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INTRODUÇÃO:
O estudo da introdução do direito forma as bases que, como qualquer jurista,
devem ser seguidas para poder exercer a profissão de advogado, uma vez que é
a base dos estudos que serão realizados no futuro.
Este assunto nos permite saber desde sua origem quais são todos ou pelo menos
a maioria dos Termos jurídicos que terão que ser usados nessa área, já que
palavras como estado, são usadas pela maioria das pessoas, mas sem saber qual
é a origem da palavra, muito menos qual é o significado que ela tem.
Este artigo abordará questões básicas para o direito, tais como:
Norma, classificação da norma, características da norma, estado, elementos do
Estado, poder, território, fronteira, população, governo, entre outros, os conceitos
mencionados são alguns dos conceitos mais comuns em nossos sistemas
normativos hoje, razão pela qual não podemos ignorar o conhecimento deles, pois
é preceito de um jurista devidamente treinado o conhecimento deles
O objetivo da doutrina é expor o que foi estudado na forma escrita de tal forma
que seja suficientemente lógico em suas fases explicativas, e, dependendo de
sua verdade ou falsidade, pode fornecer ao leitor elementos suficientes para que
ele possa distinguir formalmente os elementos de direito subjetivo, norma jurídica,
sanção, etc. E o processo para conhecer esse conteúdo; metodologia. É
importante lembrar que o estudo do direito não se limita à parte documental, mas
deve ser complementado por uma parte empírica, por meio da comparação com a
realidade social. A filosofia do direito estuda os objetivos e valores que são
buscados através das normas jurídicas.
A exposição desses fins aos valores tem se refletido nos diferentes aspectos
justanaturalistas e positivistas do direito. A dogmática jurídica é outro aspecto da
ciência que determina os postulados do direito e os coloca em discussão, por isso
é auxiliada pelos diferentes métodos de interpretação para conseguir a
reinterpretação dos textos jurídicos. Por fim, temos a filosofia jurídica e a
sociologia jurídica.
A filosofia jurídica é responsável pelo estudo do conhecimento da realidade do
direito, enquanto a segunda é responsável pelo estudo das relações entre os
indivíduos que compõem uma sociedade e os regulamentos (normas) com os
quais estão diretamente ligados. DEFINIÇÃO DE LEI
As principais fontes de criação do direito são os fatos e atos jurídicos.
ORDENS NORMATIVAS
O termo norma é usado em dois sentidos, Amplo e rigoroso. Na primeira, a norma
é qualquer regra de comportamento obrigatória ou não; A rigor, a norma jurídica é
a norma que impõe deveres e confere direitos. As regras de conduta que são
obrigatórias ou conferem poderes são chamadas de normas, enquanto as regras
cujo cumprimento é facultativo são conhecidas como regras técnicas. Tanto as
normas quanto as regras técnicas são regras de conduta. Os primeiros concedem
direitos ou prescrevem obrigações, os segundos estabelecem meios para um fim.
A lei é definida como a norma jurídica obrigatória e geral ditada pelo poder
legítimo em que foram preenchidos todos os requisitos para a sua criação e que
tem por finalidade regular a conduta dos homens.
CLASSIFICAÇÃO DO DIREITO
O Direito como ordem jurídica, é composto por diversos elementos ou normas,
para cujo estudo e conhecimento é necessária a sua sistematização, sendo
clássica a divisão do direito público e privado.
A lei natural é uma ordem que faz parte da moralidade, que não é reconhecida
pelo poder público; O direito positivo é uma ordem criada pelo Estado, que pode
ou não se basear no chamado direito natural e não deixa de ter força vinculante.
As normas reconhecidas ou criadas pelo poder público são designadas pelo nome
de lei vigente.
A lei vigente também se integra aos princípios de caráter genérico que constituem
a jurisprudência imperativa. Em casos individuais, a lei vigente integra-se por
decisões judiciais e administrativas, contratos ou acordos que estabeleçam
especificamente direitos e obrigações para as pessoas diretamente vinculadas. O
direito objetivo é o direito como norma, e o direito subjetivo é a faculdade derivada
da norma.
A expressão direito adjetivo tem sido usada para se referir às regras de direito
processual. O direito processual ou adjetivo é composto pelo conjunto de normas
que regem a jurisdição, e os elementos necessários ao seu exercício.
De acordo com a clássica divisão entre direito público e direito privado, temos que
o direito público é definido, na opinião de Patrick Courbe, como o conjunto de
regras que regulam a organização do Estado e os procedimentos entre este e os
indivíduos. Como parte dela temos a seguinte subdivisão:
Direito Constitucional, é composto por um conjunto de normas que têm por objeto
a organização do Estado e o funcionamento de suas competências. Direito
administrativo, é o conjunto de normas jurídicas que regulam o funcionamento do
poder executivo e a vinculação com os governados. O direito processual, é uma
disciplina que regula o tratamento e o desenvolvimento de três elementos básicos:
a) jurisdição b) o processo c) a ação.
O direito penal é o ramo do direito que visa proteger os valores fundamentais das
pessoas, Por outro lado, temos o direito privado, que é definido como o conjunto
de regras que regulam as
relações entre indivíduos, individual ou coletivamente. Como parte dele temos os
seguintes ramos:
O direito civil, é definido como o conjunto de regras que regem as relações dos
indivíduos entre si e destes com o Estado, este último agindo privadamente.
Direito comercial, entendido como o conjunto de normas que regem a atividade
dos comerciantes, a criação de atos de comércio e as relações decorrentes
desses atos. O direito bancário, que é uma subdivisão do direito comercial, rege
as relações dos comerciantes que operam como sociedades de crédito nacionais.
Outros ramos do direito apresentados são: direito aéreo, que se trata do conjunto
de regras que regem a navegação aérea, as aeronaves e o espaço aéreo; bem
como os elementos indispensáveis das contribuições dos indivíduos. Direito
Militar, que se refere às regras que coordenam e concluem as relações
decorrentes da vida marcial. Direito Canônico, que é o sistema de normas
jurídicas que regulam as relações internas e externas da Igreja Católica,
Apostólica e Romana, e que asseguram as relações da comunidade de vida cristã
para cumprir os propósitos da instituição. Direito marítimo, que é o conjunto de
normas que regulam o tráfego e atividades correlatas.
Lei estatutária é aquela criada pelo órgão legislativo, lei escrita é a lei cujas
disposições foram redigidas em documentos escritos devidamente promulgados
pela autoridade competente, e direito consuetudinário, É aquela surgida por
práticas constantes, dentro de uma sociedade, que as reconhece e dá a
característica de vínculo. Enquanto o direito internacional, é definido em função
das características particulares de seus dois ramos: público e privado. Direito
internacional público, é o conjunto normativo destinado a regular as relações entre
sujeitos internacionais.
Dentro desse ramo estão os direitos humanos, que se tornaram parte importante
da agenda internacional dos Estados.
Direito internacional privado, é o conjunto normativo que regula o tráfego jurídico
internacional no campo da coordenação entre indivíduos sujeitos a diferentes
sistemas jurídicos, ou quando os atos praticados estiverem sujeitos a um
ordenamento jurídico diverso daquele para o qual se pede reconhecimento.
FONTES DO DIREITO
Quando analisamos o direito a partir das necessidades e objetivos de uma dada
sociedade, nos deparamos com o que se conhece como fontes reais do direito.
Por outro lado, as fontes formais, como o próprio nome já diz, são instrumentos
por meio dos quais se pretende saber quando e em que condições uma norma
jurídica é válida e obrigatória. Entre as fontes formais do direito está a legislação,
o processo legislativo que é o conjunto de atos que visam à criação da lei.
Esse processo compreende várias fases, a elaboração adequada da lei, a
começar pelo artigo 71, que diz que as autoridades competentes para propor uma
lei podem ser o presidente da República, por sua vez, o Congresso da União
(entendendo as duas Câmaras) e as ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS DOS
ESTADOS.
72 Por outro lado, baseia o processo em uma série de seis etapas descritas
abaixo:
1.- INICIATIVA
2.- DISCUSSÃO (que é de responsabilidade de ambas as câmaras) 3.-
APROVAÇÃO (caso ambas aceitem) 4.-SANÇÃO (é caso o executivo aceite)
5.- PUBLICAÇÃO (ato pelo qual a reforma é anunciada e é feita no jornal oficial da
Federação e nos diários locais). 6.- INÍCIO DA VIGÊNCIA O
acima exposto também acontece caso a elaboração da lei marche "sobre rodas",
ou seja, não haja inconvenientes por parte de nenhuma das partes envolvidas no
processo, caso contrário,
outra série de passos terá que ser seguida para que a reforma possa ser
publicada. e iniciar a validade.
um caso em que uma lei que está causando problemas na sociedade e no direito
de não ser respeitada, pelo ato de pirataria, já que a lei proíbe estritamente esse
ato e o sanciona, mas por outro lado vemos que a maioria das pessoas faz ou
compra artigos apócrifos que são Eles vendem a um custo muito baixo, fazendo
assim a preferência do consumidor. Esse tipo de problema poderia ser resolvido
se o direito (entendimento das leis) fosse feito de forma natural e positiva, pois,
caso contrário, a lei seria infringida pelos governados, e é aí que entra em conflito
e nos dá problemas na hora de querer segui-la no pé. Como mencionado acima,
cria-se a lei, através dos 6 passos mencionados no artigo 72 da Constituição;
mas esse processo pode ser diminuído pelo fato de que alguns dos
coparticipantes de um mesmo objeto da lei tentam dar-lhe viabilidade. O professor
nos mencionou quais seriam as possíveis variáveis e então elas são
mencionadas:
A lei passa por 3 instâncias que lhe dão a "aprovação" por assim dizer que são
CÂMARA DE ORIGEM, CÂMARA DE REVISÃO, um resultado é gerado e passa
para P. EXECUTIVO.
Casos em que a lei é atrasada: Quando a câmara de origem aprova a lei, ela é
enviada para a câmara de revisão que, depois de examiná-la a rejeita
completamente, o resultado neste caso é que ela é enviada à câmara de origem
para reestruturação,
Depois de modificado, ele é enviado de volta à câmara de revisão e, se o rejeitar
novamente, o resultado é que ele não pode mais ser apresentado na mesma
sessão. Quando a casa de origem aprova a lei, ela é enviada à câmara de revisão
e, após análise criteriosa, a rejeita.
O resultado é que ele é enviado de volta para a câmara de revisão para
modificação, uma vez já modificado é enviado novamente para a câmara de
revisão que depois de analisar finalmente aceita a proposta, neste caso o
resultado é que é enviado para o executivo p. que será responsável pela sua
publicação.
Quando a câmara de origem aprova a lei, ela é enviada à câmara de revisão e
depois de analisá-la cuidadosamente REJEITA APENAS ALGUMAS PARTES, o
resultado é que ela é enviada de volta à câmara de revisão para a correção
dessas partes, Uma vez já modificada é enviada novamente para a câmara de
revisão que após analisá-la finalmente aceita a proposta, neste caso o resultado é
que ela é enviada ao Executivo P., que será responsável pela sua publicação.
O caso 4 é que a lei, uma vez aprovada pelas duas câmaras, é refutada pelo
presidente, refugiando-se em seu Direito de veto, então será modificado e, se
ambas as câmaras concordarem novamente, será publicado, já que o presidente
não poderá fazer uso desse direito novamente. A jurisprudência é parte integrante
do ordenamento jurídico vigente, pois é a formulação de preceitos jurídicos
alcançados por meio de decisões judiciais.
quando essas decisões forem vinculativas em casos subsequentes. no México, a
jurisprudência é emitida pelos tribunais colegiados e pela Suprema Corte de
Justiça da nação; a deste último vincula todos os outros tribunais. O direito é
complementado pela criação de normas através do costume, interpretação jurídica
através de princípios gerais e as contribuições dos juristas através da doutrina.
No México, usos e costumes são admitidos apenas como no caso do direito
comercial, trabalhista, financeiro, entre outros.
Sentenças, contratos e atos unilaterais e dolosos são fonte de criação normativa,
pois, ao individualizar e especificar normas jurídicas especiais e abstratas em
casos específicos, Geram situações, direitos ou obrigações que antes não
existiam. Por fim, as fontes reais são aquelas compostas por todas as
características e necessidades de uma comunidade, que por sua vez delimitam o
conteúdo e o alcance de seus próprios noemas jurídicos. Um exemplo é a lex
mercatoria criada pelas necessidades prevalecentes no direito internacional.
O ESTADO E A LEI
Atualmente, o conceito de Estado não inclui qualquer referência aos propósitos de
tal instituição, seja de natureza moral, religiosa de qualquer outra natureza, mas
sim, As definições modernas limitam-se a descrever sua natureza, com o
propósito de que contenha os elementos essenciais de qualquer Estado do
mundo, uma tendência natural, por outro lado, para a uniformidade de conceitos
que está ligada à modernidade do Estado, pelo menos no Ocidente.
George Jellinek definiu o Estado como um grupo humano que se reuniu como um
povo que vive em um determinado território, e que tem um poder que repousa
sobre uma organização. Como todas as definições modernas, a de Jellinek
contém três elementos-chave: pessoas, território e poder.
CONCLUSÕES:
A introdução ao estudo do direito é um assunto de grande importância, essencial
para o estudante de direito e que oferece a todo momento uma visão ampla do
assunto em questão, O mesmo que de um ponto muito básico toca a maioria das
questões mais importantes que serão necessárias para que o aluno obtenha um
critério mais amplo do que é a Advocacia.
O autor desta obra (Leonel Pereznieto Castro) nos oferece, a partir de seu ponto
de vista, um panorama bastante bem definido de alguns aspectos importantes
para o direito, tais como: n da norma, definição de estado, conceito de pessoa,
tipos de norma, etc. Por outro lado, penso que esse tipo de trabalho nos dá, em
grande medida, uma base para o pensamento jurídico, pois observando
detalhadamente os diferentes pontos de vista de autores como o presente,
podemos melhorar o panorama que temos sobre o direito.