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UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA
Análise Matemática II- Resolução do 2o Mini-teste
4/05/2005

1) A afirmação verdadeira é:


( × ) Nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
Resolução: A afirmação (que aparentemente parecia ser verdadeira)
µ ¶
lim f (x, y) = 0 ⇒ lim lim f (x, y) = 0
(x,y)−→(a,b) x−→a y−→b

não é válida. Só seria válida se numa vizinhança do ponto (a, b) a função estivesse
µ definida

1
sobre as rectas x = a e y = b. Vejamos o seguinte exemplo: lim (x + y) sin =0
(x,y)−→(0,0)
µ µ xy ¶¶
1
(infinitésimo × função limitada) e no entanto não existe lim lim (x + y) sin .
x−→0 y−→0 xy
2) A afirmação verdadeira é:
¡ ¢
( × ) Se f ∈ C 3 R2 , então é indiferente a ordem de derivação de f até à ordem
3 (inclusivé)
¡ ¢
Resolução: Se f ∈ C 3 R2 , então significa que f tem derivadas parciais até à ordem 3
(inclusivé) contı́nuas em R2 . Logo, atendendo ao teorema de Schwarz, é indiferente a ordem
de derivação de f até à ordem 3 (inclusivé).

3) Seja ½ p
ln(cos y) + x2 + y 2 se (x, y) 6= (0, 0)
f (x, y) =
0 se (x, y) = (0, 0)
A afirmação verdadeira é:

( × ) Nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira;

Resolução:
µ ½ ¾¶
π 3
• Para (x, y) ∈ R2 \ {(0, 0)} ∩ (x, y) : + 2kπ < y < π + 2kπ, k ∈ Z temos:
2 2
∂f x
(x, y) = p
∂x x2 + y 2
∂f sin x y y
(x, y) = − +p = − tan y + p
∂y cos y x2 + y 2 x2 + y 2
• Para (x, y) = (0, 0):
∂f ∂f
(0, 0) e (0, 0) não existem porque:
∂x ∂y

∂f f (h, 0) − f (0, 0) ln 1 + h2 − 0 |h|
(0, 0) = lim = lim = lim
∂x h−→0 h h−→0 h
√ h−→0 h
∂f f (0, h) − f (0, 0) ln 1 + h2 − 0 |h|
(0, 0) = lim = lim = lim
∂y h−→0 h h−→0 h h−→0 h

|h| |h| |h|


limh−→0 não existe, uma vez que lim = 1 e lim = −1.
h h−→0+ h h−→0− h
p
4) Seja f (x, y) = y − x2 + 4 + ln(−y).

(a) Defina analiticamente e geometricamente o domı́nio da função f , Df .


© ª
Resolução: Df = (x, y) ∈ R2 : y ≥ x2 − 4 ∧ y < 0
Geometricamente,

1
y=0
−3 −2 −1 1 2 3
−1

−2

y = −4 + x2
−3

−4

(b) Defina analiticamente o interior e a fronteira do domı́nio de f .


Resolução:© ª
Int(Df ) = © (x, y) ∈ R2 : y > x2 − 4 ∧ y < 0 ª
F r(Df ) = (x, y) ∈ R2 : (y = x2 − 4 ∧ y ≤ 0) ∨ (y = 0 ∧ y ≥ x2 − 4)
(c) O Df é aberto? É fechado? Justifique.
Resolução: Df não é aberto porque Int(Df ) 6= df .
Df não é fechado porque F r(Df ) * Df .

5) Seja 
 xy(x2 − y 2 )
se x + y 6= 0
f (x, y) = x+y

0 se x + y = 0

(a) Estude, quanto à continuidade, a função f no ponto (0, 0).

Resolução: Note-se que (0, 0) ∈ Df . A função f é contı́nua no ponto (0, 0) se e só se

∃ lim f (x, y) ∧ lim f (x, y) = f (0, 0),


(x,y)−→(0,0) (x,y)−→(0,0)

isto é,

∃ lim f (x, y) ∧ lim f (x, y) = 0, uma vez que f (0, 0) = 0. (1)


(x,y)−→(0,0) (x,y)−→(0,0)

Note-se que (0, 0) é um ponto pertencente à recta x + y = 0. Assim, (x, y) −→ (0, 0)


através dos pontos que pertencem à recta x + y = 0 distintos de (0, 0), e através dos
pontos que não pertencem à recta x + y = 0. Consequentemente, é necessário calcular
os limites relativos que se seguem.
lim f (x, y) = lim 0=0
(x,y)−→(0,0) (x,y)−→(0,0)
y=−x

xy(x2 − y 2 ) xy(x − y)(x + y)


lim f (x, y) = lim = lim
(x,y)−→(0,0) (x,y)−→(0,0) x+y (x,y)−→(0,0) x+y
y6=−x
= lim xy(x − y) = 0.
(x,y)−→(0,0)
Então, existe lim f (x, y) e é igual a 0 = f (0, 0), isto é, (1) verifica-se e, portanto,
(x,y)−→(0,0)
f é contı́nua no ponto (0, 0).
∂f
(b) Calcule, caso exista, (1, −1).
∂x
Resolução: Aplicando a definição de derivada parcial resulta
∂f f (1 + h, −1) − f (1, −1) −(1 + h)(h + 2) − 0 −h2 − 3h − 2
(1, −1) = lim = lim = lim =
∂x h−→0 h h−→0 h h−→0 h
−2
= =∞∈ / R.
0
Donde,
∂f
@ (1, −1).
∂x
(c) Escreva a equação do plano tangente ao gráfico de f no ponto (0,1,f(0,1)).
Resolução: O gráfico de f é dado pela equação z = f (x, y), isto é, tendo em conta o
ponto dado, z = xy(x − y), ou

z − xy(x − y) = 0.

Tomemos F (x, y, z) = z − xy(x − y). Então, F ∈ C 1 (R3 ), isto é, F tem derivadas
parciais de 1a ordem contı́nuas em R3 :
∂F
(x, y) = −y(x − y) − xy
∂x
∂F
(x, y) = −x(x − y) + xy
∂y
∂F
(x, y) = 1
∂z
Pelo que, F é diferenciável em (0, 1, f (0, 1)) isto é, em (0, 1, 0) (f (0, 1) = 0 × (−1) = 0).
A equação do plano tangente ao gráfico de f no ponto (0, 1, 0) vem dada por:

∂F ∂F ∂F
(0, 1, 0)(x − 0) + (0, 1, 0)(y − 1) + (0, 1, 0)(z − 0) = 0,
∂x ∂y ∂z
isto é,
x + z = 0.

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