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Helmuth Kuhn und Franz Wiedmann (1962) „Ordnungsschwund und Selbstbehauptung.

Über
Weltverstehen und Weltverhalten im Werden der technischen Epoche“ in Das Problem der Ordnung.
Sechster deutscher Kongress für Philosophie. Meisenheim am Glan. Verlag Antonio Hain, S. 37-57.

„Wie dem auch sei, in diesem Sinne ist „die Technik“ ein konstitutives Element der Neuzeit. Das, was
ich mitteilen möchte, geht von diesem zweiten Aspekt aus“ (Blumenberg, 1962: 37).

„“Selbstbehauptung“ meint daher nicht die nackte biologische und ökonomische Erhaltung des
Lebewesens Mensch mit den seiner Natur verfügbaren Mitteln. Überhaupt ist nicht die Rede von einer
Reaktion auf bestimmte umweltliche Gegebenheiten und Bedingungen der Natur, sondern von einem
Daseinsprogramm, unter das der Mensch seine geschichtliche Existenz stellt und in dem er sich
vorzeichnet, wie er es mit der ihm begegnenden Wirklichkeit aufnehmen und wie er seine
Möglichkeiten ergreifen will“ (Blumenberg, 1962: 38).

Ordnungsschwund – nao se trata de um processo da natureza, mas da alteração (Wandlung) da


compreensão do mundo e nas expectativas, avaliações (Einschätzungen) e doação de sentido
(Blumenberg, 1962: 38). A Compressnao do mundo não é a suma de factos da experiencia como não é
nenhum conhecimento profundo inato, mas antes o cúmulo de presunções, que por sua vez
determinam o horizonte da experiencia e a prescrição daquilo que o homem toma por realidade.
(Blumenberg, 1962: 38) - „Ein solcher Sinnwandel des Weltverstehens ist aber nicht ein fataler Prozeß,
der den Mensch aus einem unverfügbaren Urgrund überkommt, sondern eine jeweils fällige
Konsequenz von geistigen Setzungen und Formulierungen, deren Integration das Verhältnis des
Menschen zur Welt fundiert“ (Blumenberg, 1962: 38).

Auto-afirmacao é uma categoria histórica e, por isso, não pode ser um correlato de um representação-
de-base (Grundvorstellung) biológica, pois a auto-afirmacao não é uma categoria que fecha
(abschließt) em si mesma o comportamento humano e que assim o pode caracterizar, mas, antes
apenas uma passagem (Übergang) da necessidade para a liberdade de uma nova definição
(Blumenberg, 1962: 40). Na sua história o homem não tem que se relacionar apenas com as suas crises,
mas igualmente superar o sistema histórico da auto-interpretacao histórica e do mundo que se tornou
crítico através de uma nova concepcao (Blumenberg, 1962: 39-40).

„Unter dem Names des “Ordnungsschwundes” suche ich die epochale Krise zu erfassen, die das
geistige Gepräge der Neuzeit bestimmt hat“ (Blumenberg, 1962: 40). Blumenberg afirma, no entanto,
que igualmente a destruicao da antiguidade se pode compreender dentro do modelo de uma
“Ordnungsschwunde”. No entanto, “Selbstbehauptung” é uma atitude que caracteriza apenas a
modernidade e não épocas históricas anteriores (Blumenberg, 1962: 40).

Para Blumenberg, a auto-afirmacao da razão moderna só poderia fazer em relação ao nominalismo da

„Das Ergebnis der spämitteralterlichen Ordnungskrise läßt sich beschreiben als Autonomisierung der
menschlichen Leistungssphäre, als Ablösung der rezeptiven Bindungen an eine vorgegebene und den
Bereich der Möglichkeiten ausschöpfende Welt. “ (Blumenberg, 1962: 51). Aqui a crítica de telelogia é
importante, porque é ela que desliga o homem e mundo

Tese sobre a modernidade de Hans Blumenberg: „Die Neuzeit hat sich von ihren Anfängen an als den
resoluten Widerspruch zum Mittelalter interpretiert und ihre geschichtliche Legitimität aus dem
Anschluß an die vermeintlich abgebrochen Antike hergeleitet. Demgegenüber versuche ich zu zeigen,
daß die Neuzeit sich nicht als Widespruch, sondern als Erwiderung auf die immanente Fragestellung
des Mittelalters formiert hat“ (Blumenberg, 1962: 53).

„“ (Blumenberg, 1962:).
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„“ (Blumenberg, 1962:).

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