão da Produção Q1DB111 25/Jun/18 22/mai/20 1560 Gratuito
e Gestão Industrial

eletric. / eletrónica 63382 tecnologia mecatrónica Q1DK144 09/Jul/18 31/mar/20 2185 Gratuito lISBOA

eletric. / eletrónica 64270 tecnologia mecatrónica Q1DK178 03/Set/18 31/Jul/20 1585 Gratuito mArINhA GrANDe

eletric. / eletrónica 56009 tecnologia mecatrónica Q1DK178 18/Jun/18 28/Jun/19 1585 Gratuito OlIVeIrA
De AzemÉIS
Organização
56010 Gestão da Produção Q1DB111 11/Jun/18 21/Jun/19 1560 Gratuito
e Gestão Industrial

eletric. / eletrónica 54650 tecnologia mecatrónica Q1DK144 02/Jul/18 31/Jul/20 2185 Gratuito POrtO

Const. mecânicas 66901 tecnologia mecânica Q1DC324 16/Jul/18 31/mar/20 1610 Gratuito tOrreS VeDrAS

TIPO CÓDIGO CÓDIGO TOTAL


EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE JOVENS
DE DA DO DATA DE PREÇO NÚCLEOS
ATIVIDADE AÇÃO CEF CURSO INÍCIO FIM HORAS

manutenção CAlDAS
69980 eletromecânico/a de manutenção Industrial t1Ne282 10/Set/18 29/mai/20 2366 Gratuito
Industrial DA rAINhA

30 TECNOMETAL - 235 - março/abril 2018


24 -31 ESPONS. SOCIAL-CENFIM 20/06/18 11:54 Page 31
32 - 38 NOTICIAS 20/06/18 11:55 Page 32

NOTÍCIAS

Subcontratação Industrial

AIMMAP esteve presente na edição de 2018 da ESEF

Teve lugar nos passados dias 20 veículo de acesso muito interes- coletivo do METAL PORTUGAL,
a 23 de março, em Utrecht, na sante a alguns mercados vizinhos no âmbito do seu projeto de
Holanda, a edição de 2018 da dos Países Baixos, como são os internacionalização para apoio à
“ESEF”, o mais importante cer- casos da Bélgica, da Dinamarca e promoção das empresas do setor
tame industrial da Holanda na até mesmo da Alemanha. metalúrgico e metalomecânico no
exterior durante o ano
de 2018.
O stand organizado
pela AIMMAP integrou
sete excelentes empre-
sas deste segmento da
subcontratação indus-
trial de elevado valor
acrescentado.
Sublinha-se ainda que,
tendo em conta o facto
de esta ação ter sido
integrada no projeto de
internacionalização da
AIMMAP, apresentado
oportunamente ao
PORTUGAL 2020, as
empresas participantes
no stand irão beneficiar
de uma comparticipa-
ção nos custos elegí-
veis inerentes à pre-
sença na feira.

área da subcontratação de peças Por todos os motivos acima EMPRESAS


técnicas de elevado valor acres- apontados, a “ESEF” mantém-se
PRESENTES NO STAND
centado. como uma das apostas mais
importantes da AIMMAP no seg- COLETIVO DA AIMMAP
A AIMMAP tem marcado presença
mento das feiras de subcontrata- NA ESEF
nas sucessivas edições da feira ao
longo dos últimos anos, tendo em ção industrial, integrando assim
um grupo restrito de certames de Cruz Martins & Wahl, Lda.
conta o grande potencial de qua-
excelência constituído também FAB – Fundição de Alumínio de
lidade do evento bem como os
pela “Hannover Messe”, em Braga, Lda.
bons contactos aí obtidos pelas
empresas que a referida associa- Hannover, Alemanha, pela “SUB- FAL – Fundição do Alto da Lixa, S.A.
ção representa e que têm inte- CON”, em Birmingham, Reino FELINO – Fundição e Construções
grado as participações coletivas Unido, pela “ELMIA Subcon- Metálicas, S.A.
por si promovidas. tractor”, em Jonkoping, Suécia, e FERESPE – Fundição de Ferro e
pela “Global Industrie”, em França. Aço, Lda.
Para além da relevância que
assume naturalmente no mercado Evidentemente, nesta edição de TECNIFORJA – Forjagem e Estam-
holandês, a “ESEF” tem vindo a 2018 da “ESEF”, a AIMMAP pro- pagem de Peças Técnicas, Lda.
revelar-se igualmente como um moveu uma vez mais um stand TSF – Metalúrgica de Precisão, Lda.
32 TECNOMETAL - 235 - março/abril 2018
32 - 38 NOTICIAS 20/06/18 11:55 Page 33

CREDIBILIDADE - IMPARCIALIDADE - RIGOR


reconhecidos na certificação de produtos e serviços e de sistemas de gestão

Parceiro de Confiança
no seu Negócio
Membro de vários Acordos de Reconhecimento Mútuo

Presente em 25 países

A
Acreditada
creditada pelo IP
IPAC
PA
AC
ccomo
omo ororganismo
ganismo de ccertificação
ertificação
tific
fic
fica
produtos
de pro os (incluindo
odut oRRegulamento
egulamen
egu to
dos PProdutos
rodutos de CConstrução),
onsstrução
on
o st
st ),
serviços
ser sistemas
viços e sistemas d
de gestão
ge

R. José Afonso, 9 E – 2810-237 Almada – Portugal — Tel. 351.212 586 940 – Fax 351.212 586 959 – E-mail: mail@certif.pt – www.certif.pt
32 - 38 NOTICIAS 20/06/18 11:55 Page 34

NOTÍCIAS

Ministro dos Negócios Estrangeiros visitou os expositores portugueses

Grande presença do METAL PORTUGAL


na “Global Industrie” em Paris
desde que a AIMMAP
passou a promover
presenças coletivas
portuguesas na feira,
as presenças nacio-
nais passaram a ser
invariavelmente as
mais numerosas do
“MIDEST”, logo a
seguir, evidentemente,
às das empresas fran-
cesas. Nesta edição
de 2018, estiveram
presentes 83 empre-
sas e entidades portu-
guesas, as quais
constituiram assim
uma vez mais a mais
vasta delegação
estrangeira na feira.
A grande maioria das
empresas presentes
nos 4 eventos da
“Global Industrie”
Teve lugar entre os dias 27 e 30 100.000m2, que receberam mais não só são associadas da AIM-
de março passado, no Parque de de 50.000 visitantes. A presença MAP como contaram com o apoio
Exposições de Villepinte, em Paris, portuguesa ascendeu no total, desta na concretização das suas
a primeira edição da “Global consideradas as 4 diferentes fei- presenças. Inclusivamente, 40
Industrie”, um novo certame ras, a 90 empresas. dessas empresas integraram o
industrial dirigido a diferentes sub- Naturalmente, entre as 4 feiras stand coletivo promovido pela
setores da indústria metalúrgica e acima referidas aquela que mais AIMMAP.
metalomecânica que foi realizado atenção despertou aos fabricantes O balanço realizado pela genera-
pela primeira vez no presente ano portugueses foi o “MIDEST”, lidade das empresas portuguesas
de 2018. tendo aí sido assegurada uma que estiveram presentes nas 4 fei-
Tendo em conta a abrangência e extraordinária presença do METAL ras foi altamente positivo aos mais
a aparente heterogeneidade do PORTUGAL. variados níveis.
setor, o evento integrou um con- Conforme é sabido, o “MIDEST” é No que concerne especificamente
junto de 4 diferentes feiras indis- o mais importante salão industrial às empresas que marcaram pre-
triais que anteriormente eram rea- europeu especificamente dedi- sença no stand promovido pela
lizadas e promovidas de forma cado à subcontratação industrial AIMMAP o reporte pelas mesmas
autónoma: o “MIDEST”, a “TOO- de peças técnicas de elevado efetuado não poderia ter sido
LEXPO”, a “INDUSTRIE” e a valor acrescentado, suscitando melhor: na sua maioria obtiveram
“SMART INDUSTRIES”. sempre um enorme interesse a um contactos de grande qualidade
Na sua totalidade a “Global grande número de empresas que em muitos casos poderão
Industrie” contou com 2.700 nacionais que trabalham nesse inclusivamente potenciar a realiza-
expositores, numa área de segmento de atividade. Aliás, ção de negócios em breve.

34 TECNOMETAL - 235 - março/abril 2018


32 - 38 NOTICIAS 20/06/18 11:55 Page 35

NOTÍCIAS

Para esse efeito contribuiu não só totalidade das empresas nacionais Maia e pela Diretora-Geral
a qualidade de cada uma das expositoras. Mafalda Gramaxo, testemunhou o
empresas expositoras em causa seu grande apreço pelo esforço
A delegação governamental foi
como também o apoio proporcio- que está a ser desenvolvido por
presidida pelo Ministro dos
nado nas mais diversas vertentes inúmeras empresas do METAL
Negócios Estrangeiros, Augusto
pela AIMMAP. Para além disso, PORTUGAL no sentido de incre-
Santos Silva, e integrou ainda,
não foi despicienda a excelente mentarem a sua presença no exte-
entre outros, o Secretário de
localização do stand de Portugal rior.
Estado da Internacionalização,
no contexto do espaço da feira.
Eurico Brilhante Dias, o Presidente Naturalmente, tanto a AIMMAP
Reconhecendo o extrordinário da AICEP, Luís Castro Henriques, o como as empresas por esta repre-
contributo das empresas portugue- Embaixador de Portugal em Paris, sentadas ficaram muito honradas
sas do setor metalúrgico e metalo- Jorge Torres Pereira, e o Diretor da com a visita efetuada pela comi-
mecânico para os bons indicado- AICEP em França, Rui Almas. tiva liderada pelo Ministro dos
res da economia nacional e bem Negócios Estrangeiros, a qual
Dessa forma, o governo de
assim para o aumento das expor- serve igualmente de estímulo para
Portugal, que foi recebido em
tações, o governo de Portugal que esse trabalho de promoção de
representação da AIMMAP pelo
esteve presente ao mais alto nível Portugal continue a ser realizado
Presidente da Direção Aníbal
na feira, tendo visitado a quase de forma cada vez mais assertiva e
Campos, pelo Vice-Presidente Élio
eficaz.
32 - 38 NOTICIAS 20/06/18 11:55 Page 36

NOTÍCIAS

Diagnóstico
Diagnóstico sobre
sobre asas empresas
empresas familiares
familiares nono setor
setor
Metalúrgico ee
metalúrgico Metalomecânico
metalomecânico

A AIMMAP
A AIMMAP estáestá
a desenvolver
a desenvolver ao aoestas empresas
compostas porconstituem um dis-Continuidade
várias famílias As primeiras (Sucessão)
duas sessõesda Pro -
decor-
longo deste ano um diagnóstico património valiosíssimo de que o priedade”
longo deste ano um diagnóstico tintas, o que é verdade é que reram em março e abril e foram e “A Gestão e Conti -
relacionado
relacionadocom com as empresas
empresas fami-setorestas
se pode orgulhar,
empresas são fonte umnuidade
constituem (Sucessão)
dedicadas a duasda Liderança”.
temáticas da
familiares
liares dodosetor
setormetalúrgico
metalúrgico e de criação
e meta- patrimóniode valiosíssimo
riqueza de inova-
de que oOs maior importância: “A Gestão e
empresários participantes,
metalomecânico, designado“Metal
lomecânico, designado “MetalPor-çãosetor e sedepode empregabilidade, Continuidade
orgulhar, são fonterepresentantes de(Sucessão)
10 empresasda Pro-
Portugal
tugal ee as
as Empresas
Empresas Familiares” garantindo de criaçãopor desuariqueza
vez a susten-
de inova-no priedade” e “A Gestão e Conti-
seu todo, foram convidados
Como é sabido, a indústria em em tabilidade
ção de
e milhares
de de famílias
empregabilidade, nuidade (Sucessão) da Lide-
Como é sabido, a indústria posteriormente a cada uma des-
que dependem da sua continui- rança”.
apreço
apreçoé composta
é composta em em Portugal garantindo por sua vez a susten-tas sessões a preencher um inqué-
Portugal
dade.
em em maismaisde de95%95% por por PME’s, tabilidade de milhares de famíliasrito Osespecialmente
PME’s, empresários elaborado
participantes,
sendosendoqueque a suaa sua esmagadoraPor que
esmagadora isso dependem
e em virtude da desta
sua continui-
tão pararepresentantes
o efeito com de vista
10àempresas
reflexão no
maioria é deé cariz
maioria familiar.
de cariz familiar. dade.
grande complexidade a AIMMAP sobre seu todo, foram convidados ser
aquelas que consideram poste-
Com características muito diversi- decidiu
Por levar
isso e aemefeito o
virtude referido
desta tãoas melhores
riormente apráticas
cada no
uma âmbito
destas ses-
Com características muito diversi-
diagnóstico que pressupõe numa destas
sões temáticas
a preencherem confronto
um inquérito
ficadas
ficadasentre si, si,
entre atravessando grande complexidade a AIMMAP
atravessando
primeira fase a colaboração de com realidade das suas próprias
várias gerações ao longo
várias gerações ao longo da sua decidiu levar a efeito o referido especialmente elaborado para o
da sua
um conjunto de empresas consti- organizações.
vidavidaou com
ou com os sócios fundado- diagnóstico que pressupõe numa efeito com vista à reflexão sobre
fundado-
os sócios
res res
ainda
aindaem emplenitude de de
plenitude fun-fun-tuintes de um
primeira fasefocus group que de aquelas que consideram ser as
a colaboração O trabalho agora desenvolvido
reunirá em dez sessões durante o
ções,ções,comcom membros
membros de de vários um conjunto de empresas consti-irá melhores
vários dar origem práticas no âmbito de
à publicação destas
gerações
geraçõesa trabalhar
a trabalharem emsimultâ- ano de 2018.
simultâ- tuintes de um focus group queum e-book com conteúdos dareali-
temáticas em confronto com
neoneo compondo
compondo diversos ramos
diversos reunirá em
ramosAs primeiras duasdezsessões
sessões durante omaior
decorre- dade importância
das suas próprias paraorganiza-
as
familiares
familiaresno no ativoativo
ou oumesmomesmoramano emdemarço ções.
2018.e abril e foram empresas, nomeadamente os
compostas por várias famílias dis- dedicadas a duas temáticas da resultados decorrentes dos inqué-
tintas, o que é verdade é que maior importância: “A Gestão e ritos efetuados, melhores práticas

36 TECNOMETAL - 235 - março/abril 2018


32 - 38 NOTICIAS 20/06/18 11:56 Page 37

NOTÍCIAS

O trabalho agora desenvolvido


irá dar origem à publicação de
um e-book com conteúdos da
maior importância para as empre-
sas, nomeadamente os resultados
decorrentes dos inquéritos efetua-
dos, melhores práticas relaciona-
das, ferramentas de apoio e refle-
xões didáticas sobre os temas.
Esta é aliás a metodologia em que
assentará toda a atividade do
focus group, sendo que numa fase
posterior o conjunto das empresas
do setor irá ser convidado a parti-
cipar neste projeto.
Toda a documentação produzida análise para os desafios com que ao SIAC denominada “Metal –
será disponibilizada pelos vários se deparam nesta matéria. Gerando o Futuro” apresentada
meios de divulgação da AIMMAP, Este projeto integra a ação 2 – ao Programa Operacional Regio-
de forma a permitir a todos os Sucessão Geracional para a Sus- nal do Norte, Eixo Prioritário I.
interessados a aquisição de um tentabilidade das Empresa Fami- Concurso NORTE 53 – 2016-07:
vasto conjunto de elementos de liares no âmbito da candidatura Qualificação.

TECNOMETAL - 235 - março/abril 2018 37


32 - 38 NOTICIAS 20/06/18 11:56 Page 38
39 PUBLIREPORTAGEM 20/06/18 11:56 Page 39

PUBLIREPORTAGEM

Coferac Dois organiza “OPEN-HOUSE”

A Coferac Dois levou a cabo nos


passados dias 19 e 20 de abril o
seu primeiro “ OPEN-HOUSE”,
em que o tema central foi a
“Indústria 4.0“, demonstrada em
chão de fábrica em conjunto com
os seus parceiros de negócio.
A Coferac Dois, uma empresa no
mercado desde 2001 no comér-
cio de máquinas teve sempre
como lema crescer de acordo
com as necessidades do mercado,
tendo percorrido um enorme
caminho ao longo destes anos,
posicionando-se agora no mer-
cado ao mais alto nível.
Neste certame pretendeu divulgar
o seu mais recente equipamento

de uma das marcas que repre-


senta a FUV-650 da FOCASEIKI,
uma máquina com 5 eixos simul-
tâneos que promete revolucionar
a indústria nacional, este equipa-
mento apelidado neste evento “ a
estrela da Coferac Dois “ foi
demonstrada tecnologicamente,
superando assim todas as expec-
tativas.
Neste evento, a Coferac Dois
aproveitou também para anunciar
a sua presença em feiras e even-
tos relacionadas com o seu
âmbito de negócio, reforçando a
sua presença na EMAF 2018.

TECNOMETAL - 235 - março/abril 2018 39


40 NOVOS PRODUTOS 20/06/18 11:57 Page 40

NOVOS PRODUTOS

Quinadoras automatizadas AMADA


Produção mais rápida. Custos reduzidos

Como resultado de desenvolvimentos


recentes, a AMADA oferece uma série de
avanços em automatização especial-
mente desenhados para a redução de
custos de mão de obra, tempos e custos
de produção.

A nova tecnologia FAST (Finger


with Active Safety Technology) ofe-
rece a capacidade de aumentar a
velocidade do movimento da máquina
de forma segura e controlada. Como resul-
tado, o tempo gasto entre trabalhos é reduzido ao
mínimo aumentando, assim, a produtividade. Esta tec-
nologia pode ser incorporada nas quinadoras AMADA Do ponto de vista do software, a AMADA oferece, tam-
série HFE3i e HG. bém, um pacote avançado de soluções VPSS 3i para um
fluxo de trabalho simplificado, incorporando processos
Outra das tecnologias capazes de aumentar a produti- como corte, perfuração, quinagem e soldadura. A chave
vidade das quinadoras AMADA é o inovador ATC (tro- para o sucesso do sistema VPSS 3i AMADA é a ligação
cador automático de ferramentas). A tecnologia ATC de dados entre os módulos de software (Blank CAM,
facilita o posicionamento e o carregamento preciso de Bend CAM e Weld CAM), as máquinas e a base de
ferramentas usando um manipulador de ferramentas dados central. Esta base de dados armazena todas as
independente de quatro eixos o que permite drásticos peças, máquinas, ferramentas e materiais de forma con-
ganhos de tempo. A HG-ATC pode fazer o “set-up” de sistente, distribuindo os dados de forma rápida e confiá-
ferramentas mais complexo em apenas 3 minutos. vel. Todas as soluções de automação da AMADA incor-
Os freios de pressão HG-ATC, também podem ser poram as últimas tecnologias digitais de acordo com os
equipados com acompanhadores de quinagem conceitos da “fábrica inteligente” e da Indústria 4.0.
AMADA SF75. Este dispositivo, extremamente útil, está O portfólio de produtos de automação da AMADA é
posicionado na frente da máquina e facilita a manipu- sustentado pelo RTC – “Robot Technical Centre”
lação de peças pesadas e de grandes dimensões, (Centro Técnico Robotizado), um centro de excelên-
podendo substituir o trabalho de dois operadores redu- cia para robótica localizado na Itália. Inaugurado
zindo, assim, o custo da mão de obra. em 2015, o RTC disponibiliza tecnologia e inovação
Claro que a maioria das pessoas associa a automação para clientes em toda a Europa, oferecendo
com a robótica, e aqui a oferta da AMADA vai para a demonstrações, estudos em soluções especiais assim
quinadora automática HG-ARs. Esta célula de quina- como consultoria personalizada.
gem robotizada, equipada com o novo trocador auto-
mático de paletes AC-300 e ATC, ilustra, perfeitamente,
todos os ganhos de produtividade e flexibilidade que
podem ser alcançados usando a mais recente tecnolo-
gia em automação. As funções de carga, descarga e
quinagem do material são realizadas por um robô arti-
culado de sete eixos, capaz de produzir uma gama
completa de movimentos.
Este robô de sete eixos, possui um sistema de freio de
pressão HG-Rm AMADA para quinagem de peças em
grande escala e com formas complexas em tempos de
ciclo curtos. O dispositivo automático de “reajuste”,
não requer qualquer configuração manual e está equi-
pado com dois braços motorizados e suportes de Para mais informação, visite o nosso website: www.amada.pt
ou contate Anabela Lelis|anabela.lelis@amada.pt
“tesoura” automáticos.

40 TECNOMETAL - 235 - março/abril 2018

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